Vitor Castanheira ressalta importância da vitória em Curitiba: “Traz tranquilidade e confiança”

Vitor Castanheira em jogo do Palmeiras contra o Coritiba, durante partida válida pela vigésima oitava rodada do Brasileirão 2023, no Couto Pereira.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Substituindo Abel Ferreira na entrevista coletiva, Vitor Castanheira também explicou a escalação inicial do Palmeiras

Novamente sem Abel Ferreira à beira do gramado, o Palmeiras entrou em campo neste domingo e voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. A equipe bateu o Coritiba por 2 a 0, com gols de Gustavo Gómez e Piquerez.

Após o jogo, Vitor Castanheira, um dos auxiliares de Abel, concedeu entrevista coletiva e destacou a importância do triunfo para a sequência do trabalho.

“Pelo ciclo em que vínhamos, logicamente era fundamental vencer para quebrar essa sequência. A vitória traz tranquilidade à equipe, traz confiança. É isso que nós, dia a dia, vamos tentar devolver a esses jogadores, porque eles sabem o que valem e sabem do que são capazes”, disse o assistente técnico.

O último triunfo do Palmeiras havia sido diante do Goiás, no dia 15 do mês passado. Desde então, foram seis jogos consecutivos sem vitória.

“É normal que [o torcedor] não entenda [a má fase]. Estamos fazendo três anos aqui no Brasil e isso é sinal de que estamos fazendo as coisas bem. É a primeira vez que nós estamos a passar por uma fase menos positiva. Temos que aceitar, porque ela aconteceu. Mas só há um caminho: o trabalho”, declarou.

“A fase não vinha sendo boa, mas nós vamos dar resposta. O torcedor não estava habituado, nós não estávamos habituados a passar por esse ciclo, mas o que eu tenho a dizer ao torcedor é que estes ciclos de dificuldade só com união é que nós conseguimos ultrapassar e é isto que nós queremos fazer”, complementou.

Vitor Castanheira explica os 3 zagueiros

Castanheira também explicou a escalação inicial do Palmeiras, com Gustavo Gómez, Luan e Murilo formando o trio de zaga, com Flaco LópezBreno Lopes no comando de ataque.

“A gente sabia que nossa fase não era boa, mas também sabemos o quanto valemos. Nossa opção pelos três zagueiros era dar consistência ao time porque era o que precisávamos, mas ao mesmo tempo não podíamos deixar de olhar para a agressividade ofensiva. O plano de hoje correu na perfeição”, finalizou.

O Palmeiras volta a campo na quarta-feira para enfrentar o SPFC, às 20h, no Allianz Parque.

“Momento ruim, temos que assumir”: Castanheira comenta situação do Palmeiras após revés

“Momento ruim, temos que assumir”: Vitor Castanheira comenta situação do Palmeiras após revés.
Reprodução

Substituindo Abel Ferreira, Vitor Castanheira admitiu que esse é o pior momento do clube desde a chegada da comissão técnica

Com Abel Ferreira suspenso pelo STJD, João Martins foi o encarregado de comandar o Palmeiras à beira do gramado no duelo diante do Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro.

Após o duelo, que terminou com o resultado negativo para o Verdão, o auxiliar técnico Vitor Castanheira assumiu a entrevista coletiva e admitiu o mau momento da equipe, que de acordo com ele é o pior do clube desde a chegada da comissão técnica portuguesa.

“Realmente não há como fugir, estamos na pior fase desde que chegamos ao Palmeiras. Temos que assumir isso. Queríamos muito estar na final da Libertadores, fizemos tudo, mas infelizmente não conseguimos. Falar de emocional, lógico que uma eliminação em uma meia final abala, e temos sentido isso”, iniciou.

“Está visível que a equipe não está com a fluidez e lucidez que já mostrou. Não há como esconder isso. Agora, temos que reverter a situação. Como? Com trabalho. Não conheço outra forma. Os jogadores sabem quem são, entendem que não é o momento que queríamos, é um momento mau, temos que assumir. Ainda temos 11 jogos até o final, somos uma equipe de caráter e não há outra forma que não seja trabalho, acreditar no processo e no grupo. Só assim vamos sair desta situação”, continuou.

Castanheira também respondeu sobre as titularidades de Gabriel Menino, que deixou o campo lesionado, e Rony.

“Sabemos o que estes jogadores podem dar. Os próprios torcedores sabem o que estes jogadores já deram. É um momento difícil, os jogadores não estão num momento de confiança, é verdade, temos que assumir. Não é insistir. Quando escolhemos um 11, temos a convicção de que é o mais pronto para tentar ganhar o jogo. Quando o resultado não aparece, as decisões vão ser questionadas. Eu compreendo isso”, argumentou.

“Normalmente, quando não se ganha, quem não joga parece que às vezes faz grandes jogos, esta é a realidade. As coisas não funcionam assim. Não olhamos para o processo desta maneira. Se olharmos o que estes jogadores já nos deram e mostraram, eles próprios reconhecem que têm capacidade para dar mais, não tenho dúvidas. O momento não é bom, temos de refletir o que queremos fazer e trabalhar. Só com trabalho, dedicação, e estes jogadores fazem, só assim podemos sair dessa situação”, finalizou.

Confira outras respostas de Vitor Castanheira

– Problemas externos

“Eu entendo a pergunta, mas o que vou responder sobre isso é: nos momentos difíceis, de turbulência, é quando as famílias precisam estar mais unidas. É o que eu acho e a resposta que vou dar.”

– Muitos cruzamentos após lesão de Dudu

“Quando estamos atrás do placar e à procura do gol, o espaço fica reduzido, porque as equipes baixam o bloco. E o jeito mais difícil de entrar é por dentro. Sempre fomos uma equipe com objetividade, em busca do gol. Quando não está com lucidez, muitas vezes os cruzamentos não são como você gostaria que fosse. Não vou dizer que não encontramos outras rotas, mas talvez a falta de clarividência leva um pouco à precipitação neste momento.”

Patrocínio, Barros e torcida organizada: Leila Pereira concede entrevista na Academia de Futebol

Patrocínio, Barros e torcida organizada: Leila Pereira concede entrevista na Academia de Futebol.
Alexandre Guariglia/Lance!

Veja os principais pontos comentados por Leila Pereira separados pelo Verdazzo

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista coletiva na Academia de Futebol. A conversa aconteceu apenas com alguns jornalistas selecionados, na tarde de quarta-feira.

Em mais de uma hora de coletiva, Leila comentou sobre diversos assuntos: negou conflitos de interesses sobre ser patrocinadora e mandatária do clube, falou sobre abrir concorrência para outras marcas, defendeu Anderson Barros, criticou a Mancha Verde e os conselheiros que fazem oposição a ela no clube, além de também comentar sobre contratações.

Confira os principais trechos da entrevista de Leila Pereira separados pelo Verdazzo:

– Patrocínio

“Eu não uso nada do Palmeiras. O Palmeiras nunca pagou camarote para mim, nunca pagou nada para mim. É tudo às minhas custas. Não há questão de conflito de interesse. Elas (pessoas da oposição) querem destruir a nossa gestão e eu não vou deixar”.

“Quando a Crefisa e a FAM chegaram no Palmeiras, em 2015, no ano anterior o Palmeiras estava quase rebaixado. Ninguém nos procurou, nós espontaneamente viemos oferecer. A Crefisa e a FAM já colocaram no Palmeiras ao longo desse tempo cerca de R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões”.

“Tem que ser responsável, tem que ter a certeza de que vale. Prove que (por) essa camisa do SCCP estão pagando R$ 123 milhões. Mostrem o papel, que eu pago R$ 123 milhões. Quero que comprove que essas empresas pagam R$ 123 milhões por ano”.

“Temos contrato e vamos honrar até o final. Vou ser candidata à reeleição no Palmeiras e se o associado tiver confiança no meu trabalho e eu for reeleita, terei o maior prazer de continuar patrocinando. Mas nós faremos uma BID, uma concorrência, porque se vier alguém com pagamento acima do valor que vou me propor a pagar, desde que seja uma empresa idônea…

…Até hoje não chegou nada. Estou sempre aberta a propostas, mas o que desejo é que finalize o nosso contrato de patrocínio em dezembro de 2024 e só então que vamos abrir para novas empresas que queiram patrocinar o Palmeiras”.

– Anderson Barros

“Ele no Palmeiras conquistou nove títulos, sendo duas Libertadores. É responsável direto pela contratação do maior técnico do Palmeiras. Não tenho dúvidas que é um profissional que qualquer clube gostaria de ter. É uma pessoa equilibrada, correta, respeitosa, que eu tenho profundo orgulho de ter ao meu lado. Enquanto eu estiver aqui, o Anderson Barros será meu grande parceiro”.

– Mancha Verde

“Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. […] Essas torcidas organizadas não construíram nada. Eles são caso de polícia. Essas pessoas são o grande câncer do futebol brasileiro”.

“Eu respeito profundamente nossos 20 milhões de torcedores que não são só da vitória. O Palmeiras hoje é um clube modelo de administração. Olha o que nós temos aqui, essa Academia de Futebol, vários clubes vêm conhecer, olha essas revelações na base, olha os últimos anos o que nós somos hoje. Acho que isso enche de orgulho a grande maioria dos torcedores. Pode ter certeza de que pressão externa de torcida organizada não vai mudar uma vírgula do que pensamos sobre o nosso Palmeiras”.

– Oposição

Não é oposição. Eles são da destruição. Não sou uma pessoa vingativa de forma nenhuma. Não sou palhaça. Esses ingressos para conselheiros são uma liberalidade para presidente, oferece para quem quer, e para essas pessoas que querem destruir nossa gestão, não é que não tem ingresso, é que eles não têm nada.

Nota da redação: No mês passado, Leila Pereira vetou ingressos para membros do Conselho Deliberativo que haviam pedido esclarecimentos sobre a gestão no Conselho de Orientação e Fiscalização. Um dos pontos questionados foi a relação da Placar Linhas Aéreas, de propriedade da presidente, com o Palmeiras.

– Contratações

“Eu tenho muita restrição para jogadores que estão se aposentando e querem se aposentar no Palmeiras. Não é nossa mentalidade, não quero. Não quero uma performance de um ano, eu quero continuidade. Tenho essa dificuldade de trazer atletas que joguem como quero. O Palmeiras não é lugar de aposentado. Não vou fazer isso. Contratação é caro, então quero contratar jogadores que podem resolver”.

“No meio do ano tentamos, sim, mas os atletas que foram escolhidos pela nossa comissão técnica não quiseram vir jogar no Brasil. É muito difícil morar aqui, a insegurança do nosso país, dos nossos clubes, causam verdadeira repulsa. O próprio Abel na última coletiva dele falou isso, que tivemos que liberar alguns atletas no meio do ano por causa disso”.

– Planejamento e austeridade financeira:

“Eu não vou sobrecarregar o Palmeiras financeiramente para dar satisfação a jornalistas e torcedores. Sei que o torcedor quer contratação, mas quem paga essa contratação é o clube e eu não posso sobrecarregar o clube acima do que é possível pagar. Não vou fazer isso. Eu penso o Palmeiras a longo prazo, não pro próximo campeonato. Quero que o Palmeiras ganhe sempre, não apenas um campeonato”.

“O Palmeiras tem planejamento sim, mas nosso planejamento é feito dentro da Academia de Futebol. Em hipótese nenhuma vamos planejar contratações ou saídas por pressão de torcida organizada”.

Abel revela que jogadores pediram para sair do Palmeiras: “Não aguentaram a pressão”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela vigésima sexta rodada do Brasileirão 2023, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel falou de atletas que já deixaram o clube no ano

A coletiva de Abel Ferreira após a partida do Palmeiras contra o Santos não teve apenas a análise do desempenho da equipe no clássico. Em longa conversa com os jornalistas presentes na sala de imprensa da Arena Barueri, o treinador falou da pressão de atuar no Palmeiras, os motivos de não escalar os jovens e das mudanças do elenco.

Além disso, Abel revelou que atletas (que já saíram do Palmeiras) pediram para deixar o clube porque não aguentaram a pressão fora das quatro linhas.

Confira as respostas de Abel sobre questões extracampo

– Jogadores pediram para sair do Palmeiras

“Só neste ano tiveram muitas mudanças, saídas. Alguns saíram porque não aguentaram a pressão. Jogadores chegaram pra mim e disseram: ‘professor, eu não quero mais jogar aqui nesse clube’. E quando isso acontece, tenho que entender. ‘Minha família está sendo ameaçada, me sinto ameaçado’, disseram pra mim e tenho que entender. Futebol não é isso”.

– Os jovens jogadores e as críticas:

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela vigésima sexta rodada do Brasileirão 2023, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Eu tenho as minhas razões quando entendo que é pra jogar o Endrick, o Luis Guilherme, o Kevin ou o Mayke e o Marcos Rocha. O problema dos meninos não é a qualidade. As críticas que se fazem aos jogadores aqui são agressivas. Isto é o que mata os atletas. O celular é uma ferramenta maravilhosa, mas também é um veneno puro, de ódio e violência. É por isso que nós, enquanto comissão técnica, temos que ter muito cuidado em pôr os jovens jogadores. Quando eles [da base] estiverem preparados, vão jogar. Mas jogar com essa camisa não é fácil, é muito pesada. Nossos jovens têm dado a resposta quando são chamados. Eu concordo que os moleques do Palmeiras têm margem [para errar], mas não é fácil. Só que é importante lembrar que, nunca antes na história do Palmeiras, tantos meninos da base jogaram, mas ninguém quer saber isso”.

– Mudanças no elenco

“Fizemos algumas reposições, o Kevin é um exemplo. Hoje fez uma boa primeira parte. Se formos analisar o plantel do Palmeiras de quando eu cheguei para agora, verá que tiveram mudanças. Fizemos uma reforma [no elenco], mas há coisas que não posso mentir. Felizmente o  se adaptou como camisa 5… e pronto. Fizemos tudo que podíamos. O clube foi claro, há dívidas que precisam ser pagas e, às vezes, quando não falamos da realidade que se passa internamente, o torcedor é claro que quer muito, mas contratar e contratar não é a resposta”.

– Vazamento de notícias e avaliação do ano

“Há sinais que precisam ser lidos. Todos que estão no clube fazem o melhor, isso eu tenho a certeza […] Há coisas que não controlo, sou um treinador muito novo ainda. Os jogadores e eu já fomos assediados por outros clubes e isso ocorreu no ano todo, isso pesa muito. Temos alguém dentro do clube que passa as informações para fora. Portanto aquela blindagem que tínhamos no ano passado não temos mais. Não sei o que se passa. No final, vamos fazer a avaliação. Ganhamos dois títulos no ano, mas é verdade que os mais importantes não conseguimos. Agora temos que aguentar as pancadas. Eu, como treinador, vou ficar ao lado dos jogadores”.

– Momento do Palmeiras

“Está tudo bem? Não. Reconheço isso. Mas também não está tudo mal. Não é preciso fazer muitas mudanças, mas sim as mudanças certas. Hoje, somos reféns do nosso sucesso e das expectativas criadas. O que temos de fazer é aguentar as críticas, o treinador, a diretoria e os jogadores”.

Roteiro repetido: Abel cita a falta de eficiência do time após revés no clássico

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela vigésima sexta rodada do Brasileirão 2023, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel também comentou as falhas defensivas da equipe no duelo

Para Abel Ferreira, o resultado adverso do Palmeiras contra o Santos passa muito pela falta de eficiência da equipe. Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador citou as chances desperdiçadas e admitiu que o time vem tendo “pouca inspiração”.

“Se a gente tivesse feito os gols das chances criadas na primeira parte, inclusive uma bola que ia no gol e bateu no Rony e saiu, teríamos ido pro intervalo com outro resultado. Mas, como a bola não entrou… sabíamos que no segundo tempo íamos sofrer porque não estamos totalmente recuperados, vínhamos de uma derrota pesada e isso nos cobraria”, iniciou Abel.

“Era fundamental fazer um primeiro tempo como fizemos, só que faltou capricho na finalização hoje e isso tem sido um roteiro. O problema, pra mim, é o capricho na finalização. Temos que assumir que estamos poucos inspirados e criativos. Estamos criando, levando a bola para a zona de finalização, mas está faltando capricho. Sim, isso está sendo recorrente”, continuou.

Ao comentar da parte defensiva, o treinador citou um fator que o chateou: a falta de agressividade.

“O que posso dizer é que os jogadores trabalham, tentam. Conseguimos o gol na bola parada, mas depois sofremos o empate e isso foi o que mais me deixou triste, não fomos agressivos em defender. Vamos refletir, conversar com os jogadores. Atuaram hoje aqueles que precisavam jogar, mas infelizmente perdemos. Vamos avaliar tudo agora na semana”, disse.

“Na segunda parte nos faltou energia e clarividência para tomar as melhores decisões. O nosso primeiro tempo hoje é o reflexo do segundo tempo contra o Boca Juniors. Não conseguimos virar, fazer gols. Hoje era um contexto difícil para nós e achei que não competimos a 100%. Os jogadores fizeram o melhor que conseguiram hoje, mas não foi o suficiente”, complementou.

Abel explica substituições

Além de falar sobre o desempenho do time, Abel também respondeu sobre suas escolhas na hora de fazer as substituições. No início do segundo tempo, o treinador tirou Zé Rafael, Raphael Veiga e Gabriel Menino de uma vez; depois, sacou Murilo para colocar Luis Guilherme.

“O Zé estava cansado e já tinha amarelo. O Veiga a mesma coisa. Os três do meio estavam cansados e por isso decidi trocar. Depois [a saída de Murilo e a entrada de Luis Guilherme] é porque o adversário estava com só um jogador na frente e precisávamos de condução no meio. Pena a bola do López [sozinho na área tocou para Gustavo Gómez, que estava impedido]. Ele tinha que ter assumido para si o lance, mas as decisões são dos jogadores”, concluiu.

O Palmeiras só voltará a campo no próximo dia 19 para enfrentar o Atlético-MG, no Allianz Parque.