“Tirou um peso”, diz Gabriel Veron sobre assistência para Dudu

Gabriel Veron do Palmeiras em disputa com Jair do Atlético-MG, durante primeira partida válida pelas semifinais da Libertadores 2021, no Allianz Parque.
Cesar Greco

Veron destacou também o fato de o passe ter sido para Dudu, seu ídolo

Após passar por um período complicado devido as seguidas lesões musculares, o atacante Gabriel Veron foi decisivo no empate do Palmeiras em 1 a 1 contra o Atlético-MG.

Foi dos pés da Cria da Academia que saiu o passe para Dudu marcar o único gol do Verdão, aos 22 minutos do primeiro. Estar presente na jogada que resultou na classificação a mais uma final de Libertadores, foi como uma volta por cima para o camisa 27.

“Sentimento de alegria e desabafo. Estava precisando de um momento assim. Passei por um momento difícil, uma fase que não estava sendo boa nem para mim, nem para a minha família. Essa assistência tirou um peso de mim. Minha primeira assistência na temporada, fui feliz naquele lance, e, mais uma vez, podemos estar todos juntos em mais uma final”, comentou o atacante à TV Palmeiras/FAM.

“Nunca deixei de trabalhar, nunca deixei de acreditar em Deus. Todos os dias estou trabalhando forte com o grupo. Pude, mais uma vez, ter a oportunidade de vestir a camisa do Palmeiras. É uma camisa gigante. Pude ajudar o grupo a chegar em mais uma final da Libertadores. Vamos em busca do tricampeonato”, acrescentou.

Na temporada passada, as lesões tiraram Veron de jogos importantes, como as finais da Libertadores e da Copa do Brasil, além da disputa do Mundial de Clubes. Já em 2021, o atacante passou por um cronograma especial de treinos a fim de prevenir outros problemas musculares.

Desde que retornou de sua última lesão, atuou em dez partidas, sendo titular duas vezes.

Gabriel Veron comenta parceria com Dudu

Dudu comemora seu gol pelo Palmeiras contra o Atlético-MG, durante segunda partida válida pelas semifinais da Libertadores 2021, no Mineirão.
Cesar Greco

Além da alegria de dar uma assistência em uma partida importante, Gabriel Veron celebrou pelo passe ter sido para o seu ídolo, Dudu.

“O Dudu não é um ídolo só pra mim, mas para muitos aqui dentro do grupo, para toda a torcida. Ser ídolo em um clube gigante como esse não é pra qualquer um. O Dudu é uma excelente pessoa e profissional. Ele trabalha todos os dias para ajudar a equipe, assim como eu”, destacou.

Mostrando otimismo em relação ao Campeonato Brasileiro, Veron afirmou que o Palmeiras “buscará até o final o título”, e finalizou: “Tem que passar as 24 horas, boas ou ruins. Acho que já passou. Agora é focar no Brasileiro, em busca do primeiro lugar”.

Eleito melhor da partida, Dudu fala sobre classificação à final: “É um sonho”

Dudu comemora seu gol pelo Palmeiras contra o Atlético-MG, durante segunda partida válida pelas semifinais da Libertadores 2021, no Mineirão.
Cesar Greco

Autor do gol que deu a classificação ao Palmeiras, Dudu ultrapassou Vavá na lista dos maiores artilheiros da História do Palmeiras

Mais uma vez Dudu decidiu um jogo a favor do Palmeiras. Na noite desta terça-feira, o ‘Baixola’ foi o autor do gol que deu ao Verdão a classificação à final da Copa Libertadores – o tento ocorreu aos 22 minutos do segundo tempo, após passe de Gabriel Veron.

Importante para o clube desde a contratação, Dudu participou de apenas dois jogos da campanha do bicampeonato conquistado na temporada passada. Ele foi emprestado ao Al-Duhail e, por isso, não esteve em campo na decisão contra o Santos.

De volta ao clube, o atacante, eleito pela Conmebol como o melhor jogador da partida, participará pela primeira vez na carreira de uma final da Libertadores.

“É um sonho [disputar a final da Libertadores pelo Palmeiras]. Estou aqui desde 2015, vivi grandes momentos. Infelizmente tive que sair por conta de alguns problemas fora de campo, mas o torcedor sabe do carinho e amor que tenho pelo Palmeiras. Espero que dia 27 eu represente essa camisa bem novamente e a gente faça um grande jogo no Uruguai”, disse ao final da partida.

Já sobre a partida, Dudu destacou a estratégia adotada pela comissão técnica por todo os 180 minutos do duelo.

“No jogo no Allianz, eu saí bravo porque sabia que a gente podia dar mais, eu também poderia ter rendido mais. A gente sabe que tínhamos que ter jogado um pouco mais. Mas tudo é estratégia do Abel, tudo é pensado. Fizemos um jogo perfeito na marcação e não sofremos gols. Aqui nós jogamos mais, criamos oportunidades. As melhores chances da partida foram nossas. Mesmo sofrendo um gol não nos desesperamos, porque sabíamos que precisávamos de apenas um gol. Tudo foi estrategicamente pensado. Graças a Deus fomos recompensados”, contou.

“O Atlético tem um grande time e está brigando pelos títulos Brasileiro e da Copa do Brasil. Mas nós temos o nosso valor, somos o atual campeão da Libertadores. O Palmeiras cresce em jogo grande. Temos um elenco forte e pessoas sérias trabalhando diariamente no clube”, acrescentou.

Dudu ultrapassa Vavá em números de gols e sobe no ranking de maiores artilheiros

Dudu comemora seu gol pelo Palmeiras contra o Atlético-MG, durante segunda partida válida pelas semifinais da Libertadores 2021, no Mineirão.
Cesar Greco

Com o gol contra o Atlético-MG, Dudu subiu mais uma posição no ranking dos maiores artilheiros da História do Palmeiras e, atualmente, ocupa a 30ª colocação, com 72 gols marcados – o camisa 4+3 ultrapassou o ex-atacante Vavá, campeão do Mundo pelo Brasil em 1962.

Além dos gols, Dudu tem 76 assistências e cinco títulos conquistados: Copa do Brasil 2015; Campeonato Brasileiro 2016; Campeonato Brasileiro 2018; Campeonato Paulista 2020 e Libertadores da América 2020.

“Deixo para torcida [ser considerado ídolo do clube]. Sou muito ‘pé no chão’. Tenho ciência de que faço um bom trabalho desde quando cheguei. Meu objetivo é sempre ajudar o clube dentro de campo”, contou.

Abel vê Palmeiras inteligente e afirma: “jogamos com as armas que tínhamos”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG, durante partida válida pela primeira partida das semifinais da Libertadores 2021, no Allianz Parque.
Cesar Greco

Substituição de Dudu, que saiu irritado da partida, também foi assunto na coletiva de Abel

O primeiro jogo da semifinal da Libertadores entre Palmeiras e Atlético-MG, que ocorreu no Allianz Parque na noite de ontem, terminou empatado em 0 a 0. Para o técnico Abel Ferreira, o Verdão cumpriu com sabedoria boa parte do plano traçado pela comissão técnica.

“Parte do nosso plano foi cumprido. A gente sabia da força do adversário pelo lado esquerdo, por conta do Guilherme Arana. Analisamos a forma que eles fazem gols e a maioria saía dos pés dele. Então queríamos fazer nossas transições por lá. Infelizmente não tivemos a capacidade de fazer isso bem, até houve algumas oportunidades. Mas, sim, era o que a gente queria. Fomos muito bem sem bola, tivemos atitude e fomos inteligentes. Agora: com bola, vamos melhorar para o próximo jogo”, disse o comandante em entrevista coletiva.

Ainda sobre a partida, Abel detalhou o jeito do Atlético-MG atuar e destacou a importância do Palmeiras não ter sofrido gol.

“Nós não conseguimos jogar e nem o adversário. Eles tiveram o pênalti, mas a posse de bola deles ocorreu fora do nosso bloco, que foi bem compacto no nosso corredor central. A gente tinha que fazer isso porque era a forma de se defender bem contra uma equipe que gosta de atrair. A todo instante o Nacho, Diego Costa e o Hulk saiam das suas posições para buscar a bola e criar espaços na nossa defesa. Percebam que o Atlético ficou muito com muita posse, mas trocou passes atrás da linha da bola, fora do bloco”, explicou.

“Vínhamos de uma sequência de jogos com gols sofridos e agora nas últimas duas partidas não sofremos, isso passa confiança à equipe. Um time que não é sólido defensivamente não ganha nada. Eles investiram forte em jogadores de ataque e fazem gols com facilidade. Jogamos com as armas que tínhamos, está tudo em aberto”, acrescentou.

Ao ser questionado porque a escalação inicial não contou com nenhuma Cria da Academia, o treinador apenas disse: “Foi coincidência. Observo os treinos e escolho aqueles que entendo que fará o melhor para o Palmeiras no jogo, não por questão de idade. Hoje [terça-feira], curiosamente os escolhidos eram os mais experientes. Tenho que ser leal aos princípios, acreditar em todos os jogadores, não importa se é jovem ou não, e é isso que faço”.

Abel comenta a reação de Dudu ao ser substituído

No segundo tempo, Abel optou por substituir Dudu, que mostrou irritação ao sair de campo, e colocar Wesley. O técnico comentou a reação do camisa 43 e admitiu que ainda “precisa ver as imagens”.

“Acredito que ele estava chateado pelo jogo que fez. O Dudu sabe que pode fazer mais. Ele também sofreu uma marcação cerrada e individual do Mariano, isso dificultou. Entretanto, ninguém aqui está acima dos interesses da equipe e todos os assuntos resolvemos cara a cara. O Dudu não faltou com respeito, apenas acredito que ele ficou frustrado porque não conseguiu desenvolver em campo”, finalizou.

O jogo da volta ocorrerá na próxima terça-feira no Mineirão, às 21h30, com a presença de torcida. Além da vitória, qualquer empate com gols classifica o Verdão à final da Libertadores.

Dudu evolui fisicamente e seu protagonismo fica mais evidente

Matheus Fernandes e Dudu em disputa durante treino na Academia de Futebol
Cesar Greco

Antes, atuando mais pelas beiradas, Dudu é visto como “assistente” por Abel e vem sendo um dos criadores de jogadas

Mesmo ainda não tendo atingido a melhor condição física, nos últimos jogos, Dudu tem apresentado o futebol que o torcedor palmeirense se acostumou a ver desde sua chegada, em 2015. Melhor jogador do Palmeiras na ‘Era Allianz Parque’, o camisa 4+3 foi um dos grandes destaques na classificação sobre o SPFC na Copa Libertadores.

O jogo de ida contra o rival, que ocorreu 41 dias depois de sua representação na Academia de Futebol, foi o primeiro que o ‘Baixola’ participou durante os 90 minutos desde a sua saída para o Al Duhail, do Catar.

Seu desempenho impressionou até mesmo o treinador Abel Ferreira, que após o jogo afirmou em entrevista coletiva: “O Dudu está cada vez mais adaptado às nossas exigências coletivas. A capacidade física dele foi a que mais me impressionou. Mostrou o quanto ele pode nos ajudar, com ou sem a bola”.

Se no primeiro duelo frente ao SPFC Dudu ‘impressionou’, o segundo jogo – uma semana depois – confirmou sua ascendência como um dos protagonistas do Verdão. Ele foi o responsável por anotar o segundo gol da noite, que trouxe tranquilidade ao time; além disso, obteve bons índices de ataque – 91% na precisão dos passes e ganhou 10 disputas. Após essas duas partidas, tornou-se titular da equipe e repetiu a boa atuação contra Cuiabá e Athlético-PR.

Em 2021, Dudu participou de dez jogos pelo Palmeiras, sendo metade como titular, e foi às redes adversárias uma vez. No histórico geral, o meia-atacante contabiliza 315 partidas pelo Verdão, com 71 gols marcados e 78 assistências.

Abel enxerga Dudu como um “assistente”

Com 1,66m e muita velocidade, desde o início da sua carreira, Dudu foi visto como o típico jogador de beirada. Seu primeiro técnico no clube foi Oswaldo de Oliveira, que sempre o escalou desta forma.

Sua movimentação em campo começou a mudar com o técnico seguinte, Marcelo Oliveira. O treinador, campeão da Copa do Brasil de 2015 com o Verdão, tinha como uma de suas ‘marcas registradas’ a troca de posição de Dudu com Robinho – eles se alternavam entre a faixa lateral e a central.

Deste campeonato em diante, Dudu foi ano após ano se transformando em um jogador que, apesar de uma predominância por atuar pelos lados, ocupa também toda a faixa do campo de ataque, como é possível observar nos mapas de calor abaixo:

Mapa de calor do Dudu em 2017
Mapa de calor do Dudu em 2017 – SofaScore
Mapa de calor do Dudu em 2018
Mapa de calor do Dudu em 2018 – SofaScore

Sendo agora comandado por Abel Ferreira, Dudu é visto pelo treinador com um jogador “assistente” e seu ‘oponente’ na briga pela posição é Gustavo Scarpa, que vinha atuando mais centralizado.

Na derrota do Verdão para o Fortaleza, no último dia 7, Abel foi questionado sobre os dois e declarou que, apesar de terem algumas características diferentes, “os dois possuem uma similaridade em campo, são dois assistentes, que resolvem jogos através de seus passes”.

Nas dez partidas que fez até aqui nesta segunda passagem, o ídolo palmeirense criou quatro grandes chances para os companheiros e deu outros 15 passes para finalizações.

Mapa de calor do Dudu em 2021
Mapa de calor do Dudu em 2021 – SofaScore

Após mais de cinco anos, Dudu deixa o Palmeiras

Após uma longa novela, finalmente foi feito o anúncio oficial: Dudu está fora do Palmeiras. O atacante foi emprestado ao Al Duhail-QAT por um ano, com opção de compra. Pelo empréstimo, o Palmeiras receberá limpos € 6 milhões. Caso queira ficar com o jogador em definitivo, o clube catari deverá desembolsar mais € 7 milhões daqui a um ano. Os valores não parecem compatíveis com o tamanho do jogador. Parecem combinar mais com a estatura do atleta.

A saída de Dudu representa a perda do maior ídolo recente da História do clube. No século 21, nenhum jogador fez tantos gols com a nossa camisa – foram 70. Na sequência, longe, vêm Vágner Love (54) e Willian (46). Na lista de jogos, Dudu, com 305, só perde neste século para Marcos (392) e é seguido por outro goleiro, Fernando Prass que atuou 274 vezes com nossa camisa.

Mais do que os números, Dudu foi o símbolo de uma nova era. Depois de anos de péssimas administrações, Dudu foi contratado de forma agressiva e destaque de um elenco totalmente renovado. Sua contratação foi um chapéu comemorado pela torcida nos dois maiores rivais. O próprio jogador tratou de oficializar o simbolismo da transação ao comemorar um gol num Derby pegando emprestado um chapéu de um jornalista.

Sua chegada, que coincidiu com os primeiros jogos no Allianz Parque, foi fundamental na explosão de novas assinaturas do Avanti e da grande virada administrativa e esportiva que o clube deu a partir de 2015. Foi protagonista na conquista de três grandes títulos e um símbolo da postura desejada em campo, jogando sempre com entrega total. Sua saída dói, e muito.

Dói, mas passa

Quando um ídolo dessa envergadura deixa o clube, é sempre um golpe para a torcida. É doloroso, é deprimente, mas faz parte. Como todos estão cansados de saber, os jogadores passam e o clube continua. A saída de Dudu precisa ser superada – e será, mais cedo, ou mais tarde.

Embora a diretoria tenha acenado em off com reposições, é bem pouco provável que aconteça. A rigor, a reposição foi feita antes mesmo de sua saída, com a chegada de Rony. À época, foi pontuado que o Palmeiras não precisava de mais um jogador para a função de atacante de flanco, por melhor que fosse a qualidade do novo contratado. Agora faz sentido.

Enquanto não tinha a saída definida, Dudu estava sendo cotado por Vanderlei Luxemburgo para jogar por dentro – algo que ele poderia fazer bem, mas que ainda era uma incógnita. O fato é que, com Willian, Rony, Veron, Wesley e Luan Silva à disposição, taticamente a saída de Dudu não abre nenhum grande buraco no elenco, desde que Luxa encaixe bem alguém para fazer o miolo.

Em valores absolutos, a transação é muito boa. Excepcional, na verdade. São quase R$ 2 milhões mensais, entre salários e outras obrigações, economizados. E claro, cerca de R$ 45 milhões no caixa, que provavelmente abaterão parte dos cerca de R$ 170 milhões que o clube passou a dever para a Crefisa da noite para o dia, em valores corrigidos. O que é bastante questionável é se Dudu vale isso ou muito, muito mais.

Ele volta?

Dudu e Vitor Hugo

O modelo da transação foi um empréstimo com opção de compra. Hoje, ninguém gostaria de ter perdido Dudu, uma referência técnica, artilheiro e homem com participação decisiva com dezenas de assistências. Mas uma vez que ele saiu, o time vai superar sua saída e se readaptar. Muitos jogadores poderão ganhar espaço e crescer muito.

Daqui a um ano, se Dudu voltar, o Palmeiras deixará de ganhar mais € 6 milhões. É como comprar o jogador de volta. A pergunta é: valerá a pena pagar esse valor por um jogador de 28 anos? Hoje, a maioria dos palmeirenses, ainda machucados com sua saída, diria que sim, mas daqui a um ano, talvez a resposta seja outra. Vai depender muito do encaixe do time.

O fato é que sua volta não depende do Palmeiras, e sim do clube catari, para quem a quantia é irrisória. A não ser que Dudu não se adapte e que faça força para deixar o Oriente Médio, é bem pouco provável que a compra não seja concretizada. O que nos permite pensar de forma bem concreta que este “até breve”, na verdade, é mesmo um “adeus”.

Tanto a torcida quanto o clube precisam superar sua saída. E isso vai acontecer. Nada como uma sequência de jogos para que voltemos a olhar para a frente.

Gratidão

Dudu

Nestes pouco mais de cinco anos, Dudu fez tudo o que a torcida queria de um jogador em campo: marcou gols em todos os principais rivais, tirou sarro, montou de cavalinho, deu tranco em juiz, meteu gol de cobertura e meteu gol em final, foi o maior artilheiro e o jogador com mais assistências.

Dudu foi ídolo e referência também para as crianças, que viam nele o principal motivo para serem palmeirenses e jogadores de futebol quando crescerem. Nossa torcida aumentou demais por causa de Dudu, que conseguiu um fato raro: mais de cinco anos vestindo a mesma camisa.

Depois de usar o mesmo nome de um consagrado ídolo que até busto tem na sede do clube; com a mesma camisa 7 consagrada por Julinho Botelho, Jorginho e Edmundo, Dudu vai deixar muitas saudades e merece toda a gratidão da torcida do Palmeiras. Que seja muito feliz na sequência de sua carreira.

E se acabar voltando, claro, vai ter lugar no time. No coração da torcida, o lugar já está cativo.


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