Endrick marcou dois gols e participou do terceiro, na virada do Palmeiras sobre o Botafogo por 4 a 3
No estádio Nilton Santos, nesta quarta-feira, Endrick viveu a noite dos sonhos de qualquer pessoa que tem o futebol como uma paixão. Aos 17 anos, a Cria da Academia chamou a responsabilidade e foi um dos principais responsáveis pela virada do Palmeiras sobre o Botafogo, por 4 a 3.
Depois de um primeiro tempo irreconhecível, o Palmeiras foi para o intervalo perdendo por 3 a 0. Entretanto, logo no início da etapa final, o camisa 9 mostrou que a noite seria diferente e pedia por isso: “Dá a bola em mim”, disse Endrick na comemoração do gol que diminuiu o placar. Depois, marcou o segundo tento e participou diretamente do terceiro.
“É um jogo que eu gosto, gosto de jogo assim”, declarou o atacante em entrevista após a partida. “É como meus amigos, meus pais e meus empresários falam: sou um jogador que aparece nas horas difíceis. É muito bom. Gosto de transformar as críticas negativas fora de campo em positivas. Gosto de mostrar o que eu sou, um garoto feliz, com mais maturidade e que escuta os conselhos”, continuou o jogador.
Com a vitória no Nilton Santos, o Palmeiras chegou a 56 pontos no Brasileirão e diminuiu para três a diferença para o Botafogo, que tem um jogo a menos. Na próxima rodada, o Verdão encara o Athletico-PR, na Arena Barueri.
“Botafogo tem tudo para ser campeão, mas o Palmeiras nunca vai deixar de correr atrás. Ficou entalado pra mim uma coisa que foi a torcida deles gritar ‘é campeão’ na hora do aquecimento. Óbvio que o torcedor é assim, mas ficou entalado. Nossa torcida veio nos apoiar e eu não ia deixá-los fazerem isso. Vou lutar a cada minuto, cada segundo para buscar esse Brasileirão”, finalizou Endrick.
Palmeiras enfrenta o líder do Campeonato Brasileiro podendo diminuir a distância
Na manhã desta terça-feira, o Palmeiras realizou a última sessão de treinamentos em preparação para o confronto diante do Botafogo, que acontece no estádio Nilton Santos, às 21h30 desta quarta-feira.
Em campo, Abel Ferreira e seus auxiliares técnicos comandaram um trabalho tático posicional, com foco na construção de jogo. O elenco participou também de um treino recreativo. A delegação almoça no Centro de Excelência e viaja à capital carioca no período da tarde.
“Importante voltarmos a ganhar no campeonato. Viemos de uma sequência não tão boa, não estamos acostumados. E hoje estamos no lugar que devemos sempre estar”, disse Raphael Veiga depois do treino. Nos últimos três anos, jogamos muitos jogos importantes. Isso fez com que nós amadurecêssemos. Estamos experientes em relação a isso. Amanhã será um jogo importante, mas sabemos que o campeonato tem alguns jogos ainda”, complementou.
Após cumprir suspensão no jogo passado, Zé Rafael volta ao time no Rio de Janeiro. Assim, o Palmeiras deve ir a campo com a mesma escalação que goleou o SPFC por 5 a 0, no Allianz Parque.
Abel e auxiliares são homenageados pelo Palmeiras
Ao final das atividades, o técnico Abel Ferreira e seus auxiliares foram homenageados pelo clube. Na segunda-feira, a comissão técnica completou três anos de Palmeiras. Funcionários da Academia de Futebol, a presidente Leila Pereira, o vice-presidente Paulo Buosi e Maurício Galiotte, ex-mandatário, estiveram presentes no CT e parabenizaram os profissionais. Além deles, familiares dos portugueses também participaram da celebração.
Promovido ao time profissional no meio da temporada, Luis Guilherme soma 26 jogos pelo clube
Considerado uma das principais promessas do Palmeiras dos últimos anos, Luis Guilherme, de 17 anos, vem ganhando cada vez mais espaço na equipe principal. O camisa 31, que foi promovido ao elenco profissional em julho deste ano, soma 26 jogos.
“Fico muito feliz pela sequência que estou tendo, quase 30 jogos pela equipe profissional, com essa camisa gigante. Agradeço à comissão por confiar em mim, aos jogadores também por me darem apoio desde quando eu subi. Espero poder ajudar cada vez mais”, disse o meia, nesta segunda-feira.
Contra o Bahia, no último sábado, Luis Guilherme substituiu Endrick e participou de boas jogadas ofensivas. O Palmeiras venceu o duelo por 1 a 0 e subiu para a segunda colocação do Brasileirão.
“É uma sequência boa que estamos tendo [de três vitórias consecutivas], nos dá confiança. O jogo contra o Bahia foi difícil, mas conseguimos dominar bem e, graças a Deus, saímos com a vitória, que era o mais importante”, acrescentou.
Luis Guilherme prega respeito ao Botafogo
O próximo adversário do Palmeiras será o Botafogo, líder do Brasileirão. O importante duelo acontece quarta-feira no Nilton Santos, às 21h30. O Verdão busca a vitória para diminuir ainda mais a diferença para os cariocas.
“Com certeza será um jogo muito difícil, contra o líder do campeonato. Nosso pensamento é levar jogo a jogo. Tentar manter essa sequência boa em que estamos para sair com a vitória”, finalizou.
Breno Lopes completou 150 jogos pelo clube, enquanto Fabinho chegou a 50 partidas
Além da vitória do Palmeiras contra o Bahia, Breno Lopes e Fabinho têm outros motivos para celebrarem o último sábado: os dois jogadores completaram marcas expressivas vestindo o uniforme palmeirense.
Titular nas últimas três partidas – e decisivo no Choque-Rei, Breno alcançou 150 jogos pelo clube. Herói da conquista da Libertadores de 2020 sobre o Santos, o atacante contabiliza 23 gols marcados pelo Verdão.
Na sexta-feira passada, Breno comentou sobre o feito. “É gratificante. A gente sabe que é uma marca que nem todo jogador tem esse privilégio de completar com uma camisa tão pesada quanto a do Palmeiras”, disse o camisa 19.
Em boa fase, o atacante deve seguir de titular. O próximo jogo do Verdão será contra o Botafogo no Nilton Santos, quarta-feira, às 21h30.
Fabinho
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
No Palmeiras desde os 13 anos, Fabinho chegou a 50 partidas pelo Palmeiras. O volante foi titular contra o Bahia e substituiu Zé Rafael, que estava suspenso. Após a vitória, o camisa 35 também celebrou a marca.
“Estou indo para nove anos de clube. Completar 50 jogos é uma marca que eu sempre sonhei, sempre trabalhei por esse momento, não dá nem para expressar a felicidade. Eu fico muito feliz com essa sequência. O Abel sempre conversa comigo para eu fazer o que eu treino e procuro dar o meu máximo. Fico feliz por ter entrado bem e agarrado essa oportunidade”, disse o volante, que ouviu conselhos do ‘ídolo’ Zé Rafael antes da partida.
“Ele é o meu ídolo, sempre aprendo com o Zé. Antes do jogo ele conversou comigo e disse para eu aproveitar a oportunidade, fazer aquilo que vinha demonstrando nos treinos. Ele é o nosso ‘5’ hoje e não tem muito o que falar, pra mim é o melhor volante do Brasil”, completou.
Quem acordou com mais três pontos hoje, Fabinho? 🤪
Em entrevista após a vitória sobre o Bahia, Abel destacou o volume do Palmeiras, mas voltou a falar da falta de eficiência do time
O técnico Abel Ferreira gostou do desempenho do Palmeiras contra o Bahia, na vitória por 1 a 0 na noite deste sábado, no Allianz Parque. Em entrevista após a partida, o treinador citou o volume da equipe no duelo, a quantidade de finalizações e afirmou que o resultado poderia ter sido mais elástico.
“Temos tido uma boa consciência tática nos últimos jogos, mas os jogadores também estão com liberdade para ocupar outras posições dentro de campo. A diferença foi na eficácia. Fizemos um jogo semelhante ao do São Paulo, mas não podemos desperdiçar tantas oportunidades”, disse.
“[Ter marcado apenas um gol] não tem a ver com o sistema, mas com a nossa capacidade de finalizar. Fiquei um pouco aborrecido na primeira parte porque arrematamos muito e não marcamos, era jogo para ser três ou quatro. Se tenho um colega em melhores condições, tem que passar a bola”, complementou.
O treinador também comentou a formação tática da equipe, com os três zagueiros em campo, e citou uma mudança feita ainda no primeiro tempo em relação ao posicionamento de Luan.
“Diferente do último jogo, o Luan hoje, depois de 10 minutos de jogo, recuou para a saída a três para dar mais largura e profundidade aos jogadores de fora. Por isso vimos o Gómez a chegar ao ataque. Ele gosta também de chegar à frente assim, às vezes por dentro, às vezes por fora. Mas isso aconteceu porque mudamos o posicionamento do Luan”, explicou.
“Jogamos contra adversários bastante diferentes. Hoje atuamos contra uma equipe com cinco defensores jogando com a linha baixa, perto do gol deles. Por isso a nossa posse de bola foi tanta no primeiro tempo. O sistema dá aquilo que tu quiseres. Se quer atuar com dois pontas e um centroavante, é preciso ter meias rompedores, como o Veiga. O que fizemos hoje foi colocar o Veiga atrás dos atacantes, com os dois laterais a dar largura, igualando a linha de defesa deles. Depois é criar superioridade numérica com combinações e rupturas, de trás para frente”, concluiu.
O próximo jogo do Palmeiras será diante do Botafogo, no Rio de Janeiro. A partida acontece quarta-feira, às 21h30.
“No futebol, queremos sempre estar na melhor forma, queremos sempre a perfeição e buscar o melhor de nós. Mas há fases. Ele chegou muito bem, melhor do que esperava, chegou a voar. Mas depois é normal, ao longo do tempo, o time também não ajudou, outra vez não foi tão bem. Os jogadores têm o seu momento, e devem ser capazes de ler o momento. São os jogadores, com nossa ajuda, porque confiamos neles, que dão a volta nesse momento. É fundamental que mantenham a autoestima, porque a confiança sobe e desce. A autoestima não podemos perder”.
“Há momentos em que estamos mais sensíveis. Rony estava mais sensível, porque é um jogador que se cobra muito. Rony teve proposta para sair, ganhar não sei quantas vezes mais. Deu muito rendimento e gols para a gente, é um dos maiores artilheiros nossos na Libertadores. Não tem nada a ver com comportamento, porque isso se resolveu. Brinco com isso, disse se era possível marcar um jantar. Nossos momentos de mútua ajuda são muito maiores de alguma cobrança, que foi o que aconteceu. Eu tenho meu direito de cobrar do outro também. Mas não foi por isso que ele saiu. Saiu porque não estava dando o rendimento que era preciso. Isso acontece com os jogadores”.
“Meu presidente no Braga dizia assim: esses jogadores de 30 e 40 milhões, consigo ver também. Quero gente que busca jogadores baratinhos para trazer aqui e depois para a gente vender. Foi o que aconteceu com o Ríos. Já o seguíamos. Foi uma reposição, não um reforço já que o Atuesta teve uma lesão grave. O recrutamento do clube com o Anderson Barros foi fazer essa reposição. Tem oscilação, é normal. Não gosto de dar moral aos jogadores, porque tenho medo de que esqueçam o que devem fazer. Ele está um jogador consistente, um senhor jogador, que recupera, passa e liga”.