Abel comenta eficiência do Palmeiras, elogia gramado do Brinco de Ouro e desabafa após goleada

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Cuiabá, durante partida válida pela vigésima quarta rodada do Brasileirão 2024, no Estádio Brinco de Ouro.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel também agradeceu ao carinho da torcida e o tratamento dado pela diretoria do Guarani

Abel Ferreira usou a coletiva após a goleada do Palmeiras sobre o Cuiabá, por 5 a 0, para se defender das críticas, desabafar e mandar recados. O treinador chegou a “pedir desculpas” por não ser “tão bom” e fez questão de lembrar que o Verdão, nos últimos anos, sempre chega forte para conquistar os principais títulos do Brasil e do continente (a Libertadores).

Nas poucas vezes em que respondeu de fato as perguntas feitas pelos jornalistas, Abel agradeceu ao carinho da torcida palmeirense que compareceu ao Brinco de Ouro, elogiou o gramado do estádio e também falou da eficiência do Verdão na partida.

“O gramado é top. Tivemos muito carinho com a forma que fomos recebidos aqui. Falei aos jogadores que os torcedores reconhecem o nosso esforço e os respeitam. Agradeço à diretoria do Guarani e a todos os funcionários que foram extremamente simpáticos. Queria eu que o futebol brasileiro tivesse todos um gramado como esse, que nos ajudou muito, principalmente nossa dinâmica”, disse.

“A bola chega, mas temos que fazer. Eficácia é o aspecto mais importante do futebol. Hoje, em 14 finalizações fizemos cinco gols. O nosso primeiro gol, fizemos sem chutar a bola no gol. Quero ver como os inteligentes do futebol podem nos explicar sobre isso. Como treinador, recebo críticas e me dou bem com elas. Às vezes, queremos arranjar explicações para tudo, e o nosso primeiro gol é um exemplo do que é o futebol. Fizemos o gol sem chutar na baliza”, complementou.

Desabafo de Abel

“Não sou uma máquina, faço o melhor com que tenho em mãos. Às vezes parece fácil o que fizemos nos últimos quatro anos. Por isso peço desculpas por não ser tão bom como as pessoas pensam que sou. Mas, uma coisa que tenho muita sorte é de ter jogadores que dão o máximo e uma presidente que lidera de dentro para fora. Essa vitória é para ela”.

“Vocês noticiam “torcedores”, mas que torcedores? Por que não falam dos torcedores que levantaram e aplaudiram? Quantos de vocês escreveram que o Palmeiras perdeu e foi aplaudido. Tem as coisas que eu vejo e outras que vocês querem ver e criar. Eu não prometo título a ninguém. Quando o Abel começar a ser problema eu deixarei de ser o problema no dia seguinte”.

“Para essa minoria [de torcedores] tenho apenas que pedir desculpa por não ser tão bom quanto eles esperam de mim, pelo Palmeiras não conseguir ganhar todos os títulos e jogos. Ninguém está habituado a situações como esta, muito menos o treinador. Desde 2020 que chegávamos até o fim das copas. Se não for pra ganhar, não estou aqui para fazer nada. E já disse, em um ano em que o Palmeiras não ganhar nenhum título, não precisam me tirar, eu saio”.

“Uma coisa que vocês têm que entender é que tenho que dar satisfação a três mulheres só: minha mãe, minha mulher e à Leila. Elas são as únicas que podem me pedir explicação. Os outros podem se manifestar, elogiar, reclamar. O treinador tem que saber ouvir e aceitar. Infelizmente aconteceram coisas dentro do clube em agosto. A pior delas foram as lesões. Umas que vocês souberam e outras não”.

Abel Ferreira fala em orgulho e lamenta demora para marcar os gols

Abel Ferreira em jogo jogo do Palmeiras contra o Botafogo, durante segunda partida válida pelas oitavas de final da Libertadores 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após empate com o Botafogo, Abel Ferreira afirmou que Palmeiras sai da Libertadores de cabeça erguida

Abel Ferreira deixou o gramado do Allianz Parque, após o empate do Palmeiras em 2 a 2 com o Botafogo e consequentemente a desclassificação da Libertadores, com sentimento de orgulho dos jogadores. O Verdão viu o adversário abrir 2 a 0, mas buscou a reação no fim e por pouco não levou o duelo para as penalidades.

“Vivo do futebol, mas não vivo só do futebol. Fica o orgulho. Foi uma demonstração do que eu peço aos jogadores. Sabemos que só há três resultados: vitória, derrota e o empate. Há coisas que não controlamos: a bola bater na trave no último segundo, a bola bater na mão do Gómez ou sofrermos dois gols no melhor momento do jogo. O adversário foi extremamente letal. Disse aos jogadores no final, que tivemos um mês de agosto difícil e caímos de forma digna contra o Flamengo e contra o Botafogo. Estamos tristes, mas de cabeça erguida”, disse.

Sobre a partida, Abel lamentou o fato de o Palmeiras não ter aberto o marcador primeiro.

“Nós deveríamos ter entrado no jogo primeiro. Eles foram melhores nos primeiros 15 minutos, mas depois encaixamos. Tínhamos que ter feito um gol primeiro. Sofremos um gol de lateral, um gol esquisito. A seguir sofremos o segundo, mas mantivemos o nosso jogo, fizemos que tínhamos de fazer. Pena que não fizemos o gol primeiro porque tivemos oportunidade para isso. Finalizamos 11 vezes no primeiro tempo e 15 no segundo, mas já disse várias vezes que futebol é eficácia e a sorte também faz parte”, disse.

“Fizemos três gols, um foi anulado, assim como contra o Flamengo, mas a regra é essa. A bola bateu na mão do Gómez, por muito que nos custe. É aceitar e seguir em frente. Vamos lutar até o fim pelo único objetivo que temos agora”, complementou o treinador, que também analisou o mês de agosto do Verdão.

“Foi um mês difícil. Começou pelos sorteios, mas isso é o que é. Também tivemos problemas físicos e emocionais”, acrescentou.

O Verdão volta a campo no sábado para enfrentar o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas.

Confira outras respostas de Abel Ferreira

– Cruzamentos

“A bola aérea é uma forma que temos de chegar ao gol. Temos um jogador fortíssimo nessa jogada [Flaco López], então potenciamos os nossos jogadores. O cruzamento é um jeito, mas não é a única, mas há momentos que temos de fazer. Temos também jogadas para os médios atacarem as costas dos adversários, como foi no cruzamento do Ríos no primeiro tempo em que o Flaco, infelizmente, não fez o gol. Olho para as características dos jogadores e procura potenciá-las”.

– Caio Paulista

“O Caio fez uma atuação brilhante. Em relação às críticas: estamos falando dos torcedores que vão ao estádio ou aos que se escondem atrás de um telefone? Os nossos jogadores sentem um carinho grande dos torcedores no cara a cara. Agora, tem aqueles que estão atrás de um telefone. Isso faz parte e os jogadores sabem disso, a diferença do real para o virtual. O Caio é um jogador como todos os outros. E é um fato, todos perceberam hoje porque contratamos o Caio. Não é fácil trocar um rival por outro e ter um nível de desempenho e rendimento logo de cara”.

Abel vê Palmeiras com problemas nos duelos e projeta volta: “Em nossa casa será diferente”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Botafogo, durante partida válida pelas oitavas de final da Libertadores 2024, no Estádio Nilton Santos.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Para Abel, diferença entre os centroavantes foi um dos fatores que levaram ao resultado negativo do Verdão

Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após o duelo entre Botafogo e Palmeiras, no Rio de Janeiro, e comparou os centroavantes das equipes para explicar as dificuldades que o Verdão teve na partida. O treinador viu o Palmeiras com problemas para ganhar os duelos individuais e enxergou o resultado final como justo.

“Vocês veem como os centroavantes deles são fortes e seguram a bola? No segundo tempo tive que mudar porque nenhum dos nossos centroavantes, nem o López e nem o Rony, estavam conseguindo ganhar os duelos contra os zagueiros deles. Fizemos os ajustes, tentamos algo diferente, a gente não conseguia ligar o jogo. Penso que depois criamos dificuldades a eles. Eles foram mais agressivos e hoje tínhamos uma arbitragem que deixava o jogo correr, avisei aos jogadores sobre isso. O adversário tem méritos e foram melhores. Pronto. Agora vamos ver na quarta-feira que vem”, disse.

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Botafogo, durante partida válida pelas oitavas de final da Libertadores 2024, no Estádio Nilton Santos.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Eles são um time que ataca muito a profundidade e sabíamos disso. É muito fácil olhar para o lance [dos gols sofridos] e saber quem deveria marcar quem. Em relação à formação do meio-campo, jogamos com um médio mais ofensivo, que é o Veiga e ele nos dá mais fluidez no setor, e um médio de equilíbrio, o Aníbal. Antes mesmo do Veiga sair, ele quase marcou em um lance do Estêvão. O Maurício era para flutuar atrás do Flaco e do Rony. Mas, na primeira parte, o nosso jogo ofensivo não funcionou. Não ligamos o jogo”, complementou o treinador, que avisou: “Em nossa casa será diferente”.

O comandante explicou também porque não escalou Estêvão e Felipe Anderson como titulares – os dois entraram no começo do segundo tempo.

“O Felipe e o Estêvão vinham de lesão e por opção minha achei melhor colocar outros jogadores para iniciar o jogo. Normalmente não coloco jogadores vindo de lesão já como titular, a não ser em ocasiões específicas. Fiz isso com o Murilo e ele depois se machucou, assim como aconteceu semanas atrás com o Estêvão. São escolhas, eu sou o treinador e escolho. O resultado final poderia ser diferente? Poderia. Mas não adianta agora aqui falar de escolhas”, disse.

O Palmeiras volta a campo no domingo pelo Brasileirão.  O duelo será contra o SPFC, no Allianz Parque. Na quarta que vem, às 21h30, a equipe entra em campo para o segundo jogo das oitavas da Libertadores.

Confira outras respostas de Abel

– Momento do Palmeiras

“Tivemos muitas lesões. Nosso lado esquerdo sofreu com muitas mudanças. O Murilo voltou de lesão e logo em seguida se machucou. Temos um jogador de 17 anos que está crescendo e seguramente irá nos ajudar. Há muita margem para crescemos de todos. Estamos tendo que lidar com a adaptação de alguns jogadores, outros não estão na melhor forma, algo que é normal aqui no Brasil. Mas não temos tempo para descansar e nossos jogadores precisam entender que precisamos igualar na agressividade contra esse oponente. Vamos recuperar os jogadores e vermos como iremos fazer no próximo jogo”.

– Sem surpresa com o adversário

“Temos que reconhecer que o Botafogo se reforçou muito e bem. Uma equipe com experiência, pesada, forte, que ataca bem a profundidade. Eles seguram bem a bola e são verticais. A gente já os conhecia e eles também conhecem a gente. Acho que hoje ninguém foi surpreendido. Agora, vamos decidir em nossa casa, no ‘chiqueiro’”.

Abel diz que empate com Flamengo foi injusto e critica arbitragem: “Não confio nas linhas do VAR”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Flamengo, durante partida válida pela vigésima segunda rodada do Brasileirão 2024, no Maracanã.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após 1 a 1 no Maracanã, Abel desabafou sobre arbitragem no Brasil e contestou decisões de Wilton Pereira Sampaio

“Triste” e de “saco cheio”. Assim saiu Abel Ferreira do Maracanã, após o empate em 1 a 1 do Palmeiras com o Flamengo. O treinador gostou e elogiou a postura dos jogadores no Rio de Janeiro, mas ficou triste pelo resultado final: “Sensação de dois pontos perdidos”, disse.

“Entramos bem no jogo, tivemos uma segunda parte muito boa. A primeira ou segunda que o Flamengo chegou na área fez o gol. Também acho que temos uma má sorte, mas uma equipe que não vira a cara, lutou e buscou justamente o gol. Mas o bandeira tem muita vontade de levantar a bandeira contra o Palmeiras, é notório”, declarou.

“Acho que hoje fizemos uma belíssima partida. Pelo que criamos, merecíamos ter ganhado. É injusto o resultado aqui, estou triste, fomos melhores. Fatores que influenciaram no jogo, erros claros da arbitragem. Fizemos um gol que foi anulado, pequeno detalhe. Estamos em uma reformulação de elenco, em um período difícil de lesões no ano. Mas o trabalho está aí e vamos em frente. Jogar com coragem, caráter e procurar ser mais efetivo. Foi o 15º gol anulado neste ano e, como te disse, tem muita coisa para melhorar”, complementou.

De “saco cheio” está Abel Ferreira com a arbitragem brasileira. O treinador reclamou da não expulsão de Pulgar, que acertou o rosto de Richard Ríos com a mão, e disparou contra o VAR: “Eu não acredito e nem confio nas linhas do VAR e nem na TV”, falou o comandante, que pediu profissionalização dos árbitros e melhoria da tecnologia.

“Não consigo entender como o jogador do Botafogo é expulso na Copa do Brasil e hoje o do Flamengo não é expulso. Há uma falta de coragem. Onde está o critério dos lances? Não consigo entender. A arbitragem brasileira atravessa um momento de crise grave. Tem que seguir as regras. Meu copo d’água já transbordou, estou de saco cheio”, disse.

“No Allianz Parque apitam de forma tranquila, até sacanagem conseguem fazer com o Palmeiras. Conseguem mostrar um gesto meu inconsciente, mas não mostram uma mão dentro da nossa área [de Fabrício Bruno, no jogo da Copa do Brasil]. É uma sacanagem o que fizeram comigo. Será que é o Maracanã que condiciona? O público? Não sei, acho grave. Foi um lance claro de expulsão. São erros graves que condicionam o presente e o futuro”, continuou.

“Enquanto não comprarem aparelhos novos, não acredito nas linhas. Os aparelhos de hoje são arcaicos. As linhas são arcaicas, e a CBF precisa investir para que realmente a verdade apareça. Queremos verdade desportiva. Há dois anos o VAR resetou e ninguém sabe dizer como”, concluiu.

Nos últimos três jogos, o Palmeiras marcou sete gols, sendo todos eles invalidados por impedimento – três foram corrigidos pelo VAR: Rony, contra Internacional; Vitor Reis contra o Flamengo; e Luighi, contra o Flamengo pelo Brasileirão.

Com o empate, o Verdão chegou aos 38 pontos no Campeonato Brasileiro. A equipe agora ‘vira a chavinha’ para a Libertadores. Na quarta-feira, enfrenta o Botafogo no primeiro jogo das oitavas de final, no Rio de Janeiro.

Confira outras respostas de Abel Ferreira:

– Momento do Palmeiras

Eu sei que todo mundo quer que o Palmeiras entre em crise, são muitos anos vendendo jogadores, ganhando títulos, mais sócios Avanti. Isso incomoda muita gente, mas a gente não vai desfocar do nosso caminho.

– Exigência no Palmeiras

“Entendo que a exigência é grande, o Klopp teve oito anos no Liverpool e ganhou 10 títulos, o Simeone está no Atlético de Madrid há 11 anos e ganhou oito títulos. Nós estamos há 4 anos e ganhamos 11, mesmo assim é pouco. Todo mundo quer que a gente ganhe, já ganhamos esse ano. Já falei que não vamos ganhar sempre, continuaremos nosso trabalho e a dar nosso melhor, valorizar nossos jogadores e esses miúdos que entram muito bem”.

– Jogadores da base

“Não temos um plantel extenso, o que também é bom que fazemos um trabalho extraordinário com os moleques da base. Tem que valorizá-los, isso é evidente nos últimos anos, com Endrick, Luis Guilherme, Estêvão, Vitor Reis e Luighi agora. Sem dúvidas somos a equipe que mais promove e valoriza o trabalho de formação, sendo que somos obrigados a ganhar”.

João Martins diz que Palmeiras foi “arrojado” e detona Anderson Daronco

João Martins do Palmeiras, em jogo contra o Flamengo, durante partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Substituindo Abel Ferreira, que foi expulso, João Martins fez duras críticas à arbitragem

João Martins substituiu Abel Ferreira, expulso por Anderson Daronco, na entrevista coletiva após o duelo do Palmeiras contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, que terminou em vitória palmeirense por 1 a 0, mas sem a classificação.

O auxiliar técnico comentou sobre a estratégia do Verdão para buscar a reviravolta no placar e criticou a arbitragem e o VAR.

Sobre a partida

Martins explicou a escalação inicial e também elogiou a postura do Palmeiras em campo:

“Sabíamos que ficaríamos expostos nas transições. Trabalhamos bem para matar as transições deles, abrimos os zagueiros para fechar os corredores e deixamos o Aníbal no meio para ser o primeiro a combater. Demos liberdade ao Mayke e ao Caio para serem mais pontas do que laterais. O Veiga e o Felipe eram para trazer mais capricho e decisão no passe, para criarmos mais oportunidades de gol, algo que nos tem faltado nos últimos jogos. A escalação de hoje era de risco, atrás estávamos expostos. Estivemos muito bem nesse aspecto, mas nos faltou mais um gol”, disse.

“Nós tínhamos que arriscar, era um mata-mata e precisávamos reverter. Fomos arrojados e intensos. Tinha que ser assim. Agora vamos ver as consequências sobre os jogadores [Felipe Anderson, Mayke e Raphael Veiga foram substituídos por conta de problemas físicos]. Mas uma coisa é certa: no domingo vamos ter o Palmeiras mais forte possível, assim como na quarta-feira que vem”, complementou o preparador físico, que também falou sobre a confiança do elenco.

“Sabemos que a confiança é muito importante, porque jogar de 3 em 3 dias sempre há oscilações. É normal abalar a confiança quando se é eliminado, mas pensamos no jogo a jogo. Tivemos uma postura positiva. Não era fácil, uma semana depois, superar as dificuldades que tivemos lá. Hoje foi exatamente ao contrário, o Palmeiras foi superior. Vamos tentar manter esta postura, comportamento. Todos nós queremos ganhar, mas saber perder faz parte. Não queremos isso, mas fizemos de tudo e saímos com a cabeça tranquila”, concluiu.

João Martins detona arbitragem

Em relação ao árbitro Anderson Daronco e o VAR, comandado por Wagner Reway, João Martins fez um longo pronunciamento, com duras críticas:

João Martins do Palmeiras, em jogo contra o Flamengo, durante partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“É a quinta vez que o Anderson Daronco apita um jogo nosso esse ano. Contra o Botafogo-SP lá [em Ribeirão Preto], qualquer toque era falta e o time deles era fortíssimo na bola parada. Talvez ele estivesse cansado. Contra o SCCP aqui, expulsou o Raphael Veiga porque disse que o contexto era de expulsão. Já contra o Botafogo lá no Rio de Janeiro, deveria ter expulsado o zagueiro deles aos 3 minutos, mas disse que estava pressionado. Se ele estava assim, significa incompetência. O Rony levou um pisão na coxa [do jogador do Botafogo] e ele disse que foi acidental, depois o Bastos deveria ter sido expulso. Esse jogo [contra o Botafogo] foi há 15 dias e eu não entendo como a CBF coloca ele para arbitrar novamente. Um árbitro que usa toda bola parada para conversar com os jogadores com o intuito de descansar. Isso é inacreditável, para em todos os escanteios e faltas para conversar. Nós queremos jogar futebol”, disse.

“Como o VAR expulsa uma pessoa um minuto e vinte segundos depois de uma falta ridícula que marcaram do Marcos Rocha sobre o Gerson na linha de fundo do nosso ataque. Esta foi uma das várias faltas que ele marcou sobre os zagueiros do Flamengo. Tudo isso porque ele precisa descansar. Onde estão os contextos. Veio aqui para marcar faltinhas. Agora, digam como nós suportamos isso mentalmente”, acrescentou.

“Sobre o lance do gol do López, se formos olhar para a bola ao invés da linha, vamos ver que a bola já está fora do pé [do Gabriel Menino]. E sabemos que os frames fazem toda a diferença. É um lance que não é esclarecedor, isto para não falar do primeiro gol, que a vontade era tanta que até anularam, mas aí era tão claro que validaram. São coisas que somadas fazem importância. Olhar as faltinhas uma a uma não faz, mas aí depende de quem olha. O que temos hoje é a consciência tranquila. Quando saiu a nomeação, perguntei ao Anderson Barros: mais uma vez este homem? É um padrão. O Brasil tem tantos árbitros jovens e com vontade. Esse árbitro tem um padrão de não deixar os jogos evoluir. Se não tem como performar, tem que reformar-se”, finalizou.