Rony não balançou as redes nos últimos 11 jogos que disputou pelo Verdão
O atacante Rony reencontra nesta quarta-feira o adversário em que teve um de seus momentos mais icônicos na carreira: o primeiro gol de bicicleta. Depois de virar assunto na mídia e nas redes sociais pela quantidade de tentativas, o camisa 10 acertou a tão sonhada jogada no duelo de volta das oitavas-de-final da Libertadores do ano passado, diante do Cerro Porteño, no Allianz Parque.
As lembranças do golaço podem fazer bem a Rony, que busca quebrar a negativa sequência de 11 partidas sem ir às redes com a camisa palmeirense. O último tento anotado pelo atacante foi nas quartas-de-final do Campeonato Paulista, contra o São Bernardo.
Desde então, o atacante palmeirense atuou pela Seleção Brasileira, sofreu uma fratura no antebraço direito e voltou a atuar 17 dias após a lesão – vale lembrar que o jogador atuou com a fratura nas finais do estadual.
Além do gol de bicicleta, o adversário do Palmeiras desta quarta-feira e a competição trazem outras boas memórias ao jogador. Na vitória por 3 a 0 do Verdão sobre o Cerro Porteño, no jogo de ida das oitavas de 2022, Rony marcou os dois primeiros gols da equipe. Em relação à Copa Libertadores, o camisa 10 é o maior artilheiro do clube na História: 18 bolas na rede.
Números de Rony após lesão
A falta de gols de Rony se relaciona com a queda geral nos números do atacante, principalmente após retornar da lesão. São oito jogos disputados pelo camisa 10 desde a volta aos gramados, contra o Tombense.
Nesse recorte, Rony teve uma média de 1,6 finalizações por jogo, sendo 0,6 no alvo. Como comparação, nos últimos oito jogos dele pelo Verdão antes de fraturar o antebraço, o jogador teve uma média de 2,8 finalizações, com 1,14 em direção ao gol, de acordo com os números do Sofascore.
A participação do atacante em campo também diminuiu: de 27 toques na bola antes de se contundir, para 16,3; e 87 minutos de média em campo (698 totais) para 65 depois da lesão (518 totais).
Apesar da queda nos índices, Rony segue valorizado no esquema de Abel Ferreira por conta de suas ações no gramado que não são possíveis de contabilizar objetivamente, como a movimentação para abrir espaços aos companheiros e também a pressão na saída de bola dos adversários.
