Linha do tempo
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Lembrando que o gol do Breno Lopes e o bi da Libertadores contam no ano de 2021, mas na temporada de 2020!
O ano de 2024 na História do Palmeiras
Títulos | J | V | E | D | GP | GC | % |
1 | 67 | 39 | 16 | 12 | 108 | 56 | 66.2 |
A temporada de 2024 começou com a apresentação dos novos reforços: Lázaro, Bruno Rodrigues, Caio Paulista e o argentino Aníbal Moreno. Mas a grande esperança estava em Estêvão, que com 16 anos assombrava o mundo do futebol com sua incrível habilidade e capacidade de definição, além de uma maturidade incomum para a idade. “Melhor que Endrick!”, muitos diziam.
O primeiro desafio da temporada foi manter o título paulista, algo que o Verdão conseguiu quase em ritmo de treino. Enquanto esperava pela recuperação total de Dudu, gravemente lesionado no joelho no ano anterior, Abel Ferreira encaixava o time com os novos reforços e vencia os jogos sem maiores problemas, apesar de alguma dificuldade nos clássicos. O tricampeonato veio com apenas uma derrota, na partida de ida das finais contra o Santos. O título veio com uma vitória sobre o freguês praiano por 2 a 0 no Allianz Parque, sem sustos.
No início de abril começaram as disputas do Brasileirão e da Libertadores. Como de costume, a primeira fase da competição continental transcorreu sem sustos para o Verdão, que liderou o grupo que ainda tinha o Liverpool-URU, Independiente Del Valle e San Lorenzo – único time a arrancar pontos do Palmeiras, com dois empates.
No Brasileirão, o Verdão teve dois tropeços cujos pontos fariam muita falta mais tarde: impedido de jogar no Allianz Parque por conta da realização de shows musicais, o Palmeiras mandou dois jogos em Barueri, contra Inter e Athletico-PR, e perdeu os dois. A escolha do local contrariou muito Abel Ferreira, que preferia outras alternativas, mas teve que aceitar a preferência da presidente Leila Pereira, que também era a controladora do estádio.
O elenco sofreu alterações significativas no meio do ano, com as saídas de Luis Guilherme, Luan, Breno Lopes e principalmente de Endrick, vendido ao Real Madrid. As reposições foram o argentino Giay, promessa do San Lorenzo; Rômulo, destaque do Novorizontino no estadual; Mauricio, do Inter; e Felipe Anderson, ídolo da Lazio, que queria voltar ao Brasil. Além deles, o zagueiro Vitor Reis, destaque absoluto da base, foi promovido.
Dudu finalmente se recuperou e seu retorno foi muito comemorado pela torcida. Mas o ídolo não conseguiu voltar à forma anterior, com claros problemas para manter a intensidade. Suas arrancadas e explosões jamais foram vistas novamente.
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Abel enfrentou dificuldades para estabelecer um bom encaixe tático com as novas peças, que viviam diferentes momentos físicos do resto do time. Estêvão tomou conta do lado direito, o que obrigou Felipe Anderson a aceitar um lugar do lado esquerdo, que não era onde se sentia mais à vontade. Raphael Veiga teve oscilações técnicas. E o time perdeu Piquerez, seriamente lesionado, fazendo com que o lado esquerdo sofresse muito, já que nem Vanderlan, nem Caio Paulista, substituíram o uruguaio a contento.
O resultado foi sentido nos jogos decisivos dos mata-matas. Os sorteios foram duros com o Palmeiras, tanto na Copa do Brasil, quanto na Libertadores: nas fases de oitavas-de-finais de ambas as competições, cruzou com os times que viriam a ser os campeões: Flamengo e Botafogo. Ambos os duelos foram disputados até os últimos lances e tiveram interferências diretas das arbitragens. No final, o Palmeiras não teve forças para eliminar os cariocas.
No fim de agosto, o Palmeiras tinha só o Brasileirão para disputar, o que dava uma boa perspectiva de conquista, já que os principais concorrentes ainda tinham outras competições para conciliar e o Verdão teria mais tempo para encaixar os reforços taticamente.
Infelizmente isso não aconteceu. Mesmo com Estêvão voando em campo, o time tinha dificuldades para se impor ofensivamente, sobretudo por deficiências nas finalizações. O volume de jogo era suficiente para arrancar vitórias contra os times mais fracos, mas o Verdão emperrou quando precisou enfrentar os adversários mais qualificados, deixando mais pontos importantes sobre a mesa.
Isso foi tristemente confirmado na rodada 36: depois de perseguir ferozmente o Botafogo por quase toda a campanha, o Palmeiras finalmente aproveitou um tropeço dos cariocas e assumiu a liderança do campeonato ao fim da rodada 35; o jogo seguinte seria no Allianz Parque contra o próprio Botafogo e uma vitória praticamente selaria o destino do campeonato – até um empate ficaria de bom tamanho, já que restariam apenas duas partidas para garantir o título com duas vitórias simples. Mas o jogo foi uma sucessão de lances aleatórios em que sempre prevaleceu o Botafogo, numa combinação de competência, sorte e erros de arbitragem, que determinaram a derrota por 3 a 1.
O título do Brasileiro ficou mesmo com o Botafogo, que também ficou com a Libertadores. O Palmeiras falhou em conquistar o tri brasileiro e teve que se contentar em fechar o ano com apenas a conquista do estadual – algo abaixo das expectativas da torcida, acostumada a anos de fartura.
Jogadores no ano de 2024
Jogador | Pos | Jogos | Gols | Aprov | CA | CV |
![]() | MEI | 62 | 4 | 64.5% | 10 | 0 |
![]() | MEI | 1 | 0 | 33.3% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 8 | 1 | 66.7% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 2 | 0 | 66.7% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 39 | 0 | 68.4% | 1 | 1 |
![]() | ATA | 19 | 0 | 50.9% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 22 | 4 | 63.6% | 7 | 0 |
![]() | ATA | 45 | 15 | 67.4% | 8 | 0 |
![]() | MEI | 26 | 1 | 78.2% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 24 | 2 | 62.5% | 0 | 0 |
![]() | ATA | 61 | 22 | 65.6% | 12 | 0 |
![]() | MEI | 48 | 2 | 63.2% | 11 | 1 |
![]() | LAT | 12 | 0 | 41.7% | 1 | 0 |
![]() | LAT | 5 | 0 | 60% | 1 | 0 |
![]() | ZAG | 46 | 3 | 57.2% | 11 | 0 |
![]() | MEI | 12 | 0 | 61.1% | 1 | 0 |
![]() | ZAG | 21 | 0 | 69.8% | 1 | 0 |
![]() | ATA | 3 | 1 | 66.7% | 0 | 0 |
![]() | MEI | 18 | 1 | 63% | 2 | 0 |
![]() | ATA | 35 | 3 | 63.8% | 2 | 0 |
![]() | GOL | 6 | 0 | 55.6% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 51 | 0 | 66.7% | 6 | 1 |
![]() | MEI | 22 | 4 | 54.5% | 1 | 0 |
![]() | LAT | 40 | 1 | 66.7% | 9 | 0 |
![]() | ZAG | 48 | 2 | 69.4% | 8 | 1 |
![]() | ZAG | 15 | 0 | 71.1% | 2 | 0 |
![]() | LAT | 39 | 4 | 65.8% | 3 | 0 |
![]() | MEI | 58 | 20 | 67.2% | 8 | 1 |
![]() | MEI | 49 | 4 | 59.9% | 14 | 0 |
![]() | ATA | 63 | 10 | 62.4% | 4 | 0 |
![]() | MEI | 12 | 0 | 69.4% | 0 | 0 |
![]() | LAT | 35 | 0 | 69.5% | 3 | 0 |
![]() | ZAG | 22 | 2 | 54.5% | 4 | 0 |
![]() | GOL | 61 | 0 | 65.6% | 2 | 0 |
![]() | MEI | 37 | 0 | 67.6% | 13 | 1 |