Abel comanda atividades táticas em primeiro treino no Uruguai

Elenco do Palmeiras realiza atividades táticas durante treinamento no Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai.
Cesar Greco

Recuperado, Felipe Melo participou das atividades táticas propostas pela comissão técnica

O Palmeiras realizou na tarde desta quinta-feira, no estádio Gran Parque Central, seu primeiro treino em Montevidéu visando o confronto diante do Flamengo, que acontecerá às 17h (horário de Brasília) do sábado, pela final da Copa Libertadores.

No Uruguai desde a noite de ontem, o dia palmeirense começou com a comissão técnica apresentando um vídeo aos jogadores e, em seguida, com uma ativação física na sala de musculação do hotel. Já no gramado, Abel Ferreira e seus auxiliares comandaram atividades táticas por cerca de uma hora.

Divididos em dois times, os atletas trabalharam o posicionamento em campo, movimentações específicas, ensaiaram algumas jogadas e aperfeiçoaram outros aspectos de jogo. Por fim, o elenco treinou cobranças de faltas e batidas de pênaltis.

Felipe Melo participa das atividades táticas

Assim como aconteceu no último treinamento na Academia de Futebol, o volante Felipe Melo, recuperado de dores no joelho direito, treinou normalmente ao lado dos companheiros e está à disposição de Abel Ferreira.

Nesta sexta-feira à tarde, o Palmeiras faz o último treinamento no Gran Parque Central. Antes da atividade, no entanto, a equipe fará uma visita ao estádio Centenário (palco da decisão) para fazer o reconhecimento do gramado. Além disso, o técnico Abel Ferreira e um jogador do elenco concederão entrevista coletiva.

Uruguai: um futebol de fracos e covardes

Felipe Melo
REUTERS/Andres Stapff

Quando Enrique Cáceres apitou o fim do jogo de ontem entre Peñarol e Palmeiras, qualquer torcedor mais experiente começou a desejar que a câmera abrisse porque sabia que o pau ia começar. É tradicional, histórico: jogadores do Uruguai não sabem perder, sobretudo para brasileiros, e quando estão em casa sempre apelam.

O que já é natural ficou mais exaltado ainda diante da forma como o jogo entre as duas equipes tinha acabado duas semanas antes; a imprensa uruguaia tratou de colocar pilha e a diretoria do Palmeiras, já prevendo problemas, se precaveu muito bem, destacando um efetivo reforçado de seguranças.

Começou a treta


Quando a confusão começou, o alvo preferido foi Felipe Melo – certamente reflexo de sua declaração na entrevista de apresentação, quando disse que, se precisasse, daria tapa na cara de uruguaio, mas com responsabilidade. Acuado, Felipe deu uma muquetaça em Mier, o reserva de colete que não teve peito para fazer o que ameaçava, enquanto ia sendo encurralado por três uruguaios – um deles, Junior Arias, chegou a pegar a bandeirinha de escanteio de forma ameaçadora.

Outro que só agitou foi o zagueiro Quintana, que ficou apontando dedo à meia distância o tempo todo, mas quando teve a chance de ir pra cima, guardou o espaço e ficou só apontando o dedo mesmo.

Portão foi aberto na marra para que os jogadores do Palmeiras deixassem o gramado
Reprodução – FOX Sports

Em condições de treta absoluta, nosso time se conduziu à passagem que dá acesso aos vestiários, quando foi surpreendido: o portão havia sido fechado pelos covardes funcionários do estádio, para que nossos jogadores ficassem encurralados. Foi então que nosso corpo de seguranças agiu rápido e abriu o portão na marra, liberando nossos jogadores.

Alguns mostraram sinais de agressões, como Willian Bigode e Fernando Prass, mas nada sério. Ao final, nossos jogadores puderam comemorar a lindíssima vitória conquistada na bola, com o orgulho de terem se defendido com muita honradez da covardia uruguaia.

Histórico

O Uruguai já foi um país importante no futebol; ganharam a Copa de 1950 jogando bola num Maracanã lotado e conquistaram o respeito da comunidade futebolística mundial – respeito que foi caindo ano a ano a partir da década de 60, quando os times uruguaios passaram a apelar constantemente em seus jogos. Quando o Nacional veio jogar contra o Palmeiras em 1971, no Pacaembu, os relatos dos mais velhos dão conta que eles não desceram para o vestiário para descansar – ao contrário, pareciam tão dopados que não conseguiam parar de dar piques mesmo no intervalo.

Foi essa postura que fez com que os times europeus desprezassem a Copa Intercontinental por vários anos na década de 70; ninguém queria expor seus jogadores a terem as canelas partidas por uruguaios (ou argentinos, que mesmo em menor escala, faziam o mesmo jogo).

Com o avanço tecnológico, câmeras de replay e exames antidoping se proliferaram, e com isso o jogo uruguaio minguou – ao contrário dos argentinos, que permaneceram fortes, porque ao menos sabem jogar bola. O Uruguai, no futebol, é hoje um país pequeno, pequeno, pequeno, pequeno, como diria o Mattos. Basta verificar a evolução das conquistas do futebol do país com o passar dos anos.

Quando estão ganhando, não jogam; covardemente evitam que a bola corra para o relógio andar mais rápido. Quando estão perdendo, por serem fracos, não tem a menor capacidade de se impor na bola para buscar o resultado. E quando o jogo acaba e eles não gostam do resultado, mostram mais covardia ainda armando emboscadas e tentando aliviar as frustrações saindo na mão.

Desta vez deu ruim pra eles: pegaram pela frente o Palmeiras. Apanharam na bola, e viram que na mão também não dava, mesmo em casa e com artimanhas torpes. O Peñarol merece estar passando por tudo isto, e o Uruguai merece ter um timinho como o Peñarol como seu maior representante. Chupem, malditos.

HEROIS – Corpo de seguranças que protegeu nossos atletas e comissão técnica em Montevideo