“Sociedade Esportiva Palmeiras – 110 anos de Histórias e Conquistas” é o nome do livro
Em comemoração ao aniversário de 110 anos de existência, o Palmeiras, em parceria com a Panini, lançou um livro especial nesta segunda-feira: “Sociedade Esportiva Palmeiras – 110 anos de Histórias e Conquistas”.
É a primeira vez que uma obra institucional é produzida integralmente pelo próprio clube, através de documentos preservados desde a fundação, como atas, súmulas e registros iconográficos. De acordo com o Palmeiras, a pesquisa e a apuração para o material duraram 10 anos.
O livro, que também terá edições em espanhol, inglês e italiano em breve, chega às lojas físicas da rede Palmeiras Store e no site da Panini custando R$699,00.
Sociedade Esportiva Palmeiras – 110 anos de Histórias e Conquistas
O livro conta ao todo com 416 páginas e apresenta estatísticas, fotos e textos que resgatam cada ano da história do Verdão. O material passa pela fundação do clube, ainda como Palestra Italia, até os recentes anos vitoriosos sob o comando de Abel Ferreira.
A trajetória do futebol feminino e outras modalidades do Palmeiras também estão presentes na obra.
Vídeo contempla os títulos do Palmeiras, ídolos e passagens históricas do clube
Nesta segunda-feira, 26 de agosto, o Palmeiras comemora 110 anos de História. E em celebração ao aniversário, o clube divulgou um vídeo especial em seu canal do YouTube.
Em pouco mais de três minutos, o material contempla os principais títulos conquistados pelo Verdão, relembra os ídolos e momentos históricos e atuais do clube, tudo sob o lema: Somos Sociedade Esportiva Palmeiras. (Veja abaixo).
Além do material nas redes sociais, o Palmeiras também promoveu uma festa em comemoração ao aniversário no domingo, no clube social.
Palmeiras 110 anos:
Abel também presta homenagem
Nas redes sociais, o técnico Abel Ferreira também publicou um vídeo sobre o aniversário de 110 anos de Palmeiras.
Palmeiras encara a equipe carioca nas oitavas de final e terá mês de agosto decisivo
Em sorteio realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, o Palmeiras conheceu seu adversário nas oitavas de final da Copa do Brasil: o Flamengo.
A partida de ida acontece no Maracanã, na semana do dia 31 de julho; a volta está programada para a semana seguinte, no Allianz Parque. O Verdão vai em busca do pentacampeonato da Copa do Brasil.
Com o confronto pela Copa do Brasil definido, o Palmeiras terá um mês de agosto de duelos decisivos e contra os times considerados grandes do país. Entre as partidas frente ao Flamengo o Verdão visita o Internacional (04/08).
Na sequência do segundo jogo da Copa do Brasil, o Palmeiras volta a enfrentar o Flamengo, no Maracanã, desta vez pelo Brasileirão (11/08). Depois, a equipe de Abel Ferreira terá os confrontos das oitavas da Libertadores contra o Botafogo (14 e 21/8), com o clássico frente ao SPFC no meio (18/08). Por fim, o Verdão finalizará o mês diante do Cuiabá, no Allianz Parque.
Retrospecto do Palmeiras contra o Flamengo na Copa do Brasil
Rivais pelos principais títulos do país nos últimos anos, Palmeiras e Flamengo se enfrentarão pela terceira vez na história da Copa do Brasil. Nas duas anteriores, cada time levou a melhor uma vez.
Em 1997, o time carioca venceu as duas partidas da semifinal. Dois anos depois, contudo, veio a revanche em grande estilo. Após sofrer o revés por 2 a 1 no Rio de Janeiro, o Palmeiras reverteu o placar no antigo Palestra Italia, fazendo 4 a 2, em umas das viradas mais épicas da história palmeirense. Clique aquie relembre a partida.
A equipe comandada por Abel Ferreira chegou ao oitavo jogo de invencibilidade diante do maior rival – cinco vitórias e três empates. Assim, o Palmeiras atingiu a maior série sem perder para o SCCP no século.
A última vez que o Verdão se manteve por oito partidas invicto no clássico foi entre 1998 e 1999. De 2001 em diante, registrou no máximo sete partidas de invencibilidade (em três oportunidades – entre 2007 e 2009, 2020 e 2021 e desde 2022).
O último revés para o rival aconteceu em 2021, no Itaquerão, com o Verdão indo a campo com um time alternativo. Contabilizando toda era Abel Ferreira, o Palmeiras disputou 13 Derbies, com sete triunfos, cinco empates e apenas um revés.
Os números do Palmeiras nos últimos 8 Derbies:
🔎 O @Palmeiras chegou a 8 jogos de invencibilidade contra o Corinthians:
Fomos todos pegos de surpresa na noite desta sexta-feira com a notícia da morte de Olegário Tolói de Oliveira, o Dudu, meio-campista do Palmeiras nas décadas de 60 e 70 e um dos pilares das duas primeiras Academias.
Dudu tinha 84 anos e vinha enfrentando nas últimas semanas problemas decorrentes de uma fissura na bacia, que evoluiu para uma infecção bacteriana na região abdominal.
Natural de Araraquara, Dudu foi contratado pelo Palmeiras em 1964, junto à Ferroviária, onde era o grande destaque do time que era sempre um dos melhores do interior no Campeonato Paulista. Jogava como meia ofensivo, onde exibia grande habilidade e liderança.
No Palmeiras, estava cercado de jogadores lendários como Zequinha, Ademir da Guia, Servílio, Tupãzinho e Vavá. Com sua imensa classe, acabou cavando uma vaga no meio-campo, posicionado um pouco mais atrás, onde eternizaria a camisa 5 formando uma dupla icônica com Ademir.
Além de ser um craque com a bola no pé, Dudu era admirado por sua postura como líder, dentro de fora de campo. Entre as várias histórias sobre si, destaca-se a da bolada de Rivelino, na final do Paulistão de 1974 – o camisa 10 do rival, conhecido como “a Patada Atômica”, cobrou uma falta com extrema violência, atingindo em cheio o rosto de Dudu, que caiu nocauteado. Retirado de campo, o camisa 5 do Palmeiras se recompôs e voltou ao gramado exatamente no momento em que Rivelino se preparava para cobrar outra falta. Dudu foi direto para a barreira.
Apenas 4 meses depois de pendurar as chuteiras, iniciou a carreira de técnico, assumindo a vaga deixada por Dino Sani e levando o Verdão à conquista do título paulista de 1976. Ele ainda teve mais duas passagens pelo Palmeiras durante a fila e, ao todo, comandou o time em 141 jogos, sendo o décimo entre os técnicos que mais comandaram o Verdão.
Homenageado pelo clube com um busto nas alamedas, Dudu é a essência do atleta palmeirense. Classudo, inteligente, respeitoso, forte e vencedor. Um exemplo como esportista e como homem, que deixa um vácuo que ninguém será capaz de preencher.
Foi-se um pedaço do Palmeiras. Dudu já está no céu, onde vai inaugurar seu lugar no camarote assistindo ao Derby na próxima segunda-feira ao lado de Bianco, Heitor, Junqueira, Fiúme, Lima, Oberdan, Valdir, Djalma Santos, Julinho, e tantos outros ídolos do Palestra/Palmeiras. Descanse em paz, e muito obrigado por tudo, Seo Dudu!