Abel lamenta mais um revés nos pênaltis: “Não é ponto forte desta equipe”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o SPFC, durante partida válida pela final da Supercopa Rei, no Mineirão.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após duelo contra SPFC, Abel também lamentou a falta de eficiência do Palmeiras e saiu em defesa de Weverton

O Palmeiras não conseguiu superar o SPFC e ficou com o vice da Supercopa do Brasil. Após empate em 0 x 0, no qual o Verdão teve mais chances que o rival, a equipe de Abel Ferreira falhou outra vez nos pênaltis.

Depois do jogo, em entrevista coletiva, o treinador falou sobre mais um revés do time em disputa de pênaltis – com ele no comando, a equipe perdeu sete de oito.

“Disputa de pênalti é competência. Treinamos a semana toda, todos os dias todos os jogadores treinaram. É entender que não é ponto forte desta equipe. Agora, cada um olha pro lado que quiser. Se fizemos oito disputas de pênaltis, é porque a equipe lá chegou. É isso que eu tenho que valorizar, a quantidade de vezes que chegamos à final. Mas é isso, é competência. Eles foram mais que nós. Ficamos ali no gramado porque os campeões também sabem perder, agora vamos seguir a nossa jornada”, disse.

“Não desvalorizo o nosso trabalho, reconheço nosso esforço. Não vamos ganhar sempre. Vamos continuar competindo, que é a imagem deste time. Sabemos lidar com todos os momentos do jogo, mas também temos que melhorar nos pênaltis porque não somos bons. Não há o que dizer, sete [reveses] em oito disputas, não há nenhuma varinha mágica pra isso”, acrescentou.

O comandante palmeirense também lamentou a falta de eficiência do Palmeiras ao longo dos 90 minutos. “Criamos oportunidades para fazer gols e a única oportunidade que eles tiveram na segunda parte foi por erro nosso. Tivemos uma chance com o López, no pé esquerdo, que no mínimo tem que acertar o gol. Por muito que eu queira justificar as substituições, o futebol tem muito a ver com eficácia, que é o ponto mais determinante do futebol. Temos que melhorar nisso, somos um time que cria muito, mas infelizmente hoje não tivemos a capacidade de forma coletiva de fazer os gols, nem nos pênaltis”, disse.

Abel defende Weverton

Abel também respondeu sobre as críticas recebidas por Weverton, que não conseguiu defender nenhuma cobrança do rival. O treinador fez questão de lembrar o jogo contra o Botafogo, pelo Brasileirão do ano passado.

“Há muitos torcedores que são emocionais e têm memória curta. Não se esqueçam que no ano passado ele defendeu o pênalti do Tiquinho Soares, já naquele final de jogo. Mas, eu prefiro valorizar os torcedores que nos apoiam, não essa minoria. Ele sabe que nós o admiramos, é um líder que é capaz de puxar pelos nossos jogadores”, disse.

“Continuo com o mesmo orgulho desses jogadores porque fizeram o melhor que podiam e sabiam. Mesmo quando falharam, tiveram a intenção de fazer o melhor”, concluiu.

O Palmeiras volta as atenções ao Campeonato Paulista. Na quinta-feira (8), a equipe enfrenta o Ituano, na Arena Barueri.

Abel destaca força do elenco do Palmeiras e é direto sobre Crias: “Aqui se cobra igual”

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Red Bull Bragantino, durante partida válida pela quarta rodada do Paulistão 2024, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP.
Fabio Menotti/Palmeiras/By Canon

Abel analisou a vitória do Palmeiras sobre o Red Bull Bragantino, fora de casa

Abel Ferreira escalou uma equipe alternativa contra o Red Bull Bragantino, na noite desta quarta-feira, e obteve o resultado positivo: Flaco López marcou de cabeça e o Palmeiras venceu por 1 a 0.

Na coletiva após a partida, o treinador enalteceu a força do elenco palmeirense e reforçou a confiança nos jogadores. “Viemos jogar na casa de um time que no ano passado, até as últimas rodadas do Brasileirão, brigava pelo título. Acredito nos nossos jogadores. Que eles confiem tanto neles próprios, assim como eu confio neles. Se tivéssemos perdido, eu ficaria contente mesmo assim porque jogue quem jogar, jogamos para ganhar. Eu acredito no jogo coletivo. Foi uma vitória difícil, contra um adversário difícil, na casa deles”, disse.

“Começamos bem o jogo, até os 30 minutos acho que fomos melhores. Depois o Caixinha mexeu no time, gosto de enfrentar técnicos que mexem com a tática, mas rapidamente a gente se adaptou à mudança dele. No segundo tempo eles nos empurraram, mas nós demos uma excelente resposta. Fico feliz por eles verem que o trabalho foi reconhecido”, analisou Abel, que também citou alguns destaques individuais.

“Os jogadores mostraram hoje, mais uma vez, que o treinador pode contar com qualquer um. O Aníbal é um caso, o Naves fez grande jogo, o próprio Garcia também. O Fabinho tem sido um jogador que ano após ano está evoluindo. O Jhonathan foi espetacular, se não trouxemos ninguém para substituir o Veiga, será ele e confiamos nele”, disse.

E as Crias da Academia, Abel?

O treinador também comentou sobre os jogadores do elenco que são pratas da casa.

“Não são mais garotos, são jogadores do Palmeiras. Essa coisa de Crias da Academia, esquece. Aqui se cobra igual para todos. Seja o Luis [Guilherme], o Estêvão ou Marcos Rocha. São jogadores do Palmeiras. Eles sabem que, se eu pudesse, colocava todos para jogarem, mas infelizmente as regras não são assim. Eu treino todos eles, não existem titulares e reservas. É um time, que trabalha todos os dias para servir a equipe”, disse.

Luis Guilherme durante jogo pelo Palmeiras contra o Red Bull Bragantino, durante partida válida pela quarta rodada do Paulistão 2024, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP.
Fabio Menotti/Palmeiras/By Canon

“O Luis não [é reserva para o Veiga]. Jogar bem ou menos bem faz parte. Eles sabem que acreditamos em todos. Foi um jogo em que ele esteve menos inspirado, não porque ele não quis, mas porque o adversário dificultou. E uma coisa que sempre digo a ele é que acabou a base, não jogam mais contra moleques de 17 anos; jogam contra homens de 30. O problema é que parece que é fácil, mas não é. Vamos perder, ganhar, os jogadores vão ir bem e algumas vezes mal. O importante é que eles saibam que a estrutura acredita e confia neles. Tem que estar preparado para jogar um minuto ou 90 minutos”, finalizou.

O Palmeiras agora se prepara para a Supercopa do Brasil, contra o SPFC, no domingo, às 16h.

Abel elogia jogo do Palmeiras, faz alerta sobre erros defensivos e afirma sobre gramado: “Trocar por um novo”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela terceira rodada do Paulistão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em coletiva após vitória no clássico, Abel alertou para a manutenção do gramado

O técnico Abel Ferreira gostou do desempenho do Palmeiras na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, na noite deste domingo, no Allianz Parque. Em entrevista coletiva após o duelo, o treinador ressaltou a forma com que o time entrou na partida: “dinâmico, com intensidade e criando boas oportunidades”.

“Entramos muito bem na primeira parte. Acertamos a trave, fizemos um gol que estava impedido por pouco. Fizemos um bom primeiro tempo. No segundo tempo fomos em busca dos nossos gols”, disse o treinador que, no entanto, alertou sobre o erro defensivo que originou o gol do Santos.

“Quando estávamos controlando o jogo, sofremos o gol que nos tirou a tranquilidade. É um fato, precisamos apertar os parafusos. Não tem a ver com a tática, mas sim com erros. O erro faz parte do futebol, por mais que a gente não queira. Temos que saber lidar com eles e saber que os jogadores fazem o melhor que podem. Tenho gostado da nossa atitude competitiva”, acrescentou.

O comandante comentou ainda as entradas de Jhon Jhon e Marcos Rocha, e atribuiu ao cansaço para explicar a saída de Flaco López, autor de um dos gols da partida.

“Eu não tinha centroavante no banco, tirei o López porque ele havia jogado 90 minutos no último jogo e estava cansado. O Jhon Jhon pode nos dar mais equilíbrio no meio e o Rocha coloquei para dar um pouco mais de minutagem”, disse.

Abel é direto sobre o gramado sintético

Outro assunto importante destacado por Abel na coletiva foi a grama sintética do Allianz Parque. O treinador foi direto e pediu a troca para um novo.

“Não vou falar dos estádios que apenas um time joga. Mas, lá no Castelão, que são dois times, o gramado é horrível. E não é sintético, é natural. O Maracanã também já jogamos com a grama horrível. E por que é assim? É porque se joga muito. É impossível recuperar o gramado natural. Quando cheguei em 2020, vocês nunca viram eu reclamar [do sintético]. Sinceramente, eu acho uma opção válida. Temos que entender que um estádio como este é mais do que um estádio de futebol. O Palmeiras cresceu quando decidiram pôr a grama sintética. Só que há uma coisa que se chama manutenção. E é preciso”, declarou.

“Não altero uma vírgula do que disse no ano passado [quando reclamou do estado da grama]. Só uma forma de resolver: ser sintético e novo. Pelo que me disseram, demora 30 dias [para trocar] porque a base está feita. Não é responsabilidade minha, mas o que tem de se fazer é trocar por um novo. Neste momento é prejudicial ao Palmeiras. Falta apenas isto: manutenção. O Palmeiras já tem muitos adversários e internamente temos que resolver estes problemas. É preciso deixar o ego de lado e trabalhar em pró do Palmeiras. Aqui é nossa casa”, finalizou.

Após a coletiva do treinador, o clube divulgou uma nota oficial em que afirmou que não atuará mais no Allianz Parque enquanto a Real Arenas, empresa que administra o estádio, não realizar manutenções no gramado.

Abel comenta vitória e abre o jogo sobre reforço para substituir Endrick: “Temos que ir atrás”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra a Internacional de Limeira, durante partida válida pela segunda rodada do Paulistão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel descreveu as características dos atacantes do elenco e quer um jogador para repor a saída de Endrick

Com gol de Rony no final do jogo, o Palmeiras venceu a Inter de Limeira por 3 a 2 e conquistou sua primeira vitória no Campeonato Paulista. Após a partida, o técnico Abel Ferreira analisou a partida e explicou as mudanças na equipe titular – Luis Guilherme, Flaco López e Bruno Rodrigues começaram entre os onze.

“Entramos dormindo no jogo e eu sou o primeiro a reconhecer isso. Mas os torcedores puxaram pela equipe, eles são determinantes nesses momentos. Agradeço também o apoio até o fim”, iniciou.

“Gosto de jogar com relações numéricas. Se o adversário pressiona com um jogador, eu saio com dois [na fase de construção]; se pressionam com dois, eu saio com três. Se no meio eles tiveram dois, eu gosto de colocar três. Gosto de atacar a última linha adversário com igualdade numérica ou em superioridade. Fizemos ajustes por conta da forma que o adversário estava jogando. Eles se fecharam com uma linha de cinco. E temos de estar preparados no futuro para isso, para conseguir desbloquear essas equipes”, acrescentou.

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra a Internacional de Limeira, durante partida válida pela segunda rodada do Paulistão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Quero dar oportunidades para todos, quero ver todos. Tenho três critérios de escolha: rendimento, estratégia e comportamento. Estou a dar oportunidade para todos, até porque todos serão precisos ao longo do ano”, concluiu.

Sobre o ataque do time, o treinador explicou as diferenças entre Rony e Flaco López. “Quando estamos com Rony no jogo, atacamos a profundidade. O Rony faz coisas que o Flaco não faz. Ele não é atacante de ligar jogo, de dominar e conectar. Essas não são suas características. É de atacar a área, profundidade. Já o López liga o jogo muito bem, se aproxima, vai de trás pra frente. Se complementam quando entram. A ideia não era usar os dois ao mesmo tempo, mas foi o que o jogo pediu”, disse.

“Acredito muito no Flaco, mesmo que muitos não acreditem. Há times o querendo, o River Plate quer pagar 6 ou 7 milhões de dólares agora, mas quando estava no Lanús ninguém nos atravessou. Ele assinou cinco anos com a gente”, complementou.

Abel quer reposição para Endrick

Abel respondeu também sobre Endrick e afirmou que o clube precisará ir atrás de reforço para substituir o camisa 9, que em junho seguirá a carreira para o Real Madrid.

“O Endrick, pra ser muito sincero, não sei com que cabeça ele vai voltar. Se é no Palmeiras ou no Real Madrid. Sei que o clube tem que ir atrás de uma opção para substituí-lo. É uma questão que estamos discutindo internamente. Precisamos de solução para quando ele for embora, ou até antes”, concluiu.

Abel Ferreira mostra incômodo com gol sofrido e afirma: “Serve de aprendizagem”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Novorizontino, durante partida válida pela primeira rodada do Paulistão 2024, no Estádio Dr. Jorge Ismael de Biasi.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em coletiva após duelo em Novo Horizonte, Abel também comentou sobre o desgaste físico do Palmeiras

O Palmeiras não conseguiu segurar a vitória em Novo Horizonte e deixou o campo com o empate em 1 a 1, diante do Novorizontino, na estreia do Campeonato Paulista. O Verdão levava os três pontos para casa até o último lance, quando sofreu o gol do adversário.

Na coletiva após a partida, Abel Ferreira falou sobre o lance e afirmou que servirá de lição aos jogadores para as próximas partidas.

“Serve de aprendizagem. Jogo difícil, muito calor, campo difícil. Estávamos com a bola completamente controlada no último terço. Eles sabem que a melhor forma de defender o 1 a 0 é ir em busca do segundo [gol]. Tivemos algumas oportunidades de colocar a bola na área. Mas, todos somos responsáveis por tudo, podem ter a certeza que os jogadores queriam tomar a melhor decisão”, disse.

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Novorizontino, durante partida válida pela primeira rodada do Paulistão 2024, no Estádio Dr. Jorge Ismael de Biasi.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Serve de exemplo. [O lance] também é fruto do cansaço, das más decisões do final e eles empataram. É um aprendizado. Nossa equipe é vertical e eles sabem disso. É o primeiro jogo, seguimos”, complementou.

Com apenas duas semanas para trabalhar a equipe antes da estreia, Abel também falou sobre a parte física da equipe.

“A gente sabe o quão difíceis são as estreias. Ano passado também empatamos. A capacidade física nessa altura conta muito, porque interfere nas tomadas de decisões. Quanto mais cansados, mais erros de execução acontece”, declarou.

“Claro que tem muito peso [poucos dias de pré-temporada]. Estes tipos de equipes, como o Novorizontino, estão preparados para este tipo de competição. É um time que está na segunda divisão [do futebol brasileiro]. O Paulistão é extremamente difícil e competitivo. Saímos de férias no dia 6 [de dezembro] e já estamos jogando no dia 21 [de janeiro]. Mas é assim aqui. Pelo jogo todo, acredito que eles mereceram o empate”, acrescentou.

O Verdão volta a campo já nesta quarta-feira, às 21h35, para o duelo diante da Inter de Limeira, no Allianz Parque. A venda para o público geral começa na manhã desta segunda-feira.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira:

– Momento

“O momento agora é de recarregar as baterias, dar confiança aos jogadores, voltar aos nossos níveis competitivos. Sei que todos deram o melhor que podiam hoje e temos margem para crescer nas capacidades físicas”.

– Reforços

“Saíram três, chegaram três. Vamos ver o que temos que ajustar. Teremos saída no meio do ano [Endrick]. Vamos ver. O preço de conquistar títulos é isso, todos querem nossos jogadores. Mas acredito que vendemos os jogadores necessários para compensar o lado financeiro. Agora vamos deixar continuar o Paulistão e depois vamos ver os ajustes que precisamos fazer. Temos que ver as respostas dos nossos meninos da base, temos o Luis Guilherme e o Estêvão. O Luis hoje não jogou, mas acreditamos muito nele e vamos ver o que ele pode nos dar”.

– A renovação de contrato

“O futebol brasileiro é muito intenso e competitivo. É normal quando se chega no final da temporada que haja um cansaço. Deixei claro que tinha contrato, teria uma reunião com a minha família e quanto eu gosto de estar no Palmeiras. Foi fácil prolongar mais um ano e agora é seguirmos juntos”.