Vídeo contempla os títulos do Palmeiras, ídolos e passagens históricas do clube
Nesta segunda-feira, 26 de agosto, o Palmeiras comemora 110 anos de História. E em celebração ao aniversário, o clube divulgou um vídeo especial em seu canal do YouTube.
Em pouco mais de três minutos, o material contempla os principais títulos conquistados pelo Verdão, relembra os ídolos e momentos históricos e atuais do clube, tudo sob o lema: Somos Sociedade Esportiva Palmeiras. (Veja abaixo).
Além do material nas redes sociais, o Palmeiras também promoveu uma festa em comemoração ao aniversário no domingo, no clube social.
Palmeiras 110 anos:
Abel também presta homenagem
Nas redes sociais, o técnico Abel Ferreira também publicou um vídeo sobre o aniversário de 110 anos de Palmeiras.
Abel também agradeceu ao carinho da torcida e o tratamento dado pela diretoria do Guarani
Abel Ferreira usou a coletiva após a goleada do Palmeiras sobre o Cuiabá, por 5 a 0, para se defender das críticas, desabafar e mandar recados. O treinador chegou a “pedir desculpas” por não ser “tão bom” e fez questão de lembrar que o Verdão, nos últimos anos, sempre chega forte para conquistar os principais títulos do Brasil e do continente (a Libertadores).
Nas poucas vezes em que respondeu de fato as perguntas feitas pelos jornalistas, Abel agradeceu ao carinho da torcida palmeirense que compareceu ao Brinco de Ouro, elogiou o gramado do estádio e também falou da eficiência do Verdão na partida.
“O gramado é top. Tivemos muito carinho com a forma que fomos recebidos aqui. Falei aos jogadores que os torcedores reconhecem o nosso esforço e os respeitam. Agradeço à diretoria do Guarani e a todos os funcionários que foram extremamente simpáticos. Queria eu que o futebol brasileiro tivesse todos um gramado como esse, que nos ajudou muito, principalmente nossa dinâmica”, disse.
“A bola chega, mas temos que fazer. Eficácia é o aspecto mais importante do futebol. Hoje, em 14 finalizações fizemos cinco gols. O nosso primeiro gol, fizemos sem chutar a bola no gol. Quero ver como os inteligentes do futebol podem nos explicar sobre isso. Como treinador, recebo críticas e me dou bem com elas. Às vezes, queremos arranjar explicações para tudo, e o nosso primeiro gol é um exemplo do que é o futebol. Fizemos o gol sem chutar na baliza”, complementou.
Desabafo de Abel
“Não sou uma máquina, faço o melhor com que tenho em mãos. Às vezes parece fácil o que fizemos nos últimos quatro anos. Por isso peço desculpas por não ser tão bom como as pessoas pensam que sou. Mas, uma coisa que tenho muita sorte é de ter jogadores que dão o máximo e uma presidente que lidera de dentro para fora. Essa vitória é para ela”.
“Vocês noticiam “torcedores”, mas que torcedores? Por que não falam dos torcedores que levantaram e aplaudiram? Quantos de vocês escreveram que o Palmeiras perdeu e foi aplaudido. Tem as coisas que eu vejo e outras que vocês querem ver e criar. Eu não prometo título a ninguém. Quando o Abel começar a ser problema eu deixarei de ser o problema no dia seguinte”.
“Para essa minoria [de torcedores] tenho apenas que pedir desculpa por não ser tão bom quanto eles esperam de mim, pelo Palmeiras não conseguir ganhar todos os títulos e jogos. Ninguém está habituado a situações como esta, muito menos o treinador. Desde 2020 que chegávamos até o fim das copas. Se não for pra ganhar, não estou aqui para fazer nada. E já disse, em um ano em que o Palmeiras não ganhar nenhum título, não precisam me tirar, eu saio”.
“Uma coisa que vocês têm que entender é que tenho que dar satisfação a três mulheres só: minha mãe, minha mulher e à Leila. Elas são as únicas que podem me pedir explicação. Os outros podem se manifestar, elogiar, reclamar. O treinador tem que saber ouvir e aceitar. Infelizmente aconteceram coisas dentro do clube em agosto. A pior delas foram as lesões. Umas que vocês souberam e outras não”.
Após empate com o Botafogo, Abel Ferreira afirmou que Palmeiras sai da Libertadores de cabeça erguida
Abel Ferreira deixou o gramado do Allianz Parque, após o empate do Palmeiras em 2 a 2 com o Botafogo e consequentemente a desclassificação da Libertadores, com sentimento de orgulho dos jogadores. O Verdão viu o adversário abrir 2 a 0, mas buscou a reação no fim e por pouco não levou o duelo para as penalidades.
“Vivo do futebol, mas não vivo só do futebol. Fica o orgulho. Foi uma demonstração do que eu peço aos jogadores. Sabemos que só há três resultados: vitória, derrota e o empate. Há coisas que não controlamos: a bola bater na trave no último segundo, a bola bater na mão do Gómez ou sofrermos dois gols no melhor momento do jogo. O adversário foi extremamente letal. Disse aos jogadores no final, que tivemos um mês de agosto difícil e caímos de forma digna contra o Flamengo e contra o Botafogo. Estamos tristes, mas de cabeça erguida”, disse.
Sobre a partida, Abel lamentou o fato de o Palmeiras não ter aberto o marcador primeiro.
“Nós deveríamos ter entrado no jogo primeiro. Eles foram melhores nos primeiros 15 minutos, mas depois encaixamos. Tínhamos que ter feito um gol primeiro. Sofremos um gol de lateral, um gol esquisito. A seguir sofremos o segundo, mas mantivemos o nosso jogo, fizemos que tínhamos de fazer. Pena que não fizemos o gol primeiro porque tivemos oportunidade para isso. Finalizamos 11 vezes no primeiro tempo e 15 no segundo, mas já disse várias vezes que futebol é eficácia e a sorte também faz parte”, disse.
“Fizemos três gols, um foi anulado, assim como contra o Flamengo, mas a regra é essa. A bola bateu na mão do Gómez, por muito que nos custe. É aceitar e seguir em frente. Vamos lutar até o fim pelo único objetivo que temos agora”, complementou o treinador, que também analisou o mês de agosto do Verdão.
“Foi um mês difícil. Começou pelos sorteios, mas isso é o que é. Também tivemos problemas físicos e emocionais”, acrescentou.
“A bola aérea é uma forma que temos de chegar ao gol. Temos um jogador fortíssimo nessa jogada [Flaco López], então potenciamos os nossos jogadores. O cruzamento é um jeito, mas não é a única, mas há momentos que temos de fazer. Temos também jogadas para os médios atacarem as costas dos adversários, como foi no cruzamento do Ríos no primeiro tempo em que o Flaco, infelizmente, não fez o gol. Olho para as características dos jogadores e procura potenciá-las”.
– Caio Paulista
“O Caio fez uma atuação brilhante. Em relação às críticas: estamos falando dos torcedores que vão ao estádio ou aos que se escondem atrás de um telefone? Os nossos jogadores sentem um carinho grande dos torcedores no cara a cara. Agora, tem aqueles que estão atrás de um telefone. Isso faz parte e os jogadores sabem disso, a diferença do real para o virtual. O Caio é um jogador como todos os outros. E é um fato, todos perceberam hoje porque contratamos o Caio. Não é fácil trocar um rival por outro e ter um nível de desempenho e rendimento logo de cara”.
Palmeiras se prepara para duelo decisivo contra o Botafogo
O Palmeiras deu início, nesta segunda-feira, à preparação para o confronto decisivo contra o Botafogo, pela Libertadores. O Verdão precisa vencer o adversário por dois gols de diferença para avançar às quartas de final no tempo normal.
A novidade do dia ficou por conta da presença de Mayke em campo. O lateral, recuperado de dores na panturrilha direita, participou de parte do trabalho no gramado. Ele pode ser novidade para o confronto.
Em estágio de recondicionamento físico, Dudu também realizou normalmente as atividades. Em campo, os jogadores realizaram trabalhos técnicos em dimensões reduzidas. Os titulares no Choque-Rei fizeram recovery no Centro de Excelência.
A venda dos ingressos para Palmeiras e Botafogo começou na manhã desta segunda-feira. De acordo com o clube, mais de 26 mil bilhetes foram vendidos antecipadamente. As entradas estão no valor de R$220 e R$420.
Para Abel, diferença entre os centroavantes foi um dos fatores que levaram ao resultado negativo do Verdão
Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após o duelo entre Botafogo e Palmeiras, no Rio de Janeiro, e comparou os centroavantes das equipes para explicar as dificuldades que o Verdão teve na partida. O treinador viu o Palmeiras com problemas para ganhar os duelos individuais e enxergou o resultado final como justo.
“Vocês veem como os centroavantes deles são fortes e seguram a bola? No segundo tempo tive que mudar porque nenhum dos nossos centroavantes, nem o López e nem o Rony, estavam conseguindo ganhar os duelos contra os zagueiros deles. Fizemos os ajustes, tentamos algo diferente, a gente não conseguia ligar o jogo. Penso que depois criamos dificuldades a eles. Eles foram mais agressivos e hoje tínhamos uma arbitragem que deixava o jogo correr, avisei aos jogadores sobre isso. O adversário tem méritos e foram melhores. Pronto. Agora vamos ver na quarta-feira que vem”, disse.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
“Eles são um time que ataca muito a profundidade e sabíamos disso. É muito fácil olhar para o lance [dos gols sofridos] e saber quem deveria marcar quem. Em relação à formação do meio-campo, jogamos com um médio mais ofensivo, que é o Veiga e ele nos dá mais fluidez no setor, e um médio de equilíbrio, o Aníbal. Antes mesmo do Veiga sair, ele quase marcou em um lance do Estêvão. O Maurício era para flutuar atrás do Flaco e do Rony. Mas, na primeira parte, o nosso jogo ofensivo não funcionou. Não ligamos o jogo”, complementou o treinador, que avisou: “Em nossa casa será diferente”.
O comandante explicou também porque não escalou Estêvão e Felipe Anderson como titulares – os dois entraram no começo do segundo tempo.
“O Felipe e o Estêvão vinham de lesão e por opção minha achei melhor colocar outros jogadores para iniciar o jogo. Normalmente não coloco jogadores vindo de lesão já como titular, a não ser em ocasiões específicas. Fiz isso com o Murilo e ele depois se machucou, assim como aconteceu semanas atrás com o Estêvão. São escolhas, eu sou o treinador e escolho. O resultado final poderia ser diferente? Poderia. Mas não adianta agora aqui falar de escolhas”, disse.
O Palmeiras volta a campo no domingo pelo Brasileirão. O duelo será contra o SPFC, no Allianz Parque. Na quarta que vem, às 21h30, a equipe entra em campo para o segundo jogo das oitavas da Libertadores.
Confira outras respostas de Abel
– Momento do Palmeiras
“Tivemos muitas lesões. Nosso lado esquerdo sofreu com muitas mudanças. O Murilo voltou de lesão e logo em seguida se machucou. Temos um jogador de 17 anos que está crescendo e seguramente irá nos ajudar. Há muita margem para crescemos de todos. Estamos tendo que lidar com a adaptação de alguns jogadores, outros não estão na melhor forma, algo que é normal aqui no Brasil. Mas não temos tempo para descansar e nossos jogadores precisam entender que precisamos igualar na agressividade contra esse oponente. Vamos recuperar os jogadores e vermos como iremos fazer no próximo jogo”.
– Sem surpresa com o adversário
“Temos que reconhecer que o Botafogo se reforçou muito e bem. Uma equipe com experiência, pesada, forte, que ataca bem a profundidade. Eles seguram bem a bola e são verticais. A gente já os conhecia e eles também conhecem a gente. Acho que hoje ninguém foi surpreendido. Agora, vamos decidir em nossa casa, no ‘chiqueiro’”.