Palmeiras inaugura Centro de Recovery e Neurociência para potencializar desempenho dos atletas

Centro de Recovery e Neurociência na Academia de Futebol
Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon

Centro de Recovery e Neurociência do Palmeiras alia ciência, bem-estar e tecnologia de ponta para acelerar a recuperação física e mental dos jogadores.

A evolução da estrutura do Palmeiras nos últimos dez anos é evidente. Com um investimento sólido em seu projeto esportivo e em busca constante por inovação, o Verdão tem se destacado no cenário nacional e internacional. Um dos passos mais recentes nessa jornada de excelência foi a inauguração do novo Centro de Recovery e Neurociência, anunciado pouco antes da disputa da Copa do Mundo de Clubes.

Esse centro tem como objetivo otimizar a recuperação física e mental dos atletas por meio de uma abordagem integrada, com técnicas e terapias variadas como neurociência, pilates, acupuntura, entre outras.

Técnicas modernas e conceitos de neurociência

“A rotina de um atleta do Palmeiras envolve atividades preliminares — ou seja, antes do treinamento em campo — e atividades complementares. Todas são baseadas em avaliações diagnósticas e voltadas à prevenção, performance e recuperação. O Centro de Recovery e Neurociência foi concebido com uma visão holística e interdisciplinar, especialmente voltada para o pós-jogo”, disse Daniel Gonçalves, coordenador científico do clube.

Segundo ele, o espaço oferece recursos como massoterapia, eletroestimulação transcraniana, pilates, botas compressivas, acupuntura, osteopatia, podologia e muito mais — tudo fundamentado em estudos científicos robustos.

Além da recuperação física, o local é amplamente utilizado para ativações mentais, neurais e neuromusculares, incorporando tecnologias como óculos inteligentes, que auxiliam na melhora da tomada de decisões e do foco dos atletas.

Outro aspecto importante considerado na criação do centro foi a saúde mental dos jogadores.

“Trabalhamos com uma abordagem holística. Além da recuperação física, o espaço também foi pensado como um centro de convivência e bem-estar. O Palmeiras se preocupa muito com o lado humano dos atletas, criando ambientes que favoreçam o cuidado com eles. Por isso, utilizamos recursos como cromoterapia (terapia com luzes), aromaterapia e estímulos sonoros agradáveis, que aumentam a adesão dos jogadores aos processos de recuperação, especialmente nas esferas neuromuscular, metabólica e mental”, explica Gonçalves, que atua no clube desde 2020.

Embora o Núcleo de Saúde e Performance (NSP) já utilizasse ferramentas da neurociência, a partir deste ano a aplicação dessas tecnologias foi ampliada. Segundo o coordenador científico, trata-se de uma área com grande potencial de crescimento no futebol moderno.

“No conceito de neuromodulação, o atleta aprende a compreender melhor seu comportamento diante de pensamentos intrusivos, que podem gerar ansiedade ou negatividade. Com o auxílio de técnicas de respiração e pensamento positivo, esse processo se torna regulável. O ambiente relaxante contribui para esse entendimento e promove o autoconhecimento”, destaca.

“Utilizamos equipamentos de última geração que ajudam os atletas a desenvolverem técnicas de autorregulação. Por exemplo, após um erro em campo, o jogador pode utilizar esses recursos para retomar o foco. O corpo humano é regido por hormônios e diversas reações químicas que impactam a concentração, qualidade muscular, atividade motora… A neurociência abre um caminho vasto e promissor. Acreditamos que o futuro do esporte passará fortemente por essas questões.”

Piquerez ou Veiga? Confira o desempenho de cada um cobrando pênaltis e decida quem deve ser o batedor oficial

O jogador Joaquín Piquerez, da SE Palmeiras, cobra pênalti para marcar seu gol contra a equipe do Sport CR, durante partida válida pela segunda rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio Ilha do Retiro.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Palmeiras venceu o Sport por 2 a 1 com dois gols de pênalti, levantando discussão sobre o batedor oficial: Raphael Veiga ou Piquerez?

No último domingo, Palmeiras e Sport se enfrentaram pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O Verdão saiu vitorioso pelo placar de 2 a 1, com ambos os gols marcados através de cobranças de pênalti. No segundo gol, mesmo com Raphael Veiga em campo, que é o batedor oficial, a cobrança foi realizada por Piquerez. Isso gerou uma dúvida sobre quem, de fato, é o batedor oficial do time.

Em entrevista após a partida, o camisa 22 comentou sobre a situação: “No jogo passado, na coletiva, falei que todo mundo treina pênalti. O Rapha é o batedor principal. Quando ele se sentir confortável, volta a bater. Quando não, estamos aí para ajudar. Somos um time, estamos preparados.”

Desde que chegou ao Palmeiras, Raphael Veiga já cobrou 46 pênaltis, convertendo 38 deles, o que resulta em um aproveitamento de 82,6%. O meia acertou as 24 primeiras cobranças que fez pelo Verdão, o que permite concluir que, no recorte das últimas 22 batidas, acertou 14 e errou 8 (63,6%). Pelo menos três delas foram bem importantes: duas na Copa do Brasil de 2022, contra o São Paulo, e na final do Paulista deste ano.

Piquerez tem aproveitamento melhor, mas bateu menos vezes

Piquerez, por sua vez, tem um aproveitamento ainda melhor, com menos cobranças. Desde que chegou ao clube, o lateral esquerdo cobrou 8 pênaltis e errou apenas uma vez, alcançando um aproveitamento de cerca de 87,5%. O uruguaio errou sua cobrança na decisão da Supercopa contra o São Paulo, no Mineirão.

Raphael Veiga segue sendo o cobrador oficial de pênaltis, mas Piquerez vem demonstrando eficiência. Pra você, quem deveria ser o batedor oficial do Palmeiras?

FPF dispara ataque direto ao Palmeiras a 3 dias da final

Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF
reprodução

Ofício enviado pelo presidente da FPF é uma clara ameaça à lisura da arbitragem da partida de quinta-feira no Itaquerão

Na tarde desta segunda-feira, em ofício, a Federação Paulista de Futebol respondeu às reclamações do São Paulo FC ainda com respeito à semifinal do Campeonato Paulista, disputada duas semanas antes. O Palmeiras venceu por 1 a 0, com gol de pênalti de Raphael Veiga, cuja marcação foi contestada pelo time derrotado.

No texto, o presidente da FPF, que assina o documento, se coloca de joelhos diante do presidente do São Paulo FC, quase que implorando por perdão. O que soa contraditório, já que o próprio Reinaldo Carneiro Bastos havia defendido as marcações dos árbitros no lance em declarações públicas nos dias que se seguiram à partida.

O mais estarrecedor, no entanto, é o momento da comunicação oficial, a três dias da finalíssima do Paulistão. Ao fazer tal pronunciamento, referendando que o Palmeiras foi favorecido pela marcação de Flavio Rodrigues de Souza, o presidente da FPF automaticamente direciona a arbitragem da partida a ser realizada no Itaquerão.

Por que só agora?

Por que a FPF decidiu soltar esta comunicação, e ainda de forma pública, só agora? Como a entidade espera que Matheus Delgado Candançan, um árbitro que ainda busca se firmar no quadro da entidade, que está recebendo a chance de apitar sua primeira grande final, lide com a informação?

Não há como o Palmeiras receber tal movimento de outra forma que não como um ataque direto da FPF.

Trata-se de mais um fato a alimentar as evidências, ilustradas por fatos históricos, de uma predileção da FPF pelo Corinthians, tendo como episódios proeminentes as finais de 1977 contra a Ponte Preta, a semifinal de 1998 contra a Portuguesa, e a infame final de 2018, com VAR informal, no Allianz Parque, para mencionar apenas alguns casos. E infelizmente isso seguirá sendo tratado como paranoia de torcedor fanático.

O que mais causa revolta é saber que tudo isso está sendo construído em torno de um lance que, na pior das hipóteses, gera discussão, não se tratando de um erro claro e indiscutível. Até porque, Arboleda esticou a perna impedindo a passagem de Vitor Roque e o contato aconteceu, dando toda a margem para uma interpretação de falta.

Que nossa comissão técnica use este fato para motivar ainda mais nossos jogadores, que já devem estar acostumados: para que o Palmeiras vença um campeonato, tem que ganhar do adversário, das arbitragens, da imprensa e do sistema. É contra tudo e contra todos, sim.

Confira abaixo o absurdo ofício da FPF enviado ao São Paulo:

“Prezado Presidente,

A Federação Paulista de Futebol recebeu o ofício enviado pelo São Paulo Futebol Clube e analisou de forma cautelosa os pontos apresentados, bem como todos os fatos relacionados à partida entre Palmeiras x São Paulo, válida pela Semifinal do Paulistão Sicredi 2025.

Como é de conhecimento do São Paulo e de todos os clubes filiados que frequentam os Conselhos Técnicos e reuniões do Futebol Paulista, a atual gestão da FPF fomenta o diálogo entre clubes e Federação, a fim de melhorar de forma contínua as competições e todo ecossistema do esporte no Estado.

Recebemos, sempre de forma humilde, toda e qualquer crítica e tomamos providências imediatas. Jamais poderemos ser reconhecidos como negligentes —fato que todos os clubes paulistas são testemunhas. Portanto, é com respeito que recebemos todas as críticas do São Paulo Futebol Clube.

Em relação ao lance do pênalti assinalado pelo árbitro de campo e referendado pelo VAR, embora seja um lance interpretativo, a FPF entende que o árbitro de campo deveria ter sido chamado para realizar a revisão no VAR e que a marcação do pênalti foi equivocada.

Importante frisar que Flavio Rodrigues de Souza e Rodrigo Guarizo do Amaral, que detêm os escudos FIFA e atuam em competições nacionais e internacionais há anos, são íntegros e, assim como qualquer ser humano, sofrem a cada situação de equívocos causada. Erros, infelizmente, podem acontecer, lamentamos profundamente todos os danos causados e trabalharemos intensamente para corrigi-los.

O Paulistão pertence aos clubes. Todos decidem as regras e são sócios do sucesso desta competição pioneira que acirra rivalidades locais, engaja mais de 100 milhões de torcedores no país e distribuiu mais de R$ 1 bilhão aos clubes nos últimos 4 anos.

A FPF tem plena convicção de que o São Paulo Futebol Clube, por meio de sua gestão profissional e de sucesso, seguirá contribuindo profundamente para a construção coletiva e para a constante evolução da competição.

Estaremos sempre abertos a elaborar soluções com o São Paulo e com todos os demais clubes para que os problemas e equívocos não se repitam.

A FPF ressalta que seguirá trabalhando incansavelmente por melhorias contínuas na arbitragem, que é notadamente a melhor do Brasil. Não por acaso, fomos pioneiros na implementação do VAR centralizado e, para as finais de 2025, trouxemos, de forma inédita ao país, o impedimento semiautomático.

Continuaremos buscando a qualificação do quadro de árbitros, visando minimizar equívocos e que as partidas sejam sempre decididas pelos protagonistas do futebol: os atletas. E trabalharemos para aumentar a cada ano o investimento na arbitragem, que, em 2024, já superou R$ 6.5 milhões.

Por fim, quero reiterar meu pedido de desculpas ao goleiro Rafael, o qual já foi feito por telefone e divulgado publicamente. Tratou-se uma manifestação mal colocada, dando a entender que Rafael seria o culpado pelo lance do pênalti, o que não é verdade.

Atenciosamente,

Reinaldo Carneiro Bastos”

Bastidores do Botafogo funcionam e STJD indicia o Galo em tempo recorde

Cris Mattos/Reuters

Os incidentes registrados na tarde de domingo na Arena MRV já tiveram consequências. No dia seguinte ao ocorrido, a procuradoria do STJD já pediu o fechamento do estádio do Atlético e que o time mineiro jogue seus próximos jogos sem torcida, mesmo em outro estádio.

Os favorecidos de sempre nos bastidores da CBF, desta vez, têm pouco a ganhar. E não é necessário ser jurista para concordar que punir o Atlético pelo acontecido é a atitude correta a ser tomada.

O que causa estranheza é a celeridade com que tantas provas foram reunidas pelos procuradores Paulo Dantas, Mariana Andrade Rabelo, Eduardo Araújo e João Marcos Siqueira para que o pedido fosse encaminhado. O timing em que as coisas acontecem no STJD parece ter uma dinâmica bastante peculiar.

O Atlético não poderá receber seus adversários até que o julgamento aconteça – e aí, claro, não há pressa para marcá-lo. Resta saber se o clube mineiro vai entrar com algum tipo de efeito suspensivo e se o mesmo será acatado.

Botafogo é o maior interessado na punição ao Galo

O próximo jogo do Atlético como mandante é justamente contra o Botafogo, no dia 20, e ao time carioca agrada bastante neutralizar as naturais desvantagens de se jogar em campo adversário.

Se o STJD sempre mostrasse esta eficiência, não haveria estranheza alguma. Isto é mérito da diretoria do Botafogo, que sempre foi um anão esportivo e administrativo, mas que desde que foi comprado pelo americano John Textor mudou seu perfil e vem trilhando uma escalada de sucesso no futebol brasileiro, conquistando um espaço que nunca teve. Textor, além de ter implementado um eficiente departamento de scout que reforçou o elenco de forma certeira, mostra que já aprendeu a jogar com os bastidores da CBF e do STJD.

Enquanto isso, o Palmeiras segue sendo prejudicado pelas arbitragens em praticamente todos os jogos, e só piora. Mas parece que o que importa mesmo é o show do Jota Quest.

Palmeiras se pronuncia após falas de John Textor sobre manipulação e acionará norte-americano na justiça

Palmeiras se pronuncia após falas de John Textor sobre manipulação e acionará norte-americano na justiça.
Reprodução

Sem apresentar provas, o dono da SAF do Botafogo mencionou o Palmeiras em uma afirmação de resultado manipulado no Brasileiro de 2022

O Palmeiras emitiu um comunicado oficial, na tarde desta segunda-feira, sobre as declarações de John Textor, dono da SAF do Botafogo, que tem apresentado denúncias (sem provas) sobre manipulação de arbitragem no futebol brasileiro. No último sábado, o norte-americano citou um jogo do Verdão no Brasileiro de 2022, contra o Fortaleza.

“O relatório da manipulação de resultados é relacionado a um jogo que terminou em 2022, era um jogo do Palmeiras. Parece que o Palmeiras não estava envolvido. Era Palmeiras x Fortaleza. Essa prova foi enviada para a CBF, não sei quem estava envolvido nisso, eu não estava envolvido”, disse Textor.

No início deste mês, o gestor disse ter provas de corrupção no futebol brasileiro. Novamente sem apresentar provas, Textor afirmou ter gravações de um juiz reclamando de não ter recebido propina. Ele indicou que o árbitro era de divisão inferiores.

As acusações de John Textor vêm acontecendo desde o fim do ano passado, quando o Palmeiras superou o Botafogo e foi campeão Brasileiro. O Verdão afirma que “tomará todas as medidas legais cabíveis – nas esferas civil, criminal e esportiva – contra o dono da SAF do Botafogo, John Textor, para que ele responda pelas declarações irresponsáveis e levianas que, recorrentemente, têm envolvido o nome do atual bicampeão brasileiro”.

Confira na íntegra a nota oficial do Palmeiras

A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que tomará todas as medidas legais cabíveis – nas esferas civil, criminal e esportiva – contra o dono da SAF do Botafogo, John Textor, para que ele responda pelas declarações irresponsáveis e levianas que, recorrentemente, têm envolvido o nome do atual bicampeão brasileiro.

A nossa história de 109 anos é pautada pela ética e pelo respeito aos adversários e entidades. Se Textor tem informações sobre a prática de atos ilícitos no futebol brasileiro, que as apresente imediatamente aos órgãos competentes, incluindo os públicos.

Aceitar a derrota, por mais dolorida que ela seja, é o primeiro passo a ser dado por quem almeja se reerguer. Vale lembrar que, no ano passado, sofremos uma dura eliminação na semifinal da Libertadores, mas a superamos rapidamente porque tivemos autocrítica e não terceirizamos culpas.

Em vez de administrar um momento de instabilidade com a frieza que se espera de um empresário, porém, Textor prefere se portar como um caricato cartola à moda antiga.

Ressaltamos o nosso mais profundo respeito pelo Botafogo de Futebol e Regatas, clube centenário com o qual tivemos o privilégio de disputar, em 2023, um dos mais emocionantes Brasileiros da história.