Linha do tempo
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Lembrando que o gol do Breno Lopes e o bi da Libertadores contam no ano de 2021, mas na temporada de 2020!
O ano de 2015 na História do Palmeiras
Títulos | J | V | E | D | GP | GC | % |
1 | 72 | 37 | 13 | 22 | 119 | 82 | 57.4 |
Após a catastrófica campanha do ano anterior, salvo de mais um rebaixamento nos detalhes, a diretoria, reeleita, mudou radicalmente o plano de trabalho. O Allianz Parque tornava-se uma realidade, e com ele veio a valorização do plano Avanti de sócio-torcedor. O Palmeiras passou a ter bilheterias impressionantes mesmo nas partidas de menor apelo, e a arrecadação tornou-se ainda maior com o anúncio da nova patrocinadora, a Crefisa, que enxergou no novo Palmeiras um cenário perfeito para expor sua marca.
As novas receitas permitiram ao clube investir forte na reformulação do elenco. A chegada do executivo Alexandre Mattos foi fundamental para essa virada, cujo símbolo foi Dudu, então disputadíssimo por SPFC e SCCP. O chapéu foi muito comemorado por toda a torcida; mas junto com Dudu vieram mais de 20 jogadores ainda no primeiro semestre daquele ano – os principais foram Zé Roberto, Vitor Hugo, Robinho, Arouca e a volta de Cleiton Xavier. Para o lugar de Dorival Júnior, foi contratado o experiente Oswaldo de Oliveira.
A campanha no estadual foi boa; o time foi pegando entrosamento e teve como ponto alto a goleada por 3 a 0 sobre no SPFC, com um golaço histórico de cobertura de Robinho sobre Rogério Ceni. Algumas oscilações, naturais, aconteceram, e em meio à pressão popular para promover Gabriel Jesus, sensação da base, o time se classificou para as finais, contra o Santos.
Na partida de ida o Palmeiras vencia por 1 a 0 e teve um pênalti a seu favor, mas Dudu bateu no travessão e a bola saiu. O time levou a vantagem mínima para a Vila Belmiro, num jogo polêmico em que Dudu acabou expulso no final do primeiro tempo após dar um empurrão no juiz Guilherme Cereta. O Santos venceu por 2 a 1, forçou a decisão nos pênaltis e acabou levando o título.
O Palmeiras avançava nas fases preliminares da Copa do Brasil, mas no Brasileirão o time ia ficando para trás. Uma derrota para o Figueirense na sexta rodada, que deixou o time na 15ª posição, determinou a queda de Oswaldo de Oliveira. Para seu lugar, foi contratado Marcelo Oliveira, que havia comandado o Cruzeiro, bicampeão brasileiro em 2013/2014.
O time reagiu bem e na 15ª rodada já estava em terceiro lugar, a quatro pontos do líder – nessa recuperação, mais uma goleada sobre o SPFC no Allianz Parque, desta vez por 4 a 0. Mas uma sequência de três derrotas afastou o time do pelotão, e o foco, naturalmente, recaiu sobre a Copa do Brasil.
Reforçado pelo atacante paraguaio Lucas Barrios e contando com a incrível ascensão de Gabriel Jesus, o time eliminou facilmente o Cruzeiro, com direito a baile no Mineirão. O time oscilava entre o 4° e o 7° lugar na classificação do Brasileirão quando disputou as quartas-de-finais da Copa do Brasil, contra o Internacional, e após empate por 1 a 1 no Beira-Rio, conseguiu a classificação num confronto emocionante no Allianz Parque, chegando aos 3 a 2 num gol de cabeça do volante Andrei Girotto.
O Brasileirão ficou definitivamente em segundo plano e todas as energias se voltaram para a Copa. Nas semifinais contra o Fluminense, o Verdão perdeu por 2 a 1 na ida, no Maracanã; abriu rapidamente 2 a 0 no jogo da volta com Barrios, mas Fred diminuiu e o jogo ficou incrivelmente nervoso. Já nos acréscimos, Fred, mancando muito, obrigou Fernando Prass a praticar um milagre e forçar a decisão nos pênaltis – Gum e Gustavo Scarpa desperdiçaram e o Verdão avançou à final.
O adversário, mais uma vez, seria o Santos, que tinha um time mais ajustado e experiente. O primeiro jogo, na Vila Belmiro, teve grande superioridade do time da casa, que fez 1 a 0, e depois do árbitro não dar um pênalti claríssimo e indiscutível sobre Barrios, teve a chance de fazer o segundo com o atacante Nilson, que chutou a bola para fora, com Fernando Prass fora do gol. Não houve palmeirense no mundo que, naquele momento, não tivesse a sensação que a conquista viria.
A volta, na semana seguinte, aconteceu num Allianz Parque que viveu um momento mágico. A atmosfera criada pela torcida palmeirense, horas antes da partida, já indicava o que estava por vir. E no primeiro lance do jogo, Gabriel Jesus saiu na cara de Vanderlei, mas acabou errando o gol.
Jogando melhor, o Verdão chegou aos gols no segundo tempo, com Dudu – o segundo, aos 39 minutos, parecia determinar a conquista do título, mas Ricardo Oliveira, que estava numa fase de provocar nossos atletas e nossa torcida em todos os jogos, acabou empatando o jogo aos 43, empurrando a decisão mais uma vez para os pênaltis. Coube a Fernando Prass bater o último pênalti e decretar mais uma conquista do Verdão, a primeira em nossa nova casa. Foi uma das conquistas mais saborosas dos 101 anos de existência do clube.

Jogadores no ano de 2015
Jogador | Pos | Jogos | Gols | Aprov | CA | CV |
![]() | MEI | 13 | 1 | 56.4% | 2 | 0 |
![]() | ATA | 18 | 2 | 50% | 2 | 0 |
![]() | MEI | 28 | 2 | 65.5% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 32 | 0 | 63.5% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 19 | 2 | 59.6% | 4 | 0 |
![]() | GOL | 1 | 0 | 33.3% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 40 | 0 | 65% | 8 | 1 |
![]() | LAT | 6 | 0 | 55.6% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 21 | 8 | 60.3% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 17 | 1 | 62.7% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 46 | 14 | 65.2% | 2 | 1 |
![]() | ATA | 56 | 16 | 64.3% | 14 | 1 |
![]() | LAT | 36 | 1 | 57.4% | 9 | 0 |
![]() | MEI | 1 | 0 | 0% | 0 | 0 |
![]() | GOL | 68 | 0 | 63.2% | 7 | 0 |
![]() | GOL | 2 | 0 | 50% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 40 | 2 | 67.5% | 7 | 0 |
![]() | ATA | 37 | 7 | 56.8% | 5 | 0 |
![]() | ZAG | 37 | 3 | 59.5% | 9 | 1 |
![]() | GOL | 3 | 0 | 66.7% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 16 | 0 | 66.7% | 1 | 0 |
![]() | LAT | 16 | 1 | 50% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 3 | 0 | 55.6% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 1 | 0 | 0% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 23 | 1 | 44.9% | 5 | 0 |
![]() | ZAG | 13 | 0 | 46.2% | 3 | 1 |
![]() | ATA | 4 | 0 | 83.3% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 30 | 10 | 71.1% | 6 | 0 |
![]() | LAT | 56 | 4 | 63.1% | 14 | 1 |
![]() | LAT | 4 | 0 | 75% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 6 | 1 | 72.2% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 7 | 0 | 52.4% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 2 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 7 | 0 | 57.1% | 1 | 0 |
![]() | ZAG | 4 | 0 | 25% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 56 | 15 | 61.9% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 10 | 0 | 73.3% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 52 | 9 | 65.4% | 9 | 1 |
![]() | MEI | 3 | 0 | 66.7% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 13 | 0 | 53.8% | 5 | 0 |
![]() | MEI | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 15 | 0 | 71.1% | 4 | 0 |
![]() | MEI | 10 | 0 | 36.7% | 3 | 0 |
![]() | LAT | 11 | 0 | 75.8% | 3 | 0 |
![]() | ZAG | 28 | 3 | 66.7% | 8 | 2 |
![]() | ATA | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 58 | 8 | 62.6% | 11 | 1 |
![]() | ZAG | 4 | 0 | 75% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 51 | 7 | 66.7% | 5 | 0 |