Linha do tempo
Aqui você pode navegar pela História do Palmeiras usando o critério que quiser: por década, por ano ou por temporada. Clique nos períodos para ver com detalhes.
Lembrando que o gol do Breno Lopes e o bi da Libertadores contam no ano de 2021, mas na temporada de 2020!
O ano de 2003 na História do Palmeiras
Títulos | J | V | E | D | GP | GC | % |
0 | 54 | 33 | 13 | 8 | 126 | 69 | 69.1 |
O desastre do rebaixamento para a Série B causou uma enorme limpa no elenco. Arce tinha um salário muito alto e incompatível com a realidade do clube. Outros, como Juninho, Flávio e Lopes, encerraram seus ciclos no Palmeiras. E outros, como Rubens Cardoso, Alexandre, Itamar e Paulo Assunção, simplesmente jamais deveriam ter jogado com nossa camisa.
Para reconstruir o elenco, veio um pacotaço com onze atletas – os destaques eram o retorno de Neném, o meia Adãozinho, do São Caetano; o atacante Leandro Amaral, revelado pela Lusa e que estava no SPFC; e o zagueiro Gustavo, campeão brasileiro pelo Atlético-PR dois anos antes.
O estrangulado campeonato estadual tinha uma fórmula cuja fase de grupos tinha apenas seis jogos – o Palmeiras avançou como oitavo colocado na classificação geral, na ponta do laço. Nas quartas-de-final, em jogo único, uma partida épica deu um enorme alento e muito orgulho à torcida: vitória sobre o São Caetano por 2 a 0, no ABC, em noite inspiradíssima do atacante Thiago Gentil.
O lateral Pedro foi expulso no primeiro tempo, que terminou sem gols. Thiago Gentil abriu o placar aos oito minutos, mas pouco depois Claudecir também recebeu o cartão vermelho e o Palmeiras ficou com dois a menos. Pouco depois, o São Caetano também teve um jogador expulso. O campo ficou cheio de espaços e o time da casa veio com tudo pra cima, mas numa arrancada espetacular, Thiago Gentil fez o segundo e selou o placar a três minutos do fim.
As semifinais seriam contra o SCCP e no primeiro jogo o Palmeiras abriu 2 a 0 no primeiro tempo. A empolgação atingiu níveis estratosféricos, mas o segundo tempo foi diferente e o jogo terminou empatado. Para a segunda partida, com o zagueiro Índio suspenso, Jair Picerni optou por improvisar Claudecir na zaga – um desastre que permitiu que o SCCP abrisse 3 a 0 com 15 minutos. No final, derrota por 4 a 2 e eliminação.
O mundo seguiu girando e coube ao Palmeiras avançar na Copa do Brasil. Operário de Várzea Grande e Criciúma foram facilmente vencidos, até que o Palmeiras chegou às oitavas-de-final, contra o Vitória. O jogo da ida foi, provavelmente, a maior humilhação que o Palmeiras sofreu no Palestra Italia: uma sapatada de 7 a 2 que provocou uma nova reformulação no elenco. Zinho e Neném deixaram o clube, e junto com eles foram vários jogadores muito fracos que haviam chegado no começo do ano.
Para a disputa da Série B chegaram Baiano, Daniel, Lúcio e Marcinho Guerreiro, entre outros. Além deles, tivemos a promoção de três meninos da base: Gláuber, Francis e Edmílson se juntaram a Vágner Love e Diego Souza Bunda de Urso, que já vinham recebendo uma ou outra chance. Os moleques já começaram a trajetória vencendo o Vitória em Salvador por 3 a 1 – insuficiente, claro, para passar de fase. Mas foi um bom começo.
Veio então a disputa da Série B e o Palmeiras, depois de três partidas ruins, encaixou o novo time. Jogando com toques de bola rápidos, o Verdão engoliu a segunda divisão. O interessante é que, mesmo com um desempenho muito superior, o regulamento obrigava os oito melhores times a jogarem dois quadrangulares, para depois os dois melhores de cada grupo jogarem outro quadrangular para definir os dois promovidos.
O Palmeiras encarou as disputas e as venceu com muita autoridade. No primeiro quadrangular, passamos por Santa Cruz, Brasiliense e Sport; no segundo, por Marília, Botafogo e novamente o Sport.
O transe da torcida no Palestra nessas partidas finais, estabelecendo uma enorme comunhão com o time e principalmente com a camisa, foi um dos grandes momentos de nossa História. O acesso foi conseguido nos confins de Garanhuns, contra o Sport, e a comemoração, intensa, se prolongou até o jogo final – protocolar – contra o Botafogo, quando o Verdão goleou por 4 a 1.
A festa foi muito menos pelo resultado, mas pela sensação de ressurgimento e pelo orgulho de ter voltado no campo – pela primeira vez um clube grande do Brasil tinha sido rebaixado e voltado sem virada de mesa. E tínhamos uma molecada jogando muita bola – pelo menos acreditávamos nisso.
Jogadores no ano de 2003
Jogador | Pos | Jogos | Gols | Aprov | CA | CV |
![]() | LAT | 2 | 0 | 100% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 41 | 4 | 70.7% | 7 | 1 |
![]() | MEI | 25 | 3 | 54.7% | 2 | 0 |
![]() | LAT | 9 | 0 | 63% | 4 | 0 |
![]() | ATA | 7 | 1 | 76.2% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 29 | 9 | 57.5% | 2 | 1 |
![]() | LAT | 19 | 3 | 71.9% | 7 | 1 |
![]() | LAT | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 1 | 1 | 100% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 13 | 5 | 74.4% | 4 | 2 |
![]() | MEI | 41 | 1 | 69.9% | 5 | 0 |
![]() | ZAG | 26 | 4 | 67.9% | 8 | 0 |
![]() | LAT | 3 | 1 | 100% | 1 | 1 |
![]() | MEI | 28 | 8 | 72.6% | 5 | 0 |
![]() | ATA | 3 | 2 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 2 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 8 | 0 | 66.7% | 4 | 0 |
![]() | ATA | 30 | 11 | 65.6% | 2 | 0 |
![]() | LAT | 6 | 0 | 61.1% | 1 | 0 |
![]() | GOL | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 4 | 0 | 41.7% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 15 | 0 | 66.7% | 2 | 1 |
![]() | GOL | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 13 | 0 | 89.7% | 2 | 2 |
![]() | ZAG | 3 | 0 | 44.4% | 1 | 1 |
![]() | GOL | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 5 | 3 | 86.7% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 45 | 4 | 66.7% | 9 | 1 |
![]() | LAT | 30 | 4 | 68.9% | 6 | 0 |
![]() | MEI | 39 | 8 | 66.7% | 13 | 1 |
![]() | ZAG | 2 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 27 | 0 | 65.4% | 13 | 1 |
![]() | GOL | 46 | 0 | 62.3% | 3 | 0 |
![]() | LAT | 24 | 0 | 54.2% | 2 | 0 |
![]() | ATA | 34 | 7 | 62.7% | 5 | 0 |
![]() | LAT | 14 | 1 | 61.9% | 4 | 0 |
![]() | ATA | 2 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 25 | 8 | 65.3% | 5 | 0 |
![]() | LAT | 6 | 1 | 88.9% | 2 | 1 |
![]() | GOL | 7 | 0 | 85.7% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 30 | 8 | 57.8% | 4 | 0 |
![]() | MEI | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 32 | 21 | 64.6% | 8 | 0 |
![]() | MEI | 15 | 3 | 53.3% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 25 | 1 | 62.7% | 4 | 0 |
![]() | ZAG | 12 | 1 | 69.4% | 3 | 0 |