Abel Ferreira ressalta momento de Veiga e prevê futuro de Flaco: “Seleção argentina”

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras, contra o Juventude, durante partida válida pela décima primeira rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após a quinta vitória seguida do Palmeiras no Brasileirão, Abel Ferreira concedeu entrevista e aprovou desempenho da equipe

Com gols de Flaco López, Estêvão e Mayke, o Palmeiras venceu o Juventude por 3 a 1 e alcançou a quinta vitória seguida no Brasileirão. O Verdão é o segundo colocado, um ponto atrás do Flamengo.

Após a partida no Allianz Parque, Abel Ferreira concedeu entrevista e aprovou o desempenho da equipe. Além de falar do jogo, o treinador também comentou sobre o momento de Raphael Veiga, mostrou confiança em Flaco López, ressaltou a volta de Dudu e pediu paciência com os reforços.

Confira as respostas de Abel Ferreira:

– Análise da partida vs o Juventude:

“Foi um jogo semelhante aos últimos quatro. Estamos com uma média de mais de 20 finalizações nos últimos jogos. Queríamos mostrar isso ao nosso público. Agradeço o apoio deles. Fizemos o 1 a 0, mas sofremos um gol bobo e eles continuaram a nos apoiar, nos deram muita força”.

“Fomos melhores, mostramos a nossa força. Jogamos novamente contra um adversário que teve mais tempo de descanso que nós e isso faz muita diferença. Hoje tivemos que mudar a escalação inicial porque era necessário. Enfim, mais um bom jogo nosso. Hoje era um jogo de insistência, sem pressa e eles [os jogadores] interpretaram bem isso. Fomos os justos vencedores”.

– Raphael Veiga

“Um jogador da qualidade dele ajuda qualquer equipe. Quando temos os nossos melhores, aumentamos a nossa produção. Os jogadores não são máquinas, já disse isso. Aqui é difícil um jogador manter a nota 10 em quatro anos seguidos. O problema dele era mental. Se eu pudesse, o daria 15 dias de férias. Ele precisava”.

“É claro que era difícil [escalar]. O Veiga, o Endrick, o Estêvão e o Luis Guilherme gostam de jogar ali, do lado direito. Era difícil. Mas, acertar o passe ou o cruzamento não tem a ver com posicionamento. O importante é que hoje ele está bem e com boa capacidade física, além de estar leve mentalmente. Isso impacta na equipe”.

– Flaco López

“Não pedi à diretoria um outro centroavante [após a saída de Endrick]. Falei ao Flaco que, se ele não mostrasse toda a qualidade que tem, aí sim íamos atrás de um atacante. Ele é um jogador que está crescendo. A adaptação ao Palmeiras não é fácil e ele ainda é jovem. Acredito nele e acho que mais cedo ou mais tarde chegará à seleção argentina. Não vejo nenhum atacante deles com a característica do López. Gostamos muito dele, seja como pessoa ou jogador. Hoje vimos como ele é fortíssimo em jogada aérea. Estamos contentes com o Flaco e com o Rony”.

– Reforços e elenco completo

“Gosto de sempre deixar as expectativas baixas. O Felipe ainda vai chegar, está de férias e precisa de adaptação. Vamos lhe dar este tempo. Não temos ainda mais reforços confirmados pela diretoria. Então, vamos esperar [pelos anúncios de Giay e Maurício]”.

“Pensei que a equipe ia sentir mais a falta dos jogadores que saíram [por venda ou Copa América], mas e se eu disser que a equipe melhorou. É o que é. Às vezes pensamos uma coisa e outra acontece. Os reforços que venham preparados, porque os que estão aqui, estão muito bem”.

– Dudu

“Foi importantíssimo o Dudu ter entrado, ter perdido o medo. Nós vamos, sempre que possível, dar a ele uma sequência de jogos com 15 ou 20 minutos por jogo, para que ele volte à melhor forma. Não damos privilégio para ninguém, todos os jogadores são tratados iguais. O Dudu pegou o bonde andando e precisa entrar nesse bonde. Vamos ajudá-lo”.

Abel explica: Menino titular, dobra de lateral e Dudu; veja o que falou o treinador após vitória

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Red Bull Bragantino, durante partida válida pela décima rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Coletiva de Abel Ferreira após a vitória do Palmeiras sobre o Red Bull Bragantino, por 2 a 1

Vindo de goleada fora de casa sobre o Atlético-MG, o Palmeiras manteve a rotina de vitórias e derrotou por 2 a 1 o Red Bull Bragantino, na noite desta quinta-feira, no Allianz Parque. Raphael Veiga e Rony marcaram os tentos do triunfo palmeirense.

Após a partida, Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva e comentou sobre diversos assuntos. O treinador elogiou a produção ofensiva da equipe, que finalizou 16 vezes somente na primeira etapa, mas voltou a falar da falta de eficiência; explicou o esquema da equipe e a escolha por Gabriel Menino no lugar de Lázaro; revelou os motivos de não por Dudu em campo e também detalhou porque dobra as laterais.

Confira as respostas de Abel Ferreira:

– Produção ofensiva e erros nas finalizações

“Entramos muito forte no jogo, fizemos uma belíssima primeira parte, foram 16 finalizações. Uma pena só a gente não traduzir esse volume ofensivo em gols. A eficácia é fundamental no futebol. Enfrentamos um adversário fresco e leve, eles tiveram dois dias a mais de descanso que nós e por isso a ideia foi de entrar forte desde o começo. Não queríamos deixar o nível do jogo mais físico, porque poderíamos pagar caro no segundo tempo. Sem dúvida nenhuma, deveríamos ir para o intervalo com o jogo resolvido”.

“O volume foi muito grande, tivemos jogadas belíssimas. Pressionamos muito. Mas eu sei que eles não querem falhar. Hoje conseguimos encontrar várias vezes diversas rotas de ataque, o Gabriel Menino entrou muito bem. Fiquei contente pela intensidade e dinâmica, mas não posso negar que deveríamos ter feito mais gols”.

– Ideia tática e Gabriel Menino titular

“Estudamos o Bragantino e jogamos no 3-4-3. Conseguimos abrir espaços, deixar o Estêvão no 1 contra 1 e o Rony com espaço. Conseguimos combinações, diretas e indiretas. Foi isso que nós procuramos. O Menino tem essa característica também, e quando joga em uma função mais adiantada ele chega muito na área, é algo que a gente e ele gosta. Na fase defensiva, tinha que marcar o lateral e fez muito bem. No ataque, vinha jogar como mais um meio-campista e chegou muito à área. Foi um jogo ofensivo de todos muito bom, só faltou traduzir o volume em gols”.

– Dudu

“Ele ficou 10 meses lesionado. Está preparado, está próximo da estreia. Só não entendi que hoje não seria o contexto ideal. Um jogo muito dividido, intenso e pegado. Mas está disponível e vai nos ajudar”.

– Estêvão

“Não vou dar muita moral porque no fim ele podia ter tocado no Rony ou no Veiga e preferiu chutar. Amanhã já vai levar na cabeça. Ele é um miúdo espetacular, tem pais fabulosos. É uma geração incrível. Ele jogou bem e tem que continuar focado. O que eu posso dizer é que desfrutem, porque o que ele faz é maravilhoso”.

– Dobra de laterais

Abel esclarece relação com Dudu e espera pelo atacante: “Possa voltar a fazer gols”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG, durante partida válida pela nona rodada do Brasileirão 2024, na Arena MRV.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel respondeu sobre novela envolvendo o nome do ataque, que permanecerá no Verdão

Com autoridade, o Palmeiras goleou o Atlético-MG, fora de casa, por 4 a 0, e chegou à terceira vitória seguida no Brasileirão. A partida, no entanto, ficou em segundo plano na coletiva de imprensa de Abel Ferreira. O assunto principal foi Dudu.

O atacante, que chegou a ser anunciado como reforço do Cruzeiro no sábado, voltou atrás da decisão e permanecerá no Verdão. Abel começou respondendo sobre sua relação com o camisa 7.

“A presidente foi clara no que disse, o Dudu renovou no ano passado e tem contrato até 2025. Foi o que a presidente disse. Aos antipalmeirenses que dizem que o Abel tem má relação com o Dudu, é mentira. Ele é um dos jogadores que mais jogou comigo”, começou.

“Só fui à casa de um jogador em churrasco. Um! O Dudu. Tenho ótima relação com ele, como com todos os jogadores do Palmeiras. Peço a ele o que peço a todos. Viram quem recuperou a bola no gol do Estêvão? É a imagem da marca no meu Palmeiras e se não fizer isso, não joga. Seja quem for. A relação que tenho com o Dudu é franca, séria, profissional e honesta”, complementou.

Com Dudu novamente à disposição, o treinador falou o que espera do retorno dele aos gramados.

“Quem gere a carreira do jogador é o seu agente e ele. Não eu. Quem dirige o clube é a presidente e o Barros. Eu treino a equipe. Isto é muito claro entre todos nós. Vocês viram os jogadores mandando mensagem pra ele. O que eu espero dele é que ele recupere, entre e faça o que ele saber e nos mostrou, rendimento, gols e assistências. O que eu e todos esperamos de um jogador como o Dudu. Tudo que se falar à volta disso, esta novela não sou ator principal, nem secundário, nem figurante”, declarou.

“Não jogo contra nenhum jogador do Palmeiras. A não ser no rachão. São meus jogadores e eu dependo deles. Todos precisam do meu amor, carinho e atenção. Eles sabem que só podem jogar 11 e entrar cinco. Meu desejo é que rapidamente possa voltar a fazer gols, atacar, defender, que é o que esperamos de um jogador do nível dele”, acrescentou.

Por fim, Abel declarou que “os únicos insubstituíveis no Palmeiras são o Periquito e o Porco” e respondeu como lidará com o atacante a partir de agora: “como Deus lida conosco. Quem nunca errou, que atire a primeira pedra”.

Confira outras respostas de Abel:

– Análise do jogo:

“Jogo muito difícil, contra um grande adversário. Mesmo no 11 contra 11 já estávamos melhores. Depois com a expulsão as coisas ficam mais facilitadas. No intervalo conversei com os jogadores sobre a possibilidade de o Galo mexer e foi isso que eles fizeram, mas nós já estávamos preparados. Fizemos um jogo inteligente, maduro e corajoso. Fomos os justos vencedores”.

– Como lidar com a renovação do elenco

“Com amor, carinho e responsabilidade. Fico muito triste quando dizem que não tenho bom relacionamento com os jogadores, porque isso é a base de tudo. O relacionamento é a base de tudo. Esse tipo de mentira deve interessar alguém. Hoje, quando vi o Fabinho entrar no jogo, fazer duas recuperações perfeitas, eu penso: não contratar mais ninguém. Não sei se vou ganhar com ele, mas é com jogadores assim que quero ao meu lado. A estrela é a equipe. Gosto de jogadores assim, que dão a vida”.

Abel abre o jogo sobre reformulação do elenco, manda aviso e revela motivos de Dudu não entrar

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Vasco da Gama, durante partida válida pela oitava rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel e Dudu conversaram antes da partida e o atacante pediu para ficar apenas no banco

Com sorriso no rosto após a vitória, mas falando firme, Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva depois de o Palmeiras conquistar os primeiros três pontos como mandante no Brasileiro. O Verdão bateu o Vasco por 2 a 0, com gols de Piquerez e Rony.

Antes mesmo das perguntas começarem, Abel aproveitou o momento para presentear seu amigo – e hoje rival à beira do campo – Álvaro Pacheco (técnico do Vasco) com um vinho de versão limitada. Após a ‘cerimônia’, o treinador comentou diversos assuntos: saídas e chegadas de jogadores; mandou recado para dirigentes de outros clubes e empresários; analisou a vitória com alta produção ofensiva; explicou Dudu só no banco e mais.

Confira as respostas de Abel Ferreira:

– Reformulação

“É um momento de vento forte em direção à nossa caravela e nós temos que ajustar as velas. Não há nada de novo, sabíamos que íamos perder alguns jogadores para as seleções, mas sinceramente não esperava perder tanto por vendas. Claro que há explicações para o vento estar forte. Foi o Endrick, o Luis Guilherme e o Estêvão também… a moeda europeia é forte, é difícil competir contra eles. Então têm essas vendas e possíveis novas chegadas. Há muitos clubes vindo aqui, muitos de Portugal inclusive, mas não podem sair mais jogadores. O Luan saiu, mas vieram propostas por Murilo, Veiga, Zé Rafael, entre outros, mas não posso deixá-los saírem. Já pedi para avisarem os outros dirigentes e também para que os jogadores avisem seus agentes que não sai mais ninguém. Só se pagarem a multa, como foi com o Luan. Ao contrário, não sai ninguém”.

– Novas lideranças

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Vasco da Gama, durante partida válida pela oitava rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Também é verdade que alguns jogadores baixaram o rendimento, algo que é normal e natural em uma equipe tão vencedora, com uma exigência tão alta. Estamos com três capitães presentes agora na equipe, o Weverton, o Rocha e o Dudu. O Gómez está na seleção, o Luan vai embora, e temos jogadores que precisam emancipar, dar um passo à frente, como o próprio Veiga, Zé Rafael, Murilo e o Mayke. Assumir a liderança para a gente manter essa toada”.

– Análise da partida

“Passamos um período de ações ofensivas pouco fluidas. Mas, hoje foi diferente. Foram 25 minutos do melhor que eu vi o Palmeiras fazer, com dinâmica e intensidade. Muitas finalizações, cruzamentos, escanteios. E fomos agressivos como sempre, porque nunca deixamos de lutar”.

– Dudu

“Conversei com ele há dois dias, hoje falei com ele novamente. A verdade é que ele não se sentiu confortável. Fez jogos-treino muito bons, mas há ali ainda um pouco de preocupação. Ele disse hoje que estava disponível, mas não estava confortável para jogar. Queria estar com a equipe, junto. Ele é uma das nossas referências do grupo e também queria que ele estivesse com o grupo, mesmo que não fosse utilizado. Podem ter a certeza que eu mais quero é que ele volte com confiança”.

– Zé Rafael

“É muito difícil jogar aqui, é impossível manter-se nota 10 por tantos anos seguidos. Nem o Cristiano Ronaldo, o Messi e o Guardiola conseguem em suas ligas, imagina o Abel, o Zé ou o Veiga. No futebol, há momentos em que jogadores não estão na melhor forma e temos que ajudar. Neste momento, estão jogando nas posições 5 e 8 os melhores jogadores. O Ríos não está e Menino é uma boa opção, mas ele está treinando também mais à frente, como substituto do Veiga. O meu sonho é ter dois jogadores do mesmo nível por posição, competindo, só assim vamos crescer”.

“O Zé é muito exigente com ele e isso talvez é um problema. Ele vai falhar, é normal, a única coisa que não pode fazer é não correr. Dou minha palavra para os torcedores que o Zé e os outros jogadores fazem o melhor sempre”.

Nota da redação: Zé Rafael chegou a marcar um gol na partida, que depois foi anulado pelo VAR. Durante a comemoração, o jogador desabafou e foi contido pelos companheiros. No começo da semana, o camisa 8 rebateu nas redes sociais algumas críticas que recebeu de pouquíssimos perfis de ‘palmeirenses’ no Instagram.

Carlos Martinho valoriza vitória e comenta 1ª experiência à beira do campo: “Espero que seja a primeira e última vez”

Carlos Martinho em jogo do Palmeiras contra o Criciúma, durante partida válida pela sétima rodada do Brasileirão 2024, no Estádio Heriberto Hülse.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Auxiliar técnico de Abel, Carlos Martinho comandou a equipe pela primeira vez

Com Abel Ferreira, João Martins e Vitor Castanheira suspensos, o Palmeiras foi comandado na tarde deste domingo por Carlos Martinho, auxiliar técnico que normalmente assiste às partidas e passa as orientações à comissão técnica das tribunas.

Martinho destacou a vitória do Palmeiras por 2 a 1 sobre o Criciúma e valorizou a força mental da equipe. “O gol não foi só importante para o Lázaro, mas sim para todos nós. Sabemos que temos a responsabilidade de ganhar todos os jogos, mas isso é difícil, principalmente fora de casa. Hoje estava um grande ambiente, com a torcida deles, e sabíamos da dificuldade”, iniciou.

“A vitória foi muito importante. Vamos passar esta data Fifa com a consciência tranquila. O empate em casa no último jogo não era o que a gente pretendia, ficamos frustrados porque o nosso sarrafo está alto. Portanto, sabíamos que precisávamos vencer hoje para trabalharmos de forma tranquila nos próximos dias. Sabemos que temos de melhorar para voltar melhor depois da parada”, complementou.

O Palmeiras volta a campo somente no próximo dia 13, contra o Vasco, no Allianz Parque. Diante dos cariocas, o Verdão buscará a primeira vitória como mandante no Brasileirão. Dos 11 pontos conquistados pelo time até o momento, 10 vieram como visitante.

“Não importa onde jogamos, vamos sempre buscar a vitória. É verdade que temos mais pontos fora do que em casa, o próprio Abel já disse um dos motivos disso [jogar em Barueri], mas podemos ver isso pelo lado positivo. Temos que manter o mesmo nível de intensidade e competitividade nos jogos em casa. Tenho certeza que vamos estar bem no próximo jogo no Allianz”, disse.

Sobre a oportunidade de comandar o time à beira do campo, Martinho mostrou sinceridade e afirmou que apenas seguiu o plano.

“É uma situação peculiar. Espero que seja a primeira e última vez porque o Abel precisa estar aqui, porque ele é muito importante. Mas, independentemente disso, dei o meu máximo, como fazem os jogadores em campo. Segui o plano que estava montado, não mudei nada, porque a única pessoa que tem autorização de mudar é o Abel. Estamos todos muito contentes porque mostramos a força do grupo”, disse.

Confira outras respostas de Carlos Martinho

– Dificuldades do time no confronto

“Não há falta de vontade, a equipe luta, corre, mas nos falta um pouquinho de eficiência no último terço. Hoje conseguimos dois gols e gostaria de valorizar a força mental que esta equipe tem. A gente abriu o placar, sofremos o empate logo em seguida, mas mesmo assim acreditamos e continuamos atacando. Isso demonstrou nossa competitividade. Todos estão de parabéns pela entrega”.

– Saída de Raphael Veiga no 2º tempo

“Há um plano já montado e sabemos quais são os jogadores que estão mais desgastados, seja pelo acúmulo das partidas ou dentro do próprio jogo. A alteração do Veiga é isso e também queríamos um jogador que pudesse chegar à área para fazer gols. O Menino tem essa capacidade, ele não é tão construtor, mas é infiltrador e essa foi nossa opção”.

– Substituição de Estêvão no intervalo

“Em relação ao Estêvão, a gente achava que precisávamos de mais profundidade no corredor e o Luis nos entregaria isso, é rápido e empurraria a nossa equipe para frente. O Estêvão também vinha de uma sequência, o cansaço pode ser um dos fatores dele não ter feito um jogo tão bom. Mas, as trocas são normais, principalmente quando temos um elenco tão bom”.

– Alterações dos pontos no intervalo

“Refrescar os corredores, ter mais jogadas de um contra um e colocar a bola mais na área. Falamos disso no intervalo e também tínhamos que simplificar as ações. Eles defendiam com 5+4 e precisávamos jogar bem pelos corredores, o meio estava muito povoado. Além disso, os adversários estavam mais cansados e eles [Lázaro e Luis Guilherme] são jogadores que desequilibram”.