Palmeiras encara os ingleses nesta sexta-feira, às 22h, em Filadélfia, pelas quartas da Copa do Mundo de Clubes.
Após eliminar o Botafogo no último sábado, em duelo válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, o Palmeiras iniciou sua preparação para enfrentar o Chelsea, nesta sexta-feira, às 22h (horário de Brasília), na Filadélfia. E o Verdão pode ter um trunfo importante para este confronto.
Um dado curioso nesta edição do torneio: dos cinco gols do Palmeiras no torneio, quatro foram marcados por jogadores que saíram do banco de reservas. Flaco López, Paulinho e Mauricio entraram no decorrer das partidas e balançaram as redes adversárias.
Se ampliarmos o recorte para toda a temporada, o banco palmeirense já soma 24 participações diretas em gols, o que evidencia uma das principais virtudes do elenco: sua profundidade. Diante do Chelsea, a força dos reservas pode ser novamente decisiva.
Após vencer o Botafogo, Verdão enfrentará um Chelsea sob nova direção e repleto de jovens talentos.
No último sábado, além de garantir a classificação para a próxima fase da Copa do Mundo de Clubes, o Palmeiras também conheceu seu adversário nas quartas de final: o Chelsea, da Inglaterra.
O time de Abel Ferreira reencontrará o clube londrino, a quem enfrentou em 2021 na final do torneio que hoje é conhecido como Copa Intercontinental. Desde então, muita coisa mudou. O Palmeiras mantém apenas 5 jogadores que participaram daquela partida em seu plantel. Já o Chelsea trocou completamente o elenco que disputou aquela decisão.
A fase vivida pelo Chelsea hoje é bastante diferente daquela em que conquistou a Champions League e o Mundial em 2021. Após aqueles títulos, o clube passou por um processo de reconstrução: foi vendido por Roman Abramovich a um novo consórcio de empresários, que adotou uma estratégia focada em jovens promissores com potencial de revenda. Os atletas mais experientes do elenco atual são o goleiro Robert Sánchez, o zagueiro Tosin Adarabioyo e o atacante Christopher Nkunku, todos com apenas 27 anos.
O principal setor da equipe inglesa é o meio-campo. No entanto, o volante Moisés Caicedo recebeu cartão amarelo na última partida, contra o Benfica, e está suspenso para o duelo contra o Palmeiras. Os principais nomes do Chelsea neste momento são Cole Palmer, Enzo Fernández e Pedro Neto.
No ataque, o jovem atacante Liam Delap, adquirido recentemente junto ao Ipswich Town, é o atual titular, mas seu desempenho na Copa do Mundo de Clubes não convenceu. Por isso, a imprensa internacional noticiou no domingo que o clube contratou às pressas o atacante brasileiro João Pedro, do Brighton, que se juntará imediatamente ao elenco nos Estados Unidos e tem possibilidades de enfrentar o Palmeiras, em confronto qure acontece na próxima sexta-feira, às 22h de Brasília, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia.
Jovem promessa do Palmeiras e veterano do Inter Miami se enfrentam na Copa do Mundo de Clubes.
Palmeiras e Inter Miami se enfrentam nesta segunda-feira, em confronto válido pela terceira rodada da Copa do Mundo de Clubes. Com o bom desempenho dos brasileiros no torneio, muitas comparações entre os jogadores começaram a surgir. Para este duelo, o foco se volta para uma disputa no meio-campo: Richard Ríos x Sergio Busquets.
Passes longos certos: 2,8 por jogo (63% de aproveitamento)
Interceptações: 3,8 por jogo
Sergio Busquets
Jogos: 24
Participações em gol: 5
Passes para finalização: 0,7 por jogo
Passes longos certos: 6 por jogo (71% de aproveitamento)
Interceptações: 4,1 por jogo
Busquets é reconhecido mundialmente como um dos maiores volantes da história do futebol, mas já está em final de carreira e sente o peso da idade. Richard Ríos vive um momento de ascensão, está no auge da forma física e vem sendo apontado como uma das promessas do futebol sul-americano.
E para você, torcedor: pensando no momento atual, quem é melhor?
Palmeiras estreia na Copa do Mundo de Clubes no Grupo A, ao lado de Porto, Al Ahly e Inter Miami. Veja os desempenho de nossos adversários na temporada.
A Copa do Mundo de Clubes já começou e o Palmeiras já conhece seus adversários no Grupo A. O Verdão enfrentará o Porto, de Portugal, o Al Ahly, do Egito, e o Inter Miami, dos Estados Unidos. Como a competição acontece no meio do ano, muitos times já encerraram suas temporadas. Veja como cada equipe chega para a disputa*:
Porto:
49 jogos
28 vitórias
13 derrotas
91 gols marcados
51 gols sofridos
21 jogos sem sofrer gols
62% de aproveitamento
Al Ahly:
45 jogos
26 vitórias
6 derrotas
83 gols marcados
34 gols sofridos
22 jogos sem sofrer gols
67% de aproveitamento
Inter Miami:
24 jogos
13 vitórias
6 derrotas
48 gols marcados
35 gols sofridos
6 jogos sem sofrer gols
61% de aproveitamento
Quem chega mais preparado?
*Estes números não contam o empate entre Al Ahly e Inter Miami, no jogo de abertura da Copa do Mundo de Clubes.
Estatística do desempenho do Palmeiras contra times do G6 desvia a discussão para as consequências, e não para as causas.
Um tema curioso ganhou força nas discussões da nossa torcida recentemente: o tal desempenho do Palmeiras contra “times do G6”. Alguém enxergou esse recorte como indicativo de algo, empacotou, colocou um laço e entregou para a torcida, que abraçou.
Vamos tirar logo da frente as obviedades: levando ao pé da letra, a estatística não faz sentido algum, já que o campeonato é contra 19 times, não contra apenas 5, e o que importa é o resultado final – dos últimos 4 campeonatos, o Palmeiras levantou 2; dos últimos 9, ganhou 4. E times que foram supostamente bem nesse recorte contra “times do G6” não necessariamente ganharam o campeonato nesses anos.
Também é bem discutível usar essa estatística apenas como ilustração de que o Palmeiras não joga bem contra times fortes, o que explicaria as eliminações recentes em mata-matas, um dos argumentos mais usados. Não para em pé, porque recentemente, o Palmeiras venceu algumas competições eliminatórias, perdeu outras tantas. Às vezes, perdeu para times fortes, que se encaixariam no conceito de “times do G6”; às vezes, perdeu para times pouco expressivos, como CRB e Defensa Y Justicia.
E o que definiu essas disputas, seja contra o Boca, São Paulo, Flamengo ou CRB foram os detalhes de cada jogo. Assim como nas disputas em que ganhamos. Nossos adversários também lamentam os detalhes quando perdem para nós. Os resultados têm sido muito mais produtos da imprevisibilidade de um jogo de futebol que de uma tendência clara ou de uma deficiência contra “times do G6”.
Ganhar um campeonato de forma absoluta, sem ser ameaçado, como exige essa parte da torcida, é raro. O Flamengo conseguiu isto no Brasileirão de 2019; o Palmeiras no de 2022. Num passado recente, é difícil apontar outras conquistas em que os detalhes não estiveram envolvidos.
Por que a estatística “times do G6” é uma falácia
A estatística se torna evidentemente uma falácia quando se tenta encontrar a solução para o suposto problema. A comissão técnica e os jogadores vão mudar o jeito de jogar por conta da posição do adversário na tabela? Existe alguma medida prática que faça o time jogar melhor contra “times do G6”? A pergunta não tem resposta porque aponta para uma consequência, não para uma causa.
Permanecemos fortes em todas as disputas. Nesta década, só deixamos de terminar um Brasileirão no pelotão de elite quando abandonamos a competição para nos dedicar aos mata-matas, e ainda assim, em tempos da pandemia.
Nos mata-matas em que fomos eliminados, sempre disputamos até o fim, no limite. Jamais fomos varridos, como meros coadjuvantes. Logo, o que se faz de fato necessário é entender os detalhes onde Palmeiras vem falhando, seja contra quem for, e atacar essas frentes.
A parte mental dos jogadores tem falhado e isto é visível tanto nas tomadas de decisão com a bola rolando, quanto nas disputas por pênaltis. As arbitragens seguem nos removendo de campeonatos ano após ano.
E é claro que nossos jogadores cometeram erros decisivos, como Gustavo Gómez, ao deixar de dar um tranco em Merentiel, só para mencionar nosso incontestável capitão. E algumas decisões táticas, ao final dos jogos que nos eliminaram, acabaram se mostrando erradas. Tudo isso pertence ao futebol.
Exigir o melhor, sempre, não é errado. Saber que dava para ter ganho mais ainda é, de certa forma, frustrante. Mas essa frustração, muitas vezes, embaralha o raciocínio e nos faz alimentar argumentos com estatísticas que mostram apenas as consequências, não as causas.
O trabalho feito no futebol do Palmeiras nos últimos anos é de excelência. Não existe torcida no Brasil que não estaria satisfeita com o resultado obtido pelo Verdão nos últimos anos. O que não significa que não há onde melhorar. Precisamos manter o raciocínio afiado para direcionar nossas críticas para o que realmente está nos impedindo de ganhar mais troféus ainda, e não para falácias sem sentido algum.
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