No único confronto entre as equipes em um mata-mata, o Palmeiras venceu o placar agregado por 11 a 3 e se sagrou campeão
Na noite desta quarta-feira, no Allianz Parque, Palmeiras e Fortaleza começam a disputa por uma vaga nas quartas-de-final da Copa do Brasil. O confronto coloca frente a frente os dois técnicos com os trabalhos mais longevos no país: Abel Ferreira há 2 anos e meio à frente do Verdão e Juan Vojvoda, no comando do Fortaleza há 2 anos.
O jogo marca também o primeiro encontro entre as equipes em um duelo eliminatório após 62 anos. A primeira e única vez que os times se enfrentaram num confronto desse caráter foi em dezembro de 1960, na final da Taça Brasil, competição que reuniu 17 clubes que foram campeões estaduais no ano anterior. O Palmeiras ingressou no torneio após vencer o Supercampeonato Paulista de 1959 sobre o Santos.
No primeiro jogo da final, o Verdão visitou o Fortaleza com o estádio Presidente Vargas lotado. Apesar das adversidades, o time comandado por Oswaldo Brandão não se intimidou e venceu o adversário por 3 a 1, com dois gols de Romeiro e um de Humberto Tozzi.
Desta vez, em 2023, o primeiro jogo será de mando do Palmeiras, no Allianz Parque, e a volta, agendada para o dia 31 de maio, será no Castelão.
Retrospecto entre Palmeiras x Fortaleza
Na história, independentemente da competição, Palmeiras e Fortaleza já enfrentaram 19 vezes e a vantagem é palmeirense: oito vitórias contra seis do adversário, além de cinco empates. Em relação à quantidade de gols anotados, o Verdão soma 41 contra 19.
No retrospecto mais recente, quando o Fortaleza voltou a jogar a Série A, os times jogaram oito partidas: quatro triunfos do Palmeiras, três do Fortaleza e um empate.
Campeão ano passado, quando também precisou reverter o placar na segunda partida, daquela vez contra o São Paulo, o Palmeiras voltou a ser bicampeão seguido do estadual após 29 anos. A última vez havia ocorrido em 1993 e 1994, com as equipes comandadas por Vanderlei Luxemburgo.
Em toda a História, o Palmeiras levou o troféu estadual para casa por duas vezes seguidas em cinco oportunidades: em 1926/1927; 1932/1933; 1933/1934; 1993/1994 e 2022/2023. Vale destacar que no início dos anos 30 o Verdão foi tricampeão, podendo repetir o feito no ano que vem.
A final contra o Água Santa foi a 16ª de Campeonato Paulista disputada pelo Palmeiras, sendo o oitavo título conquistado. Além disso, a equipe de Abel Ferreira chegou à quarta decisão consecutiva pela primeira vez na História (2020, 2021, 2022 e 2023). Ao todo, o Verdão soma 25 títulos do Paulistão.
Palmeiras alcança outro feito
O título estadual sobre o Água Santa fez o Palmeiras atingir mais um feito histórico. Foi a primeira vez no século que o clube conquistou três títulos em competições consecutivas: Campeonato Brasileiro, Supercopa do Brasil e Campeonato Paulista.
Na História, apenas cinco vezes o clube atingiu tal feito:
No texto anterior, desmontamos a tese de que o Palmeiras foi salvo do rebaixamento pelo gol do Thiago Ribeiro, do Santos, contra o Vitória. Mas o detalhe não impede de imaginar que, em caso de gol do Vitória, o Verdão seria, de fato, rebaixado e que, dentro do conceito tão na moda como o do multiverso, a trajetória do Palmeiras seria diferente.
O Palmeiras, por sua grandeza, sempre superou os horrendos rebaixamentos. E pela terceira vez, o time seria capaz de se reerguer e trilhar o caminho das vitórias. Por qualquer caminho, chegaria onde chegou nos dias atuais, protagonizando o futebol brasileiro, como na realidade que conhecemos.
Uma eventual queda atrasaria a sequência dos fatos. Mas Paulo Nobre já estava reeleito e a linha-mestra traçada seria a mesma; o Allianz Parque, uma arena de eventos moderníssima e localizada no maior centro financeiro do continente, já estava finalizado. Assim, mesmo na Série B, o Palmeiras passaria a ser mais atraente aos olhos do mercado – algo que se consolidaria no ano seguinte, com o retorno à Série A. Os elementos da reconstrução estavam todos ali.
Teria sido um tombo extremamente dolorido. Mas a tendência, diante do gigantismo da camisa e do potencial do projeto, era que as coisas se encaminhassem para serem exatamente como são hoje, como na timeline que segue abaixo.
2014
– Paulo Nobre é reeleito presidente do Palmeiras – Palmeiras empata com o Atlético-PR e é rebaixado para a Série B após o Santos entregar o jogo em Salvador para o Vitória – Paulo Nobre tenta contratar Alexandre Mattos, mas não tem sucesso – Prevent Senior é o novo patrocinador máster do Palmeiras
2015
– Palmeiras fecha com Tiago Scuro para ser o diretor de futebol – Dorival Junior acerta com o clube para dirigir o time na Série B – Dudu, do Grêmio, acerta com o SCCP – Scuro comanda uma troca em quase todo o elenco e traz nomes como Vitor Hugo, do América; Robinho, do Coritiba; Léo Moura, que estava no futebol de Vanuatu; e Walter, do Atlético-PR. – Mesmo um pouco acima do peso, Walter se transforma num líder do elenco e comanda uma preleção histórica documentada pela TV Palmeiras – O time embala na Série B; o Avanti dispara – A torcida está num caso de amor com o Allianz Parque e as rendas superam as de todos os times da Série A – Sensação da base, Gabriel Jesus é promovido ao time principal – Na Copa do Brasil, o time avança após vitórias sobre o Ceará e Vasco – Após alguns tropeços na Série B, Dorival é demitido e Alberto Valentim assume o comando – O Palmeiras vence a Série B após uma goleada por 8 a 1 sobre o Bahia no Allianz Parque lotado – O Palmeiras passa pelo Santos por 3 a 2 na semifinal da Copa do Brasil, gols de Rafael Marques, Felipe Menezes e Andrei Girotto; e dois de Nilson para o Santos – O Palmeiras vence o Fluminense e é campeão da Copa do Brasil nos pênaltis, com gol decisivo de Matheus Sales, que colocou Gustavo Scarpa no bolso durante o jogo. – Com o Allianz Parque e o Avanti consolidados, Palmeiras estabelece um modelo financeiro estável e forte
2016
– A Prevent Senior quebra – Dudu é vendido pelo SCCP para o Pyramids do Egito – A Crefisa, agora que o Palmeiras está de volta à Série A, se aproxima e torna-se a nova patrocinadora do clube, por valor recorde – Thiago Scuro não renova seu contrato; o executivo do Cruzeiro, Alexandre Mattos, é contratado e traz na bagagem o técnico Marcelo Oliveira – O Flamengo contrata Raphael Veiga, revelação do Coritiba – O Fluminense contrata Willian Bigode, que conhece Gustavo Scarpa – Alexandre Mattos contrata Gerson, do Fluminense, além de Réver, Moisés, Róger Guedes e Tchê Tchê – No estadual, o Palmeiras perde por 4 a 1 do Juventus na rua Javari e o jornalista Roberto Avallone tem um áudio vazado onde expõe toda sua revolta – O Palmeiras é eliminado da Libertadores na fase de grupos após derrota para o Melgar – Eliminação no estadual nas quartas-de-final para o Linense derruba Marcelo Oliveira – Perseguido pela #flapress, Raphael Veiga é vendido pelo Flamengo para o Shandong Taishan
– Oswaldo de Oliveira é contratado e coloca Gabriel Jesus no banco – A torcida xinga muito – Oswaldo de Oliveira é demitido após três semanas de trabalho – Jorginho se oferece ao Palmeiras; proposta é recebida às gargalhadas – Cuca é o novo técnico do Palmeiras – O Palmeiras é eliminado da Copa do Brasil pelo Atlético-GO e Cuca diz que tem certeza que o time vai ser campeão brasileiro – Após uma arrancada sensacional, o Palmeiras deixa o Flamengo no cheiro e vence o Brasileirão pela nona vez – Gabriel Jesus é vendido para o Paris Saint Germain, que desiste de Neymar
2017
– Mauricio Galiotte assume a presidência do Palmeiras – O Palmeiras troca Róger Guedes por Raphael Veiga com o Shandong Taishan – Sem freios, Alexandre Mattos contrata Felipe Melo, Keno, Borja e Guerra, com ajuda da Crefisa – Borja faz incríveis 23 gols no estadual e o Palmeiras é campeão invicto – Neymar é visto vagando pelas ruas de São Vicente, aparentemente desorientado – Após derrota nos pênaltis para o Deportivo Cáli, o Palmeiras é eliminado da Libertadores – Cuca pede afastamento para cuidar de sua sogra, que ficou doente – Palmeiras contrata Mano Menezes – Como reforços para o Brasileirão, Mattos traz o atacante Deyverson, o zagueiro Luan e o ponta Everton Cebolinha – O Palmeiras vai muito mal no Brasileirão e Mano Menezes é demitido – Alberto Valentim assume de novo e o Palmeiras termina o campeonato em 14° lugar
2018
– O Palmeiras contrata Luiz Felipe Scolari – Everton Cebolinha é vendido para a Atalanta; Keno é trocado por Dudu, com o Pyramids – Os outros reforços para o ano são Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Scarpa e o veterano Darío Conca, antigo sonho da torcida – Palmeiras e SCCP disputam a final do estadual no Allianz Parque. Entra em campo um VAR clandestino e o SCCP ganha o título mais vergonhoso da História do Futebol – Felipe Melo, furioso, espanca o árbitro e o diretor de arbitragem da FPF. Na confusão, Deyverson fica caído no chão – O STJD resolve banir Felipe Melo do futebol – O Palmeiras contrata o desconhecido zagueiro paraguaio Gustavo Gómez, que estava no Melbourne Victory, da Austrália. A torcida não aceita e pede a cabeça de Alexandre Mattos – Por cobertura, Egídio faz o gol do título em partida contra o SPFC no Morumbi e o Palmeiras é decacampeão brasileiro – Gerson é vendido para o Atlético de Madrid e Conca encerra a carreira
2019
– Felipão recebe os reforços de Pedro Geromel, Lucas Lima e Zé Rafael – Borja perde o pênalti decisivo contra o SCCP e o Palmeiras é vice-campeão paulista – Mattos vende o colombiano e traz Luiz Adriano para seu lugar – Gustavo Scarpa faz um golaço em Porto Alegre e o Palmeiras tem vantagem contra o Grêmio nas quartas da Libertadores – Na volta, o Palmeiras abre o placar, mas toma a virada e é eliminado. – Felipão é demitido e para seu lugar o Palmeiras contratou Abel… Braga. – Mauricio Galiotte decide transformar os reforços bancados pela Crefisa em dívidas, para ajudar a patrocinadora com seus problemas com a Receita Federal. – Irregular, o Palmeiras termina o Brasileirão em terceiro lugar – Geromel, Egídio e Guerra são dispensados – Abel Braga é demitido – Alexandre Mattos é demitido
2020
– O Palmeiras contrata Anderson Barros para a direção de futebol e Vanderlei Luxemburgo como novo técnico – Com as finanças asfixiadas, as contratações são modestas: Rony, do Athletico-PR, e Viña, do Nacional-URU – A base passa a ser explorada: os meninos Gabriel Veron, Gabriel Menino, Wesley, Patrick de Paula e Danilo sobem para o elenco principal – Epidemia de COVID-19 paralisa o futebol mundial em março – Atividades retornam em agosto e o Palmeiras é líder da chave na Libertadores – Com um gol decisivo de Patrick de Paula, o time vence o SCCP e conquista o estadual – O Palmeiras patina em todas as competições e Luxemburgo é demitido – Miguel Ángel Ramírez é procurado, mas recusa a oferta do Palmeiras – Gabriel Heinze não aceita a proposta palmeirense – Sebastián Beccacece declina do projeto do Verdão – Quarta opção, o desconhecido português Abel Ferreira, do PAOK da Grécia, aceita dirigir o Palmeiras – Daí para a frente, vocês já sabem. Podem imaginar a timeline que quiserem: no final, sempre vai dar em títulos do Palmeiras.
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
O cinema vem provocando o público há algumas décadas, desde a trilogia De Volta Para o Futuro, passando por filmes como Efeito Borboleta, o universo Marvel, o excepcional A Origem, e o recente laureado pela Academia Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo, entre tantas outras produções, com os conceitos de multiverso e realidades paralelas.
O recente sucesso do Palmeiras criou uma espécie de meme recorrente em outras torcidas a respeito de como seria o mundo do futebol se o Verdão tivesse sido rebaixado em 2014 – algo que não aconteceu por muito pouco – e descrevem seus universos imaginários caso a tragédia tivesse se concretizado pela terceira vez.
A cada troféu conquistado pelo Palmeiras, torcedores rivais, páginas de sátira, jornalistas mal-informados e/ou mal-intencionados e até palmeirenses com senso de humor duvidoso ironizam nas redes sociais que tudo isso só está acontecendo “graças ao gol do Thiago Ribeiro”.
EFEITO BORBOLETA: E se o Palmeiras tivesse caído em 2014?
– Palmeiras é rebaixado no Brasileirão 2014 -Se junta ao Coritiba como único clube brasileiro rebaixado pra Série B no ano do centenário – Não recebe os investimentos da Crefisa – Dudu não vem pro Palmeiras – Dudu acerta… https://t.co/K5q9CQ8NAApic.twitter.com/9oZMCL42zz
O ano de 2014 foi o último em que o Palmeiras mandou seus jogos como nômade, devido à construção do Allianz Parque. O Verdão vinha de uma década tétrica no futebol, registrando o primeiro rebaixamento de um time grande paulista e vivia de um único título, o estadual conquistado em 2008.
A construção do Allianz Parque coincidiu com a pior gestão de todos os tempos no clube. Sob a gestão de Arnaldo Tirone e seus fiéis escudeiros Roberto Frizzo e Piraci de Oliveira, o Palmeiras não conseguia montar um time competitivo e foi rebaixado pela segunda vez em 2012, no mesmo ano em que, por um milagre felipônico, havia conquistado a Copa do Brasil (quando a competição não contava com os times que jogavam a Libertadores, diga-se).
A primeira gestão de Paulo Nobre começou em 2013 com o Palmeiras voltando com facilidade à elite do futebol, mesmo mandando seus jogos no Pacaembu. O ano de 2014 parecia promissor e a presença do presidente no futebol passou a ser cada vez maior, culminando numa sequência de erros que conduzia o time a uma trajetória que desgraçadamente parecia cada vez mais familiar à torcida do Verdão: a de mais um rebaixamento no Brasileirão.
O Allianz Parque foi finalizado na reta final da temporada e o Palmeiras dependia apenas de seus resultados para, ao menos, se manter na Série A. A inauguração do estádio foi apressada para que, na 35ª rodada, o Palmeiras vencesse o Sport numa grande apoteose e se aproximasse dos pontos necessários.
Como sabemos, o Verdão acabou derrotado, o que se repetiu nas duas rodadas seguintes em confrontos fora de casa contra Coritiba e Inter. O Palmeiras chegou à rodada final precisando ganhar do Atlético-PR, ou que o Vitória, que vinha um ponto atrás com uma vitória a menos, não vencesse o Santos.
Em seu segundo jogo no Allianz Parque, o Palmeiras saiu atrás, empatou com um gol de pênalti de Henrique Ceifador, mas não conseguiu a virada. O jogo foi encerrado perto das 19h, enquanto o Vitória ainda tentava o gol salvador num jogo com o placar em branco. O Brasil parou para assistir mais uma agonia palmeirense, torcendo por um gol do time baiano, que se lançou desesperadamente à frente. Num contra-ataque, aproveitando essa desorganização, o Santos marcou com Thiago Ribeiro o gol solitário da partida, concretizando o que o placar sem gols já determinaria: Vitória rebaixado e Palmeiras na Série A.
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Assim, mesmo com todo o drama, não dá para dizer que o Palmeiras foi salvo “pelo gol do Thiago Ribeiro”. O empate já seria suficiente para o Verdão; o universo paralelo dos sonhos de nossos rivais só aconteceria em caso de derrota santista. Seria necessária uma entregada histórica para perder aquele jogo diante de um Vitória que mereceu ser rebaixado, mais que o Palmeiras.
Desde então, o Palmeiras retomou a trajetória vitoriosa que caracteriza a maior parte da História do clube, conquistando mais dois estaduais, duas Copas do Brasil, três Brasileiros, duas Libertadores, uma Recopa Sul-Americana e uma Supercopa do Brasil.
Mas e se essa entregada tivesse acontecido? O Palmeiras teria mesmo se transformado numa espécie de Botafogo?
Na parte 2 deste texto, vocês verão como poderia ter sido a trajetória do Verdão nos últimos oito anos sob uma perspectiva que considera todo o cenário com mais propriedade, de forma bem mais realista que os devaneios de nossos rivais, que recorrem à imaginação para aplacar um pouco a dor de cotovelo que os consome a cada título conquistado pelo Primeiro Campeão Mundial. Fiquem atentos!
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
São 11 finais para Abel Ferreira, que ultrapassou Luiz Felipe Scolari
A vitória sobre o Ituano no domingo, por 1 a 0, fez com que Abel Ferreira registrasse um número histórico à frente do Palmeiras. O treinador chegou à 11ª final e se tornou o técnico com mais decisões disputadas em toda a História do clube.
Há dois anos e meio comandando o time, Abel superou Luiz Felipe Scolari, que em três passagens pelo clube disputou dez finais. “Não sabia desse número”, disse o treinador na coletiva. “Às vezes eu não tenho noção. O Felipão já ganhou muito, é um dos maiores vencedores de títulos no mundo, não sei se algum dia chegarei a esse nível. Fico chateado porque tem gente que não gosta dele. É top como homem, treinador e pessoa”, completou.
Até o momento, Abel conquistou seis títulos e quatro vices. No Paulistão, o treinador não sabe o que é ser eliminado antes da final. Em três edições do estadual disputada, ele e sua comissão técnica levaram o Palmeiras a três decisões, vencendo em 2022.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
“No lado profissional, nunca estou satisfeito, há sempre espaço para melhoria. Tenho sempre dúvidas se vou ganhar o jogo ou não e quero aprender com outros treinadores. Sei de onde vim e o quanto me custou chegar até aqui. Não estou satisfeito e digo isso aos jogadores: ‘se querem dar um passo à frente, não podem baixar a guarda’. Não tenho noção do que já fizemos, minha mentalidade é descansar e trabalhar”, disse.
O Palmeiras chega à quarta final consecutiva do Campeonato Paulista, número inédito na História do clube. Além disso, contando as participações em todos os torneios, desde 2020, são 12 decisões disputadas pelo Verdão, sendo 11 com Abel e uma com Vanderlei Luxemburgo.