Abel Ferreira ressalta maturidade do Palmeiras e fala sobre Crias: “desfrutem”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Cuiabá, durante partida válida pela quinta rodada do Brasileirão 2024, na Arena Pantanal.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel Ferreira considerou justa a vitória do Palmeiras sobre o Cuiabá

O Palmeiras voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, o Verdão fez 2 a 0 no adversário e somou o segundo triunfo na competição, que levou o time à sexta colocação, com oito pontos.

Após a partida, o técnico Abel Ferreira elogiou a postura da equipe em campo. “Fizemos um jogo maduro e inteligente, contra um adversário que precisava ganhar, mudou de técnico. Tivemos calma e paciência. Enfrentamos dois adversários: o Cuiabá e o calor. Era fundamental termos o controle através da posse de bola, para que a gente chegasse bem à zona de gol do adversário. Fizemos e foi uma vitória justa”, disse Abel.

O comandante palmeirense também ressaltou o companheirismo do time e exaltou o gesto de Rony, que deu a bola para Estêvão marcar o gol de pênalti.

“Somos uma equipe que quer muito ganhar, fazer gols. Mas, acima de tudo, somos um time que deixa o ego em casa e vem para servir o Palmeiras. O gesto foi bonito. Reflete o espírito da equipe”, complementou.

Crias da Academia

Outro assunto na coletiva de Abel Ferreira foi a utilização das Crias da Academia, principalmente de Endrick, Luis Guilherme e Estêvão. O treinador não escondeu a felicidade ao falar sobre o trio, comentou como é o trabalho para ajeitá-los em campo e fez um pedido: “Desfrutem”.

“É um prazer muito grande ser o treinador desses moleques, vou desfrutar o máximo enquanto eles estiverem conosco. O conselho que eu dou é o que eu dou para mim mesmo. Enquanto eles estiverem aqui, desfrutem. Vou tentar fazer o mesmo”, disse.

“É verdade que também é bom ver o Endrick jogar e desfrutar, ele é uma máquina. O Estêvão e o Luis vamos desfrutar também. Mas, eu começo a fazer conta e vejo que eles gostam de jogar do lado direito. O Veiga, o Endrick, o Estêvão e o Luis, todos eles gostam de jogar por lá. Não posso colocá-los todos lá. Aos poucos, vamos nos ajeitando”, acrescentou.

Endrick tem mais alguns jogos pelo Palmeiras, até completar 18 anos e se apresentar ao Real Madrid. Estêvão e Luis Guilherme seguem no clube e o comandante já fez o apelo à diretoria para não os venderem.

Confira outras respostas de Abel Ferreira:

– Próximo jogo

“Vamos analisar ainda o próximo adversário. Já jogamos contra eles. O mais importante é recuperar os jogadores e se preparar bem para o jogo. Mentiria se dissesse que já pensei no Liverpool, não, estava dedicando o meu tempo ao Cuiabá”.

– Gol no final do 1º tempo

“O gol no finalzinho do primeiro tempo nos trouxe mais tranquilidade e também diminuiu o moral deles. Todos os momentos do jogo são bons para fazer gols, mas eu acho que os melhores são nos finais dos tempos”.

– Dudu e Bruno Rodrigues

“Vai ser difícil [escolher os jogadores]. Teremos algumas opções. Mas vou fazer o que sempre faço, que é olhar para o rendimento e para o que é melhor para o time. O Dudu e o Bruno Rodrigues são dois jogadores que vão nos ajudar. Estamos aqui para também os ajudar, não podemos nos esquecer do nível da gravidade da lesão de um e do outro. Serão nossos reforços e, acima de tudo, esperamos que recuperem a forma física e, além disso, a confiança de quem vem numa lesão difícil e dura”.

Abel faz pedido à direção sobre Estêvão e questiona linha de impedimento do VAR: “É algo muito sério”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Botafogo-SP, durante partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Palmeiras venceu o Botafogo por 2 a 1, mas poderia ter tido uma vantagem maior se não fosse o gol anulado, criticado por Abel

O Palmeiras abriu vantagem contra o Botafogo-SP, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Atuando no Allianz Parque, o Verdão venceu por 2 a 1, graças aos gols de Rony e Estêvão, que marcou no último lance da partida.

Ao final do confronto, o técnico Abel Ferreira, em entrevista coletiva, não escondeu a felicidade ao falar do jovem jogador palmeirense e fez um apelo à direção.

“O que peço à Leila é que não venda esse jogador. Deixe-o ficar conosco até 2027, porque esse jogador é diferente de tudo que já vi. Ataca, defende, não se esconde do jogo. Pode ser uma referência para nós, todas as equipes precisam deste tipo de jogador”, disse o treinador.

“Não sou eu que lhe ensino a driblar, a chutar, o que ensino é saber defender, se posicionar. Ele sabe que tem o carinho de todos, tem uma família muito bem estruturada. Me deixa feliz vê-lo jogar, mas se amanhã ou depois ele ficar de fora, não critiquem, porque ele não pode jogar todas. É bom ter jogadores desse nível. Só quero que fique conosco até os 20, 21 anos”, complementou.

O treinador palmeirense também falou sobre o gol anulado de Rony pelo VAR, no qual foi marcado impedimento, e reclamou de como as linhas foram traçadas.

“Era pra ter tido mais um gol, mas foi anulado. Pra mim, aquilo é gol legal, a linha não pode ser traçada errada, cortando a orelha do jogador. Vamos esperar para ouvir [o áudio do VAR]. O VAR veio para sanar as dúvidas, mas eu olho para a imagem e pra mim o Rony não está impedido. Além disso, parece ter uma linha mais grossa que a outra, isso me assusta, é algo muito sério e, às vezes, parece brincadeira”, disparou.

Confira outras respostas de Abel Ferreira:

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Botafogo-SP, durante partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

– Análise do jogo

“A gente sabia das dificuldades que iríamos encontrar. Eles vieram com uma linha de cinco atrás e outra de quatro à frente. Havia pouco espaço. No primeiro tempo as melhores oportunidades foram deles, em transições. Na segunda parte, sim, mudamos para ter mais presença na área e sabíamos que eles não iam aguentar nossa pressão. Pedi para os jogadores manterem o ritmo e velocidade na circulação. Criamos oportunidades, fizemos os gols”.

 Troca de Rony por Veiga, no intervalo

“A alteração do Rony pelo Veiga foi para ter mais gente na área, começamos a atacar com seis jogadores. Acredito que correu bem”.

– Rômulo

“Os jogadores representam em campo tudo aquilo que vejo na vida. Somos resilientes, persistentes. De alguma maneira a gente chega lá. O último gol é prova disso, a forma com que o Rômulo disputa e ganha a bola para fazer o cruzamento. Parabéns para ele, entrou muito bem, o lançamento foi um primor. Ele mereceu. O último gol é a imagem do Palmeiras”.

“Nosso primeiro jogo da temporada foi contra o Novorizontino e, depois da partida, o Barros e eu fizemos aquilo que tínhamos de fazer, que era não deixar esse jogador escapar para outra equipe. É um jogador com fome de triunfar, tem qualidade, já tem o respeito dos colegas porque ele é bom, assim como o Veiga”.

Abel fala firme sobre gols perdidos, abre o jogo sobre Rômulo e discorda de decisão de Raphael Veiga

Abel Ferreira durante jogo pelo Palmeiras contra o SPFC, durante partida válida pela quarta rodada do Brasileirão 2024, no Morumbis.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Há gols que não se pode perder”, disse Abel após empate em 0 a 0 com o SPFC

O técnico Abel Ferreira, mais uma vez, lamentou a falta de eficiência do Palmeiras. Após o empate em 0 a 0 com o SPFC, no Morumbi, o treinador citou duas chances claras que a equipe teve e foi direto na resposta:

“O que nos faltou hoje foi fazer o gol, seja na oportunidade do Endrick ou na do Lázaro [ambas no segundo tempo]”, começou Abel. “A única coisa que faltou foi isso. Neste tipo de jogos, contra equipes do teu nível, é natural não termos tantas oportunidades flagrantes. E nós não tivemos uma, tivemos duas. Claro que ninguém mais que o Lázaro queria fazer o gol, mas há gols que não se pode perder e este é um deles. Mesma coisa com o Endrick. Foi um jogo de equilíbrio”, complementou.

Ainda sobre o assunto, Abel falou o quanto exige dos atletas:

“Temos que ser mais efetivos. Nas oportunidades que criamos, e hoje tivemos mais flagrantes do que eles, temos que converter. Não me preocupa a forma que criamos, temos que ser efetivos e já falei isso várias vezes. Sou bastante exigente com os jogadores e nós, nos últimos anos, temos terminado as competições entre os melhores ataques e as melhores defesas, vamos fazer isso”, acrescentou.

Abel responde sobre Rômulo e Zé Rafael

A coletiva reservou também algumas respostas de Abel sobre alguns jogadores individualmente. Perguntado sobre a falta de sequência de Rômulo, reforço do Palmeiras após se destacar no Paulistão, o treinador pediu calma.

“O Rômulo está no Palmeiras por mérito dele. É muito bom jogador, é muito bom finalizador. Mas, tem que subir a montanha. Na altura certa, vai jogar. As minhas decisões são feitas pensando sempre no que é melhor para o time. E, agora, a melhor decisão é ele ter tempo para trabalhar e aproveitar. O que eu peço a todos é que tenham calma e confiem no trabalho”, disse.

Já sobre Zé Rafael, que não vem jogando por conta de uma lombalgia, Abel destacou que não sabe quando voltará a contar com o camisa 8 e explicou os motivos.

“Comigo, os jogadores precisam estar bem para jogar. O Zé sabe disso. E quando ele me disser que está pronto e que posso contar com ele, estará pronto para voltar. Gostamos e precisamos muito dele. Temos grandes jogadores no meio-campo, estou contente com as opções. Agora é esperar para ver quando ele vai poder nos ajudar. É uma lesão que não há prazo, tem a ver com o nível que ele suporta a dor. Queremos ele bem fisicamente e mentalmente”, revelou.

Raphael Veiga

Raphael Veiga foi outra vez assunto na coletiva, por conta do momento que vem atravessando. Abel o elogiou, mas também criticou a decisão do meia de ir às redes sociais se explicar aos torcedores – o camisa 23 fez um post assumindo o mau momento.

“O Veiga é um ser humano, não é uma máquina. Procura sempre estar na melhor forma, é um grande profissional. As expectativas em cima dele são tantas. Respeitamos muito ele e ele sabe disso. Quando tiver que não jogar, não vai jogar. Mas, se eu entender que ele só vai recuperar a confiança jogando, vai jogar, porque sou que defino as coisas. Recebo as análises do Núcleo de Saúde e Performance, mas quem decide sou eu. Se eu quiser esticar a corda, vou esticar. Ele não tinha que ter ido às redes sociais se desculpar, porque quando decide jogos não vai às redes se vangloriar. Essa é a minha opinião”, disse.

Abel expressa emoção com virada do Palmeiras: “Dificilmente viverei isso em outro lugar”

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Independiente Del Valle, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2024, no Estádio Banco Guayaquil.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em coletiva após gigante resultado no Equador, Abel falou sobre orgulho e também revelou as dificuldades no pré-jogo

O Palmeiras, mais uma vez, mostrou o porquê é o ‘time da virada, o time do amor’. Depois de sair perdendo por 2 a 0 para o Independiente del Valle, no Equador, a equipe de Abel Ferreira buscou a virada com gol no último minuto, anotado por Luis Guilherme.

Ao final da partida, o técnico Abel Ferreira não escondeu a felicidade pelo resultado. Não é a primeira vez que viramos um jogo, só deixamos de lutar quando o jogo termina. Fico muito feliz porque foi uma vitória do ‘todos somos um’, desde os jogadores [da base] até os profissionais. O clube nos proporciona tudo, só temos que ir a campo e nos esforçar. Foi uma vitória do time da virada, do time do amor”, disse.

“Não é a primeira vez que vivo essas emoções, mas dificilmente viverei isso em algum outro lugar”, complementou o treinador, com um sorriso no rosto.

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Independiente Del Valle, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2024, no Estádio Banco Guayaquil.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Apesar da grande vitória, o Palmeiras encontrou dificuldades na partida, principalmente no primeiro tempo. Abel analisou o confronto e revelou os pedidos aos jogadores no intervalo para mudar a partida.

“O primeiro tempo foi muito duro para nós, a capacidade de nós nos acostumarmos com a altitude foi muito difícil, foram 30 minutos muito duros. Houve um momento em que o Weverton caiu e fizemos um ajuste, mas o verdadeiro ajuste aconteceu no intervalo. O gol no final do primeiro tempo [marcado por Endrick] nos recolocou no jogo”, analisou.

“No intervalo, pedi calma e corrigimos alguns detalhes, principalmente do lado esquerdo da nossa defesa. O melhor jogador deles caiu muito por lá. A gente estava com três jogadores defendendo o corredor, mas não era o suficiente, então começamos a defender o corredor com quatro. Além disso, a gente tinha que se impor com bola, nós somos o Palmeiras”, complementou.

Dificuldade no pré-jogo

Abel revelou também que teve muitas dúvidas sobre qual seria os onze jogadores escalados inicialmente. O treinador viveu um dilema: confiar nos mais experientes ou apostar nos jovens. Ele escolheu a primeira opção de início e recorreu à segunda na etapa final.

“Foi muito difícil escolher os 11 que iriam iniciar o jogo hoje. Tive muitas dúvidas até ontem à noite, quando me reuni com a minha comissão técnica. Mas, também disse aos jogadores que, para ganhar, precisaríamos de todos eles”, disse.

“A minha dúvida era se começava com um time de moleques na frente, um jogo de Libertadores, fora de casa, contra o Independiente del Valle. Ou se ia com os mais experientes, para aguentar a primeira pancada, seja do ambiente, seja do adversário, e depois entrar com a irreverência. Também tive sorte, às vezes é difícil explicar. Ok, mudamos no segundo tempo, todos entraram bem, mas é preciso falar dos 11 iniciais, eles sofreram a primeira pancada. Fico feliz porque sacamos daqui três pontos e porque aqui dentro há amizade. Todos puxam um pelos outros”, acrescentou.

A missão de Abel

Endrick, Rony e Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Independiente Del Valle, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2024, no Estádio Banco Guayaquil.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Por fim, Abel descreveu a felicidade que foi ver Luis Guilherme, uma das Crias da Academia que compõe o elenco profissional, desencantando.

“Minha principal função é ajudar os jogadores. Eu venho da formação e sei o quanto eles têm de vontade de jogar. É tudo no tempo de Deus. Temos muitos jogadores da formação que vêm treinar conosco, e temos que fazer tudo na hora certa. E quando vejo o Estêvão ou Luis fazendo um gol, é como se fosse um filho tirando uma boa nota na escola. É um orgulho, sei o quanto eles trabalham, mas também sei que às vezes preciso travá-los, dizer algo que eles não querem ouvir”, finalizou.

Abel Ferreira revela os motivos da oscilação de Raphael Veiga e afirma: “A culpa é minha”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Flamengo, durante partida válida pela terceira rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após o empate com o Flamengo, Abel Ferreira disse que deveria ter poupado Raphael Veiga em jogos anteriores

O Palmeiras ficou no empate em 0 a 0 com o Flamengo, no Allianz Parque, mas o assunto mais importante da coletiva de Abel Ferreira não foi sobre a partida em si, mas sim sobre a situação de Raphael Veiga.

O meia vive um momento de oscilação em campo e o treinador explicou os motivos.

“Eu deveria ter o tirado há dois ou três jogos, mas estou sempre o colocando em campo. Se calhar, ele não deveria ter jogado contra o Vitória ou ter saído antes. A culpa é minha. Sabemos que o Veiga em qualquer momento pode decidir jogos, o problema é que eu sempre o coloco em campo e ele precisa descansar”, disse Abel, que ainda revelou que Veiga quase não jogou contra o Flamengo.

Abel Ferreira em entrevista coletiva após jogo do Palmeiras contra o Flamengo, durante partida válida pela terceira rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
João Kerr/Verdazzo

“Há dois dias, eu achava que o Veiga não iria jogar, em função da análise que fizemos. Mas a vontade dele é tanta e nós sabemos que ele é diferente. Tenho forçado muito o Veiga. Em muitos dos nossos jogos ele entra a 50%. Quando está cansado mentalmente, a perna não responde. É verdade que o Veiga não está na melhor forma e o responsável sou eu”, explicou.

As opções do elenco para substituir Raphael Veiga são Lázaro, que vem sendo utilizado, Rômulo, recém-chegado do Novorizontino, e Jhon Jhon, que na última semana recebeu uma proposta do Red Bull Bragantino. O Palmeiras rejeitou o acordo pela Cria da Academia e Abel falou sobre o assunto.

“Nós formamos os jogadores. E formar às vezes é tirá-lo da competição e deixá-lo se desenvolver. Claro que ele vai voltar a jogar. Nós não o deixamos sair, reconhecemos o interesse do Red Bull Bragantino nele. Acreditamos muito nele. O resto é o caminho normal que um jogador jovem precisa fazer. Nós temos a paciência de fazer como fizemos com o Flaco López. Estamos tendo exatamente isso com o Jhonatan e também com o Rômulo”, disse Abel. O último jogo de Jhon Jhon foi em fevereiro, no empate em 2 a 2 com o SCCP.

Confira outras respostas de Abel Ferreira:

– Empate com o Flamengo

“São jogos equilibrados. Não são todos Palmeiras e Flamengo que serão iguais ao da Supercopa. Aquela partida foi taticamente mal jogada. E o treinador não gosta de jogos mal jogados taticamente. Confrontos desse nível, seja aqui no Brasil ou não, sempre há poucos gols, poucas oportunidades. Hoje, nós pressionamos alto, não deixamos o adversário gostar do jogo, coisa que não fizemos contra o Internacional. Acabou por ser 0 a 0, quem gosta de gols não foi bonito. Mas eu vejo de outra maneira, claro que queria ganhar, mas não é por aí”.

– Mudanças na equipe titular

“Mudo o time de um jogo pro outro com muita facilidade. A grande diferença hoje [em relação ao jogo passado] foi jogar em nossa casa, com a nossa torcida e a emoção vindo de fora. É uma vantagem muito grande jogar aqui no Allianz Parque. Em relação às peças, só tiramos o Lázaro e colocamos o Luan”.

“O Luan fez um excelente Paulista. Muitas vezes achamos que colocar mais um atacante faz o time ser mais consistente, mas não é isso que a gente vê. Há outras maneiras de se defender. São jogos muito equilibrados. Queríamos vencer, acho até que poderíamos, mas do outro lado há uma equipe competente. Nossa equipe se portou bem”.

– Estratégias para vencer

“O adversário estava jogando com três médios e depois colocou mais um, o De La Cruz. Então nós não queríamos bater no muro. Quando o adversário se fecha por dentro, temos que ir por fora. Fazemos o que o adversário nos deixa. No primeiro tempo conseguimos algumas viradas importantes para o Mayke. O Flamengo se defende muito bem, fecha o corredor central e o da bola. Por isso tínhamos que usar os corredores de fora. Acho que fizemos o mesmo, também não deixamos nosso adversário jogar. Achei que fomos mais pressionantes do que eles”.

– Próximo jogo

“É fundamental nós capricharmos na hidratação, suplementação e recovery, mas não há milagres. Todos temos limites e o nosso é olhar para os jogadores, se tivermos que trocar os 11, vamos fazê-lo. Porque é assim e temos que aceitar. O lado ruim é que não há tempo para recuperar os jogadores, o outro é que, com mais jogos, o lado financeiro vai prevalecer”.