Abel elogia jogo ‘extraordinário’ do Palmeiras e reafirma confiança no elenco

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Ituano, durante partida válida pela quarta rodada do Paulistão 2023, no Estádio Municipal Dr Novelli Junior.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Não há reforço maior que a força do coletivo”, disse Abel após a vitória por 3 a 1 diante do Ituano

Com a Supercopa do Brasil marcada para acontecer daqui a dois dias, o Palmeiras foi a campo na noite desta quarta-feira para enfrentar o Ituano com a equipe alternativa. Com gols de Rafael Navarro, Bruno Tabata e Lucas Siqueira (contra), o Verdão bateu o adversário e alcançou a segunda vitória no Paulistão, além de assumir a liderança do Grupo D.

Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Abel Ferreira elogiou e destacou a atitude dos atletas, além de ressaltar a força do coletivo.

“Não viemos na máxima força. Trouxe apenas 17 jogadores pra cá, quando poderiam ser 23. Mas daqui a dois dias temos uma final para disputar. Pedimos que os jogos contra o Botafogo-SP, SPFC e Ituano fossem antecipados em um dia, mas não sei por qual motivo não foi possível. Como não foi possível, tivemos que adotar essa estratégia, até porque também confiamos nos nossos jogadores e fizeram um jogo extraordinário, de qualidade”, disse o comandante.

“Estamos no caminho certo, hoje fizemos os gols, jogamos bem. Os jogadores tiveram grande atitude. Não há reforço nenhum que seja maior do que a força do nosso coletivo. O maior orgulho que tenho como treinador é que a equipe mantenha a identidade, independentemente de quem jogue. Nós seguimos o que está no hino do Palmeiras: ‘defesa que ninguém passa, linha e atacante de raça’. Vocês veem isso em campo. E é por isso que somos respeitados pelos nossos torcedores”, completou.

Os protestos da torcida nos últimos dias, no qual chegaram a pichar os muros do Allianz Parque, também foi assunto na coletiva. Abel, contudo, minimizou a situação e relatou que “Isso é prenúncio de boa temporada”.

“Desde que eu cheguei aqui, todos os anos foram assim. É uma superstição. No final, coisas boas vão acontecer. Eu também já tive o nome pichado no início de ano e a temporada foi ‘top’. Eu tenho que trabalhar tanto para ajudar meus jogadores a serem melhores e a preparar esse jogo que vocês viram aqui, que não tenho tempo para dar atenção a isso [aos protestos]. Meu foco, da direção e dos jogadores é no que fazemos internamente”, declarou.

O duelo contra o Flamengo, pela Supercopa do Brasil, acontece neste sábado, às 16h30, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Confira outros trechos da entrevista de Abel Ferreira

Título da Copinha de 2023

“O hábito de vencer está no DNA deste clube. Parabéns a todos da formação, um trabalho que vem sendo realizado há anos, com a chegada do Cícero [Souza, gerente de futebol], do João Paulo [Sampaio, coordenador das categorias de base] e dos treinadores. Todos trabalham muito bem. Foi uma conquista imaculada, com 100% de aproveitamento. O Palmeiras tem presente e futuro”.

Utilização dos campeões da Copinha

“Nosso futuro é a base. O mais importante é que os nossos torcedores, sobretudo os mais ansiosos, confiem naquilo que faz o treinador, os jogadores e a direção. Temos jogadores de muita qualidade, como temos o Giovani, Fabinho, Jhon Jhon, Garcia, Vanderlan, Naves, Kevin embaixo… Mas para ele entrar temos que esperar o Breno (Lopes), que está em um momento fantástico. O Giovani entrou muito bem. O próprio Pedro Lima, espetacular Copinha, ainda tem o Fabinho na frente dele.”

Após empate no Choque-Rei, Abel analisa confronto e cobra a diretoria: “Quero jogadores prontos”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o SPFC, durante partida válida pela terceira rodada do Paulistão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/By Canon

Abel também fez duras críticas ao posicionamento da diretoria em relação aos bastidores do futebol

Pelo segundo jogo consecutivo no Allianz Parque, o Palmeiras não saiu do zero no placar e empatou sem gols com o SPFC. Para o técnico Abel Ferreira, um dos motivos pelo resultado foi a junção da ansiedade em chegar rápido ao gol adversário e a falta de paciência para achar melhor os espaços.

“Enfrentamos um adversário muito bem treinado, que nos bloqueou bem. Mas isso nos obriga a ser melhores. Foi um jogo disputado, tivemos algumas falhas de execução, o que é normal para o início da temporada”, iniciou o comandante.

“Somos uma equipe vertical quando roubamos a bola, mas no momento em que estamos construindo vindo de trás, temos que circular mais a bola. Atacar com mais paciência, utilizar a posse como ferramenta para desequilibrar o adversário. Tivemos alguns erros não forçados porque queríamos rapidamente chegar ao gol adversário, mesmo com eles bem posicionados. Não podemos ter a mesma velocidade no ataque posicional igual temos na transição, até porque hoje [domingo] estava muito calor”, complementou.

Ainda sobre a partida, o treinador falou do posicionamento de Rony, que com a ascensão de Endrick voltou a jogar aberto. “É uma posição que ele conhece e não importa se joga na esquerda ou na direita ele chega na área, como mais um centroavante. As dinâmicas estão lá e ele faz muito bem todas as posições. A inversão de lado entre o Dudu e o Rony para esse jogo teve a ver com o tipo de cruzamento que queríamos”.

Abel cobra diretoria do Palmeiras

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o SPFC, durante partida válida pela terceira rodada do Paulistão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/By Canon

Além de analisar o Choque-Rei, Abel Ferreira também fez cobranças públicas à diretoria palmeirense, principalmente pela forma em que o clube age nos bastidores.

“Nosso clube tem algo que não sei se é bom ou ruim, mas não reclama publicamente, é sempre por e-mail. Não pode ser. Treinador treina, jogador joga e direção precisa dirigir. Dirigir é se posicionar. Não pode ser só mandar e-mail. Pedimos que esse jogo [contra o SPFC] e o próximo tivesse intervalo de três dias, mas a resposta foi não porque o horário nobre é domingo às 16h. Então, por que a Supercopa não é domingo às 16h? Preciso que me expliquem qual é o horário nobre. Quem gosta de futebol, vai ver a qualquer hora e em qualquer lugar. Temos que ser coerentes”, disse.

Ao ser questionado sobre as críticas da torcida à diretoria pela falta de contratação, o treinador ponderou que o Palmeiras vem seguindo os processos de maneira correta, mas voltou a afirmar que quer jogadores que cheguem prontos para jogar.

“Eu acho que já demos provas que seguiremos o nosso caminho, com trovão e chuva. Estamos conseguindo endireitar o clube em todos os aspectos. O clube está se esforçando para trazer jogadores. Não quero usar erros do passado. Quero jogadores prontos, que façam a diferença, não para formar. Para formar eu tenho a base e jogam os moleques”, declarou.

“Não precisa ter o aval do técnico. Não contratamos para o treinador. Contratamos para o clube. Tem o aval da presidente, do diretor e do scouting. Tem o aval de todo mundo. Se é para trazer com potencial, vamos dar chance à base. Quero pronto. Sei que o clube está trabalhando, se esforçando”, acrescentou Abel, que finalizou falando da ansiedade da torcida por novos jogadores.

“Fiquem calmos e tranquilos. Não consigo entender a ansiedade de fora. Veem clubes como Liverpool. Não ganhou nada no ano passado com os mesmos jogadores e treinadores. Não vamos ganhar sempre. Gostamos de filé mignon, mas também precisamos comer coxinha de frango. Estamos seguindo o caminho da estabilidade, organização e competência para não cometer erros do passado. Precisamos ser criteriosos. Não pode ser plano C. O plano C demanda tempo que futebol não tem. Futebol é resultado. Aqui é rendimento”, concluiu.

Confira outros trechos da entrevista coletiva

– Como o Palmeiras chega fisicamente para a Supercopa do Brasil

“Vamos chegar o mais forte possível. É um jogo diferente, no qual muitas vezes o lado mental supera a falta de ritmo. Não sei se irá poupar a equipe [na quarta-feira]. É pensar jogo a jogo e ver como será a recuperação dos jogadores”.

Pedro Lima e Kevin

“Na pré-temporada nós utilizamos alguns meninos do Sub-17, o Vitor Reis, Uberaba e o Riquelme Fillipi, mas por quê? Poderíamos ter trazido o Kevin, o Pedro Lima ou o Michel, mas nós, juntamente com a coordenação da base, decidimos trazer alguns mais novos para a equipe ficar forte na Copinha. Eles poderiam estar aqui, o Pedro Lima poderia ter feito a pré-temporada conosco, assim como o Kevin. Eles têm potencial e terão suas chances, mas, não só eles, como todos da base precisam de tempo e também conquistar as vagas, assim como fez o Endrick e o Vanderlan”.

Giovani e Fabinho

“Às vezes passamos para fora a informação que o clube quer. Os dois jogadores tiveram problemas físicos e estavam indisponíveis, não podiam ser relacionados. O Giovani ficou quase o ano inteiro passado parado. É diferente treinar com os garotos do Sub-20 do que com o Gómez, Murilo ou o Zé Rafael. A intensidade aumenta. Minhas opções são sempre pensando no melhor para o Palmeiras”.

Abel valoriza vitória e elogia entrega do Palmeiras: “Ganhamos porque fomos 100% competitivos”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Botafogo-SP, durante partida válida pela segunda rodada Paulistão 2023, no Estádio Santa Cruz.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após triunfo sobre o Botafogo, Abel Ferreira afirmou que a partida teve mais “transpiração do que inspiração”

Graças a um golaço de Raphael Veiga, o Palmeiras venceu o Botafogo-SP por 1 a 0, fora de casa, e alcançou a primeira vitória na temporada. Após a partida, o técnico Abel Ferreira, analisou o triunfo e valorizou os pontos conquistados.

“O Paulista é mais pra isso mesmo, preparar a equipe. Chegamos mais tarde, mas temos que jogar, subir os níveis físicos e técnicos. Me impressionam as equipes do Paulista, são extremamente competitivas e têm qualidade”, iniciou o treinador.

“Às vezes são jogos mais difíceis do que encontramos na Libertadores, mas temos que estar preparados e sabedores que todas partidas do Paulista serão assim, complicadas. Os times vão jogar assim contra o Palmeiras”, complementou.

O técnico elogiou a entrega dos jogadores no confronto e admitiu que o jogo teve “mais transpiração do que inspiração”.

“Ganhamos porque fomos 100% competitivos, se não fossemos, não íamos ganhar. Se calhar, o resultado mais justo era o empate hoje [quinta-feira]. Reconheço isso. Temos que continuar evoluindo, ainda vai levar tempo voltar ao nosso normal”, pontuou.

“Ainda não consigo fazer uma análise precisa da partida. Preciso ver em casa, com calma, e aí sim entender o que precisamos corrigir, que dinâmicas temos que melhorar e o que fizemos de bom e mau. O que é certo dizer já é que foi mais transpiração do que inspiração”, finalizou o comandante.

Com a vitória, o Palmeiras chegou aos 4 pontos e está na vice-liderança do Grupo D, com os mesmos números de pontos do São Bernardo, mas com menor saldo de gols. A equipe volta a campo no domingo para enfrentar o SPFC, no Allianz Parque.

Confira outros trechos da entrevista de Abel Ferreira

– Raphael Veiga:

“O gol é muito bom pra ele. Ainda precisa recuperar os índices físicos, técnicos e a confiança. Não teve uma lesão tão grave como a do Jailson, mas é preciso entender para além daquilo que são o ritmo de jogo e o tempo que ficaram parados. Fico contente que o Veiga sabe que precisa ter paciência e que às vezes não fará um jogo tão fluido. A vitória ajuda com isso, traz mais confiança. Ele está voltando a ser o jogador robusto que conhecemos”.

– Dinâmicas do meio-campo com a saída de Danilo

“O meio-campo é o motor da equipe. Jailson, Atuesta e Menino são jogadores com características diferentes. Perdemos um que era muito fluido [o Danilo], não era tão agressivo, mas ocupava bem os espaços e interceptava bem”.

“O Jailson tem mais pegada e é mais posicional. Está voltando ainda ao melhor ritmo e temos que ter paciência; o Menino é mais playmaker, que gosta de conduzir, sair da posição e chegar à frente; já o Atuesta tem um pouco dos dois. Ele se posiciona bem atrás da bola, liga o jogo e também chega à frente. Vamos escolher o que é o melhor para equipe e entender o que o jogo precisa, qual a melhor dinâmica, além de ver o que eles vão mostrar”.

Leila Pereira cita acordo verbal com Dudu e contratações para 2023: “Não quero que criem expectativas”

Leila Pereira durante coletiva de imprensa do Palmeiras na Academia de Futebol.
Cesar Greco

Em coletiva na Academia de Futebol, Leila Pereira falou também sobre a implementação do reconhecimento facial no Allianz Parque e renovações com outros jogadores do elenco

Na manhã desta segunda-feira, um dia após o Palmeiras encerrar a temporada de 2022, a presidente Leila Pereira concedeu entrevista na Academia de Futebol e falou sobre diversos assuntos. Entre os principais, a mandatária afirmou que a renovação de contrato com Dudu está verbalmente acertada, faltando apenas sua assinatura.

“O Dudu é um ídolo e nosso interesse é que ele fique, assim como ele quer ficar. Vai dar certo, falta apenas a minha assinatura. O contrato não chegou ainda pra eu assinar. Verbalmente está tudo acertado. Ele vai ficar o maior tempo possível no Palmeiras”, revelou a presidente.

Aos 30 anos e um dos principais jogadores do elenco, Dudu tem contrato válido com o Palmeiras até o final de 2023. Recentemente, ele completou 400 jogos pelo clube.

Outro ponto comentado por Leila foi o processo de reformulação do elenco para o ano que vem. A presidente reforçou que o Palmeiras fará aquisições pontuais e que o perfil de jogadores adquiridos será o mesmo das últimas temporadas.

“Manteremos o mesmo perfil [de jogadores] nas contratações, o que irá mudar será a quantidade. Serão poucas que faremos para a próxima temporada. Temos um planejamento e o cumprimos à risca. [Sobre valores] cada negociação é diferente, mas não faremos loucuras. É importante dizer isso porque não quero que os torcedores criem expectativas, como aconteceu no final do ano passado quando assumi o cargo”, declarou.

Nesta reta final de 2022, o Palmeiras estendeu os vínculos de Mayke e Jailson, além de estar próximo de acertar com Dudu. A única saída concretizada até agora é a de Gustavo Scarpa, que a partir do ano que vem atuará no Nottingham Forest, da Inglaterra.

Confira outros trechos da entrevista de Leila Pereira:

“Tiveram várias especulações e sondagens, mas proposta formal não ocorreu. Não há nada concreto. Se vier, conversaremos com a família do atleta e veremos o que é melhor para o jogador e para o Palmeiras. Ele vai ficar conosco até fazer 18 anos, isso me dá tranquilidade”.

“Sou a presidente do Palmeiras, quem define quem joga ou não é o Abel e sua comissão técnica. Ele irá fazer a melhor escolha”.

“Vamos conversar com os dois. Alguns já renovamos e outros nós apenas estávamos aguardando o término do Brasileirão” – os dois têm contrato até o fim do ano que vem.

  • Dívida com a Crefisa

“A dívida vem diminuindo com vendas de jogadores e também com os prêmios pelos títulos que a Crefisa pagaria ao clube. Os valores estão sendo abatidos. Isso foi acertado na gestão do Maurício Galiotte. [Sobre outras pendências] fazemos de tudo para honrar as anteriores, mas nossa prioridade é sempre pagar em dia os salários dos nossos profissionais. Vamos manter os pés no chão e acredito que estaremos mais confortáveis daqui uns 2 anos”.

  • Papel de Abel na saída e chegada de jogadores

“Só autorizo venda ou compra de jogadores quando a nossa comissão técnica ratificar. Se chegar algo concreto para os nossos atletas, sentarei com o Abel e definiremos juntos”.

  • Casos de cambismo

“Os únicos ingressos encontrados nas mãos dos cambistas foram de cadeira cativa do ex-presidente Mustafá Contursi. Não é verdade que tenha saído das mãos dos nossos diretores ou conselheiros. Todos nós estamos colaborando e vamos depor para ajudar na investigação”.

  • Implementação do reconhecimento facial

“Solucionaremos o problema do cambismo com a implementação do reconhecimento facial, do qual já assinei o contrato. A partir do final de janeiro já estará disponível no Allianz Parque essa tecnologia para todos os torcedores que forem aos jogos”.

Abel elogia jogadores e comenta os desafios para manter o alto nível em 2023

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Internacional, durante partida válida pela trigésima oitava rodada do Brasileirão 2022, no Beira-Rio.
Cesar Greco

Em última entrevista coletiva do ano, Abel minimizou revés para o Internacional e diz que sente “orgulho” dos atletas

Depois de 74 jogos, o ano de 2022 para o Palmeiras se encerrou. Na tarde deste domingo, a equipe visitou o Internacional, no último jogo do Brasileirão, e foi superado por 3 a 0, a primeira derrota do Verdão como visitante na competição.

Apesar do resultado negativo, o técnico Abel Ferreira, em entrevista coletiva após a partida, ressaltou os jogadores, falou em sentimento de “orgulho” e minimizou o placar.

“Já provamos que somos capazes de fazer qualquer coisa. Ficou bem evidente a qualidade do vice-líder e isso deixa evidente a qualidade da nossa competição. Não fizemos um bom jogo hoje, mas não tenho coragem de dizer o que quer que seja para os jogadores pelo orgulho que sinto por tudo que fizemos”, iniciou Abel.

“Nunca uma equipe havia sofrido apenas três derrotas na era dos pontos corridos. Sabemos o quanto festejamos na quinta-feira passada e foi merecido. Fizemos uma competição imaculada”, acrescentou o treinador.

Foram 48 vitórias, 19 empates e apenas sete reveses em 2022, além de três troféus conquistados (Recopa, Paulista e Brasileirão). O desafio, para o treinador, é manter o nível em 2023. “Desde que ganhamos a primeira Libertadores ganhamos outros cinco títulos, perdemos umas quatro finais, mas sempre estamos disputando decisões. O desafio é sempre alto, nossa obrigação é continuar a fazer o mesmo, mas melhor. O Viña saiu, achamos solução; o Veiga sentiu, achamos solução. Não tínhamos centroavante e buscamos uma solução”, disse.

“Sinto-me orgulhoso não só pelos títulos, mas pelo retorno financeiro desse elenco e o quanto ele vale agora. Temos que fazer o que temos feito até agora, para que os jogadores vão a campo apenas pensando em dar o melhor de si. É a lei do máximo esforço, é uma cultura do clube e do treinador. Não sei se vamos ganhar, todos vão torcer para o Palmeiras perder e vai perder, não conheço uma equipe do mundo que apenas vença. Vamos continuar dando o nosso melhor”, acrescentou.

Abel quis música no vestiário

O treinador revelou que os jogadores estavam chateados no vestiário após o duelo e então fez um pedido: “Quero ouvir música! Eles [os atletas] estavam pra baixo e eu pedi isso a eles. Coloquem música!”.

Jogadores e comissão técnica entram de férias a partir desta segunda-feira e retornam no começo de janeiro – o primeiro desafio do Palmeiras na temporada que vem deve ocorrer na metade do mês, pelo estadual. Vale destacar também que a equipe jogará a Supercopa do Brasil contra o Flamengo, ainda no primeiro mês de 2023.