Abel explica formação, cita mudança tática no 1º tempo e elogia jogo do Palmeiras

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Bahia, durante partida válida pela trigésima rodada do Brasileirão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em entrevista após a vitória sobre o Bahia, Abel destacou o volume do Palmeiras, mas voltou a falar da falta de eficiência do time

O técnico Abel Ferreira gostou do desempenho do Palmeiras contra o Bahia, na vitória por 1 a 0 na noite deste sábado, no Allianz Parque. Em entrevista após a partida, o treinador citou o volume da equipe no duelo, a quantidade de finalizações e afirmou que o resultado poderia ter sido mais elástico.

“Temos tido uma boa consciência tática nos últimos jogos, mas os jogadores também estão com liberdade para ocupar outras posições dentro de campo. A diferença foi na eficácia. Fizemos um jogo semelhante ao do São Paulo, mas não podemos desperdiçar tantas oportunidades”, disse.

“[Ter marcado apenas um gol] não tem a ver com o sistema, mas com a nossa capacidade de finalizar. Fiquei um pouco aborrecido na primeira parte porque arrematamos muito e não marcamos, era jogo para ser três ou quatro. Se tenho um colega em melhores condições, tem que passar a bola”, complementou.

O treinador também comentou a formação tática da equipe, com os três zagueiros em campo, e citou uma mudança feita ainda no primeiro tempo em relação ao posicionamento de Luan.

“Diferente do último jogo, o Luan hoje, depois de 10 minutos de jogo, recuou para a saída a três para dar mais largura e profundidade aos jogadores de fora. Por isso vimos o Gómez a chegar ao ataque. Ele gosta também de chegar à frente assim, às vezes por dentro, às vezes por fora. Mas isso aconteceu porque mudamos o posicionamento do Luan”, explicou.

“Jogamos contra adversários bastante diferentes. Hoje atuamos contra uma equipe com cinco defensores jogando com a linha baixa, perto do gol deles. Por isso a nossa posse de bola foi tanta no primeiro tempo. O sistema dá aquilo que tu quiseres. Se quer atuar com dois pontas e um centroavante, é preciso ter meias rompedores, como o Veiga. O que fizemos hoje foi colocar o Veiga atrás dos atacantes, com os dois laterais a dar largura, igualando a linha de defesa deles. Depois é criar superioridade numérica com combinações e rupturas, de trás para frente”, concluiu.

O próximo jogo do Palmeiras será diante do Botafogo, no Rio de Janeiro. A partida acontece quarta-feira, às 21h30.

Confira outras respostas de Abel

Artur

“No futebol, queremos sempre estar na melhor forma, queremos sempre a perfeição e buscar o melhor de nós. Mas há fases. Ele chegou muito bem, melhor do que esperava, chegou a voar. Mas depois é normal, ao longo do tempo, o time também não ajudou, outra vez não foi tão bem. Os jogadores têm o seu momento, e devem ser capazes de ler o momento. São os jogadores, com nossa ajuda, porque confiamos neles, que dão a volta nesse momento. É fundamental que mantenham a autoestima, porque a confiança sobe e desce. A autoestima não podemos perder”.

Rony

“Há momentos em que estamos mais sensíveis. Rony estava mais sensível, porque é um jogador que se cobra muito. Rony teve proposta para sair, ganhar não sei quantas vezes mais. Deu muito rendimento e gols para a gente, é um dos maiores artilheiros nossos na Libertadores. Não tem nada a ver com comportamento, porque isso se resolveu. Brinco com isso, disse se era possível marcar um jantar. Nossos momentos de mútua ajuda são muito maiores de alguma cobrança, que foi o que aconteceu. Eu tenho meu direito de cobrar do outro também. Mas não foi por isso que ele saiu. Saiu porque não estava dando o rendimento que era preciso. Isso acontece com os jogadores”.

Richard Ríos

“Meu presidente no Braga dizia assim: esses jogadores de 30 e 40 milhões, consigo ver também. Quero gente que busca jogadores baratinhos para trazer aqui e depois para a gente vender. Foi o que aconteceu com o Ríos. Já o seguíamos. Foi uma reposição, não um reforço já que o Atuesta teve uma lesão grave. O recrutamento do clube com o Anderson Barros foi fazer essa reposição. Tem oscilação, é normal. Não gosto de dar moral aos jogadores, porque tenho medo de que esqueçam o que devem fazer. Ele está um jogador consistente, um senhor jogador, que recupera, passa e liga”.

Abel destaca resiliência do Palmeiras e revela admiração por esquema com 3 zagueiros: “Meu favorito”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra SPFC, durante partida válida pela vigésima nona rodada do Brasileirão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em entrevista após goleada no Choque-Rei, Abel elogiou seus comandados

O técnico Abel Ferreira foi preciso ao elogiar o Palmeiras após a goleada por 5 a 0 sobre o SPFC, no Allianz Parque. O treinador destacou a ‘resiliência’ do grupo, que chegou à segunda vitória consecutiva.

“Foi um jogo em que nos preparamos bem. Essa equipe é muito resiliente. Depois do jogo contra o Boca Juniors tivemos uma queda muito grande. Iniciamos o ano ganhando dois títulos, mas o futebol é assim. Fizemos um belíssimo jogo contra o Coritiba e hoje fizemos muitos gols, com volume ofensivo e consistência defensiva. Uma vitória justíssima”, disse o treinador.

“Hoje foi um jogo em que correu tudo bem. Um grande jogo contra um dos nossos rivais. O primeiro e o segundo gol foram desenhados, com bons cruzamentos. Tivemos boas combinações interiores”, complementou.

O comandante palmeirense falou também sobre a escolha pelos três zagueiros. Abel repetiu a escalação da vitória contra o Coritiba, com Gómez, Luan e Murilo atuando juntos.

“Gosto muito de jogar com três zagueiros, é o meu esquema favorito, mas sei que devo escalar o time de acordo com as características dos jogadores. Tendo um Dudu, não faz sentido ter três zagueiros. Fico feliz por eles entenderem que, mesmo com três lá trás, podemos ser altamente agressivos”, explicou.

“Jogo de acordo com os jogadores que tenho e de acordo com que eles treinam. Hoje todos estão de parabéns. Fomos capazes, em uma altura difícil, de mudar o time. Vimos o Zé Rafael a chegar mais na área, encontramos outras soluções para a lesão do Dudu”, continuou.

“A situação de três zagueiros permite aos nossos laterais subirem ao mesmo tempo e os potencializa. O Piquerez fez gol, o Rocha também, o Mayke poderia ter feito. O Endrick jogar mais solto é como ele gosta. Tentamos ele como centroavante diante do Grêmio e não funcionou. Ele é um ponta-centroavante, com bastante arrancada”, concluiu.

Confira outras resposta de Abel Ferreira

– Sequência

“Vamos procurar até o fim ganhar um jogo de cada vez e contar com a ajuda dos nossos torcedores. Às vezes, é preciso perder para encontrar as soluções. Fico feliz por ter uma equipe com uma mentalidade que eu gosto, resiliente e positiva”.

– Rony e Breno Lopes

“Minha admiração pelo Rony é a mesma. Às vezes, deixá-lo no banco é uma forma de o proteger, pois não está com a confiança no máximo. O Breno talvez seja um dos jogadores com que eu fui mais injusto. Não estou dizendo que ele vai jogar sempre, mas foi por isso que eu o escolhi nos últimos jogos. O resultado é tudo mérito dele. O que eu faço é tentar potencializar os meus jogadores”.

Vitor Castanheira ressalta importância da vitória em Curitiba: “Traz tranquilidade e confiança”

Vitor Castanheira em jogo do Palmeiras contra o Coritiba, durante partida válida pela vigésima oitava rodada do Brasileirão 2023, no Couto Pereira.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Substituindo Abel Ferreira na entrevista coletiva, Vitor Castanheira também explicou a escalação inicial do Palmeiras

Novamente sem Abel Ferreira à beira do gramado, o Palmeiras entrou em campo neste domingo e voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. A equipe bateu o Coritiba por 2 a 0, com gols de Gustavo Gómez e Piquerez.

Após o jogo, Vitor Castanheira, um dos auxiliares de Abel, concedeu entrevista coletiva e destacou a importância do triunfo para a sequência do trabalho.

“Pelo ciclo em que vínhamos, logicamente era fundamental vencer para quebrar essa sequência. A vitória traz tranquilidade à equipe, traz confiança. É isso que nós, dia a dia, vamos tentar devolver a esses jogadores, porque eles sabem o que valem e sabem do que são capazes”, disse o assistente técnico.

O último triunfo do Palmeiras havia sido diante do Goiás, no dia 15 do mês passado. Desde então, foram seis jogos consecutivos sem vitória.

“É normal que [o torcedor] não entenda [a má fase]. Estamos fazendo três anos aqui no Brasil e isso é sinal de que estamos fazendo as coisas bem. É a primeira vez que nós estamos a passar por uma fase menos positiva. Temos que aceitar, porque ela aconteceu. Mas só há um caminho: o trabalho”, declarou.

“A fase não vinha sendo boa, mas nós vamos dar resposta. O torcedor não estava habituado, nós não estávamos habituados a passar por esse ciclo, mas o que eu tenho a dizer ao torcedor é que estes ciclos de dificuldade só com união é que nós conseguimos ultrapassar e é isto que nós queremos fazer”, complementou.

Vitor Castanheira explica os 3 zagueiros

Castanheira também explicou a escalação inicial do Palmeiras, com Gustavo Gómez, Luan e Murilo formando o trio de zaga, com Flaco LópezBreno Lopes no comando de ataque.

“A gente sabia que nossa fase não era boa, mas também sabemos o quanto valemos. Nossa opção pelos três zagueiros era dar consistência ao time porque era o que precisávamos, mas ao mesmo tempo não podíamos deixar de olhar para a agressividade ofensiva. O plano de hoje correu na perfeição”, finalizou.

O Palmeiras volta a campo na quarta-feira para enfrentar o SPFC, às 20h, no Allianz Parque.

“Momento ruim, temos que assumir”: Castanheira comenta situação do Palmeiras após revés

“Momento ruim, temos que assumir”: Vitor Castanheira comenta situação do Palmeiras após revés.
Reprodução

Substituindo Abel Ferreira, Vitor Castanheira admitiu que esse é o pior momento do clube desde a chegada da comissão técnica

Com Abel Ferreira suspenso pelo STJD, João Martins foi o encarregado de comandar o Palmeiras à beira do gramado no duelo diante do Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro.

Após o duelo, que terminou com o resultado negativo para o Verdão, o auxiliar técnico Vitor Castanheira assumiu a entrevista coletiva e admitiu o mau momento da equipe, que de acordo com ele é o pior do clube desde a chegada da comissão técnica portuguesa.

“Realmente não há como fugir, estamos na pior fase desde que chegamos ao Palmeiras. Temos que assumir isso. Queríamos muito estar na final da Libertadores, fizemos tudo, mas infelizmente não conseguimos. Falar de emocional, lógico que uma eliminação em uma meia final abala, e temos sentido isso”, iniciou.

“Está visível que a equipe não está com a fluidez e lucidez que já mostrou. Não há como esconder isso. Agora, temos que reverter a situação. Como? Com trabalho. Não conheço outra forma. Os jogadores sabem quem são, entendem que não é o momento que queríamos, é um momento mau, temos que assumir. Ainda temos 11 jogos até o final, somos uma equipe de caráter e não há outra forma que não seja trabalho, acreditar no processo e no grupo. Só assim vamos sair desta situação”, continuou.

Castanheira também respondeu sobre as titularidades de Gabriel Menino, que deixou o campo lesionado, e Rony.

“Sabemos o que estes jogadores podem dar. Os próprios torcedores sabem o que estes jogadores já deram. É um momento difícil, os jogadores não estão num momento de confiança, é verdade, temos que assumir. Não é insistir. Quando escolhemos um 11, temos a convicção de que é o mais pronto para tentar ganhar o jogo. Quando o resultado não aparece, as decisões vão ser questionadas. Eu compreendo isso”, argumentou.

“Normalmente, quando não se ganha, quem não joga parece que às vezes faz grandes jogos, esta é a realidade. As coisas não funcionam assim. Não olhamos para o processo desta maneira. Se olharmos o que estes jogadores já nos deram e mostraram, eles próprios reconhecem que têm capacidade para dar mais, não tenho dúvidas. O momento não é bom, temos de refletir o que queremos fazer e trabalhar. Só com trabalho, dedicação, e estes jogadores fazem, só assim podemos sair dessa situação”, finalizou.

Confira outras respostas de Vitor Castanheira

– Problemas externos

“Eu entendo a pergunta, mas o que vou responder sobre isso é: nos momentos difíceis, de turbulência, é quando as famílias precisam estar mais unidas. É o que eu acho e a resposta que vou dar.”

– Muitos cruzamentos após lesão de Dudu

“Quando estamos atrás do placar e à procura do gol, o espaço fica reduzido, porque as equipes baixam o bloco. E o jeito mais difícil de entrar é por dentro. Sempre fomos uma equipe com objetividade, em busca do gol. Quando não está com lucidez, muitas vezes os cruzamentos não são como você gostaria que fosse. Não vou dizer que não encontramos outras rotas, mas talvez a falta de clarividência leva um pouco à precipitação neste momento.”

Patrocínio, Barros e torcida organizada: Leila Pereira concede entrevista na Academia de Futebol

Patrocínio, Barros e torcida organizada: Leila Pereira concede entrevista na Academia de Futebol.
Alexandre Guariglia/Lance!

Veja os principais pontos comentados por Leila Pereira separados pelo Verdazzo

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista coletiva na Academia de Futebol. A conversa aconteceu apenas com alguns jornalistas selecionados, na tarde de quarta-feira.

Em mais de uma hora de coletiva, Leila comentou sobre diversos assuntos: negou conflitos de interesses sobre ser patrocinadora e mandatária do clube, falou sobre abrir concorrência para outras marcas, defendeu Anderson Barros, criticou a Mancha Verde e os conselheiros que fazem oposição a ela no clube, além de também comentar sobre contratações.

Confira os principais trechos da entrevista de Leila Pereira separados pelo Verdazzo:

– Patrocínio

“Eu não uso nada do Palmeiras. O Palmeiras nunca pagou camarote para mim, nunca pagou nada para mim. É tudo às minhas custas. Não há questão de conflito de interesse. Elas (pessoas da oposição) querem destruir a nossa gestão e eu não vou deixar”.

“Quando a Crefisa e a FAM chegaram no Palmeiras, em 2015, no ano anterior o Palmeiras estava quase rebaixado. Ninguém nos procurou, nós espontaneamente viemos oferecer. A Crefisa e a FAM já colocaram no Palmeiras ao longo desse tempo cerca de R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões”.

“Tem que ser responsável, tem que ter a certeza de que vale. Prove que (por) essa camisa do SCCP estão pagando R$ 123 milhões. Mostrem o papel, que eu pago R$ 123 milhões. Quero que comprove que essas empresas pagam R$ 123 milhões por ano”.

“Temos contrato e vamos honrar até o final. Vou ser candidata à reeleição no Palmeiras e se o associado tiver confiança no meu trabalho e eu for reeleita, terei o maior prazer de continuar patrocinando. Mas nós faremos uma BID, uma concorrência, porque se vier alguém com pagamento acima do valor que vou me propor a pagar, desde que seja uma empresa idônea…

…Até hoje não chegou nada. Estou sempre aberta a propostas, mas o que desejo é que finalize o nosso contrato de patrocínio em dezembro de 2024 e só então que vamos abrir para novas empresas que queiram patrocinar o Palmeiras”.

– Anderson Barros

“Ele no Palmeiras conquistou nove títulos, sendo duas Libertadores. É responsável direto pela contratação do maior técnico do Palmeiras. Não tenho dúvidas que é um profissional que qualquer clube gostaria de ter. É uma pessoa equilibrada, correta, respeitosa, que eu tenho profundo orgulho de ter ao meu lado. Enquanto eu estiver aqui, o Anderson Barros será meu grande parceiro”.

– Mancha Verde

“Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. […] Essas torcidas organizadas não construíram nada. Eles são caso de polícia. Essas pessoas são o grande câncer do futebol brasileiro”.

“Eu respeito profundamente nossos 20 milhões de torcedores que não são só da vitória. O Palmeiras hoje é um clube modelo de administração. Olha o que nós temos aqui, essa Academia de Futebol, vários clubes vêm conhecer, olha essas revelações na base, olha os últimos anos o que nós somos hoje. Acho que isso enche de orgulho a grande maioria dos torcedores. Pode ter certeza de que pressão externa de torcida organizada não vai mudar uma vírgula do que pensamos sobre o nosso Palmeiras”.

– Oposição

Não é oposição. Eles são da destruição. Não sou uma pessoa vingativa de forma nenhuma. Não sou palhaça. Esses ingressos para conselheiros são uma liberalidade para presidente, oferece para quem quer, e para essas pessoas que querem destruir nossa gestão, não é que não tem ingresso, é que eles não têm nada.

Nota da redação: No mês passado, Leila Pereira vetou ingressos para membros do Conselho Deliberativo que haviam pedido esclarecimentos sobre a gestão no Conselho de Orientação e Fiscalização. Um dos pontos questionados foi a relação da Placar Linhas Aéreas, de propriedade da presidente, com o Palmeiras.

– Contratações

“Eu tenho muita restrição para jogadores que estão se aposentando e querem se aposentar no Palmeiras. Não é nossa mentalidade, não quero. Não quero uma performance de um ano, eu quero continuidade. Tenho essa dificuldade de trazer atletas que joguem como quero. O Palmeiras não é lugar de aposentado. Não vou fazer isso. Contratação é caro, então quero contratar jogadores que podem resolver”.

“No meio do ano tentamos, sim, mas os atletas que foram escolhidos pela nossa comissão técnica não quiseram vir jogar no Brasil. É muito difícil morar aqui, a insegurança do nosso país, dos nossos clubes, causam verdadeira repulsa. O próprio Abel na última coletiva dele falou isso, que tivemos que liberar alguns atletas no meio do ano por causa disso”.

– Planejamento e austeridade financeira:

“Eu não vou sobrecarregar o Palmeiras financeiramente para dar satisfação a jornalistas e torcedores. Sei que o torcedor quer contratação, mas quem paga essa contratação é o clube e eu não posso sobrecarregar o clube acima do que é possível pagar. Não vou fazer isso. Eu penso o Palmeiras a longo prazo, não pro próximo campeonato. Quero que o Palmeiras ganhe sempre, não apenas um campeonato”.

“O Palmeiras tem planejamento sim, mas nosso planejamento é feito dentro da Academia de Futebol. Em hipótese nenhuma vamos planejar contratações ou saídas por pressão de torcida organizada”.