Dupla foi substituída na final do Campeonato Paulista, vencida pelo Palmeiras sobre o SPFC
Após vencer o Campeonato Paulista pela 24ª vez em sua História, o Palmeiras se reapresentou na tarde de segunda-feira, na Academia de Futebol, e deu início à preparação para o confronto diante do Deportivo Táchira, que acontecerá amanhã às 21h, fora de casa, em partida válida pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores 2022.
Como de costume, os jogadores que atuaram por mais de 45 minutos no jogo anterior não foram a campo e permaneceram na parte interna do Centro de Excelência para trabalhos regenerativos.
Os demais atletas participaram de um treinamento de nove contra nove comandado pela comissão técnica de Abel Ferreira. Assim como ocorreu nas semanas anteriores, diversos jogadores do Sub-20 foram chamados para completarem a atividade.
Piquerez e Rony iniciam tratamento no Palmeiras
Substituídos no duelo de domingo contra o SPFC, o lateral-esquerdo Piquerez e o atacante Rony deram início a seus tratamentos e são dúvidas para o jogo de quarta-feira. O uruguaio sofreu um trauma no ombro direito, enquanto o camisa 10 sofreu um trauma no joelho esquerdo.
Desfalque certo para o jogo é o zagueiro Luan, que segue se recuperando de uma lesão muscular na coxa esquerda – a última partida do defensor foi a final do Mundial de Clubes, há quase dois meses.
O Palmeiras volta a treinar amanhã na Academia de Futebol, às 7h. Após a atividade, ainda no período da manhã, a delegação embarca para San Cristóbal, na Venezuela.
Provável titular no sábado, Piquerez espera por nova festa dos torcedores palmeirenses no estádio
Nesta quinta-feira, antes do Palmeiras realizar mais um treino em Abu Dhabi, o lateral-esquerdo Joaquín Piquerez foi o escolhido para conceder entrevista, no hotel em que o Palmeiras está hospedado, e falou bastante sobre o adversário do Verdão na final do Mundial de Clubes, o Chelsea.
Questionado sobre as diferenças técnicas entre as duas equipes, Piquerez evitou a comparação, chegou a dizer que vê os ingleses como favoritos, mas avisou que o Palmeiras também tem suas ‘armas’.
“Difícil falar em diferença técnica. O Chelsea tem ótimos jogadores, de seleção. Economicamente eles são fortes também. Eles chegam como os favoritos, mas nós também temos nossas armas, temos jogadores que são peças fundamentais. O que precisamos é jogar bem os 90 minutos para ganhar o título”, disse o jogador, que também detalhou sobre as principais características do adversário.
“Ontem nós assistimos juntos a partida, foi muito disputada, bem jogada. Creio que o Chelsea chega à final com méritos. Eles são uma equipe grande, conhecida mundialmente. Jogam na Premier League, que para mim é o campeonato mais forte e competitivo do mundo. Também assisti bastante à Champions League da temporada passada. Eles atuam com três zagueiros, similar com o que jogamos. Os pontas são rápidos e tem um centroavante muito forte. Temos que estudar e trabalhar seus pontos fortes”, comentou.
Ao falar sobre o atacante belga Lukaku, o lateral confessou que será um oponente complicado, mas mostrou confiança nos zagueiros palmeirenses.
“Todo mundo conhece seu estilo de jogo. Ele é muito forte e gosta do jogo corpo a corpo, será difícil. Mas nossos zagueiros também são fortes, agressivos. Será um duelo interessante. Confio totalmente no trabalho dos meus companheiros e toda a equipe”, acrescentou.
Piquerez pede novamente apoio da torcida
Fabio Menotti
O Mundial deste ano é o segundo que o Palmeiras disputa consecutivamente. E além de toda a preparação diferente dentro de campo, já comentada por diversos jogadores, outro fator que o Verdão não teve na última edição foi a presença da torcida. Desta vez, os palmeirenses compareceram em peso, encheram o estádio da semifinal e Piquerez espera por uma nova festa na decisão.
“A gente sabe o tamanho da importância desse jogo para os palmeirenses. Todos querem o título, conseguimos sentir isso também através das redes sociais. Estamos cientes de como temos que entrar nessa final, são 90 minutos para chegar à glória máxima. Temos que estar focados e entrar com máxima força”, disse.
“Chamou a atenção a quantidade de torcedores do Palmeiras que estavam presentes no estádio da semifinal, até porque o Egito é mais perto e era mais fácil para eles chegarem. Mas a verdade é que foi diferente. Nós jogadores gostamos muito, serve como uma inspiração a mais. Esperamos que na final isso se repita”, concluiu.
Palmeiras e Chelsea se enfrentam neste sábado, às 13h30 (horário de Brasília), no Mohammed Bin Zayed Stadium.
Confira outros trechos da coletiva de Piquerez:
Palmeiras leva vantagem na parte física por ter jogado um dia antes?
“Tivemos sim um dia a mais para se preparar, mas creio que há bastante dias entre a semifinal e a final e tenho certeza que eles também vão se recuperar. As duas equipes vão chegar fisicamente 100%”.
Imaginava ter sido campeão da Libertadores e jogar o Mundial com pouco tempo de Palmeiras?
“Não imaginava. Cheguei há seis meses, saí campeão da Libertadores, é algo que, como jogador, nunca imaginei. Sair campeão da Libertadores na minha casa, creio que dificilmente vai voltar a repetir. Agora, jogando o Mundial, conseguimos passar pra final, que no ano passado não conseguimos. Vamos tentar o objetivo”.
Como foi trabalhar o psicológico no tempo em que ficou isolado?
“Quando testei positivo [para Covid-19], muitas coisas negativas passaram pela minha cabeça, até porque não é sempre que um jogador disputa um Mundial de Clubes. Todos os atletas querem jogar essa competição. Mas segui treinando em casa, tive o auxílio de todos os profissionais do Palmeiras, conversávamos por videochamada e por mensagens. Isso me ajudou a ficar o mais pronto possível para o treinador. O desgaste físico foi grande na última partida, mas já estou recuperando e pensando na final”.
Em entrevista coletiva na última segunda-feira, o técnico Abel Ferreira tinha deixado em aberto a utilização do jogador na semifinal, mas também afirmou que se ele fosse a campo, entraria ‘voando’. E Piquerez validou a declaração do treinador.
Mesmo tendo feito apenas um treino em solo árabe, o atleta foi escalado entre os onze, permaneceu em campo por todos os 90 minutos e mostrou segurança. Ora fazendo o terceiro zagueiro, ora sendo o lateral-esquerdo, o camisa 22 fez um desarme e uma interceptação na partida e ainda acertou quatro dos seis lançamentos que tentou.
“Foi uma semana difícil. Passaram muitas coisas na cabeça quando testei positivo. O médico me disse que se eu não tivesse sintomas, no quinto dia poderia viajar, e fiquei mais tranquilo. Merecida a final para nós. Agora temos que nos preparar para a final, temos que ganhar e conquistar nosso objetivo”, declarou ao final do jogo.
Questionado sobre a questão física, Piquerez confessou que não estava 100% e celebrou o fato de ter atuado a partida inteira.
“Fisicamente eu não estava muito bem. Fiquei cinco dias em isolamento. Covid pega forte o físico. Eu peguei em 2021, fiquei mal fisicamente, mas este foi mais leve. Eu fiquei tranquilo, consegui jogar os 90 minutos, então estou feliz por isso”, acrescentou.
Piquerez fala sobre disputar um Mundial
Contratado pelo Palmeiras junto ao Peñarol em julho do ano passado, Piquerez veio para substituir seu conterrâneo Matías Viña e até o momento disputou 20 jogos com a camisa palmeirense.
Fabio Menotti
O jogador não esperava disputar uma final de Mundial em pouco tempo de clube. “Estou aqui há quase sete meses, não imaginava [já jogar uma final de Mundial]. Mas o futebol é assim. Tem que estar preparado para tudo, fisicamente e mentalmente. Nunca se sabe o que pode acontecer. Conquistamos a Libertadores, agora viemos para cá com um propósito”, finalizou.
A decisão da competição acontecerá no próximo sábado, às 13h30 (horário de Brasília), no Estádio Mohammed Bin Zayed.
Novidade do Palmeiras em Abu Dhabi, Piquerez concedeu entrevista após o treino e falou do sentimento de disputar o Mundial
O Palmeiras está pronto para enfrentar o Al Ahly, na semifinal do Mundial de Clubes. Nesta segunda-feira, o Verdão fez o último treinamento antes do confronto e o reconhecimento do gramado do Estádio Al Nahyan, que será o palco da partida.
No gramado, a comissão técnica começou comandando um treino técnico de posse de bola e com os jogadores podendo dar um número limitado de toques. Na sequência, foram ensaiadas as bolas paradas ofensivas e defensivas.
Além das atividades em campo, os jogadores também assistiram, no vestiário, a um vídeo tático produzido pelo clube. Depois do final das atividades, o técnico Abel Ferreira e o zagueiro Gustavo Gómez concederam entrevista coletiva à imprensa local – as movimentações duraram cerca de uma hora.
Novidade do treino, Piquerez falou da sensação de disputar o Mundial de Clubes
Fabio Menotti
As novidades do dia foram as participações do goleiro Mateus, que substituiu Vinicius, e Piquerez. Os dois chegaram a Abu Dhabi no domingo e foram liberados após testaram negativo para coronavírus na chegada ao país.
Titular da lateral-esquerda, Piquerez, que foi diagnosticado com Covid-19 no começo da semana passada, falou do sentimento de quase não poder jogar o Mundial e comemorou a oportunidade de estar na competição.
“Foi algo muito difícil porque é o meu primeiro Mundial e, como todo jogador, eu queria muito estar presente. Muitas coisas passaram pela minha cabeça, mas como eu estava sem sintomas, havia chance de dar negativo no quinto dia e foi o que aconteceu. Fiquei todo o período em casa esperando para vir e estar agora aqui com a equipe”, disse o camisa 22.
“Estou feliz por voltar ao elenco. Ontem foi uma viagem longa, mas estou feliz por estar aqui e à disposição para o jogo de amanhã. Esperamos que Deus esteja com a gente e que possamos lograr o objetivo que todo torcedor palmeirense quer”, completou.
Veja imagens e vídeos da delegação palmeirense no Al Nahyan Stadium
Abel concedeu entrevista coletiva no Al Nahyan Stadium, palco da semifinal
Na véspera do confronto contra o Al Ahly, o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva no Al Nahyan Stadium, palco da semifinal do Mundial de Clubes. Questionado por diversas vezes sobre a equipe adversária, o comandante elogiou a performance dos egípcios contra o Monterrey, nas quartas-de-final, e pediu um Palmeiras ‘em alerta’.
“O futebol é mágico por não ser uma ciência exata. Não ganha quem investe mais, o futebol tem muito a ver com vontade, com organização e o que vimos no sábado foi uma equipe muito bem organizada e competitiva do Al-Ahly. Estamos sobretudo atentos e em alerta, porque vimos a organização deles”, iniciou.
“Como pudemos ver, é uma equipe que tem muito bem claras suas intenções. Joga com as características dos jogadores que tem, e eles fizeram [contra o Monterrey] sete ou oito transições até com superioridade numérica. Mostra a dificuldade que teremos amanhã e, também, que quando você ataca, tem de preparar o momento defensivo. Vamos aproveitar todos os momentos; na bola parada fazer tudo; estar focados no que treinamos para colocar em prática nossos posicionamentos”, completou.
Além disso, Abel comentou sobre os esquemas táticos que o adversário pode apresentar no jogo. “Sabemos que ano passado jogaram no 4-3-3, este ano estão no 5-4-1. Já disse que os treinadores jogam pelas características dos jogadores disponíveis. Isto mostra a inteligência do treinador. Vamos montar a estratégia, mas os jogadores sabem exatamente o que fazer. Todos os sistemas têm pontos fortes e fracos, não há um perfeito. Logicamente que estamos preparados para os dois, treinamos tanto para o 4-3-3 ou 5-4-1. Mas isto é o que o adversário pode fazer, isto não controlo. Vamos ver como o adversário vai se portar”.
Fabio Menotti
Sobre o duelo, ainda sem saber se o Al Ahly irá com força máxima, o treinador pregou humildade e falou o que os jogadores do Palmeiras precisam mostrar em campo para saírem vencedores.
“Na minha terra há uma coisa que se diz: humildade e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Se, com desfalques, venceram o Monterrey quando todos falaram que o Monterrey ia passar, é um sinal de alerta para nós. Ganharam por um, mas poderia ser mais. Mostra a qualidade do Al-Ahly. Que amanhã os jogadores estejam calmos, inspirados, acreditem e façam acontecer para que a gente conquiste o resultado”, projetou.
“Amanhã, para enfrentar este tipo de equipe, precisamos ser pacientes, seguros e, no momento certo, aparecer no lugar certo e fazer o que treinamos. Sabemos o que fazer, estamos confiantes, vamos usar nossa parte tática, mas sobretudo competir. Ser uma equipe sólida, eficaz e focada nas tarefas coletivas e, quem sabe, individualmente um dos nossos resolva na criatividade. Se as fizermos, estaremos mais perto de vencer o jogo”, acrescentou.
Abel fala sobre as condições de Piquerez
Da equipe titular que irá a campo amanhã, a única dúvida em relação aos atletas que já vem jogando juntos entre os onze é a escalação de Piquerez. O lateral, que foi infectado pela Covid-19 na semana passada, chegou no domingo a Abu Dhabi e fez o único treinamento com bola em solo árabe nesta segunda-feira.
Abel não confirmou a presença do uruguaio em campo, mas afirmou que se for precisar colocá-lo, ele estará ‘voando’.
“A parte anímica [do Piquerez] é a melhor notícia. Um jogador que, na véspera de embarcarmos para o Mundial, recebeu a notícia de que poderia ficar de fora, posso imaginar como ele ficou. Só de poder vir foi muito bom para ele. Se tiver que jogar, tenho a certeza absoluta que ele vai voar”, declarou.
Valendo vaga para a decisão do Mundial de Clubes, Palmeiras e Al Ahly se enfrentam nesta terça-feira, às 13h30 (horário de Brasília).
Confira outros assuntos da entrevista de Abel Ferreira
– Experiência em jogos decisivos e a preparação mental
“Estamos juntos há um ano e alguns meses e já tivemos várias vezes em finais, decisões. Umas vencemos, outras perdemos, mas tivemos a experiência, uma equipe mais habituada a estar na presença de finais. E o aspecto mental é muito simples: é eles não gastarem tempo com coisas externas e focarem apenas no que sabem fazer – jogar futebol no mais alto nível. Entrem em campo, joguem de forma coletiva, organizada e deem o melhor do primeiro ao último segundo para vencer. Tenho certeza que é isto que eles vão fazer”.
– Não ser citado com um dos melhores treinadores do mundo
“Quero que minhas filhas, minha mulher, minha presidente e meus jogadores gostem de mim. Não gosto de dar entrevistas, fico no meu canto e faço o que sei, treinar meus jogadores. O resto não controlo, não tenho a missão de procurar quem são os melhores. Não vivo com recordes, com história, vivo o aqui e agora. Minha filosofia de vida é ser feliz, tanto faz o que os outros dizem, se for elogio ou crítica. Respeito todas as decisões, opiniões, mas sou focado no meu trabalho, na minha família, no Palmeiras e nos meus jogadores, porque eles fazem de mim um melhor treinador”.
– A adaptação de Atuesta:
“Quando ele assinou, pediu sete jogos para ver da nossa equipe, mostra a vontade de querer triunfar no Palmeiras e tenho certeza absoluta que vai acontecer. Um jogador inteligente, intenso, de qualidade, que está se adaptando a nossa forma de trabalhar e acredito que vai nos ajudar”.