Linha do tempo
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Lembrando que o gol do Breno Lopes e o bi da Libertadores contam no ano de 2021, mas na temporada de 2020!
O ano de 2019 na História do Palmeiras
Títulos | J | V | E | D | GP | GC | % |
0 | 69 | 39 | 19 | 11 | 106 | 46 | 65.7 |
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Decacampeão Brasileiro, o Palmeiras iniciou 2019 como favorito a todas as disputas. O time estava muito encaixado na mão de Luiz Felipe Scolari e precisava de poucos ajustes no elenco. Assim, Felipão e a diretoria priorizaram fortalecer o elenco no setor de ataque, com peças de reposição com características diferentes: o driblador Carlos Eduardo, o velocista Felipe Pires e o NOVE-NOVE Arthur Cabral.
Além deles, já haviam sido comprados antecipadamente em 2018 os meiocampistas Matheus Fernandes e Zé Rafael e foram reintegrados os emprestados Raphael Veiga e Juninho. Mas a grande aposta foi a chegada de Ricardo Goulart, após uma negociação arrastada. O meia-atacante chegou com status de megacontratação e ganhou a camisa 11.
Felipão encaixou Goulart no time, que voou no primeiro semestre. Nos primeiros 16 jogos, que envolveram a fase preliminar e as quartas-de-final do estadual, mais dois jogos pela Libertadores, apenas uma derrota e apenas 5 gols sofridos. O time tinha uma defesa incrivelmente sólida e praticamente não era atacado em nenhum jogo.
Ricardo Goulart sofreu com problemas físicos e não conseguiu dar sequência. Com o camisa 11 em agonia, o time oscilou justo na semifinal contra o SPFC; o ataque patinou. Com dois empates em 0 a 0, a vaga na final foi decidida nos pênaltis, e o inimigo levou a melhor.
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O grupo e até a torcida reagiram bem ao revés, compreendendo que tratava-se de uma disputa menor. Após a eliminação, o Palmeiras manteve o foco e engatou uma incrível sequência de 14 partidas, com 13 vitórias e um empate, envolvendo os jogos restantes da fase de grupo da Libertadores, as oitavas da Copa do Brasil contra o Sampaio Corrêa, e as nove rodadas iniciais do Brasileirão, batendo recordes de invencibilidade. Mas a torcida teve que se conformar com a saída de Goulart, que recebeu uma oferta irrecusável para retornar à China após apenas 12 jogos pelo Palmeiras.
Chegamos no meio de junho e o futebol doméstico parou para a disputa da Copa América. O Palmeiras encantava o país e não havia quem não seguisse apontando o Verdão como candidato a vencer todos os campeonatos, a despeito do tropeço no estadual. Mas a pausa fez muito mal ao elenco, de maneira inexplicável.
Como que por feitiço, o time desandou. Sem motivo aparente, a solidez defensiva se desmanchou e a confiança dos jogadores foi junto. Uma vitória magra contra o Inter, pelas quartas da Copa do Brasil, foi o sinal de que as coisas iam mal.
O Verdão pagou caro o desperdício de gols da ida e acabou eliminado da Copa do Brasil nos pênaltis, após perder por 1 a 0 a partida de volta. Tropeços no Brasileiro, contra adversários pouco cotados como Ceará e Vasco, impensáveis no primeiro semestre, viraram padrão. O alerta estava aceso.
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Contra o inexpressivo Godoy Cruz, na Argentina, o Palmeiras saiu perdendo por 2 a 0, mas ainda buscou o empate. Mas na volta, uma goleada sobre os argentinos parecia indicar que as coisas iam voltar ao normal. O Verdão ainda venceu o Grêmio em Porto Alegre, com um golaço de Gustavo Scarpa, no jogo de ida das quartas-de-final, e a confiança parecia realmente de volta. Mas foi só uma ilusão.
Borja e Deyverson esgotaram a paciência da torcida e da diretoria, que contratou Luiz Adriano do futebol da Ucrânia. O novo reforço abriu o placar contra o Grêmio no Pacaembu, e a classificação parecia encaminhada. Mas os gaúchos conseguiram virar o placar em dois lances em sequência, destruindo em questão de minutos a frágil confiança dos jogadores do Verdão. O placar permaneceu 1 a 2 até o fim, e o Palmeiras estava eliminado da terceira competição do ano.
Restava o Brasileiro, e a partida seguinte não poderia ser mais emblemática: Flamengo, no Maracanã. O time carioca havia promovido uma reforma radical no elenco e na comissão técnica na parada da Copa América e encaixou o time de maneira rara. A partida era um enorme desafio para o Verdão: se vencesse, daria uma demonstração enorme de força e a confiança estaria de volta; se perdesse, veria o adversário embalar de vez enquanto teria que juntar os cacos.
O Flamengo não apenas venceu, como goleou o Palmeiras por 3 a 0, provocando a queda de Felipão. O Palmeiras estava despedaçado. A diretoria, desorientada, fez a pior escolha possível para a reposição: Mano Menezes, um treinador que tinha extrema rejeição da torcida por seu passado identificado com rivais.
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A chegada de Mano, num primeiro momento, surtiu algum efeito no ótimo elenco do Palmeiras. Foram cinco vitórias seguidas que mantiveram o time na caça do líder – na rodada 21, a diferença era de apenas três pontos. Mas três insucessos seguidos, contra Inter, Galo e Santos, fizeram a distância aumentar para oito pontos e a palavra “milagre” começou a ser ouvida com mais frequência, no pior sentido possível.
Nos cinco jogos seguintes, 13 pontos, mas o Flamengo também fez a mesma marca e a diferença se manteve em oito, a nove rodadas do fim. Mais duas vitórias, contra Ceará e Vasco, de nada adiantaram, porque o Flamengo seguia ganhando.
Veio o Derby, no Pacaembu, e o empate foi fatal. O Palmeiras não conseguia diminuir a diferença e o número de rodadas ia se esgotando. A fé acabou de vez. O time empatou com o Bahia, perdeu para o Grêmio em casa e viu o Flamengo ser campeão com quatro rodadas de antecedência.
Sem a menor motivação, o time foi derrotado pelo Fluminense, tomou um baile em casa do Flamengo e Mano Menezes foi demitido. O auxiliar Andrey Lopes comandou os dois jogos finais, quando promoveu a estreia do talentoso menino da base Gabriel Veron, numa goleada por 5 a 1 no Brinco de Ouro, e depois empurrou o Cruzeiro para a segunda divisão numa vitória por 2 a 0 no Mineirão. Ao menos tivemos essas pequenas alegrias ao final de um ano que iniciou muito promissor, mas terminou cheio de frustrações.
Jogadores no ano de 2019
Jogador | Pos | Jogos | Gols | Aprov | CA | CV |
![]() | ZAG | 23 | 0 | 66.7% | 6 | 0 |
![]() | ATA | 6 | 1 | 61.1% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 25 | 6 | 52% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 60 | 10 | 62.8% | 5 | 0 |
![]() | ATA | 20 | 1 | 56.7% | 3 | 0 |
![]() | ATA | 42 | 8 | 62.7% | 7 | 1 |
![]() | LAT | 52 | 0 | 60.9% | 7 | 0 |
![]() | ATA | 65 | 13 | 63.1% | 6 | 0 |
![]() | ZAG | 18 | 1 | 63% | 1 | 0 |
![]() | LAT | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 1 | 0 | 0% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 49 | 6 | 67.3% | 20 | 2 |
![]() | ATA | 16 | 1 | 56.3% | 1 | 0 |
![]() | GOL | 11 | 0 | 72.7% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 3 | 2 | 66.7% | 0 | 0 |
![]() | ZAG | 42 | 5 | 61.1% | 9 | 1 |
![]() | MEI | 47 | 13 | 66.7% | 2 | 0 |
![]() | ATA | 4 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 20 | 2 | 68.3% | 1 | 0 |
![]() | GOL | 6 | 0 | 44.4% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 12 | 0 | 66.7% | 1 | 0 |
![]() | ZAG | 37 | 1 | 62.2% | 8 | 0 |
![]() | MEI | 44 | 1 | 67.4% | 6 | 1 |
![]() | ATA | 15 | 7 | 62.2% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 47 | 3 | 61.7% | 9 | 0 |
![]() | MEI | 12 | 1 | 61.1% | 1 | 0 |
![]() | LAT | 21 | 1 | 61.9% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 24 | 2 | 70.8% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 6 | 0 | 44.4% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 31 | 5 | 54.8% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 12 | 4 | 61.1% | 1 | 0 |
![]() | MEI | 35 | 1 | 60% | 10 | 0 |
![]() | LAT | 20 | 0 | 58.3% | 2 | 0 |
![]() | ZAG | 20 | 0 | 55% | 1 | 0 |
![]() | ZAG | 1 | 0 | 100% | 0 | 0 |
![]() | GOL | 52 | 0 | 62.2% | 3 | 0 |
![]() | ATA | 28 | 4 | 52.4% | 2 | 1 |
![]() | MEI | 39 | 7 | 69.2% | 6 | 0 |