Beto Fuscão, ex-zagueiro do Palmeiras, morre aos 72 anos

Beto Fuscão, ex-zagueiro do Palmeiras, morre aos 72 anos.
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Beto Fuscão jogou entre 1977 e 1980 no Palmeiras e disputou mais de 200 jogos pelo clube

Faleceu nesta terça-feira em Florianópolis, aos 72 anos, o ex-zagueiro Beto Fuscão (Rigoberto Costa) em decorrência de um câncer no estômago, contra o qual lutava havia dois anos. O ex-jogador atuou pelo Palmeiras entre os anos de 1977 e 1980.

Nascido em 13 de abril de 1950, Beto Fuscão iniciou a carreira como profissional no Figueirense e teve passagens por América-SC e Grêmio antes de chegar ao Verdão. Com a camisa palmeirense, disputou 207 partidas, anotou dois gols e foi vice-campeão Brasileiro de 1978.

Durante sua passagem pelo Palmeiras, foi convocado para defender a Seleção Brasileira nos jogos preparatórios da Copa do Mundo de 1978, disputada na Argentina. Vestindo a amarelinha, participou de nove jogos, com oito vitórias e um empate. Encerrou a carreira em 1988, atuando pelo Tiradentes, do Distrito Federal.

Palmeiras lamenta falecimento de Beto Fuscão

O Palmeiras se manifestou pelas redes sociais e lamentou a morte do ex-jogador.

Clique aqui e confira todos os jogos de Beto Fuscão com a camisa do Palmeiras.

Na História: há 7 anos, Palmeiras batia o Santos e conquistava primeiro título no Allianz Parque

São Paulo, 02 de Dezembro de 2015: PALMEIRAS x Santos - Jogadores do Palmeiras, comemoram a conquista da Copa do Brasil 2015 após jogo contra o Santos, no Allianz Parque.
Cesar Greco

Em 2 de dezembro de 2015, o Palmeiras venceu o rival e ganhou sua terceira Copa do Brasil

“Se o Prass fizer o Palmeiras é campeão, se o Prass fizer o Palmeiras é campeão”. A narração de Cléber Machado do último pênalti do Palmeiras contra o Santos, na final da Copa do Brasil de 2015, ficou marcada para os palmeirenses.

Há exatos sete anos, o Verdão venceu o rival e conquistou o título que marcou o início da vitoriosa “era Allianz Parque”. A Copa do Brasil de 2015 foi a primeira das dez conquistas que o Verdão alcançou desde a inauguração do estádio.

O Palmeiras chegou à final da competição depois de passar pelo Vitória da Conquista, Sampaio Corrêa e ASA, nas fases preliminares. Na sequência, avançou sobre o Cruzeiro (oitavas), Internacional (quartas) e Fluminense (semifinal). A decisão diante do Santos foi uma reedição da final do Paulista, que aconteceu sete meses antes.

Fernando Prass do Palmeiras, comemora a conquista da Copa do Brasil 2015 após jogo contra o Santos, no Allianz Parque.
Cesar Greco

O primeiro jogo, na Vila Belmiro, terminou com a vitória do adversário por 1 a 0, com o Santos desperdiçando um pênalti e um gol sem goleiro, e o Palmeiras não tendo um pênalti marcado a seu favor em cima de Lucas Barrios.

A imprensa já tratava a equipe da Baixada Santista como campeão; no entanto, na volta, com 39.660 pessoas presentes ao Allianz Parque, o Verdão venceu por 2 a 1 no tempo regulamentar e por 4 a 3 nos pênaltis.

Apoiado pelos milhares de torcedores que estavam dentro e fora do estádio, o Palmeiras impôs a autoridade de mandante e sufocou o Santos durante toda a partida. Com apenas 20 segundos de jogo, Gabriel Jesus arrancou livre em direção ao gol, mas bateu por cima. Dudu, aos 11’ e aos 39’ da etapa final, marcou os tentos palmeirenses. Entretanto, a três minutos do fim, Ricardo Oliveira descontou e igualou o placar agregado – não havia a regra do gol qualificado na final.

Nos pênaltis, Fernando Prass foi herói palmeirense. O goleiro defendeu a cobrança de Gustavo Henrique e estufou com força as redes de Vanderlei para dar o título ao Verdão, na última cobrança – Zé Roberto, Jackson e Cristaldo também haviam convertido.

Goleadas marcam o dia 2 de dezembro na História do Palmeiras

O dia 2 de dezembro reserva também goleadas impactantes impostas pelo Verdão. Nesta data, o Palmeiras goleou o Ypiranga por 9 a 1, pelo Paulista de 1928, e o Miramar por 8 a 2, em um amistoso disputado em 1947.

Além disso, houve expressivas vitórias sobre o Radium, no Paulista de 1951, por 6 a 1; 5 a 1 em cima do Comercial no Campeonato Brasileiro de 1979; e, mais recentemente, 5 a 0 sobre o Delfín, no jogo de volta das oitavas-de-final da Libertadores de 2020 – segunda partida de Libertadores do técnico Abel Ferreira.

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Lendário, Mazzola visita Sala de Troféus do Palmeiras e recebe camisa personalizada

Ex-jogador Mazzola visita Sala de Troféus do Palmeiras e recebe camisa personalizada.
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Autor de 91 gols com a camisa do Palmeiras, Mazzola foi o primeiro jogador do clube campeão mundial pelo Brasil, em 1958

A Sala de Troféus do Palmeiras recebeu uma visita especial na última semana. O ex-jogador Mazzola (José João Altafini), atacante do time na década de 50, foi convidado pelo clube a realizar um tour pelo espaço destinado às conquistas do Verdão.

Contratado inicialmente para integrar as categorias de base do Palmeiras, Mazzola jogou no time profissional entre 1955 e 1958 e marcou 91 gols, em 126 jogos (21º maior artilheiro da História do clube).

“O Palmeiras é a minha casa. As minhas veias têm sangue verde”, disse o ex-atleta, que recebeu uma camisa atual do time personalizada. “Um dia me perguntaram para qual clube eu torcia. E eu falei: ‘sempre para o Palmeiras’. Acredito que hoje é um dos melhores do mundo”, acrescentou.

Mazzola foi o primeiro jogador do Palmeiras a ser campeão Mundial pelo Brasil, em 1958, e também marcou o primeiro gol da seleção no torneio. O ex-jogador, embora não tenha sido campeão pelo Verdão, rendeu bons frutos ao clube. A venda de seu passe ao Milan possibilitou a aquisição de outros jogadores, como Chinesinho, Julinho Botelho, Romeiro e Zequinha, que foram fundamentais para a formação da Primeira Academia.

“Seria uma grande satisfação se tivesse ganhado um troféu, mas uma satisfação minha é ter sido o primeiro campeão Mundial do Palmeiras. Representei o clube em 58 e fico muito contente por isso”, declarou.

Além de ter defendido as cores brasileiras, Mazzola também disputou uma Copa do Mundo pela seleção italiana, em 1962. Na Itália, atuou pelo Milan, Juventus e Napoli, sendo três vezes campeão do campeonato local e uma vez da Liga dos Campeões.

Em 1966, vestiu pela última vez a camisa do Palmeiras em três amistosos, contra Grêmio, Internacional e Guarany de Bagé.

Visita de Mazzola à Sala de Troféus:

Na História: há 4 anos, Palmeiras vencia o Vasco e conquistava o decacampeonato Brasileiro

Elenco do Palmeiras comemora a conquista do Decacampeonato, após jogo contra o Vasco, durante partida válida pela trigésima sétima rodada do Brasileirão 2018, em São Januário.
Cesar Greco

Com gol solitário de Deyverson, o Palmeiras derrotou os cariocas por 1 a 0 e confirmou o título

Dudu lançou, Willian Bigode ajeitou e Deyverson, com o gol vazio, balançou as redes. Foi assim, há exatos quatro anos, que o Palmeiras venceu o Vasco por 1 a 0, em São Januário, e conquistou seu décimo título Brasileiro. O gol do camisa 16 marcou uma arrancada histórica do clube rumo à conquista e também sua superação na temporada.

O início de Brasileirão do Palmeiras, sob o comando de Roger Machado, foi instável e de muita pressão da torcida sobre o treinador. Em 15 jogos disputados, a equipe havia conseguido 51% de aproveitamento dos pontos (6 vitórias, 5 empates e 4 derrotas) e ocupava a sexta colocação da competição nacional, oito pontos atrás do líder, então o Flamengo.

Após a saída de Roger, o Verdão engrenou. Wesley Carvalho, então treinador do Sub-20, dirigiu o time na tranquila vitória por 3 a 0 diante do Paraná, no Allianz Parque. Em seguida, Felipão e sua comissão técnica assumiram o comando do Palmeiras e não perderam: foram 22 jogos de invencibilidade, com 16 vitórias e seis empates. O primeiro triunfo com o ex-treinador veio justamente diante do Vasco, também por 1 a 0 e com gol de Deyverson.

Na segunda parte do Brasileirão de 2018, o Palmeiras de Scolari somou 47 pontos, o que representava, até aquele ano, o melhor turno de uma equipe na era dos pontos corridos com 20 clubes. No fim, a campanha palmeirense foi de 80 pontos, 64 gols marcados (melhor ataque) e 26 sofridos (melhor defesa). Dudu, com sete bolas na rede e 14 assistências, foi o eleito o craque da competição.

Times do Brasileirão e das Copas

Tendo um elenco recheado de boas opções, Felipão montou um time para o Brasileirão, sendo este com os considerados reservas, e outro para as copas (Libertadores e Copa do Brasil), com os titulares. Apenas Weverton, Bruno Henrique, Dudu e Willian atuavam nas duas equipes.

A base do Brasileiro contava com Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa na linha de zaga; Thiago Santos e Lucas Lima no meio; além de Deyverson no ataque. Ao passo que o das copas tinha Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Victor Luis como defensores, Felipe Melo e Moisés completando o meio-campo, com Borja de centroavante.

A estratégia funcionou não só para o Palmeiras levar o Brasileirão e chegar longe nas outras duas competições, mas também para dar rodagem a Mayke, que entrou na seleção do campeonato, e, principalmente, formar a dupla Luan e Gómez, zaga multicampeã pelo clube.

 O dia 25 de novembro na História do Palmeiras

Além do Brasileiro de 2018, o Palmeiras tem outras vitórias importantes conquistadas no dia 25 de novembro. Nessa data, em 1959, a equipe venceu o rival SCCP, no Pacaembu, por 3 a 0, pelo PaulistaRomeiro e Américo (duas vezes) foram às redes. O Verdão levaria para casa o título estadual, conhecido como o “Supercampeonato Paulista de 1959”, após bater o Santos na final.

Em 25 de novembro de 1969, o Palmeiras derrotou a Portuguesa por 2 a 0 (gols de Jaime e César), na última rodada da primeira fase do Torneio Roberto Gomes Pedroza, e a vitória assegurou a classificação e a melhor campanha do Grupo B, à frente do Botafogo. No fim, os comandados de Rubens Minelli ganharam o troféu – o quarto Brasileiro da História do clube.

Por fim, na campanha do título nacional de 1972, o Palmeiras de Oswaldo Brandão recebeu o Bahia no Palestra Italia e não tomou conhecimento do adversário: 4 a 1, com tentos de Dudu, Edu, Madurga e Nei. O Verdão teve a melhor campanha da primeira fase do Brasileiro daquele ano e conquistou o título ao assegurar o empate em 0 a 0 com o Botafogo, na fase final.

Clique aqui e veja todos os jogos realizados pelo Palmeiras no dia 25 de novembro.

Na História: Gustavo Gómez é o zagueiro com mais gols pelo Palmeiras em uma temporada

Gustavo Gómez comemora seu gol pelo Palmeiras contra o Athletico-PR, durante partida válida pela trigésima quarta rodada do Brasileirão 2022, na Arena da Baixada.
Cesar Greco

Com gol sobre o Athletico-PR, Gustavo Gómez chegou a 11 em 2022

O ano de 2022 tem sido marcante para Gustavo Gómez. O zagueiro, além de ser fundamental para as glórias e vitórias que o clube conquistou na temporada, também vem quebrando seguidos recordes com a camisa do Palmeiras.

Contra o Athletico-PR, na última terça-feira, o camisa 15 se tornou o zagueiro com mais gols pelo Verdão em uma mesma temporada, ao fazer o terceiro tento da equipe na vitória por 3 a 1 na Arena da Baixada. Ao todo, são 11 gols para o paraguaio, que superou o recorde que Junior Baiano (10) havia estabelecido em 1999.

“Sou muito grato por tudo que estou vivendo. Agradeço muito aos meus companheiros e a todos os profissionais do Palmeiras. Nós, jogadores, temos a melhor estrutura para fazer o melhor dentro de campo e só tenho que agradecer. Estou muito feliz”, disse Gómez, ao final do jogo.

Dos 11 gols do defensor, nove foram anotados no Brasileirão, o que faz dele o vice-artilheiro da equipe atrás apenas de Rony, que marcou dez.

Gustavo Gómez supera Valdivia

Gustavo Gómez comemora seu gol pelo Palmeiras contra o Athletico-PR, durante partida válida pela trigésima quarta rodada do Brasileirão 2022, na Arena da Baixada.
Cesar Greco

A expressão “zagueiro-artilheiro” e Gustavo Gómez podem ser usadas como sinônimo devido ao desempenho ofensivo do jogador. Além de ter se tornado o maior defensor goleador do clube em um único ano, Gómez ultrapassou Valdivia na lista dos estrangeiros com mais gols pelo Verdão em campeonatos brasileiros.

São 16 para o paraguaio, que assumiu a segunda colocação do ranking, contra 15 do chileno. O líder disparado do critério é seu conterrâneo Chiqui Arce, que foi às redes por 26 vezes.

O próximo feito a ser batido por ele é ser o zagueiro com mais gols na História do Palmeiras. Com 28 marcados em quatro temporadas e meia de clube, o defensor está atrás apenas de Loschiavo (32) e Luís Pereira (36). Contando o tempo que está no Verdão, Gustavo Gómez tem seis tentos de média por ano.