Linha do tempo
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Lembrando que o gol do Breno Lopes e o bi da Libertadores contam no ano de 2021, mas na temporada de 2020!
O ano de 2004 na História do Palmeiras
Títulos | J | V | E | D | GP | GC | % |
0 | 69 | 33 | 21 | 15 | 126 | 80 | 58 |
De volta à primeira divisão e com o orgulho restabelecido – dentro do possível – o Palmeiras iniciava o ano com a mesma base que venceu a Série B – os reforços anunciados no início do ano, seguindo a malfadada cartilha do “bom e barato”, foram o zagueiro Nen e o atacante Adriano Chuva, além do zagueiro da base Daniel Marques, destaque na Copa São Paulo.
Mas Vágner Love estava encapetado, o time vencia os times do interior com facilidade, emplacando algumas goleadas que impressionavam. No único clássico da fase de classificação, empate por 2 a 2 com o Santos. E assim o time chegou à fase final.
Nas quartas-de-final, uma vitória em jogo único contra a Portuguesa Santista nos levou às semifinais, ao mesmo tempo em que o time avançava nas fases preliminares da Copa do Brasil.
Nas semifinais, o confronto contra o Paulista de Jundiaí foi muito mais difícil que o esperado. Na ida, 1 a 1 no Palestra, o que obrigava o Verdão a vencer o jogo da volta. Em Jundiaí, após sair perdendo por 2 a 0, Love diminuiu com um golaço no fim do primeiro tempo. Mas o Paulista aumentou para 3 a 1 aos 33 do segundo tempo e a parada parecia perdida. O Palmeiras diminuiu aos 39, de pênalti, e Pedrinho, aos 49 minutos, fez um golaço de falta e a decisão foi para os pênaltis. Na quinta série, Lúcio teve a chance de colocar o Palmeiras na final, mas perdeu; nas alternadas, o Paulista acabou se classificando.
Na Copa do Brasil, após passar por Tuna Luso, São Gabriel e Goiás, o Palmeiras chegou às quartas, tendo o Santo André como adversário. Um ótimo empate por 3 a 3 no ABC nos dava a chance de avançar com outro empate, desde que com placar baixo, já que a regra do gol qualificado havia sido recém-implementada.
Mas o jogo da volta foi muito aberto e saíram muitos gols. O Palmeiras fazia seus gols, mas o Santo André, com Sandro Gaúcho e Osmar, não deixava o Palmeiras abrir e o primeiro tempo terminou 3 a 2 para o Verdão – a esta altura, o empate não era mais opção. Um gol de Vágner Love aos 24 deixou o placar em 4 a 2, mas o Santo André, em jogadas de bola aérea, conseguiu o empate com gols aos 34 e aos 44 do segundo tempo. Jair Picerni foi demitido e para seu lugar foi contratado Estevam Soares.
O time reagiu relativamente bem à crise. No Brasileirão, disputado por 24 equipes e com 46 rodadas, o time estava reforçado por jogadores como Renaldo e Ricardinho e se mantinha no pelotão de cima, embolado com os líderes, quando chegou a notícia de que o presidente Mustafá Contursi havia vendido Vágner Love ao CSKA da Rússia. A partida de despedida foi no Pacaembu, contra o SPFC, e o Verdão venceu por 2 a 1 – Sérgio defendeu um pênalti de Luís Fabiano e Love fez os dois gols – o tobogã, onde estava a torcida adversária, foi “pintado” de amarelo, em protesto.
Mesmo sem Love, o time se sustentou mais algumas rodadas no topo. Um certo Kahê marcou três gols contra o Juventude e iludiu a torcida, que achava que o time tinha achado um novo Vágner Love. Não era, claro.
Na rodada 25, o time era o líder do campeonato, mas já havia dado sinais de que fraquejaria – por exemplo, nas derrotas para o Paysandu e na goleada sofrida em casa para o Goiás (0 a 3). Dez rodadas depois, o time tinha ficado para trás e já estava a 12 pontos do líder, faltando onze jogos para o fim.
Foi quando começou uma reação maluca e o Palmeiras, com seis vitórias seguidas, colou de novo na liderança – a cinco rodadas do fim, o time estava em terceiro lugar, a quatro pontos do líder e embaladíssimo!
Não passou de mais uma ilusão: o adversário mais forte dessa sequência de vitórias tinha sido o Botafogo. Com apenas uma vitória nos cinco jogos finais, quando voltamos a enfrentar clubes da parte de cima da tabela, nossa torcida precisou se contentar mesmo com uma vaga na Copa Libertadores de 2005, a ser disputada sob o comando do grande Estevam Soares.
Jogadores no ano de 2004
Jogador | Pos | Jogos | Gols | Aprov | CA | CV |
![]() | ATA | 10 | 0 | 66.7% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 17 | 0 | 58.8% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 28 | 0 | 63.1% | 3 | 0 |
![]() | ATA | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 6 | 0 | 83.3% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 60 | 5 | 53.9% | 19 | 0 |
![]() | MEI | 14 | 2 | 64.3% | 4 | 0 |
![]() | MEI | 58 | 5 | 52.9% | 12 | 2 |
![]() | ZAG | 15 | 0 | 64.4% | 4 | 0 |
![]() | ZAG | 1 | 0 | 0% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 12 | 0 | 55.6% | 4 | 1 |
![]() | GOL | 12 | 0 | 63.9% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 54 | 4 | 51.2% | 12 | 1 |
![]() | ATA | 4 | 1 | 58.3% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 3 | 0 | 66.7% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 10 | 0 | 63.3% | 1 | 0 |
![]() | ZAG | 26 | 0 | 65.4% | 5 | 0 |
![]() | ZAG | 16 | 0 | 54.2% | 2 | 0 |
![]() | MEI | 7 | 0 | 61.9% | 3 | 0 |
![]() | ATA | 14 | 4 | 50% | 2 | 0 |
![]() | ZAG | 40 | 3 | 49.2% | 11 | 0 |
![]() | MEI | 1 | 0 | 33.3% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 63 | 4 | 53.4% | 11 | 0 |
![]() | MEI | 57 | 8 | 56.7% | 13 | 2 |
![]() | MEI | 50 | 1 | 54% | 17 | 2 |
![]() | GOL | 19 | 0 | 47.4% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 2 | 0 | 50% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 3 | 0 | 66.7% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 30 | 9 | 53.3% | 4 | 0 |
![]() | ZAG | 61 | 6 | 54.1% | 12 | 1 |
![]() | ATA | 19 | 11 | 52.6% | 2 | 0 |
![]() | MEI | 49 | 14 | 52.4% | 11 | 0 |
![]() | ATA | 13 | 1 | 33.3% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 12 | 1 | 50% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 13 | 5 | 59% | 1 | 0 |
![]() | LAT | 1 | 0 | 0% | 0 | 0 |
![]() | GOL | 38 | 0 | 56.1% | 3 | 0 |
![]() | ATA | 29 | 7 | 58.6% | 2 | 0 |
![]() | MEI | 2 | 0 | 50% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 32 | 28 | 52.1% | 3 | 0 |
![]() | LAT | 4 | 0 | 58.3% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 3 | 0 | 33.3% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 45 | 5 | 54.8% | 7 | 1 |