Pouco aproveitado no Palmeiras, Merentiel ficará na equipe argentina até o final de 2023
Pouco mais de oito meses depois de ser contratado pelo Palmeiras, o atacante Merentiel foi emprestado ao Boca Juniors até o final de 2023 – ao final do vínculo, o clube argentino terá a opção de realizar a compra em definitivo do jogador. O valor da cláusula não foi revelado.
O Boca Juniors pagará integralmente os salários do atacante, além de ter dado uma compensação financeira ao Palmeiras pelo empréstimo. As especulações sobre a saída do uruguaio aconteciam desde o final do ano passado. Nesta temporada, o atacante entrou em campo apenas uma vez, contra o Ituano, no último dia 25.
Sem Merentiel, o técnico Abel Ferreira conta ainda com Dudu, Rony, Endrick, Rafael Navarro, Giovani, Breno Lopes e Flaco López como opções para o ataque. Além disso, a comissão técnica poderá relacionar todos os cinco estrangeiros remanescentes do elenco para as partidas e não precisará mais fazer rodízio.
Passagem de Merentiel pelo Palmeiras
Cesar Greco
Merentiel foi contratado pelo Verdão em maio do ano passado. O valor pago pelo Palmeiras ao Defensa y Justicia foi 1,5 milhão de dólares (cerca de R$7,4 milhões) por 80% dos direitos econômicos.
Dentro de campo, o ex-camisa 9 foi poucas vezes utilizado pelo técnico Abel Ferreira. Ao todo, disputou 11 jogos e marcou dois gols, contra o Red Bull Bragantino e Santos, pelo Brasileirão do ano passado.
Superior à equipe argentina, o Palmeiras venceu as adversárias por 4 a 1
A equipe feminina do Palmeiras fez história. Na noite de ontem, as Palestrinas entraram em campo para decidir o título da Libertadores frente ao Boca Juniors e não tomaram conhecimento das adversárias: venceram por 4 a 1 e conquistaram e levaram o troféu para casa, na primeira vez que o Verdão disputa o torneio.
Os gols palmeirenses foram anotados por Ary Borges, no primeiro tempo, e Byanca Brasil, Poliana e Bia Zaneratto, na etapa final. A vitória do Palmeiras quebrou uma invencibilidade de 25 jogos do time argentino.
Além da conquista inédita do título, o Palmeiras termina a competição com 100% de aproveitamento (seis vitórias), com 19 gols marcados e apenas três sofridos (melhor defesa do torneio). Ary Borges, Bia Zaneratto e Byanca Brasil, com três gols cada, foram as artilheiras do time.
Reprodução
Palmeiras: Jully, Bruna Calderan, Poliana, Julia Bianchi, Katrine (Juliana Passari), Duda Santos (Carol Rodrigues), Ary Borges, Camilinha (Day Silva), Bia Zaneratto, Byanca Brasil (Patricia Sochor) e Andressinha. Técnico: Ricardo Belli.
Marcas
O triunfo sobre o Boca Juniors é o primeiro do Palmeiras contra uma equipe argentina em uma decisão em toda a história do futebol profissional do clube, incluindo a modalidade masculina, que foi vice-campeã das Libertadores de 1968 (Estudiantes) e 2000 (Boca Juniors) e Recopa Sul-Americana 2021 (Defensa y Justicia).
Individualmente, a versátil Poliana chegou ao quinto título de Libertadores em sua carreira, única mulher a conquistar esse feito. Além de ganhar pelo Verdão, a defensora foi campeã três vezes com o São José e uma com o SCCP.
Assista aos gols da vitória do Palmeiras
Confira a trajetória vitoriosa das Palestrinas na Conmebol Libertadores Feminina 2022:
Primeira fase
14/10 – Palmeiras 3 x 0 Libertad Limpeño – Estádio Banco Guayaquil Gols: Duda Santos, Byanca Brasil e Bia Zaneratto
O Palmeiras chegou à fase semifinal da Libertadores, que tem na edição de 2018 uma das melhores de sua história. Dois confrontos entre os melhores clubes brasileiros e argentinos definirão a final: River Plate e Grêmio se enfrentarão de um lado da chave, enquanto que o Palmeiras enfrentará o Boca Juniors, no outro lado. Na Libertadores, conta a regra do gol qualificado; o VAR poderá ser acionado.
Mesmo com essas grandes camisas pela frente, o Verdão chega às semifinais como o maior favorito ao título – a vantagem, adquirida pela melhor campanha na fase de grupos, de decidir a semifinal e a eventual final como mandante contra qualquer adversário ratifica essa condição, embora a regra do gol qualificado atenue o efeito de decidir a segunda partida em casa.
Boca: velho conhecido
O Boca Juniors já esteve em nosso caminho na Libertadores por três vezes. Em 1994, na fase de grupos, o Verdão massacrou os xeneizes no velho Palestra por 6 a 1, em partida histórica que conduziu Mazinho à Copa do Mundo nos EUA – na Bombonera, os argentinos venceram por 2 a 1.
Os dois clubes voltaram a se encontrar em 2000 e 2001, no funil. Defendendo o título, o Verdão empatou o jogo de ida da final por 2 a 2 na Bombonera e trouxe a decisão para o Morumbi; o empate por 0 a 0 (sem gol qualificado) levou a decisão para os pênaltis, e os argentinos levaram a melhor.
No ano seguinte, pelas semifinais, o jogo de ida foi marcado pelo roubo histórico de Ubaldo Aquino, que determinou o empate por 2 a 2 – 3 a 1 para o Palmeiras teria sido o resultado correto, no mínimo. Na volta, mais um 2 a 2, em grande partida de Riquelme no Palestra; nos pênaltis, nova vitória do Boca, que avançou às finais.
Embora os argentinos tenham levado vantagem nesses dois confrontos diretos, ambos foram decididos nos pênaltis, após empates. Já o Verdão traz na bagagem a eliminação do Boca na Copa Mercosul de 1998, nas quartas-de-final – 3 a 1 no Palestra e 1 a 1 na Bombonera. Foi uma competição de alto nível e o Palmeiras foi campeão, enfrentando adversários como Independiente, La U, Nacional do Uruguai na fase de grupos; passou pelo Olimpia nas semifinais e superou o Cruzeiro nas finais em três confrontos.
Este ano, o Verdão encontrou o time mais popular da Argentina na fase de grupos da Libertadores e levou vantagem: 1 a 1 no Allianz Parque e 2 a 0 na Bombonera. Segundo alguns especialistas, o Verdão teve a chance de eliminar os argentinos na última rodada se perdesse para o Junior de Barranquilla, mas quem conhece a História do Palmeiras sabe que isso não era uma opção.
No confronto geral, Palmeiras e Boca já se enfrentaram 24 vezes, e o Verdão só saiu derrotado em três oportunidades; foram 8 vitórias alviverdes e 13 empates, com 38 gols do Palmeiras e 27 do Boca.
O atual adversário
O time do Boca que enfrentou o Palmeiras na primeira fase da Libertadores não mudou muito, mas está melhor. No gol, o desastrado Rossi havia perdido a posição para Andrada, que acabou se lesionando de forma grave no maxilar e está fora de combate. Tendo que recorrer novamente a Rossi, a diretoria argentina agiu rápido e trouxe o goleiro titular da seleção boliviana Lampe, que parou o Brasil no confronto pelas Eliminatórias em 2017 – vejam o que fez o grandão de 1,92m no vídeo abaixo.
Na frente, está de volta o atacante Benedetto, que estava fora da primeira fase por uma lesão no joelho. La Pipa não atuou diante do Cruzeiro no Mineirão por uma lesão leve na coxa, mas não deve ser desfalque nas partidas dos dias 24 e 31 de outubro contra o Verdão.
O time de Guillermo Schelotto, ex-atacante que fez parte do time que enfrentou o Verdão em 2000 e 2001, atravessa uma fase turbulenta: perdeu o Superclásico diante do River, pelo campeonato nacional, e foi eliminado da Copa da Argentina pelo Gimnasia La Plata, ambas as partidas na Bombonera. Mas a classificação ante o Cruzeiro pode reverter esse viés de baixa; ainda faltam três semanas para o primeiro confronto.
O time básico do Boca Juniors é Lampe; Jara, Goltz, Magallan e Más (ou Olaza); Barrios, Perez e Nandez; Zárate, Benedetto e Pavón. Um time com um meio de campo técnico e atacantes com grande poder de fogo, mas com uma defesa vulnerável.
Os jogadores mais conhecidos do elenco de apoio são o lateral Buffarini, de passagem risível pelo SPFC, o experiente volante Fernando Gago, o ótimo meio-campista colombiano Edwin Cardona e o atacante Ábila, notório por perder gols feitos, além do patrimônio xeneize Carlitos Tévez, que dispensa comentários.
Venham. Temos contas a acertar. VAMOS PALMEIRAS!
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
É forte a pressão sobre a Conmebol para que o meia Nahitan Nandez, do Boca Juniors, não precise cumprir toda a pena que lhe foi aplicada devido à briga em que se envolveu no jogo entre Peñarol e Palmeiras, no dia 26 de abril do ano passado, quando ainda defendia o time uruguaio.
Condenado a cumprir cinco jogos de suspensão, Nandez cumpriu dois, e ainda teria mais três partidas de gancho, o que compreenderia todo o primeiro turno da fase de grupos da Libertadores, incluindo a partida no Allianz Parque marcada para o próximo dia 11 de abril.
A imprensa argentina engrossa o coro a favor de Nandez, argumentando que Felipe Melo, que mesmo sendo vítima da situação, pegou seis jogos de suspensão, teve a pena reduzida pela metade após o Palmeiras recorrer em segunda instância. Ocorre que o Peñarol, eliminado da competição, não recorreu e o prazo se esgotou, não cabendo mais recurso.
Nandez vem sendo titular absoluto do meio-campo do Boca e é considerado peça fundamental no esquema do técnico Guillermo Schelotto. Daí vem o esforço dos argentinos, incluindo a imprensa, em pressionar a Conmebol para que revise a aplicação da pena.
No Brasil, silêncio absoluto da imprensa; só a mídia independente palmeirense se manifesta. O Palmeiras, mais uma vez, está sozinho nessa briga.
Conmebol, dispuesta a colaborar con el pedido de Boca por la suspensión de Nahitan Nandez. A finales de semana habrá una resolución y se sabrá si finalmente le quitan algún partido al uruguayo. Vía @TyCSportspic.twitter.com/IAYU8tRGgn
A pressão dos argentinos acontece na mesma semana em que o Palmeiras tem que se preocupar com os bastidores locais, a fim de se prevenir de novos problemas com a arbitragem no Derby do próximo sábado, em Itaquera.
Se dentro de campo Roger Machado e o elenco já estão fazendo um trabalho que se mostra bastante promissor, nos próximos dias teremos uma boa amostra de quanto o Palmeiras está preparado para se defender fora das quatro linhas na temporada de 2018.
Em 2017, deixamos para decidir a temporada na semana do último Derby e fomos claramente prejudicados nos dois jogos decisivos, nos tirando qualquer chance de conquista. Veremos agora o quanto essa lição foi aprendida.
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.