Abel vê revés para o Bahia como injusto e comenta sobre lance do possível gol de Artur

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Bahia, durante partida válida pela décima primeira rodada do Brasileirão 2023, na Fonte Nova.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel também citou a falta de eficácia como fator preponderante para o resultado

Para o técnico Abel Ferreira, o Palmeiras não merecia sair do jogo contra o Bahia com a derrota. Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador citou as chances criadas pela equipe, afirmou que o time seguiu o plano de jogo e lamentou os gols perdidos.

“Triste, porque produzimos o suficiente para merecer outro resultado. Não merecíamos perder, mas futebol tem dessas coisas. Jogadores se preparam, fizemos aquilo que são nossos números, do que nossa equipe produz normalmente. Na eficiência, não fomos felizes”, disse.

“Futebol é isso. Uma hora iríamos perder; foi hoje, não da maneira que queríamos, porque na minha opinião tivemos oportunidades suficientes para fazer gol. O que vi em campo foram os mesmos comportamentos [da equipe], mas sem a eficácia de costume. Mas há dias assim. Tivemos quatro ou cinco chances claras para fazer o gol e não conseguimos fazer nenhum, ou até conseguimos, mas a imagem não mostra”, lamentou.

O treinador também comentou sobre o lance de Artur no primeiro tempo, em que o camisa 14 arriscou e o goleiro Marcos Felipe tirou a bola de dentro (ou quase) do gol. Em campo, o juiz e o auxiliar não assinalaram o tento, o que foi mantido pelo VAR. Abel citou que as imagens não são esclarecedoras.

“Esperar que não haja imagens confusas para ninguém. Ter a certeza absoluta de que a bola entrou ou não entrou, o que não tenho hoje. Já aconteceu contra o Atlético-MG [lance duvidoso de impedimento]. Quem comanda, que faça como nós fazemos: aprender com os erros. Na próxima vez, quero ter uma imagem clara se a bola entrou ou não. Não sei se sou eu que estou vendo mal, mas muitas das vezes é contra o Palmeiras”, disse.

“Queria que a Globo mostrasse outra imagem do cruzamento do Breno [Lopes, no fim do jogo, que os palmeirenses pediram pênalti de mão na bola], para todos nós termos a certeza das imagens. Pode ser que não tenha sido nada, mas queria ver. O VAR está aí para ajudar. Se são as câmeras da Globo que definem o VAR, que tenham uma reunião para decidir o melhor ângulo”, complementou.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira

– Desfalques e jogadores convocados

“O treinador gosta de ter todos disponíveis para poder escolher, o que não foi o caso hoje. Acho justo que os jogadores sejam chamados, acho justíssimo. Mas não parece justo que quem paga o salário dos jogadores não possa ter tempo suficiente para utilizá-los”.

“Mas ficamos felizes de valorizar nossos jogadores, levá-los às seleções. Não acho justo, o treinador não ter todo o elenco à disposição, seja de início ou do banco. Mas não teve a ver se jogou A, B ou C. Teve a ver com eficácia, que hoje não foi de todo boa”.

– Confronto com o Botafogo

“Temos 24 horas para nos recuperarmos e depois pensar no Botafogo. Trinta e muitos jogos na temporada, e ainda temos muitos pela frente. Um de cada vez. Se pensar em todos os jogos pela frente… um de cada vez, com calma”.

– Contrato com o Palmeiras

“Sou um treinador de projeto, quero cumprir meu contrato e depois descansar. Isso que tenho em mente. Um jogo de cada vez, muitos jogos pela frente. Não quero pensar que falta um ano e meio [para o fim do contrato]. Desfrutar do dia a dia, do ambiente. Se há algo que me prende aqui, são meus atletas e o clube. Cumprir meu contrato com maior respeito e seriedade, esse símbolo nos procura títulos todos os anos. Já ganhamos dois em 2023, temos três em disputa e queremos muito”.

Abel define Palmeiras como ‘equilibrado’ e explica discussão com Calleri

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras, contra o SPFC, durante partida válida pela décima rodada do Brasileirão 2023, no Morumbi.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“O que acontece lá dentro, fica lá dentro”, disse Abel após o Choque-Rei

O Palmeiras venceu mais um clássico sob o comando do técnico Abel Ferreira ao fazer 2 a 0 sobre o SPFC, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Na coletiva após a vitória, o treinador enalteceu o jogo inteligente do Verdão e descreveu a equipe em apenas uma palavra: equilibrado.

“Jogo difícil, contra um adversário que tem um bom treinador e bons jogadores. Pedi para os nossos atletas aproveitarem, porque depois sentiremos faltas de atuar nesse tipo de partidas. Jogamos para ganhar, mas sabíamos que em alguns momentos iríamos sofrer. Foi uma vitória inteligente da nossa equipe. Um primeiro tempo igual e um segundo em que eles tinham que reagir. É verdade, tomaram conta do jogo, mas eles estavam jogando em casa. Nós fizemos o que tínhamos de fazer”, disse o treinador.

“Nós vamos perder em algum momento, não sei quando. Não conheço uma equipe no mundo que só ganhe. É verdade que temos perdido pouco e vamos continuar trabalhando para que isso se mantenha. Temos mantido a consistência e o resultado é consequência do trabalho. Cada um sabe o que fazer dentro de campo e só precisa entregar o máximo de esforço. Se pudesse definir em uma palavra a equipe, seria ‘equilibrada’, que sabe fazer de tudo”, complementou.

Além de analisar a vitória, o treinador também comentou a confusão com o atacante Calleri, do SPFC, e o abraço ao final do jogo. No primeiro tempo, após lance do argentino com Mayke, Abel cobrou o jogador e chegou a discutir com o rival. Após o apito final, o treinador conversou com o centroavante.

“Há imagens que valem por mil palavras. Se quiserem saber como é o Abel treinador, só verem aquela imagem do jogo, sou competitivo. Depois, o outro eu é a segunda imagem, quando acabam os jogos. O que acontece lá dentro, fica lá dentro, não tenho remorso. Tenho respeito pelo Calleri. Quando erro, assumo como todo mundo faz e peço desculpa. Cometo meus erros como todos e posso melhorar. Os erros estão aí para aprendermos a sermos melhores”, declarou.

“A intensidade do jogo é dividir todas as bolas e jogar para ganhar. A equipe é minha cara e a dos nossos torcedores. Temos estratégias para tudo. Sou um treinador que quer melhorar os jogadores, essa é minha função. Eles devem entrar no campo e saber o que têm que fazer”, acrescentou.

Atual segundo colocado do Brasileirão, o Palmeiras terá 10 dias de pausa até o próximo confronto, que será diante do Bahia, na Fonte Nova, no dia 21. O elenco folga nesta segunda-feira e volta aos trabalhos na terça, na Academia de Futebol.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira

Zé Rafael:

“Me vejo muito nos carregadores de piano. Sei da quantidade de trabalho que eles têm, e muitas vezes focamos só em quem faz gol, no herói. Se eu mandasse no futebol, não haveria prêmios individuais. Ganhamos e perdemos como equipe. Para a bola chegar em quem faz gol, alguém precisou defender. Meus valores pessoais estão todos dentro da equipe: espírito de ajuda, solidariedade, qualidade e a confiança. Fico feliz pelo prêmio ao Zé Rafael [de melhor em campo pela TV Globo], ele espelha o espírito da equipe”.

Naves

“Já havia falado quando o Kuscevic decidiu sair que não contrataríamos nenhum zagueiro e apostaríamos no Naves. Ele tem qualidade e vem se preparando para esses momentos. Fez um jogo tranquilo, dentro daquilo que eu esperava. Infelizmente não aguentou até o fim e o substituto dele, o Jailson, teve uma atuação extraordinária. Também fez o que tinha de fazer”.

– Jailson de zagueiro

“Não há nada que eu faça no jogo que eu não tenha feito no treino. Essa situação do Jaílson [na defesa] já foi treinada. É fácil tomar as decisões porque sei o que tem que fazer, os jogadores sabem o que fazer dentro do campo”.

– Utilização da base

“Os nossos jogadores mais experientes têm ajudado a base. A atuação dos mais experientes é um suporte para os jovens. O Luan ajudou o Naves; o Piquerez ajuda o Vanderlan; o Zé Rafael ajuda os meio-campistas e por aí vai. Para o Endrick fazer o gol, quem disputou a bola foi o Breno. A base é importante, mas esse suporte dos experientes é mais importante. Nossa base é top, mas é necessário ter paciência. Com vários desfalques, apostamos nos moleques e agora é passo a passo”.

Abel Ferreira dedica vitória à torcida e explica mudanças para virar o jogo contra o Barcelona-EQU

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Barcelona-EQU, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel Ferreira voltou a falar em sentimento de orgulho em ser o treinador do Palmeiras

O técnico Abel Ferreira, em entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras sobre o Barcelona-EQU por 4 a 2, não poupou elogios para a festa e o apoio que a torcida do Verdão fez no Allianz Parque. O treinador agradeceu aos palmeirenses e dedicou o triunfo aos torcedores.

“Esta equipe é a cara dos nossos torcedores. É um orgulho ser treinador desses jogadores, é um orgulho ser aplaudido por esses torcedores. Agradeço, hoje a vitória é deles”, disse Abel, que falou depois sobre o seu gesto de aplaudir a torcida após o apito final.

“Foi a forma que fiz para agradecer a energia que eles passaram para nossa equipe. O que eu sinto, os jogadores também sentem. Quando vi o nosso gol no primeiro minuto [do segundo tempo] não passou pela minha cabeça que não venceríamos. Com a energia que estava o estádio e a intensidade dos nossos jogadores, iríamos virar”, complementou.

Sobre o jogo, o treinador comentou sobre o mau início de partida do Palmeiras, que viu o adversário abrir 2 a 0, minimizou os erros nos gols sofridos e falou sobre a conversa no vestiário durante o intervalo.

“Os erros que aconteceram fazem parte. A verdade é que foi uma primeira parte que não entramos como devíamos, com intensidade. Até marcamos primeiro, mas estava impedido, e eles abriram o placar na primeira chegada. Ainda tivemos uma chance do Veiga que foi na trave, mas eles ampliaram logo em seguida”, disse.

“No intervalo, mantive a calma com os jogadores, falei com eles das coisas positivas e negativas da primeira parte. Pedi para que eles insistissem nas nossas dinâmicas pelo corredor e interior. Fizemos as alterações, arriscamos e, com qualidade, calma e intensidade, viramos o jogo”, complementou.

Abel Ferreira explica mudanças

A primeira alteração de Abel, logo no intervalo e que surtiu efeito, foi a entrada de Flaco López no lugar de Gabriel Menino. O argentino entrou para jogar atrás de Rony e ajudar na pressão e também na chegada à área. Além disso, com essa movimentação, Raphael Veiga foi deslocado para jogar vindo mais de trás.

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Barcelona-EQU, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Quando estamos a perder não podemos manter a mesma estrutura, temos que mexer, mudar as dinâmicas. O López entrou e sabia que tinha a função de igualar a pressão na frente. Bater os nossos 4 atacantes nos 4 defensores, sem bola; e quando a bola passasse, tinha que ser o terceiro médio. Com bola ele tinha que chegar por trás do centroavante para termos mais jogadores dentro da área”, explicou.

“O Veiga tem essa característica de meia construtor, que liga o jogo. Tem passe de ruptura e largura. Depois que você está perdendo por 2 a 0, tem que arriscar mais e olhar para as características que o jogador tem. Optamos por deixar o mais fixo para equilibrar a equipe. Obviamente com a entrada do López e a mexida no Veiga nos daria mais risco, mas também mais presença na área. Somos uma equipe que olha para o jogo e faz o que ele está pedindo. Tínhamos que buscar o resultado e arriscamos”, finalizou.

O Palmeiras retorna aos gramados no próximo domingo para enfrentar o SPFC, pelo Campeonato Brasileiro, no Morumbi. Depois do Choque-Rei, o Verdão terá 10 dias sem jogos e só voltará a jogar no dia 21, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova.

Abel vê vitória do Palmeiras justa e comemora a volta de Rony às redes

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Cerro Porteño, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2023, no Estádio La Nueva Olla.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após o triunfo no Paraguai, Abel admitiu que jogo ficou facilitado depois da expulsão do jogador do Cerro Porteño

Com um jogador a mais desde o início do jogo, o Palmeiras venceu o Cerro Porteño por 3 a 0 e deixou encaminhada a classificação às oitavas-de-final da Libertadores. Na entrevista pós-jogo, o técnico Abel Ferreira citou a expulsão do atleta adversário como fator importante para o triunfo palmeirense e viu o resultado final como justo.

“O jogo ficou do nosso jeito depois da expulsão do jogador adversário. Era uma partida que se previa difícil. Com mais um, acho que podíamos ter resolvido na primeira parte. Deveríamos, pelas oportunidades que criamos ir pro intervalo com uma vantagem maior. Na segunda parte, com calma, na nossa forma de atacar e defender, subindo o Veiga para não deixar eles gostarem do jogo, fizemos mais gols. Foi uma vitória justa, mas facilitada pela expulsão”, disse o treinador.

Com a vitória, o Palmeiras chegou a 14 jogos de invencibilidade na temporada e é o clube da Série A do Brasileirão há mais tempo sem perder. Para o técnico Abel Ferreira, no entanto, este dado não é tão importante e a derrota para o Athletico-PR na semifinal da Libertadores do ano passado é um exemplo.

“O futebol é mágico. Ano passado, perdemos uma vez na Libertadores e ficamos fora da final. Uma derrota só e caímos. Futebol é isso. Eu não faço julgamentos depois do resultado acontecer, tenho que imaginar antes. Porque depois no final é fácil dizer quem jogou bem, jogou mal, quem devia ter entrado. Tenho que ver as coisas antes e elas têm que fazer sentido para mim, depois aceito o resultado que for. É consequência do trabalho”, comentou.

“A galera quer fazer do futebol uma ciência exata, e não é. O futebol tem vida própria, com momentos que são aleatórios. Hoje, ficou favorável a nós porque houve uma expulsão. Isso não está no meu plano de jogo. Não há nada e nem ninguém que nos impeça de dar o nosso melhor. Depois, aceitamos o resultado. Se perder, siga”, complementou.

O treinador comentou também sobre o gol marcado por Rony, que voltou a balançar as redes após 11 partidas.

“O Rony, como todos atacantes, tem momentos. Às vezes está inspirado; em outros momentos, não, como aquele gol perdido. Se eu estivesse no treino, daria uma bronca, com carinho. Mas ele trabalha muito e eu falei com ele. Às vezes, na nossa vida, andamos à procura de desculpas. Quando as coisas não estão bem, focamos a atenção para algo de fora, não dentro de nós”, disse.

“Hoje de manhã fiz uma pergunta a ele. Perguntei se ele estava a fazer tudo e disse para não se preocupar com o que se passava. Eu não quero o Rony Rústico, quero o Guerreiro, os gols saem de forma natural. Ficamos felizes por ele, da forma que os colegas comemoraram”, acrescentou.

O Palmeiras chegou aos 9 pontos na Libertadores e divide a liderança do Grupo C com o Bolívar. A equipe volta a campo na competição no dia 7 de junho para encarar o Barcelona-EQU, no Allianz Parque.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira

– Artur, Dudu e Rony

“O Rony, claramente, é um centroavante de atacar em profundidade. Ele estica a equipe. Quando jogamos contra adversários que fecham, que tem pegada, para criarmos o espaço entre as linhas, temos que ter esses jogadores que corram para espaçar. Ou para receber a bola mais longa, ou jogando entre linhas, que abre o adversário mesmo sem receber a bola, para que ela chegue ao Veiga, para depois assistir os pontas”.

“O Artur é semelhante ao Dudu, desequilibram. Corre com e sem bola para a área. Por isso faz mais gols. Uma das características dele é essa, quando a bola está do lado contrário, aparece como segundo centroavante. É o que pedimos para o Dudu também. Para além de ter essas virtudes ofensivas, tem o caráter de reconhecer o compromisso coletivo, ajudar o lateral a defender. O Dudu vocês conhecem. Queremos que ele traduza seus dribles em gols e cruzamentos. Está muito melhor no compromisso defensivo”.

– Encontro com Amancio, ídolo do Penafiel

“Passados trinta anos, consegui conhecer ele pessoalmente. Eu era gandula à época que ele jogava. Ele era centroavante, paraguaio, baixinho. Começou a fazer gols e virou ídolo da minha cidade, Penafiel. Foi um prazer tirar foto com ele, com as filhas, as netas. Pela primeira vez tive essa oportunidade. Todos os meus amigos de Penafiel me ligaram falando dessa foto com o Amancio. Era um ídolo meu de infância”.

João Martins cita falta de verticalidade ao Palmeiras e vê clássico equilibrado

João Martins em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela sétima rodada do Brasileirão, na Vila Belmiro
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Substituindo Abel, João Martins também reclamou das condições do gramado da Vila Belmiro

Com Abel Ferreira suspenso, o Palmeiras foi comandado por João Martins no empate em 0 a 0 com o Santos, em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva ao final da partida, o auxiliar técnico admitiu baixo rendimento da equipe e falta de verticalidade do time.

“Vínhamos preparados para impor nosso jogo, mas não conseguimos. O adversário pressionou no primeiro tempo. Não entendemos que hoje tínhamos que ser um pouco mais verticais, por isso tivemos muitas perdas no meio-campo; estava difícil de jogar, de dominar, com a bola a saltar”, disse.

“O adversário teve muito mérito no primeiro tempo. No intervalo corrigimos algumas adaptações. Era um jogo que se resolve por detalhes, e na segundo tempo estivemos melhor, mas não criamos o suficiente sobre o gol. Foi um jogo equilibrado, estávamos à espera disso”, complementou.

João Martins em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela sétima rodada do Brasileirão, na Vila Belmiro
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Além de lamentar a atuação do Palmeiras, João também reclamou das condições do gramado da Vila Belmiro. “Pela irregularidade, o campo deve ter sido furado ontem”, disse. “Temos de entender como o futebol, que move milhões, continua a ter uma pista de dança como vimos hoje”, finalizou.

Com o empate, o Palmeiras se manteve na segunda colocação e é o único time invicto na competição. O time ‘vira a chave’ e pensa na Libertadores. Na quarta-feira, o Verdão encara o Cerro Porteño, às 19h, no Paraguai.

Confira outros trechos da coletiva de João Martins

Luis Guilherme

“Hoje fizemos uma avaliação clara: precisávamos de ações individuais, de jogadores que conseguissem resolver sem ajuda, o jogo mais individual. E optamos pelo Luis, porque ele tem esta forma de jogar. Tem se adaptado bem ao contexto do futebol profissional, ele quer sempre aprender, com capacidade incrível, à vista de todos. Vai errar, faz parte da idade, esperamos que acerte mais vezes, mas no contexto de hoje optamos por ele e teve um bom desempenho. Não conseguimos criar mais situações no último terço para mostrar mais das capacidades”.

– Aspecto físico

“O Santos jogou com estes jogadores há dois dias, nós também. Estávamos de igual forma no jogo, com o mesmo tempo de recuperação, tudo igual. Os jogadores estão adaptados a atuar de três em três dias”.