Abel Ferreira vê vitória justa e enaltece jogo corajoso do Palmeiras

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG, durante primeira partida válida pelas oitavas de final, ida da Libertadores 2023, no Mineirão.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Posicionamento de Dudu e desempenho de Raphael Veiga também foram assuntos na coletiva de Abel Ferreira

O técnico Abel Ferreira gostou do desempenho do Palmeiras na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, no Mineirão. Na coletiva após o jogo, o treinador citou a competitividade da equipe e viu o resultado final como justo.

“Tivemos calma, fomos competitivos, fizemos uma grande primeira parte, com as dinâmicas muito bem feitas. Encaramos um adversário poderoso. No segundo tempo eles empurraram a gente, algo normal porque tinham que reagir. Sinceramente, o resultado deste jogo foi justo, mas ainda estamos no meio da eliminatória”, analisou Abel.

O comandante comentou também sobre as dificuldades de jogar partidas eliminatórias e ressaltou a forma com que os jogadores entraram no jogo.

“Jogos como o de hoje têm um componente mental muito forte. Há muita coisa em jogo. É um momento muito intenso pros jogadores, ainda mais num ambiente como o de hoje, de estádio cheio. Com essa carga tão pesada, é fundamental que os jogadores foquem naquilo que sabem fazer que é jogar futebol sob pressão”, disse.

“Às vezes nem todos estão na mesma onda, alguns têm medo de falhar, outros se escondem. Já aconteceu comigo quando era jogador e eu sempre me arrependia depois. Felizmente, hoje, todos tiveram a coragem de ir a campo e jogarem o que sabem. O resultado depois é consequência. Temos que tomar conta das nossas tarefas”, complementou.

A partida da volta entre Palmeiras e Atlético acontece na quarta-feira da semana que vem, no Allianz Parque. O Verdão joga pelo empate para chegar às quartas de final da Libertadores.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira

– Posicionamento de Dudu

“Tudo é estratégia. Preciso pensar em muita coisa ao mesmo tempo. Sabia que ele não estava na sua maior capacidade física e temos um lateral-esquerdo com uma capacidade física muito boa. Com a entrada do Dudu por dentro nós íamos criar uma dúvida no lateral adversário e foi isso que aconteceu. Além disso, ele atuando ali também se poupa um pouquinho com bola, mas sem a bola não há negociação, ele sabia o que tinha de fazer. Ele treinou nessa mesma posição que jogou hoje há dois dias e é um jogador que nos traz experiência e nos ajuda”.

– Retomada da confiança da equipe

“Não conheço nenhuma equipe que só ganhe, digo sempre isso. Não vamos ganhar sempre, mas vamos lutar sempre para ganhar. Sobre a má fase, já havia explicado. Infelizmente, por causa da loucura que é o calendário e a intensidade dos jogos no Brasil, tivemos vários jogadores com queda física e lesionados. Do goleiro ao centroavante. Isso foi a grande influência do nosso baixo rendimento. Só que eu prefiro um elenco curto, enxuto, e arriscar, do que ter 30 jogadores e os que estão de fora ficarem chateados. Não mudamos nada, nossa forma de trabalhar é a mesma”.

Raphael Veiga

“O Veiga é um jogador completo, não tem apenas os 50% que normalmente tem os jogadores brasileiros. Ele também passou por problemas físicos. A minha função enquanto treinador não é só ganhar, também é potenciar jogadores, valorizar o clube. Os títulos são consequências”.

Abel Ferreira comemora “volta às bases” do Palmeiras e fala sobre retorno de Dudu

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o América-MG, durante partida válida pela décima sétima rodada do Brasileirão 2023, no Independência.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após goleada sobre o América, Abel Ferreira elogiou os jogadores

Para o técnico Abel Ferreira, a grande vitória do Palmeiras sobre o América neste domingo, por 4 a 1, tem relação direta com a recuperação física e mental dos jogadores, que, nas últimas duas semanas, disputaram apenas dois jogos.

Na entrevista coletiva após o duelo, o treinador comemorou a volta do elenco “às bases” e elogiou o jogo “simples” da equipe.

“Foi uma vitória difícil, contra um adversário que vinha de resultado positivo [empate com o Flamengo no Maracanã]. Nossos jogadores prepararam-se bem, voltamos às bases, recuperamos nossa equipe fisicamente e mentalmente. Quando o simples é bem feito, pra mim é muito bonito. Foi isso que fizemos hoje. Jogamos bem, os jogadores encararam a partida de forma séria. Parabéns a eles porque merecem o meu respeito e admiração”, iniciou Abel.

“Eles têm dinâmicas nos corredores que são muito fortes, com trocas de posições. Nos preparamos muito bem em termos de comunicação, para percebermos bem as movimentações e isso foi um ponto chave no jogo. Com bola fomos bem, fluidos. Acrescentamos uma dinâmica diferente na primeira fase de construção; no segundo tempo também mudamos uma dinâmica no corredor direito e acabamos, por méritos nossos, construir uma boa vantagem no jogo”, complementou.

Ainda sobre a partida, Abel minimizou a queda de rendimento do time na parte final do primeiro tempo.

“Durante um jogo de 90 minutos sempre há oscilações, não há partidas perfeitas. O América entrou bem, nos pressionou. Fiquei feliz pela forma que encaramos o jogo quando sofremos o gol da forma que foi. As análises que temos feito de alguns gols sofridos, como foi contra o Botafogo, são de gols caricatos, que acaba rebatendo em alguém. Mas futebol é isso”, disse.

“É verdade que hoje correu tudo bem, diferentemente do que aconteceu contra o Internacional e diante do Atlético-MG, que deveríamos tê-los vencidos, mas não conseguimos. Os empates que tivemos nos custou alguns pontos”, acrescentou.

Dudu joga quarta-feira?

Outro assunto na coletiva de Abel Ferreira foi Dudu. O atacante não foi a campo nos últimos três jogos do Palmeiras por conta de um problema na panturrilha e é dúvida para o duelo de quarta-feira contra o Atlético-MG, pela Libertadores.

“Vamos ver [se irá jogar]. Ele jogou muitas partidas no sacrifício. Infelizmente, sua queda física coincidiu com o momento em que oscilamos. Isso repercutiu nos jogos. Espero acima de tudo que se recupere. Quando estamos todos bem, somos muito fortes. Não sei se irá jogar quarta-feira”, concluiu.

O primeiro jogo do Palmeiras contra o Atlético, nas oitavas da Libertadores, acontece nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira

– Bola aérea

“Sempre fomos fortes nessa jogada. Mais uma vez aproveitamos o tempo que tivemos para aprimorar os detalhes. Felizmente hoje conseguimos fazer aquilo que nós somos bons”.

– Atlético-MG

“Assisti ao jogo do Atlético ontem e gostei do que vi. O futebol tem disso, muda muito rápido. Vocês pensam em cima do resultado, eu penso em cima daquilo tudo que acontece durante um jogo. Será uma competição diferente, as duas equipes querem muito passar e vamos fazer o que estamos acostumados a fazer. Temos dois dias para nos preparar, recuperar os jogadores e espero que o gramado de hoje não tenha lesionado ninguém”.

– Assuntos externos

“Vocês [jornalistas] precisam de conteúdo. E isso é bom para vocês, mas é bom que os jogadores entendam o que é o ciclo do futebol. Tem jornalistas, comentaristas, árbitros, dirigentes, jogadores e treinadores que são precisos. Cada um tem que entender o que controla e gastar energia no que é bom. Não adianta bater em cavalo morto. Temos que bloquear o externo. Sei da influência que vem de fora, o tamanho de cada clube. Eu e meus jogadores temos que focar nossas energias no que somos bons”.

Abel Ferreira comemora vitória, detalha mudanças táticas e revela propostas para os jogadores saírem

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Fortaleza, durante partida válida pela décima sexta rodada do Brasileirão 2023, no Allianz parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em coletiva após o triunfo sobre o Fortaleza, Abel Ferreira destacou que reforço será os jogadores voltarem à melhor forma

Na entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras por 3 a 1 sobre o Fortaleza, no Allianz Parque, o técnico Abel Ferreira explicou detalhadamente os fatores que levaram o Verdão a voltar a vencer no Brasileirão. O treinador revelou que os jogadores não estavam na máxima confiança, mas pediu um começo forte de jogo e depois realizou os ajustes no time.

“Fico muito feliz porque os nossos jogadores conseguem bloquear todo o barulho que vem de fora. É mentira se eu disser que estávamos na nossa confiança máxima. Mas sabíamos que tínhamos de entrar forte no jogo, levar rápido a bola para a baliza do adversário e fizemos isso. Conseguimos marcar um gol e a seguir nós ficamos mais apáticos e também distraídos. Sofremos um gol no finalzinho da primeira etapa e senti a necessidade de colocar mais energia. Não queria que entrássemos para o segundo tempo da mesma forma que terminamos o primeiro”, disse o treinador.

“Tiramos o Rocha e colocamos o Mayke para ele nos dar mais profundidade e procurei mais cruzamento do lado direito, por isso o Gabriel Menino em campo. O Artur, na primeira parte, não fez nenhum cruzamento e o Ríos estava constantemente a fazer a ponta direita. Começamos bem na segunda parte e depois mexi de novo na equipe. Coloquei o Breno porque ele nos dá mais chegada à área do que propriamente o Artur, ele é um ponta-centroavante. Entrou muito bem, gosto muito dele, sempre nos dá rendimento. O Luis [Guilherme] na direita, no lugar do Ríos, foi para ele vir de fora pra dentro e dar a passagem ao Mayke”, explicou.

Antes do segundo gol palmeirense, marcado por Raphael Veiga, Abel revelou que iria colocar Flaco López. “Ia tirar o Veiga e ser mais agressivo na frente; o Luís ia mais por dentro e o Mayke ocuparia o corredor. Mas não foi preciso graças ao gol do Veiga. É isso que precisamos, que nossos jogadores recuperem a melhor forma física. Fico feliz porque eles merecem a vitória, são ambiciosos para ganhar os jogos”, concluiu.

Abel Ferreira comenta propostas recebidas pelos jogadores

Abel Ferreira comemora gol com Breno Lopes em jogo do Palmeiras contra o Fortaleza, durante partida válida pela décima sexta rodada do Brasileirão 2023, no Allianz parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Além de analisar a vitória, Abel também falou sobre as ofertas de outros clubes aos jogadores do elenco, como isso os afetou mentalmente e que considera que os “reforços” serão os atletas atuais voltarem ao melhor nível.

“Quando abre o mercado, muitos dos nossos jogadores foram sondados para sair, inclusive eu, o Zé Rafael também teve oferta. Entendo que, de fato, são muitos zeros [alusão aos valores ofertados aos jogadores]. Já ganhei alguns quando era jogador, o suficiente; agora também, mas não é por isso que eu me movo. Sou movido pelo aquilo que acredito e acredito nesse projeto”, disse.

“Quando você assina um contrato, tem obrigações. Se quiser sair, tem que pagar a cláusula. Se o clube entender que a oferta é baixa, e foram baixas as ofertas que recebemos por nossos jogadores, não vende. Agora, se chegar alguém e pagar a cláusula do Luan, Gustavo Gómez, Zé Rafael, Rony, Vanderlan, Piquerez, Breno Lopes, do treinador… Todos os que estou citando foram alvos de propostas”, continuou.

“Queremos os nossos jogadores na melhor forma. Estes são nossos reforços: recuperar a confiança dos jogadores. A única forma que temos é trabalhar, treinar com qualidade para recuperar os jogadores e ganhar. Nosso reforço tem que ser voltar às nossas bases. Que os nossos jogadores recuperem a forma física, pois muitos têm estado em baixa por lesões”, finalizou.

Abel vê injustiça no empate em Porto Alegre e lamenta falta de eficácia

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Internacional, durante partida válida pela décima quinta rodada do Brasileirão 2023, no Beira-Rio.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel também comentou sobre a falta de vitórias do Palmeiras e assumiu a responsabilidade

O empate em 0 a 0 do Palmeiras com o Internacional, para o técnico Abel Ferreira, foi injusto. Na entrevista coletiva após o duelo, o treinador pontuou as chances criadas pelo time durante a partida e lamentou a falta de eficiência da equipe.

“Os cenários dos últimos empates têm sido assim. Fiz as análises do desempenho da equipe no Brasileiro, desde o Bahia quando perdemos o jogo e na minha opinião não deveríamos, mas o futebol é eficácia. Como hoje. Se tivesse que ter um vencedor, até pelas oportunidades mais flagrantes, éramos nós. O goleiro deles segurou um ponto”, iniciou.

“Foi uma primeira parte equilibrada e uma segunda em que fomos para cima. Teve a chance do Menino, do Murilo, em que o goleiro deles fez grandes defesas, além de um chute do Jhonatan. O futebol é assim, as equipes mais eficazes ganham e somam pontos”, complementou.

O treinador, que alcançou 200 jogos comandando o Palmeiras à beira do gramado, disse também o que o Palmeiras precisa fazer para espantar a fase sem vitórias – o último triunfo foi a goleada por 4 a 0 sobre o Bolívar, na última rodada da fase de grupos da Libertadores.

“Hoje nos faltou fazer o gol. Viemos num campo que é sempre muito difícil de jogar, mas merecíamos ganhar. Fizemos algumas alterações que tínhamos de fazer na equipe e nos faltou o gol. Agora é continuar a trabalhar, é isso que os campeões fazem. Temos que aguentar e nos dedicarmos ao trabalho. Se querem um treinador que só ganhe títulos, descubram, porque eu não conheço nenhum que só ganha. Eu também perco e já tinha avisado sobre isso”, complementou.

Abel também assumiu a responsabilidade pela fase atual do clube, mas, sem nenhum alarde, também cobrou os jogadores e a diretoria.

“Mais do que as pessoas falam, é aquilo que nós fazemos dentro do CT. Isso é o que tem que nos deixar com a consciência tranquila. Sim, o treinador tem que fazer mais esforço para que tenhamos mais resultados, o máximo responsável por tudo que está acontecendo sou eu; os jogadores mais experientes têm que recuperar rapidamente a melhor forma física para depois apresentar isso em campo através de rendimento; sim, a nossa direção tem que fazer mais esforço. Todos somos um em todos os momentos”, declarou.

“Somos um alvo e os adversários estão a se reforçar cada vez mais. Isso é um alerta pra nós. Temos que perceber. Há um adversário que gastou o triplo que nós em contratações. Internamente temos que fazer mais coisas. Não tenho que vir aqui e ficar cobrando a diretoria, tenho que falar olhos nos olhos”, concluiu.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira

– Críticas da torcida

“Os torcedores que eu conheço e que vêm frente a frente falar comigo, até o momento, dizem tantas coisas que nem a minha mulher e nem minhas filhas falam pra mim. Estão sempre a dizer ‘eu amo você’. Os torcedores que falam comigo dizem mais vezes que me amam do que as minhas filhas. Faz parte [receber críticas]. Há tempos que eu digo que o Palmeiras é o time a ser batido e pronto, agora tem a oportunidade de criticar o treinador, as minhas opções. Mas o momento é de ter equilíbrio e calma”.

– Trabalho no clube

“O que temos de fazer é trabalho e é importante dizer que quando temos todos à disposição somos muito fortes […] Felizmente temos um grupo de trabalho que caminha para a mesma direção e é por isso que estou aqui, acredito naquilo que estou aqui a fazer. No dia em que eu não mais acreditar no que estamos fazendo dentro do clube, serei o primeiro a dizer que não dá pra ficar”.

“Peguem a minha primeira entrevista aqui, não altero nenhuma vírgula do que falei. Enquanto estiver aqui vou me dedicar ao Palmeiras de alma e coração. A única coisa que prometo é que irei fazer o máximo do que sei e posso para tirar o máximo dos meus jogadores visando a vitória no próximo jogo. É isso que eu prometo”.

– Ofertas de outros clubes

“Infelizmente, ou felizmente pelo sucesso que tivemos, na janela que abriu, não só o treinador [recebeu ofertas]. É normal que meus jogadores tenham recebido. E não foi um, foram vários. Isso mexe com a cabeça dos jogadores”.

– CBF

“Já dei aqui declarações fortes e não vou tirar uma vírgula. Quando você vê o máximo organismo, a CBF, se dar ao luxo de fazer um comunicado só para a comissão do Palmeiras quando outros treinadores, brasileiros, fizeram o mesmo… Dedicar um texto só para a comissão do Palmeiras me faz pensar profundamente o que eu quero para mim”.

Anderson Barros fala após eliminação, prega equilíbrio e comenta sobre reforços: “precisamos de novas peças”

Anderson Barros fala após eliminação, prega equilíbrio e comenta sobre reforços: “precisamos de novas peças”.
Reprodução

Anderson Barros quebrou a ‘lei do silêncio’ e concedeu entrevista depois do Choque-Rei

O Palmeiras não conseguiu superar o SPFC e acabou sendo desclassificado da Copa do Brasil, após o revés por 2 a 1 no Allianz Parque – o gol palmeirense foi anotado pelo lateral-esquerdo Piquerez.

Após o jogo, o diretor Anderson Barros quebrou a ‘lei do silêncio’ implementada pela diretoria depois do jogo contra o Athletico-PR, na semana passada pelo Brasileirão, e concedeu entrevista coletiva.

O dirigente começou se pronunciando sobre a decisão adotada pelo clube de não falar com a imprensa após as partidas. “Desde o jogo contra o Athletico-PR nós adotamos uma postura [de não conceder entrevista], mas entendemos que diante do resultado de hoje devíamos falar e assumir a responsabilidade. Se a vitória viesse, manteríamos o nosso posicionamento. O que nós queremos é um futebol melhor”, iniciou.

Em seguida, Barros falou sobre os protestos da torcida, sobre a falta de reforços e afirmou que o Palmeiras está em busca de novos jogadores.

“É muito dolorido pra todos nós [a eliminação] porque nós sabemos o que fazemos. Estamos há quatro temporadas na busca incessante pelo resultado. Entendemos também o quanto sofre o nosso torcedor, mas o importante é que ele tenha consciência do nosso caminho, da nossa estrutura de trabalho sólida. A gente sabe que precisamos corrigir, mas não podemos mudar tudo por completo. Definimos algo nessa temporada e vamos seguir. São cinco competições que tínhamos nessa temporada e vamos continuar as outras duas que nos falta”, disse.

“Temos a consciência daquilo que estamos desenvolvendo. Nós temos que ficar muito atentos para não precipitarmos, jogar pra baixo tudo que estamos construindo. O Palmeiras é um clube muito sólido, responsável e extremamente estruturado, com excepcionais atletas. Temos que ter agora a competência suficiente para encontrar o que está dando errado. Sabemos que precisamos de novas peças, não é novidade. Precisamos de um camisa 5, mas estamos tendo dificuldade de encontrar. Mas, precisamos ter a inteligência suficiente para não cometer erros que possam nos prejudicar futuramente”, complementou.

Confira outros trechos da coletiva de Anderson Barros

– Avaliação da diretoria sobre a lei do silêncio

“Não foi porque adotamos essa postura que não vencemos. Entendemos que, naquele momento, foi a melhor decisão para blindar os jogadores. O Palmeiras não deixa de comunicar o torcedor, apesar do nosso posicionamento de não falar. Quando decidimos não falar, não deixamos de nos comunicar com o nosso torcedor”.

– Cobrança de Abel

“Sim [pediu reforços], ele é extremamente competitivo e nos cobra o tempo inteiro. Mas ele tem consciência de tudo aquilo que fazemos no nosso dia a dia. Ele vem nos cobrando desde a temporada passada, mas tem momentos que temos que ter tranquilidade para não nos precipitar”.

– Como superar a crise

“Trabalhar mais e mais e procurar porque, após a Data Fifa, deixamos de trilhar o caminho que estávamos. Temos que aguentar, suportar e trabalhar duro para encontrarmos novamente o caminho”.