A grande novidade do dia foi o retorno de Gustavo Gómez. O zagueiro estava com a seleção paraguaia na Copa América e voltou ao clube nesta sexta-feira. Ele treinou normalmente e deve reforçar o time no próximo jogo.
Em campo, enquanto os titulares do último jogo ficaram na parte interna realizando atividades regenerativas, os demais atletas fizeram um trabalho técnico em campo reduzido. Felipe Anderson, Giay e Maurício, reforços do clube para o segundo semestre, participaram das movimentações – eles só poderão estrear no duelo contra o Botafogo.
O Verdão terá somente dois dias de preparação para o duelo com o Bahia. De acordo com a última parcial divulgada pelo Palmeiras, 23.300 ingressos já foram vendidos para o confronto entre as equipes que estão na parte de cima da tabela.
Partida entre Palmeiras e Bahia acontece domingo, às 18h30, no Allianz Parque
O Palmeiras enfrenta o Bahia, no Allianz Parque, em partida válida pela 15ª rodada do Brasileirão, neste domingo, dia 7, às 18h30. E os ingressos para o confronto começam a ser vendidos nesta quarta-feira, ao meio-dia, através do site Ingressos Palmeiras, para sócios Avanti.
Os associados terão os descontos previstos em cada plano e exclusividade na compra dos ingressos via internet até sexta (05), às 10h, quando começará a comercialização para o público em geral. Os bilhetes custarão entre R$130 e R$250.
O último jogo do Palmeiras no Allianz Parque aconteceu na noite de segunda-feira, diante do SCCP. Mais de 41 mil palmeirenses compareceram ao estádio e assistiram a vitória por 2 a 0, com gols de Fabinho e Vitor Reis.
Palmeiras aplicou um sonoro 6 a 0 no adversário, fora de casa
Após o revés para o Red Bull Bragantino, o Palmeiras voltou ao caminho das vitórias no Brasileiro Sub-20 em grande estilo: fora de casa, a equipe goleou o Bahia por 6 a 0. Thalys foi o principal nome da partida, com três gols anotados. Allan (duas vezes) e Luighi completaram o placar. (Veja abaixo os gols).
A partida havia iniciado na tarde de terça-feira, porém foi paralisada aos 27 minutos do primeiro tempo devido à forte chuva na capital baiana. O confronto foi retomado nesta quarta. Com a vitória, o Verdão chegou aos 21 pontos e se manteve na liderança da tabela.
Escalação do Palmeiras: Deivid; Gilberto (Riquelme Fillipi), Vitor Reis, Gabriel Vareta e Arthur; Robson (Rafael Coutinho), Patrick (Luis Pacheco) e Allan (David); Edney, Thalys (Antônio Marcos) e Luighi.
O time comandado por Lucas Andrade volta a campo pela competição na quarta-feira da semana que vem, contra o América-MG, no estádio Bruno José Daniel, em Santo André, às 15h. Já neste sábado (25), o Palmeiras atua pelo Campeonato Paulista da categoria, frente ao Ibrachina, às 15h, na casa do adversário.
Breno Lopes completou 150 jogos pelo clube, enquanto Fabinho chegou a 50 partidas
Além da vitória do Palmeiras contra o Bahia, Breno Lopes e Fabinho têm outros motivos para celebrarem o último sábado: os dois jogadores completaram marcas expressivas vestindo o uniforme palmeirense.
Titular nas últimas três partidas – e decisivo no Choque-Rei, Breno alcançou 150 jogos pelo clube. Herói da conquista da Libertadores de 2020 sobre o Santos, o atacante contabiliza 23 gols marcados pelo Verdão.
Na sexta-feira passada, Breno comentou sobre o feito. “É gratificante. A gente sabe que é uma marca que nem todo jogador tem esse privilégio de completar com uma camisa tão pesada quanto a do Palmeiras”, disse o camisa 19.
Em boa fase, o atacante deve seguir de titular. O próximo jogo do Verdão será contra o Botafogo no Nilton Santos, quarta-feira, às 21h30.
Fabinho
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
No Palmeiras desde os 13 anos, Fabinho chegou a 50 partidas pelo Palmeiras. O volante foi titular contra o Bahia e substituiu Zé Rafael, que estava suspenso. Após a vitória, o camisa 35 também celebrou a marca.
“Estou indo para nove anos de clube. Completar 50 jogos é uma marca que eu sempre sonhei, sempre trabalhei por esse momento, não dá nem para expressar a felicidade. Eu fico muito feliz com essa sequência. O Abel sempre conversa comigo para eu fazer o que eu treino e procuro dar o meu máximo. Fico feliz por ter entrado bem e agarrado essa oportunidade”, disse o volante, que ouviu conselhos do ‘ídolo’ Zé Rafael antes da partida.
“Ele é o meu ídolo, sempre aprendo com o Zé. Antes do jogo ele conversou comigo e disse para eu aproveitar a oportunidade, fazer aquilo que vinha demonstrando nos treinos. Ele é o nosso ‘5’ hoje e não tem muito o que falar, pra mim é o melhor volante do Brasil”, completou.
Quem acordou com mais três pontos hoje, Fabinho? 🤪
Em entrevista após a vitória sobre o Bahia, Abel destacou o volume do Palmeiras, mas voltou a falar da falta de eficiência do time
O técnico Abel Ferreira gostou do desempenho do Palmeiras contra o Bahia, na vitória por 1 a 0 na noite deste sábado, no Allianz Parque. Em entrevista após a partida, o treinador citou o volume da equipe no duelo, a quantidade de finalizações e afirmou que o resultado poderia ter sido mais elástico.
“Temos tido uma boa consciência tática nos últimos jogos, mas os jogadores também estão com liberdade para ocupar outras posições dentro de campo. A diferença foi na eficácia. Fizemos um jogo semelhante ao do São Paulo, mas não podemos desperdiçar tantas oportunidades”, disse.
“[Ter marcado apenas um gol] não tem a ver com o sistema, mas com a nossa capacidade de finalizar. Fiquei um pouco aborrecido na primeira parte porque arrematamos muito e não marcamos, era jogo para ser três ou quatro. Se tenho um colega em melhores condições, tem que passar a bola”, complementou.
O treinador também comentou a formação tática da equipe, com os três zagueiros em campo, e citou uma mudança feita ainda no primeiro tempo em relação ao posicionamento de Luan.
“Diferente do último jogo, o Luan hoje, depois de 10 minutos de jogo, recuou para a saída a três para dar mais largura e profundidade aos jogadores de fora. Por isso vimos o Gómez a chegar ao ataque. Ele gosta também de chegar à frente assim, às vezes por dentro, às vezes por fora. Mas isso aconteceu porque mudamos o posicionamento do Luan”, explicou.
“Jogamos contra adversários bastante diferentes. Hoje atuamos contra uma equipe com cinco defensores jogando com a linha baixa, perto do gol deles. Por isso a nossa posse de bola foi tanta no primeiro tempo. O sistema dá aquilo que tu quiseres. Se quer atuar com dois pontas e um centroavante, é preciso ter meias rompedores, como o Veiga. O que fizemos hoje foi colocar o Veiga atrás dos atacantes, com os dois laterais a dar largura, igualando a linha de defesa deles. Depois é criar superioridade numérica com combinações e rupturas, de trás para frente”, concluiu.
O próximo jogo do Palmeiras será diante do Botafogo, no Rio de Janeiro. A partida acontece quarta-feira, às 21h30.
“No futebol, queremos sempre estar na melhor forma, queremos sempre a perfeição e buscar o melhor de nós. Mas há fases. Ele chegou muito bem, melhor do que esperava, chegou a voar. Mas depois é normal, ao longo do tempo, o time também não ajudou, outra vez não foi tão bem. Os jogadores têm o seu momento, e devem ser capazes de ler o momento. São os jogadores, com nossa ajuda, porque confiamos neles, que dão a volta nesse momento. É fundamental que mantenham a autoestima, porque a confiança sobe e desce. A autoestima não podemos perder”.
“Há momentos em que estamos mais sensíveis. Rony estava mais sensível, porque é um jogador que se cobra muito. Rony teve proposta para sair, ganhar não sei quantas vezes mais. Deu muito rendimento e gols para a gente, é um dos maiores artilheiros nossos na Libertadores. Não tem nada a ver com comportamento, porque isso se resolveu. Brinco com isso, disse se era possível marcar um jantar. Nossos momentos de mútua ajuda são muito maiores de alguma cobrança, que foi o que aconteceu. Eu tenho meu direito de cobrar do outro também. Mas não foi por isso que ele saiu. Saiu porque não estava dando o rendimento que era preciso. Isso acontece com os jogadores”.
“Meu presidente no Braga dizia assim: esses jogadores de 30 e 40 milhões, consigo ver também. Quero gente que busca jogadores baratinhos para trazer aqui e depois para a gente vender. Foi o que aconteceu com o Ríos. Já o seguíamos. Foi uma reposição, não um reforço já que o Atuesta teve uma lesão grave. O recrutamento do clube com o Anderson Barros foi fazer essa reposição. Tem oscilação, é normal. Não gosto de dar moral aos jogadores, porque tenho medo de que esqueçam o que devem fazer. Ele está um jogador consistente, um senhor jogador, que recupera, passa e liga”.