Abel vê Palmeiras com problemas nos duelos e projeta volta: “Em nossa casa será diferente”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Botafogo, durante partida válida pelas oitavas de final da Libertadores 2024, no Estádio Nilton Santos.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Para Abel, diferença entre os centroavantes foi um dos fatores que levaram ao resultado negativo do Verdão

Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após o duelo entre Botafogo e Palmeiras, no Rio de Janeiro, e comparou os centroavantes das equipes para explicar as dificuldades que o Verdão teve na partida. O treinador viu o Palmeiras com problemas para ganhar os duelos individuais e enxergou o resultado final como justo.

“Vocês veem como os centroavantes deles são fortes e seguram a bola? No segundo tempo tive que mudar porque nenhum dos nossos centroavantes, nem o López e nem o Rony, estavam conseguindo ganhar os duelos contra os zagueiros deles. Fizemos os ajustes, tentamos algo diferente, a gente não conseguia ligar o jogo. Penso que depois criamos dificuldades a eles. Eles foram mais agressivos e hoje tínhamos uma arbitragem que deixava o jogo correr, avisei aos jogadores sobre isso. O adversário tem méritos e foram melhores. Pronto. Agora vamos ver na quarta-feira que vem”, disse.

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Botafogo, durante partida válida pelas oitavas de final da Libertadores 2024, no Estádio Nilton Santos.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Eles são um time que ataca muito a profundidade e sabíamos disso. É muito fácil olhar para o lance [dos gols sofridos] e saber quem deveria marcar quem. Em relação à formação do meio-campo, jogamos com um médio mais ofensivo, que é o Veiga e ele nos dá mais fluidez no setor, e um médio de equilíbrio, o Aníbal. Antes mesmo do Veiga sair, ele quase marcou em um lance do Estêvão. O Maurício era para flutuar atrás do Flaco e do Rony. Mas, na primeira parte, o nosso jogo ofensivo não funcionou. Não ligamos o jogo”, complementou o treinador, que avisou: “Em nossa casa será diferente”.

O comandante explicou também porque não escalou Estêvão e Felipe Anderson como titulares – os dois entraram no começo do segundo tempo.

“O Felipe e o Estêvão vinham de lesão e por opção minha achei melhor colocar outros jogadores para iniciar o jogo. Normalmente não coloco jogadores vindo de lesão já como titular, a não ser em ocasiões específicas. Fiz isso com o Murilo e ele depois se machucou, assim como aconteceu semanas atrás com o Estêvão. São escolhas, eu sou o treinador e escolho. O resultado final poderia ser diferente? Poderia. Mas não adianta agora aqui falar de escolhas”, disse.

O Palmeiras volta a campo no domingo pelo Brasileirão.  O duelo será contra o SPFC, no Allianz Parque. Na quarta que vem, às 21h30, a equipe entra em campo para o segundo jogo das oitavas da Libertadores.

Confira outras respostas de Abel

– Momento do Palmeiras

“Tivemos muitas lesões. Nosso lado esquerdo sofreu com muitas mudanças. O Murilo voltou de lesão e logo em seguida se machucou. Temos um jogador de 17 anos que está crescendo e seguramente irá nos ajudar. Há muita margem para crescemos de todos. Estamos tendo que lidar com a adaptação de alguns jogadores, outros não estão na melhor forma, algo que é normal aqui no Brasil. Mas não temos tempo para descansar e nossos jogadores precisam entender que precisamos igualar na agressividade contra esse oponente. Vamos recuperar os jogadores e vermos como iremos fazer no próximo jogo”.

– Sem surpresa com o adversário

“Temos que reconhecer que o Botafogo se reforçou muito e bem. Uma equipe com experiência, pesada, forte, que ataca bem a profundidade. Eles seguram bem a bola e são verticais. A gente já os conhecia e eles também conhecem a gente. Acho que hoje ninguém foi surpreendido. Agora, vamos decidir em nossa casa, no ‘chiqueiro’”.

Abel diz que empate com Flamengo foi injusto e critica arbitragem: “Não confio nas linhas do VAR”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Flamengo, durante partida válida pela vigésima segunda rodada do Brasileirão 2024, no Maracanã.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após 1 a 1 no Maracanã, Abel desabafou sobre arbitragem no Brasil e contestou decisões de Wilton Pereira Sampaio

“Triste” e de “saco cheio”. Assim saiu Abel Ferreira do Maracanã, após o empate em 1 a 1 do Palmeiras com o Flamengo. O treinador gostou e elogiou a postura dos jogadores no Rio de Janeiro, mas ficou triste pelo resultado final: “Sensação de dois pontos perdidos”, disse.

“Entramos bem no jogo, tivemos uma segunda parte muito boa. A primeira ou segunda que o Flamengo chegou na área fez o gol. Também acho que temos uma má sorte, mas uma equipe que não vira a cara, lutou e buscou justamente o gol. Mas o bandeira tem muita vontade de levantar a bandeira contra o Palmeiras, é notório”, declarou.

“Acho que hoje fizemos uma belíssima partida. Pelo que criamos, merecíamos ter ganhado. É injusto o resultado aqui, estou triste, fomos melhores. Fatores que influenciaram no jogo, erros claros da arbitragem. Fizemos um gol que foi anulado, pequeno detalhe. Estamos em uma reformulação de elenco, em um período difícil de lesões no ano. Mas o trabalho está aí e vamos em frente. Jogar com coragem, caráter e procurar ser mais efetivo. Foi o 15º gol anulado neste ano e, como te disse, tem muita coisa para melhorar”, complementou.

De “saco cheio” está Abel Ferreira com a arbitragem brasileira. O treinador reclamou da não expulsão de Pulgar, que acertou o rosto de Richard Ríos com a mão, e disparou contra o VAR: “Eu não acredito e nem confio nas linhas do VAR e nem na TV”, falou o comandante, que pediu profissionalização dos árbitros e melhoria da tecnologia.

“Não consigo entender como o jogador do Botafogo é expulso na Copa do Brasil e hoje o do Flamengo não é expulso. Há uma falta de coragem. Onde está o critério dos lances? Não consigo entender. A arbitragem brasileira atravessa um momento de crise grave. Tem que seguir as regras. Meu copo d’água já transbordou, estou de saco cheio”, disse.

“No Allianz Parque apitam de forma tranquila, até sacanagem conseguem fazer com o Palmeiras. Conseguem mostrar um gesto meu inconsciente, mas não mostram uma mão dentro da nossa área [de Fabrício Bruno, no jogo da Copa do Brasil]. É uma sacanagem o que fizeram comigo. Será que é o Maracanã que condiciona? O público? Não sei, acho grave. Foi um lance claro de expulsão. São erros graves que condicionam o presente e o futuro”, continuou.

“Enquanto não comprarem aparelhos novos, não acredito nas linhas. Os aparelhos de hoje são arcaicos. As linhas são arcaicas, e a CBF precisa investir para que realmente a verdade apareça. Queremos verdade desportiva. Há dois anos o VAR resetou e ninguém sabe dizer como”, concluiu.

Nos últimos três jogos, o Palmeiras marcou sete gols, sendo todos eles invalidados por impedimento – três foram corrigidos pelo VAR: Rony, contra Internacional; Vitor Reis contra o Flamengo; e Luighi, contra o Flamengo pelo Brasileirão.

Com o empate, o Verdão chegou aos 38 pontos no Campeonato Brasileiro. A equipe agora ‘vira a chavinha’ para a Libertadores. Na quarta-feira, enfrenta o Botafogo no primeiro jogo das oitavas de final, no Rio de Janeiro.

Confira outras respostas de Abel Ferreira:

– Momento do Palmeiras

Eu sei que todo mundo quer que o Palmeiras entre em crise, são muitos anos vendendo jogadores, ganhando títulos, mais sócios Avanti. Isso incomoda muita gente, mas a gente não vai desfocar do nosso caminho.

– Exigência no Palmeiras

“Entendo que a exigência é grande, o Klopp teve oito anos no Liverpool e ganhou 10 títulos, o Simeone está no Atlético de Madrid há 11 anos e ganhou oito títulos. Nós estamos há 4 anos e ganhamos 11, mesmo assim é pouco. Todo mundo quer que a gente ganhe, já ganhamos esse ano. Já falei que não vamos ganhar sempre, continuaremos nosso trabalho e a dar nosso melhor, valorizar nossos jogadores e esses miúdos que entram muito bem”.

– Jogadores da base

“Não temos um plantel extenso, o que também é bom que fazemos um trabalho extraordinário com os moleques da base. Tem que valorizá-los, isso é evidente nos últimos anos, com Endrick, Luis Guilherme, Estêvão, Vitor Reis e Luighi agora. Sem dúvidas somos a equipe que mais promove e valoriza o trabalho de formação, sendo que somos obrigados a ganhar”.

Abel Ferreira analisa sequência do Palmeiras e rebate imprensa: “Nunca tive nenhum problema com nenhum jogador”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Internacional, durante partida válida pela vigésima primeira rodada do Brasileirão 2024, no Beira-Rio.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel Ferreira fez longo discurso, falando sobre a relação com o grupo e os problemas que acarretaram na sequência ruim de jogos

Abel Ferreira utilizou a entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o Internacional para fazer um longo discurso sobre a sequência de jogos do Palmeiras e esclareceu sua relação com os jogadores. Nos últimos dias, foi noticiado que haviam rusgas entre o treinador e os jogadores, algo que ele rebateu prontamente.

“Eu enquanto treinador confio nos jogadores, nas lideranças que temos dentro. Disse aos nossos jogadores para tomar cuidado porque o jornalismo oportunista vem neste período. Nunca tive nenhum problema com nenhum jogador, porque eu os trato como trato a minha família, falo olhos nos olhos. Dentro do CT que está a nossa força. Também conto com a nossa torcida, é para eles que vamos lutar pelos títulos, como estamos fazendo em todos os anos. Todos gostam de ganhar, mas não há ninguém que gosta mais de ganhar do que eu”, disse.

“Já disse que dentro do Palmeiras cada um sabe a sua função e a minha, que tenho todas as informações, é escolher quem vai jogar. Quem sabe das informações sou eu, não são os jornalistas ou os oportunistas. A minha função é esta, para aqueles que são distraídos, mal intencionados ou oportunistas, e têm inveja do Palmeiras. São nesses períodos que temos que ver quem está do nosso lado. A força tem que vir de dentro”, complementou.

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Internacional, durante partida válida pela vigésima primeira rodada do Brasileirão 2024, no Beira-Rio.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Sobre os últimos resultados negativos, Abel apontou as lesões e as mudanças de peças no elenco como fatores preponderantes.

“A gente sabia que vínhamos de um mau momento. Derrotas seguidas, algo que a gente não estava acostumado. Mas, na nossa vida e no futebol não há somente alegrias, há também frustações. E são nesses momentos que vemos quem está com a gente. Dentro do CT, todos somos um em todos os momentos. Falei várias vezes com os jogadores, ao longo desse período difícil, que faz parte. Não conheço equipes que só vençam, treinadores que só ganham e jogadores que só jogam bem. Chegou nosso momento de sofrer”, disse.

“Tivemos algumas saídas, chegadas… e isso requer adaptações. Alguns jogadores que, infelizmente, baixaram de rendimento, inclusive na questão emocional. Este mês muitos jogadores foram procurados por times estrangeiros e isso mexeu com eles, não há como não mexer, foram propostas absurdas. Mais do que isso, também tivemos muitas lesões neste período. Sabemos que o Dudu ainda não está em forma, vem de uma lesão gravíssima. O Estêvão também está machucado, o Murilo lesionou, recuperou e voltou a se lesionar… e também tem o Piquerez, que não joga mais este ano. O Veiga vem jogando muitas vezes, o teve problemas físicos e, além disso, tem o Mayke, que também está sofrendo. Muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo”, continuou.

“Assumo a minha responsabilidade, porque neste contexto uma ou outra decisão não foi a melhor. Só tenho a lamentar. No segundo tempo [do jogo contra o Inter], ficou a imagem daquilo que nós acreditamos”, finalizou.

Confira outras respostas de Abel Ferreira

– Pressão por resultados

“A pressão psicológica no Brasil é um absurdo. Aqui inventam as coisas, criam-se notícias, só para gerar notícia. É um jornalismo raso e baixo. Parece que cheguei no Brasil há quatro dias, eu estou há quatro anos. Não preciso que falem bem de mim, só peço respeito. Não sou perfeito, mas venho ganhando mais do que perdendo. Darei sempre a cara para defender meus jogadores. Muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo, o que acarretou na nossa fase. Neste ano, será contra tudo e contra todos”.

– Estratégia para enfrentar o Internacional

“Olhamos para os jogadores que tínhamos disponíveis. Não tínhamos alguns importantes. O Vanderlan gosta de jogar com linha de três atrás e ele nos traz profundidade, esteve bem no jogo. O Vitor tem sido um elemento importantíssimo na nossa linha defensiva, ele tem sido o nosso líder para deixar nossa equipe compactada. Baixamos o Veiga para dar um pouco mais de criatividade ao nosso meio-campo, algo que faltou nos últimos jogos, e deixamos o Maurício para atuar entrelinhas. O Lázaro tem essa capacidade de atuar mais à frente e ganhar a costa dos nossos adversários. Na segunda parte fizemos as mudanças para deixar nosso time mais agudo e para tentar furar a defesa do adversário”.

Abel Ferreira admite Palmeiras sem confiança e pede para torcida acreditar na virada

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Flamengo, durante partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2024, no Maracanã.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após duelo contra o Flamengo, Abel Ferreira comentou sobre momento e desempenho do Verdão

Em um tom mais abaixo e com respostas curtas, Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após o Palmeiras ter sido superado pelo Flamengo no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, por 2 a 0, no Maracanã.

O treinador disse que o time precisa recuperar a confiança e também lamentou a falta que os jogadores lesionados vêm fazendo para a equipe.

“O Flamengo foi claramente superior. Sem dúvida nenhuma estamos com pouca confiança e precisamos melhorar nosso desempenho individual, recuperar os nossos jogadores, sobretudo os que estão lesionados porque nos dão mais opções. Não tivemos um bom desempenho e temos que assumir isso”, disse.

“Estamos poucos fluídos. Isso tem a ver mais com o rendimento individual dos jogadores. Há aqui questões determinantes: não temos a equipe na máxima força, por conta das lesões, e isso impacta nas partes ofensivas e defensivas. O que queremos é recuperar. Não estamos em um bom momento coletivo e individual. Temos que trabalhar, não há outra forma”, complementou o treinador, que também comparou a situação das duas equipes.

“Os times estão em momentos opostos. O Flamengo não tem ninguém lesionado e está com confiança. Já nós não estamos na máxima força e estamos sem confiança. O desempenho individual reflete diretamente na falta de confiança. Nós sabemos que podemos fazer mais e melhor”, disse

Sobre o duelo de volta, que acontece na quarta-feira que vem, no Allianz Parque, Abel disse que é “preciso acreditar” na virada. “Quarta-feira temos que entregar tudo dentro de campo para reverter esse resultado. É acreditar. Sabemos que é um adversário difícil. Vamos dar o melhor possível”, concluiu.

Confira outras respostas de Abel Ferreira

– Mudanças na escalação

“Temos duas opções na lateral-esquerda e escolhi o Caio que, na minha opinião, esteve bem. Ele e o Vitor foram bem, gostei desses dois jogadores, olhando para o geral que foi a equipe. O Giay foi opção também. O Mayke está voltando de lesão e tínhamos o Rocha. Sobre o Ríos jogar mais pela direita é porque sabíamos como o Ayrton Lucas gostava de jogar por dentro. No começo do jogo aconteceu exatamente isso. Foi essa nossa opção, já que não tínhamos o Estêvão. Entendi que era a melhor opção”.

– Volta por cima

“Temos que estar juntos e unidos. São esses jogadores e essa comissão técnica que vão dar a volta por cima”.

– Vitor Reis

“Fez mais um grande jogo. Se todos tivessem a coragem que teve o Vitor hoje… é só isso que tenho pra dizer”.

Palmeiras treina e Abel Ferreira tem uma baixa confirmada no elenco

Gabriel Menino, Fabinho e Raphael Veiga durante treinamento do Palmeiras, na Academia de Futebol.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Palmeiras se prepara para enfrentar o Flamengo, pela Copa do Brasil

Virando a chavinha, o Palmeiras segue se preparando para o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, quarta-feira, no Maracanã. A equipe de Abel Ferreira deu sequência aos trabalhos na manhã desta segunda, na Academia de Futebol.

No primeiro exercício do dia, os jogadores ensaiaram movimentações táticas e situações de jogo. Por fim, a comissão técnica promoveu um treino técnico de nove contra nove em campo reduzido.

Substituído no segundo tempo da partida contra o Vitória, no último sábado, Estêvão teve constatada uma entorse no tornozelo esquerdo e iniciou o processo de recuperação. O ponta, que já tinha voltado de outra lesão no local, desfalcará a equipe no Rio de Janeiro – Dudu deve substituí-lo.

Palmeiras pode ter reforço na zaga

Estêvão em disputa pelo Palmeiras contra o Vitória durante partida válida pela vigésima rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Se por um lado Abel Ferreira não terá Estêvão, por outro o treinador pode ter o retorno de Murilo aos gramados. Recuperado de lesão, o zagueiro deu sequência ao processo de transição e, pelo segundo dia consecutivo, trabalhou no campo ao lado dos companheiros.

O defensor vem sofrendo com algumas lesões recentemente. Caso ele ainda não volte, Vitor Reis será o titular ao lado de Gustavo Gómez.

O Palmeiras volta a treinar na manhã de terça-feira e, em seguida, o elenco viajará para o Rio de Janeiro.