Antes de Paulinho: relembre 7 jogadores que vestiram a camisa 7 do Verdão neste século

Apresentação de Paulinho, novo atleta da SE Palmeiras, na Academia de Futebol, em São Paulo-SP.
Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon

O Palmeiras apresentou nesta quinta-feira o atacante Paulinho, que usará a icônica camisa 7, usada por monstros da História do clube

Contratado em meados de dezembro, o atacante Paulinho foi apresentado ontem à torcida do Palmeiras e terá a honra e a responsabilidade de envergar a camisa 7, que já foi usada por gigantes como Julinho Botelho, Gildo, Edu Bala, Jorginho e Edmundo – mas também por outros jogadores não tão cotados. Vamos relembrar alguns atletas que a vestiram neste século.

Dudu, um dos maiores ídolos do Palmeiras e símbolo da reconstrução do clube, usou a camisa 7 durante a maior parte de sua trajetória no Verdão, entre 2015 e 2024. No segundo semestre de 2021, logo após sua volta do Al Duhail, o atacante vestiu a camisa 43 (que somados formam o número 7). Dudu acumulou 462 jogos, 12 títulos e 88 gols pelo Palmeiras.

Rony

Rony usou a camisa 7 nas duas conquistas da Libertadores pelo Palmeiras. No entanto, a icônica camisa não foi a única que o atacante vestiu. Além dela, o maior artilheiro da história da Libertadores do Verdão usou a camisa 11 quando chegou ao clube, em 2020. Assumiu a 7 no meio de 2020 quando Dudu fez uma temporada fora do país e a manteve até o início de 2022, quando passou a ser o camisa 10 do Palmeiras.

Gabriel Silva

Gabriel Silva, cria da base do Verdão, usou a camisa 7 por um curto período antes de Rony assumi-la. Pelo Palmeiras, Gabriel conquistou uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma Copinha, sendo um dos principais jogadores do elenco na competição de base.

Maikon Leite

Maikon Leite chegou ao Palmeiras em 2011 e assumiu a camisa 7, utilizando-a até 2014. Pelo Verdão, o atacante disputou 93 jogos, marcou 13 gols e conquistou o título da Copa do Brasil de 2012.

Diego Souza

Outro atacante que também vestiu a camisa 7 do Verdão foi Diego Souza. Campeão Paulista em 2008, Diego usou a camisa durante toda a sua passagem pelo Palmeiras, que começou em 2008 e terminou em 2010.

Edmundo

O grande Edmundo, o Animal, voltou a vestir a camisa 7 entre 2006 e 2007, em sua segunda e não tão memorável passagem pelo clube, quando fez 89 jogos e marcou 35 gols.

Muñoz

Em 2005 a camisa 7 não teve um dono fixo, mas entre 2001 e 2004 quem mais a vestiu foi o colombiano Darío Muñoz, que marcou 31 gols pelo Palmeiras em 141 partidas e era uma espécie de xodó da torcida.

De inexistente a campeão, conheça a história do futebol feminino do Palmeiras

A treinadora Camilla Orlando no CT, comandando a pré-temporada das Palestrinas.
Foto: Paloma Cassiano/Palmeiras/by Canon

No último ano, o Palmeiras conquistou seu primeiro título, mas ele não veio do nada. Relembre a trajetória do Verdão no futebol feminino.

No ano de 2024, o Palmeiras conquistou o Campeonato Paulista em cima do seu maior rival. Além do título, o Verdão teve 4 atletas e a técnica Camilla Orlando na seleção da temporada da FPF. Brena, meia do Palmeiras, foi eleita a melhor jogadora da temporada, e a atacante Amanda Gutierres foi a artilheira da competição.

O Palmeiras teve seu setor feminino desativado em 2013 e retornou cerca de 6 anos depois, em 2019. Na volta, o time adotou a cidade de Vinhedo como sede, utilizando uma estrutura local para os treinamentos. Esse modelo já havia sido adotado em outras épocas, como em 1997-1998 (Amparo), 1999-2000 (Sabesp), 2001 (Salto), 2005-2006 (São Bernardo do Campo), 2008 (Salto e CEUNSP), 2010 (Indiano, Osasco e Itatiba) e 2012 (Bauru).

Em seu primeiro ano de retorno às competições do futebol feminino, o Palmeiras mostrou que o projeto tinha ambições, fazendo investimentos que resultaram na conquista da Copa Paulista de 2019 e garantiram o acesso à Série A1 do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, as Palestrinas chegaram às semifinais do Campeonato Brasileiro e do Paulista. Ainda naquela temporada, o sucesso da equipe levou a Puma, fornecedora de material esportivo do clube, a firmar um acordo inédito para patrocinar 23 jogadoras do elenco.

Em 2025, o Palmeiras já confirmou a contratação de 6 novas jogadoras para reforçar sua equipe, além de renovar com as principais atletas da temporada anterior. As Palestrinas terão quatro grandes desafios no ano: o Campeonato Brasileiro Feminino, que começa nas primeiras semanas de março, o Campeonato Paulista (de 03/08 a 14/12), a Copa do Brasil (de 14/05 a 19/11) e a Supercopa Feminina (de 02/03 a 09/03).

Emiliano Martinez se machuca muito? Confira histórico de lesões

Os atletas da SE Palmeiras, durante treinamento na Academia de Futebol, em São Paulo-SP.
Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon

O Palmeiras anunciou na semana passada sua terceira contratação para a temporada 2025, o volante uruguaio Emiliano Martínez. Conheça o histórico de lesões do reforço.

Emiliano Martínez é o terceiro reforço do Palmeiras. O volante uruguaio foi contratado junto ao Midtjylland, da Dinamarca, e a possibilidade de lesões sempre deixa os torcedores com a pulga atrás da orelha. Emiliano, no entanto, tem um histórico modesto, com apenas 4 ocorrências em sua carreira. O ponto que mais preocupa é seu tendão de Aquiles, que já sofreu duas lesões.

A primeira lesão do volante ocorreu na sua temporada de estreia como profissional, em 2019/2020, quando defendia as cores do Nacional. Emiliano sofreu uma lesão muscular leve e ficou 10 dias fora, perdendo dois jogos.

Sua lesão seguinte ocorreu na temporada 2021/2022, quando estava no Brasil, atuando pelo Bragantino. Esta foi a contusão mais séria do jogador, envolvendo o tendão de Aquiles, que o afastou por 190 dias, fazendo-o perder 50 jogos. Quando retornou aos gramados, Emiliano se transferiu para a Dinamarca.

Após 2 meses de retorno aos gramados, Emiliano sofreu nova lesão no tendão de Aquiles, que o afastou por mais 21 dias e o fez perder 3 jogos da temporada.

Ainda no Midtjylland, Emiliano Martínez se contundiu novamente uma temporada depois, de forma bem menos grave: na temporada 2023/2024, o volante teve uma lesão muscular que o afastou dos gramados por 85 dias, perdendo 17 jogos. Esta foi a última contusão de sua carreira até o presente momento. Ao todo, Emiliano ficou 321 dias afastado e perdeu 75 jogos devido às lesões.

Ainda sem contar com o uruguaio, o Palmeiras parte para seu quinto desafio no Campeonato Paulista, enfrentando o Bragantino às 19h30 no Allianz Parque, em confronto válido pela quinta rodada da competição.

Zé Rafael se despede do Palmeiras após 6 anos; relembre sua passagem pelo Verdão

O jogador Zé Rafael, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do Atlético C Goianiense, durante partida válida pela décima segunda rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na arena Allianz Parque.
Foto: Cesar Greco

Negociado com o Santos, o volante Zé Rafael se despediu do Palmeiras após 6 anos e 11 títulos.

Segundo o portal ge.globo.com, o volante Zé Rafael foi negociado em definitivo com o Santos e deixará o Verdão depois de seis temporadas.

O volante perdeu a titularidade no Palmeiras em 2024, quando enfrentou problemas físicos nas costas, o que afetou bastante seu desempenho.

Filho de palmeirenses e torcedor do Verdão desde criança, Zé Rafael chegou ao Palmeiras em 2019 e teve um papel fundamental durante sua passagem pelo clube. Em 2020, foi um dos seis jogadores titulares nas finais do Paulista, da Copa do Brasil e da Libertadores, ao lado de Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Matías Viña e Luiz Adriano.

Apelidado carinhosamente de “Trem” pelos colegas, Zé Rafael se destacou por aliar força física e qualidade técnica. Em 2021, foi o líder em desarmes e o terceiro melhor no número de dribles. Até o momento de sua saída, era o terceiro maior assistente do elenco, com 27 passes para gol, ficando atrás apenas de Marcos Rocha (39) e Raphael Veiga (45).

Zé Rafael disputou 311 jogos, marcou 25 gols e conquistou 11 títulos com a camisa do Palmeiras: dois Brasileiros (2022 e 2023), quatro Paulistas (2020, 2022, 2023 e 2024), duas Libertadores (2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa Sul-Americana (2022) e uma Supercopa do Brasil (2023).

Tal currículo, somado ao respeito que sempre mostrou por nosso clube, o credencia para ter o carinho e a admiração eterna de nossa torcida quando pendurar as chuteiras. Que tenha boa sorte na sequência da carreira – menos contra nós, é claro!

Mayke completa 300 jogos pelo Palmeiras: relembre sua trajetória

O jogador Mayke, da SE Palmeiras, em jogo contra a equipe do Red Bull Brasil, durante partida válida pela terceira rodada, do Campeonato Paulista, Série A1, na Arena Allianz Parque.
Fotos: Cesar Greco

O lateral-direito Mayke alcançou contra o Novorizontino a marca de 300 jogos pelo Palmeiras, tornando-se o 39º jogador que mais defendeu o Alviverde na História.

Quando a bola rolou ontem em Barueri, Mayke chegou à expressiva marca de 300 jogos com a camisa do Palmeiras, fato que apenas outros 38 jogadores conseguiram em toda a História.

O lateral de 32 anos iniciou sua carreira nas categorias de base do Cruzeiro, onde se profissionalizou em 2013. Em 2017, juntou-se ao elenco do Palmeiras. Sua estreia pelo Verdão ocorreu no dia 27 de maio, na derrota por 2 a 0 contra o São Paulo, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

Ao lado de Ademir da Guia, Dudu , Gustavo Gómez, Junqueira, Marcos Rocha e Weverton, Mayke é o atleta com mais taças conquistadas pelo Verdão. Foram três Brasileiros (2018, 2022 e 2023), quatro Paulistas (2020, 2022, 2023 e 2024), duas Libertadores (2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa Sul-Americana (2022) e uma Supercopa do Brasil (2023).

Além dos títulos conquistados pelo Verdão, Mayke também venceu dois Campeonatos Brasileiros pelo Cruzeiro, o que o tornou o jogador com mais títulos do Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos.

Antes da partida, Mayke falou sobre sua carreira no Verdão. “Para mim, é uma felicidade enorme ter a possibilidade de atingir a marca de 300 jogos com a camisa do Palmeiras, um clube gigante, que deu tantas alegrias e conquistas para mim e para a minha família. Ter o privilégio de estar aqui há quase 8 anos, vencendo títulos e crescendo como jogador e como pessoa, é motivo de muito orgulho. Cada um desses 299 jogos foi bem especial e esse número mostra que o trabalho está sendo bem feito e reconhecido. Agradeço a Deus, à minha família, aos meus companheiros, às comissões técnicas, funcionários, diretoria e torcedores. Espero seguir escrevendo esta história com mais vitórias e conquistas”, ressaltou.