São sete gols em 9 jogos para Flaco López no Paulistão
Após passar em branco contra o Mirassol, Flaco López voltou à rotina e foi às redes na noite desta quarta-feira, contra a Portuguesa, no Canindé. O argentino abriu o placar na vitória por 2 a 0.
O gol de Flaco saiu na sua especialidade: de cabeça. Dos sete gols anotados pelo jogador em 2024, cinco foram em cabeçadas. O camisa 42 também assumiu a artilharia do Paulistão, empatado com Dellatorre.
Ao final do jogo, Flaco comemorou o momento e a confiança da comissão técnica em seu futebol.
“Estou com muitos minutos neste Paulistão, estou tratando de aproveitar ao máximo. É o meu melhor ano no Palmeiras. A confiança do treinador tem sido ótima. Estou aproveitando e ajudando a equipe”, disse.
Em 2023, o centroavante disputou 40 jogos e marcou oito gols, enquanto que em 2024 marcou sete vezes em 10 jogos. Com confiança, Flaco é titular absoluto do Palmeiras. Ele volta a campo no próximo domingo, contra o SPFC, no Morumbi.
Último duelo aconteceu em 2014 e o Palmeiras venceu por 1 a 0
Quase 10 anos depois, o Palmeiras volta a jogar contra a Portuguesa. As equipes, em situações distintas no Campeonato Paulista, se enfrentam na noite desta quarta-feira, no Canindé. O Verdão já está classificado e busca a primeira colocação na tabela geral, enquanto a Lusa briga para não ser rebaixada.
O último confronto entre os times aconteceu no dia 6 de março de 2014, válido pelo estadual. O Palmeiras, sob o comando de Paulo Nobre na presidência, vivia o ano do centenário, com a torcida cheia de expectativas. Já a Portuguesa acabara de ser rebaixada no Brasileirão do ano anterior após escalar um jogador suspenso na última rodada e perder quatro pontos pelo STJD.
Com gol do lateral-esquerdo Juninho, o Palmeiras, de Gilson Kleina e ainda sem o Allianz Parque disponível, venceu o duelo, disputado no Pacaembu, por 1 a 0. Do outro lado, alguns nomes que são conhecidos do torcedor palmeirense: o ex-zagueiro Argel era o técnico; os comandantes do ataque eram Henrique Dourado e Leandro Pereira, que tempos depois vestiriam o verde e branco, além do meia Rondinelly, de breve passagem pelo Verdão em 2013.
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Histórico entrePalmeiras x Portuguesa
Cesar Greco / Fotoarena
Na história, Palmeiras e Portuguesa se encontraram 265 vezes, com ampla vantagem palmeirense: são 125 vitórias, 73 empates e 67 derrotas, com o Verdão marcando 465 gols e sofrendo 336.
A última vez que os times se enfrentaram no mesmo palco do jogo desta quarta-feira foi em 2012, pelo Campeonato Brasileiro. O Palmeiras foi superado por 3 x 0.
Autor do segundo gol do Palmeiras contra o Mirassol, Raphael Veiga é terceiro maior artilheiro do Paulistão
Raphael Veiga respirou fundo, correu para a bola e deslocou Alex Muralha para marcar, de pênalti, o segundo gol do Palmeiras na vitória por 3 a 1 diante do Mirassol, no último sábado. O duelo também marcou a volta do meia ao time após dois jogos fora devido a um problema no olho.
Com mais uma bola na rede, Veiga chegou a cinco no Campeonato Paulista. Ele é o meio-campista com mais tentos no estadual e o terceiro colocado no ranking geral, atrás somente de Flaco López e Dellatorre.
Além disso, o camisa 23 manteve a ótima média de participação em gols por minutos jogados no campeonato. Ele soma uma participação direta a cada 75 minutos. Dentre os atletas da posição, ele só perde para Giuliano (53 minutos) e Lucas (63) – os dois, porém, se machucaram no começo do Paulista e ainda não retornaram aos gramados.
“Muito bom voltar, marcar gols. É muito ruim ficar de fora. Espero contribuir ainda mais e que a gente ganhe os jogos pela frente. Temos o objetivo de se classificar em primeiro no geral. Vamos jogo a jogo. Somos bicampeões e vamos em busca do terceiro título.
Meia-artilheiro, Raphael Veiga alcançou a marca de 87 gols pelo Palmeiras e está próximo de superar Dudu como o maior goleador do clube no século. O camisa 7, que ainda se recupera de uma cirurgia no joelho, soma 88 bolas na rede e lidera a lista há diversos anos.
Veiga pode ultrapassar o Baixola já nesta quarta-feira, quando o Palmeiras enfrenta a Portuguesa, no Canindé, pelo estadual.
Um dos líderes do elenco, Luan conversou com os jornalistas na zona mista da Arena Barueri
Autor da assistência para o gol de Aníbal Moreno, o primeiro do Palmeiras na vitória por 3 a 1 diante do Mirassol, Luan conversou com os jornalistas após a vitória na zona mista da Arena Barueri e destacou sobre o time ter aprendido com os erros cometidos no Derby da semana passada.
“Jogamos no Maior Campeão do Brasil e o resultado é importante em qualquer jogo, qualquer lugar. Mas não controlamos tudo. Analisando friamente, contra o SCCP nós fomos melhores do que contra o Mirassol, mas em um jogo vencemos e no outro não. “Temos que exaltar que, do outro lado, existe um adversário que veio aqui para fazer um grande jogo. Nós temos que olhar para esse jogo e aprender com os nossos erros. Não vamos repetir os erros do Derby”, disse o zagueiro.
“Entendo que foi muito falado na imprensa, respeito muito o trabalho de vocês, mas não posso consumir muito disso. Temos que olhar para dentro, tudo o que fazemos no dia a dia. Estou consciente de que fizemos um bom jogo no último domingo. E também não é porque hoje [sábado] vencemos que temos que achar que fizemos um jogo perfeito. Mesmo nas vitórias, temos que aprender. E acredito que os jogos vão nos preparar para o que vem pela frente”, complementou.
No clube desde 2017, Luan é um dos líderes do elenco e jogador de confiança de Abel Ferreira. Com Gómez lesionado, ele manterá a sequência na equipe titular ao lado de Murilo.
Luan mantém confiança em Weverton
A falha de Weverton no Derby não abala a confiança que Luan tem no goleiro. O camisa 13 elogiou o goleiro e afirmou: “É o melhor goleiro do Brasil e continua sendo”.
“Entendo o trabalho de nos avaliar, mas fazendo uma análise fria, o Weverton é sempre consistente. Se olhar para o último Brasileiro, quando precisamos contra o Botafogo, ele foi e defendeu um pênalti. Ele é maduro o suficiente para entender o processo do futebol, olhar pra dentro de si e fazer sua avaliação”, declarou.
“Não preciso falar sobre confiança. O Weverton teve uma ótima semana, conheço ele de antes, a gente foi campeão olímpico juntos, é um ser humano que admiro, creio que ele nos deu muito mais alegrias do que o tropeço no último jogo vai fazer olhar com desconfiança”, concluiu.
Abel escalou o Palmeiras em campo com quatro meio-campistas e dois atacantes, com quatro defensores atrás
Sem Gustavo Gómez, machucado, Abel Ferreira optou por voltar com a linha de quatro jogadores na defesa. O treinador, no entanto, escolheu acrescentar um atleta no meio-campo ao invés de mais um atacante.
“Sou um treinador que começo a construir as coisas com solidez e, depois de um tempo no clube, acrescento situações novas até para surpreender os adversários. A escalação de hoje nos dá mais uma rota de ataque, que é verticalizar por dentro. Temos o Veiga na meia direita, o Zé na meia esquerda, com o Ríos e o Aníbal ajudando na construção vindo de trás”, iniciou o treinador.
“Também nos dá bastante apoio do Marcos Rocha, que faz o Endrick flutuar por dentro. Nos dá uma variabilidade diferente para a nossa construção para que os adversários não saibam aquilo que nós fazemos. Temos que criar situações diferentes”, continuou Abel, que também citou as características dos jogadores.
“Não temos pontas com muita experiência, perdemos [por lesão] o Dudu e o Bruno Rodrigues. O Estêvão e o Luis Guilherme estão chegando. Temos que ajustar de acordo com as peças que temos. Então são essas duas coisas: trazer novas situações à equipe e jogar de acordo com os atletas que temos atualmente à disposição”, explicou.
A formação trouxe uma variabilidade maior ao Palmeiras, mas não deixou o treinador satisfeito na parte defensiva.
“Acredito que nos expusemos demais defensivamente, foi bem evidente. E o adversário nos criou dificuldades. Vou analisar melhor o jogo para ver os aspectos que devemos melhorar. Tínhamos que encurtar mais os espaços, estávamos marcando longe, com pouca pressão; agora, com bola, sempre que passávamos das linhas do adversário, criamos e finalizamos”, disse.
“Sensação que fico no final do jogo é de que o Mirassol foi a equipe, no Paulistão, que mais nos criou dificuldades. Deixo os parabéns a eles. Foi um bom jogo, aberto”, complementou.
“O Zé tinha uma função: fechar [defender] por fora e atacar por dentro. Fez isso melhor ainda na segunda parte do que na primeira. Fizemos alguns ajustes”.
“Ele é humano, às vezes parece que jogadores de futebol não erram, assim como treinadores. Felizmente temos um goleiro que faz defesas de títulos e que nos dá pontos, como foi hoje. Não disse nada a ele essa semana e, hoje, quando fez as grandes defesas, ou quando agarrou o pênalti do Tiquinho Soares, ano passado, também não lhe disse nada. Ele sabe que nós confiamos nele e que o futebol é feito de erros. O mais importante é saber como lidamos com os erros. As críticas acontecem em todos os lugares e também precisamos saber lidar com isso”.
– Primeiro gol do Palmeiras na partida
“O primeiro gol é uma situação de jogo, foi um belo cruzamento, vindo de uma segunda bola de um escanteio. O Luan fez o que tinha de fazer e o Aníbal fez o movimento nas costas da defesa, um belíssimo gol”.
– Fortaleza
“Manifesto a minha solidariedade ao Fortaleza e a todos do clube. Fiquei assustado quando vi as imagens. Este episódio mancham as coisas boas que o futebol brasileiro tem. A única coisa que peço é que as entidades responsáveis façam algo, sejam exemplares. O futebol brasileiro merece que elas comecem a tomar medidas exemplares”.
