Aos 18 anos, Erick Belé é destaque no Sub-20 e deve reforçar o elenco principal em 2025.
Uma das maiores virtudes do Palmeiras nos últimos anos tem sido a valorização das Crias da Academia. Somente nesta temporada, cinco atletas formados na base foram promovidos ao elenco profissional, e para o ano que vem, mais nomes devem integrar o grupo. Entre eles, um dos mais cotados é Erick Belé, que vem se destacando no Sub-20 do Verdão.
A mais nova promessa alviverde está no clube desde os 10 anos de idade. No ano passado, alcançou a marca de 100 jogos pelas categorias de base e, em 2025, vem se destacando na disputa do Campeonato Brasileiro Sub-20.
Na temporada, Erick já disputou 26 jogos, sendo titular em 24 deles. Marcou 13 gols, deu 4 assistências e precisa, em média, de 113 minutos para participar diretamente de um gol. Além disso, registra cerca de 3,3 finalizações por partida, 1,1 passe para finalização e vence 46% dos duelos que disputa.
Meia-atacante de muita qualidade, Erick Belé completou 18 anos em janeiro e é mais um nome que deve aparecer entre os profissionais em breve.
Meio-campista ganhou espaço no elenco mesmo em meio a grandes contratações e nomes consolidados.
Em uma temporada marcada por altos investimentos e grandes contratações, como Paulinho e Vitor Roque, além de um elenco já recheado de jogadores de alto nível, uma grata surpresa veio da base do Palmeiras: o meio-campista Allan.
Camisa 40, Allan era o menos badalado entre as cinco Crias da Academia promovidas este ano. Enquanto Thalys e Luighi já haviam recebido oportunidades no time principal, e Figueiredo e Benedetti se destacavam nas seleções brasileiras de base, Allan, o mais velho entre eles, surgiu de forma mais discreta.
Logo na estreia da temporada, Allan teve sua primeira chance na vitória por 2 a 0 sobre a Portuguesa. Aos poucos, foi ganhando espaço, e no confronto diante do Mirassol, válido pelo Campeonato Paulista, teve seu primeiro grande momento: marcou o gol que garantiu a passagem do Verdão para as finais do estadual e caiu nas graças da torcida. Desde então, passou a ser presença constante nas partidas, seja como titular ou entrando no segundo tempo.
A ascensão de Allan serve para que os meninos da base do Palmeiras, atuais líderes dos Brasileirões Sub-17 e Sub-20, sigam se inspirando e se mantendo motivados com seus futuros no futebol profissional.
Allan tem bons números e ótima presença tática
Na atual temporada, segundo dados do Analise Verdão, Allan acumula 23 jogos, 2 gols, 2 assistências, média de 0,6 passes para finalização por jogo, 4,9 dribles certos (59% de aproveitamento), 4,1 interceptações, 7 recuperações de bola e 49% de duelos vencidos.
Além de bons números, o camisa 40 vem mostrando uma excepcional disposição tática, preenchendo todo o flanco direito com competência e também fazendo outras funções quando o jogo exige, o que certamente chamou a atenção de Abel Ferreira e vem garantindo sua presença em tantos jogos, chegando à titularidade.
O Palmeiras volta a campo na próxima sexta-feira, às 22h, contra o Chelsea, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, e a presença de Allan entre os titulares é bastante provável.
As trajetórias de Allan e Estêvão no Palmeiras mostram que nossa base ainda têm muito a contribuir para o sucesso esportivo e financeiro do clube.
O Palmeiras está jogando a competição de clubes mais importante do mundo e já alcançou as quartas de final. A próxima partida, na sexta-feira, contra o Chelsea, será uma das mais importantes de nossa História: além de poder nos dar acesso às semifinais da Copa do Mundo de Clubes, vale mais US$ 21 milhões (cerca de R$ 115 milhões) e nos dará a chance de vingança em relação ao Intercontinental de 2021.
Abel Ferreira vem lutando contra uma crise técnica na equipe e parece ter encontrado a solução, mais uma vez, na base. A entrada de Allan no flanco direito devolveu ao time a capacidade de manter a defesa adversária aberta e de ser sólido na recomposição defensiva.
Estêvão não está rendendo nesta competição o que esperávamos dele, por compreensíveis questões mentais. A proximidade de uma transferência de vida para Londres, para um menino de 18 anos, por mais preparado que esteja sendo desde que explodiu como grande promessa na Academia 2, mexe com a cabeça de qualquer um, em maior ou menor intensidade.
Allan, que teve recentemente o contrato renovado até o fim de 2029, pode não ter ainda o talento quase sobre-humano no drible e condução de bola de nosso camisa 41, mas compensa com um maior poder físico nos duelos e uma disposição na recomposição defensiva que lhe deram um lugar entre os titulares na entrada do mata-mata do torneio.
Evolução de Allan é notável
Alguns pontos chamam a atenção nesta evolução de Allan. O primeiro é que, aos 21 anos, já soma 23 jogos com nossa camisa (6 como titular), tendo atuado como 7, 8, 10 e 11. No início de sua trajetória, Abel o utilizou como segundo volante, mais pela esquerda. Teve algumas aventuras como armador principal e parecia que se consolidaria como meia avançado pela esquerda, quando fez seu primeiro gol, contra o Mirassol, que garantiu dramaticamente a passagem do Verdão para o mata-mata do Paulista.
Abel passou todo o mês de março sem lhe dar mais chances, já que Felipe Anderson havia voltado a ficar à disposição depois de problemas físicos. O camisa 7, sabemos, não conseguiu corresponder às expectativas até agora.
Na virada de abril para maio, Abel mostrou mais uma vez que o discurso de que ninguém joga com o nome não é vazio, e tornou a utilizar Allan, numa nova função: na direita, mais aberto, com funções ofensivas e defensivas, e mais: confiou-lhe uma posição entre os titulares. Entretanto, nos três primeiros jogos, contra Cerro Porteño, São Paulo e Bragantino, a Cria não foi bem e nada indicava que a tentativa renderia frutos.
Pois Abel insistiu na tese; contra o Cruzeiro, Allan marcou um belo gol na derrota por 2 a 1. O treinador então o manteve na função nas entradas contra o Porto, Inter Miami e deu-lhe nova chance como titular contra o Botafogo. A evolução aconteceu; tudo indica que a 7, neste momento, é dele. E a iminente saída de Estêvão vai abrir definitivamente uma brecha entre os titulares, que o camisa 40 deve aproveitar.
Toda a trajetória de Allan, é claro, tem componentes aleatórios. Lesões importantes, como as de Mauricio e Raphael Veiga, abriram espaço para sua ascensão. Mas é preciso pontuar que a Cria passou à frente de Felipe Anderson, jogador rodado, com experiência internacional. Abel parece gostar muito da base e usa os meninos quando as situações exigem.
Allan mostrou que é possível para as crias da Academia, mesmo sem serem fenômenos como Endrick e Estêvão, não fazerem apenas papéis de estepes do elenco, desde que cumpram todas as tarefas esperadas pelo treinador. Que Luighi, Thalys e Benedetti observem bem esta caminhada e sigam trabalhando forte; a vez deles pode estar mais próxima que parece. O início do ciclo de Allan precisa ser uma inspiração.
E que Estêvão consiga ajustar seu foco nestes jogos derradeiros com a camisa do Palmeiras neste ciclo que se encerra. Se sua atuação contra o Chelsea for no mesmo nível das que vem mostrando nesta Copa do Mundo, vai chegar a Londres sendo olhado com desconfiança, na terceira camada do elenco. Se tem um jogo em que ele tem que brilhar, é contra seus próximos companheiros, para impor respeito já em sua chegada.
Desculpa. Sabemos como mensagens como esta são chatas de ler. Escrevê-la foi mais chato ainda, acredite! Mas ela segue sendo importante. O maior pilar do Verdazzo é a lealdade a certos princípios. E eles só podem permanecer se for mantido pelos leitores que os valorizam através do apadrinhamento. Através do suporte dos padrinhos, o Verdazzo continua garantindo: – Independência total – Jamais apelaremos para manchetes desonestas – Jamais recorreremos a especulações ou polêmicas nocivas ao Palmeiras – Nosso conteúdo permanece aberto, sem paywalls Nossa comunidade hoje está próxima de 500 padrinhos. Precisamos de pelo menos 1.000 para seguirmos fazendo nosso trabalho com a qualidade que você já se acostumou. Seguimos resilientes nesta caminhada. Contamos com o seu reconhecimento, se você achar que merecemos.
Brasileirões sub-17 e Sub-20 têm uma coisa em comum: seus líderes são as Crias da Academia
Enquanto o foco da torcida segue 100% na Copa do Mundo de Clubes, as Crias da Academia seguem dando show nos Campeonatos Brasileiros promovidos pela CBF. Na última quarta-feira, tanto o time sub-17 quanto o sub-20 venceram seus compromissos e são líderes dos campeonatos.
Crias lideram no Sub-20…
Pela 15ª rodada do Brasileirão Sub-20, o Palmeiras venceu o América-MG por 4 a 1, de virada. Os gols do Verdão foram marcados por Erick Belé, Riquelme Fillipi, Rafael Coutinho e Heitor. Com o resultado, o time comandado por Lucas Andrade chegou aos 33 pontos e manteve a liderança da competição. Em 15 jogos disputados até aqui, o Verdão soma dez vitórias, três empates e apenas duas derrotas, com 34 gols marcados e 16 sofridos. O artilheiro da equipe é Erick Belé, com seis gols.
Na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta o Vasco, no dia 2 de julho, às 19h, no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro.
… e também no Sub-17
Na sétima rodada do Brasileirão Sub-17, o Palmeiras venceu o Vasco por 3 a 1, fora de casa, com gols de Luiz Santana e dois de Thauan, e assumiu a liderança isolada da competição. Após 7 rodadas, o Verdão lidera com 16 pontos ganhos, um acima do Cruzeiro.
O próximo compromisso será contra o Grêmio, no dia 1° de julho, às 16h, na Arena Barueri.
Formato
Os campeonatos Brasileiros sub-20 são disputados sob uma fórmula mista: os 20 times se enfrentam em turno único, e após 19 rodadas os oito primeiros classificados jogam um mata-mata, com jogos únicos nas fases de quartas de final e semifinal, e ida e volta nas finais.
Cinco Crias da Academia foram promovidas ao time principal nesta temporada, com trajetórias distintas no elenco profissional.
A base do Palmeiras tem revelado diversos talentos nos últimos anos e, em 2025, não foi diferente. Cinco “Crias da Academia” foram promovidas ao time principal nesta temporada: Luighi, Benedetti, Thalys, Allan e Figueiredo.
Figueiredo foi o que menos atuou desde a promoção ao profissional. Ele participou de apenas um jogo, justamente no clássico contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista. Após essa partida, retornou ao elenco sub-20 e, infelizmente, sofreu mais uma lesão no joelho durante a disputa da Libertadores da categoria. Atualmente, está em recuperação, sem data definida para retorno.
Benedetti é o segundo com menos minutos em campo, somando 8 partidas: 6 no Paulistão, 1 pela Libertadores e 1 pelo Brasileirão. Com 1,97m de altura, continua alternando entre o time sub-20 e o elenco principal.
Thalys atuou em 12 partidas e já marcou 2 gols. Estreou entre os profissionais no ano passado e, em 2025, foi titular em diversas oportunidades, inclusive substituindo Flaco López. Joga como centroavante, mas também tem condições de se posicionar mais atrás, como um armador.
Luighi é o segundo com mais participações entre os promovidos. O atacante já vinha sendo relacionado para jogos desde 2024, quando fez 3 partidas e marcou 1 gol, contra o Flamengo, no Maracanã. Em 2025, soma 13 jogos e mais 1 gol, totalizando 16 partidas e 2 gols. Ele também segue disputando jogos pelo sub-20.
Allan tem números mais robustos entre as Crias da Academia nesta temporada. O meio-campista já entrou em campo 20 vezes e marcou 2 gols, sendo um deles decisivo para a classificação do Palmeiras no Campeonato Paulista. Desde que foi promovido ao profissional, não voltou mais às categorias de base.
Para você, quem é a melhor Cria da Academia até o momento?
