Palmeiras defende Abel e repudia ataques de jornalistas ao treinador

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Flamengo, em partida válida pela final da Supercopa do Brasil 2023, no Mané Garrincha.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Por meio de nota oficial, o Palmeiras afirmou ainda que tomará as medidas judiciais cabíveis

Na noite de segunda-feira, o Palmeiras divulgou uma nota oficial de repúdio contra os ataques sofridos pelo técnico Abel Ferreira por jornalistas, após a vitória do Verdão sobre o Flamengo, por 4 a 3, na Supercopa do Brasil.

Por conta da expulsão no confronto, o comandante teve seu comportamento associado à violência doméstica contra mulheres e chegou a ser comparado com o ex-goleiro do Flamengo Bruno, condenado por homicídio triplamente qualificado.

Não é a primeira vez que este tipo de ataque a Abel acontece e que o Palmeiras se pronuncia. Desta vez, o clube afirmou que é “inaceitável que um treinador de insuspeita integridade seja associado a qualquer forma de violência” e ainda que medidas judiciais cabíveis serão tomadas.

Confira na íntegra a nota do Palmeiras

A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia, mais uma vez, os ataques irresponsáveis direcionados ao técnico Abel Ferreira por alguns jornalistas descompromissados com a isenção e o respeito.

É inaceitável que um treinador de insuspeita integridade seja associado a qualquer forma de violência, quanto mais a uma pessoa condenada por homicídio. O clube e o técnico tomarão as medidas judiciais cabíveis.

Gustavo Scarpa usa Instagram para criticar fake news a seu respeito

No Palmeiras desde 2018, Gustavo Scarpa tem contrato com o Verdão até o final de 2022

No final de tarde desta quinta-feira, o meia Gustavo Scarpa fez um post na ferramenta stories, do Instagram. No post, o atleta critica a publicação de fake news a seu respeito, sem especificar o veículo ou o jornalista.

Vasculhando as notícias publicadas nas últimas horas, entretanto, é possível inferir que Scarpa ficou irritado com uma publicação do site goal.com, na qual afirma-se que o jogador teria avisado a diretoria que quer deixar o Palmeiras ao fim de seu contrato. “Quando leio algumas ‘notícias’ sobre o Scarpinha”, postou o meia, fazendo um facepalm.

Reprodução

Ainda segundo a publicação, assinada pelos repórteres Raisa Simplicio e Thiago Fernandes, Gustavo Scarpa teria como possíveis destinos o Flamengo ou o Botafogo.

Gustavo Scarpa tem contrato com o Palmeiras até o final deste ano. O clube, após renovar com o lateral-direito Marcos Rocha, também tem vontade de estender o vínculo do camisa 14.

Trajetória de Gustavo Scarpa no Palmeiras

Destaque no Fluminense, Gustavo Scarpa chegou ao Palmeiras no início de 2018. Em seu primeiro ano de Verdão, chegou a ficar longe dos gramados por três meses por conta de um imbroglio judicial com o time carioca. Após a liberação para defender a camisa palmeirense, lesionou-se e ficou mais um período afastado. Ainda assim, voltou no final do ano e marcou um gol importante para a conquista do decacampeonato Brasileiro, contra o Paraná, de pênalti.

Nos anos seguintes, conviveu com altos e baixos no Verdão até se firmar como peça fundamental do esquema de Abel Ferreira. Atuando na faixa esquerda do campo, foi taticamente importante para a conquista da Libertadores sobre o Flamengo e terminou a temporada de 2021 como o maior assistente do Brasil: com 22 passes para gol.

O meio-campista contabiliza 189 jogos pelo Palmeiras, com 32 gols marcados, 41 assistências e seis títulos conquistados: Libertadores (2020 e 2021), Brasileirão (2018), Campeonato Paulista (2020 e 2022) e Copa do Brasil (2020); além de fazer parte do elenco no título da Recopa Sul-Americana.

Futebol, carreira e o Palmeiras: Abel Ferreira no Roda Viva

Futebol, carreira e o Palmeiras: Abel Ferreira no Roda Viva.
Divulgação

Técnico quatro vezes campeão pelo Palmeiras, Abel Ferreira foi o entrevistado do programa da TV Cultura na noite de segunda-feira

Personagem central do Palmeiras nos últimos 18 meses, seja pela forma que comanda a equipe, pelos títulos, pelas vitórias ou pela forma que se comunica, o técnico Abel Ferreira foi o convidado do programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira. Por quase duas horas, Abel falou sobre diversos assuntos.

De início, nosso treinador comentou sobre uma possível renovação de contrato com o clube e logo afirmou: “A minha decisão está tomada, mas vou avisar primeiro os meus jogadores, que são minha família aqui”, e depois prosseguiu falando sobre o quão será determinante a presença de sua família no Brasil para ele continuar.

“É impossível (ficar mais alguns anos sem a família). Ou eu vou ou eles vêm. O Palmeiras quer muito, e gosto muito do Palmeiras. Não sou palmeirense desde pequeno, mas quando cheguei aqui tudo se encaixou, os valores, os princípios e os torcedores. Há muita identificação. Falei com a minha esposa e disse: ‘Só fico se tu vieres, senão não fico’”.

No Palmeiras desde outubro de 2020 e técnico de equipes profissionais há pouco mais de cinco anos, o comandante revelou também que não pretende estender por muito mais tempo sua carreira como treinador.

“Treinador de futebol tem que entender de tudo, tem que ser igual um [médico] clínico geral. No Sporting B eu e os diretores partilhávamos sobre tudo […] Não pretendo ser técnico por mais de 4 ou 5 anos. O futebol é muito intenso. Minha mulher diz que não, mas penso assim”, revelou Abel, que também comentou sobre seu final de carreira como jogador e o início no banco de reservas.

“Tive uma lesão no joelho e estava com 30 anos. Ali eu fiquei ‘sem chão’ e parecia que o futebol tinha acabado para mim. Enquanto eu jogava, eu terminei a faculdade de Educação Física e tirei minhas licenças para ser treinador. E depois veio o convite para ser técnico do Sub-19 do Sporting. Aquilo foi como mágica. Sou muito melhor treinador do que fui como jogador”.

Assuntos referente à tática também foram abordados. Tido como retranqueiro por parte da mídia tradicional, Abel pontuou que “atacar bem e defender bem é uma arte e os jogadores tem que saber”; afirmou que entende a imprensa e discorreu sobre o Mundial de Clubes contra o Chelsea e o primeiro gol contra o Flamengo, na final da Libertadores 2021.

Futebol, carreira e o Palmeiras: Abel Ferreira no Roda Viva.
Reprodução

“Futebol é mais do que as quatro linhas. O Chelsea tem o melhor treinador do mundo e jogadores de seleção. É importante ter a humildade para reconhecer que seu adversário é melhor que minha equipe tecnicamente. Eles são melhores nesse aspecto, mas não na parte tática, na mental e na física. Só perdemos o jogo em um pênalti que foi sem querer”.

“[Sobre a partida contra o Flamengo] já desenhei jogadas que resultaram em gols e títulos, e também já fiz jogadas que não deram em nada. Nós sabíamos que o Arrascaeta não acompanharia o Mayke e o Filipe Luís ia ter dúvidas se iria no Mayke ou no Dudu. Disse isso aos jogadores, mas foram eles que fizeram acontecer. Isso, porém, não me faz ser o melhor treinador do mundo”, finalizou.

Confira outros assuntos respondidos por Abel Ferreira:

  • Comportamento à beira do gramado:

“Tenho que dizer que às vezes tenho vergonha daquilo que vejo. A minha maior crítica é minha esposa. Há pouco tempo, o Luan Silva e o Menino viram o jogo ao lado da minha esposa. Eles chegaram primeiro ao gramado e disseram: “Professor, se prepare”. Fui expulso porque chutei a garrafa. Tenho de melhorar isso. Tenho noção. Sou uma pessoa extremamente calma fora, gosto de ler, dormir, gosto de ficar em casa. Mas ali transforma”.

  • Patrick de Paula:

“Todos nós já tivemos 17 anos, 18 anos, viemos de baixo, ouvia tudo o que o outro dizia para aprender, mas às vezes quando chegamos a um status, não queremos mais ouvir da mesma maneira. O Guardiola sempre usa o exemplo do Phil Foden. O Patrick foi perdendo espaço. A minha função é escolher e só podem jogar 11+5. Chegaram Jailson e Atuesta e ficamos com seis médios. Ele [o Patrick de Paula] é um grande jogador, foi uma grande contratação que o Botafogo fez e um grande negócio que o Palmeiras fez por 50%. Foi bom para todas as partes, na minha opinião”.

  • Luiz Felipe Scolari:

“Ele gosta de mim, por isso que disse isso [que Abel é o maior treinador da História do Palmeiras]. Temos uma relação muito boa, já do tempo de Portugal. Foi uma pessoa espetacular comigo. Fui convocado para seleção com ele. Percebi que a seleção conseguia ter aquele ambiente e entrosamento muito por causa dele. Ele conseguiu unir um país em torno da seleção”.

  • Futebol brasileiro:

“O futebol brasileiro tem um potencial tremendo para ser muito melhor e vou fazer o que puder para ajudar. Aqui há grandes estádios, jogadores. Os núcleos de saúde e performance daqui são melhores do que os da Europa. Mas tem outras coisas que precisam melhorar, como os gramados. Também não digo para acabar com os estaduais, mas pode diminuir. Isso só irá acontecer quando as federações, os clubes e as televisões se juntarem. O Palmeiras quer lutar por um interesse comum, mas aqui cada um quer defender seu quadradinho. Quando todos entenderem que o futebol é um produto para todos, vamos tornar melhor para todos. Isso que falta”.

  • Gostos pessoais e o Brasil:

“Literatura brasileira não leio muito, não. Gosto de ouvir alguns filósofos, como Mário Cortella, Karnal e Pondé. Sei que eles escreveram um livro. Lá em Portugal, escutava axé, depois curti pagode e hoje em dia prefiro escutar bossa nova. O Brasil é um continente, são vários países dentro de um, os hábitos são diferentes. É um país com uma potência enorme e os brasileiros são muito criativos. É preciso um pouco mais de força e um pouquinho mais de educação”.

Palmeiras suspende atendimento à Rádio Transamérica após ataques a Abel; veículo emite nota

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela décima primeira rodada do Paulistão 2022, no Allianz Parque.
Cesar Greco

Ordem para não atender aos pedidos da Transamérica veio da presidente do Palmeiras, Leila Pereira

Na tarde de ontem, o comentarista da Rádio Transamérica, Paulo Roberto Martins, também conhecido como Paulo Morsa, teceu comentários ofensivos contra Abel Ferreira, no programa Papo de Craque. O profissional chamou o treinador do Palmeiras de “arrogante”, “boçal” e “idiota”.

“Como ser humano, Abel Ferreira é uma desgraça. Ele não tem educação. Ele é idiota, boçal, arrogante e prepotente”, disse o jornalista.

Na manhã de hoje, o clube decidiu por não mais atender aos pedidos da Transamérica enquanto o comentarista seguir trabalhando na emissora, por entender que Martins extrapolou os limites da liberdade de imprensa – a informação foi publicada pelo jornalista Diego Iwata, do portal UOL.

Ainda de acordo com o site, a ordem partiu da presidente Leila Pereira e o Palmeiras está colocando todo seu departamento jurídico à disposição do treinador, caso ele julgue necessário mover algum tipo de ação.

Enquanto sofria os ataques de Morsa, Abel Ferreira e seus auxiliares estavam presentes na sede da FAM, na Mooca, promovendo o lançamento oficial do livroCabeça Fria Coração Quente’, que conta os bastidores da chegada da comissão técnica ao clube até a conquista da Libertadores de 2021 sobre o Flamengo. A primeira edição da obra está esgotada e toda a renda será destinada a duas ONGs: Fundação Ayrton Senna e Amigos do Bem.

Após decisão do Palmeiras, Rádio Transamérica emite comunicado

No começo da tarde desta terça-feira, a Transamérica emitiu um comunicado oficial repudiando as declarações do comentarista; confira:

16h12 – atualização – durante a tarde desta terça-feira, a rádio Transamérica anunciou a rescisão do contrato com o comentarista Paulo Morsa.

Abel Ferreira versus os puladores de polichinelo

Na parte final do século XIX, um jogo de caráter extremamente intuitivo foi inventado na Europa e algumas décadas depois cruzou o Atlântico. Virou febre na América do Sul. No Brasil, especialmente, se desenvolveu de forma notável, graças a um inexplicável talento dos locais para tratar a bola com os pés.

Teses antropológicas e sociológicas tentaram explicar por que o Brasil se tornou o “País do Futebol”. Depois de um período de viralatismo que durou até o início da década de 50 e que foi superado graças à conquista da Copa Rio por um certo clube brasileiro, o país dominou o esporte por aproximadamente meio século, praticamente imbatível. Só perdia para si próprio, quando a desorganização e os conflitos internos sabotavam a competitividade do time nacional.

A brincadeira se tornou tão apaixonante que foi natural que os meios de comunicação de massa se aproximassem cada vez mais – e com isso, um mercado rudimentar passou a ficar cada vez mais sofisticado e a movimentar uma quantidade de dinheiro cada vez maior.

Onde tem dinheiro, tem pesquisa e tem estudo. O preparo físico evoluiu, regras novas alteraram a dinâmica do esporte. E os inventores da brincadeira, cansados de serem derrotados, seguiram estudando para virar o jogo.

Enquanto isso, o País do Futebol permanecia deitado em berço esplêndido, coberto de louros e certo de que o talento natural faria com que o que já havia acontecido cinco vezes continuaria se repetindo misticamente por tempo indeterminado. Até que veio o Mineirazo. SETE A UM.

O Brasil finalmente acordou do sonho, percebeu que tinha ficado para trás, se organizou e tirou a diferença, certo? Claro que não. O simplório povo tupiniquim, conduzido por comunicadores atônitos, preferiu apontar dedos, procurar culpados, e seguiu sem buscar soluções.

A falta de compreensão da nova versão do jogo era latente; atletas brasileiros com experiências recentes em campos europeus alertaram para a diferença brutal entre os conceitos de futebol praticados. E alguns clubes decidiram tentar quebrar um tabu e trazer europeus para o país – desde que falassem português ou, pelo menos, espanhol.

Dois deles, Jorge Jesus e Abel Ferreira, cada um a seu modo, arrebataram os corações das torcidas de Flamengo e Palmeiras. O primeiro já tomou o caminho de volta sem deixar legado algum – ao contrário, plantou um sebastianismo que segue sufocando o clube carioca; o segundo segue em sua trajetória primorosa na Academia de Futebol e tenta passar suas mensagens não só para o sucesso do Palmeiras, mas para a evolução do futebol brasileiro.

Contagem Regressiva: Abel sempre parece ter um plano.
Cesar Greco

Abel é uma figura ímpar. Sem conhecê-lo pessoalmente, podemos, através de suas atitudes e discursos, tentar imaginar sua personalidade. E o que vemos remete a uma pessoa extremamente racional e focada, obcecada por processos, que alia o conhecimento à experiência como atleta, o que lhe deu a chance de desenvolver talento para liderança.

O resultado é um treinador que, em pouco mais de cinco anos de carreira, alcançou no Brasil em menos de um ano e meio o que muitos medalhões seguem perseguindo há mais de 30 anos.

Sua visão macro lhe permite entender facilmente o cenário. E o que vê, sete anos depois de uma humilhação sem precedentes, são brasileiros inertes, ainda apontando dedos uns para os outros no meio de um picadeiro, cercados por uma imprensa abobalhada. Deve ser uma visão muito pior que a que Cabral encontrou há cinco séculos.

Tudo o que Abel parece querer é repartir suas ideias para ajudar a transformar o meio em que vive atualmente em algo mais próximo do que ele já experimentou e que parece perfeitamente aplicável. O português fala de tática, de processos, de organização, de gramados, de calendário, de combate à violência.

A imprensa brasileira, sobretudo a facção menos inteligente e mais nociva, que anda com um pé na canoa do jornalismo e outro na do clubismo, reage de forma agressiva, demonizando suas divagações, tratando-as como insultos vindos de quem teria sangue de colonizador. Até de supremacista, Abel Ferreira já foi chamado.

Abel Ferreira conversa com o elenco do Palmeiras durante treinamento, antes do início do treino tático e das atividades físicas, na Academia de Futebol.
Cesar Greco

Abel, como boa parte dos técnicos europeus de ponta, parte de um princípio simples: o objetivo do jogo é marcar mais gols que o adversário. Para isso, existem o sistema defensivo, o sistema ofensivo e as transições; o jogo com e sem a bola. Os dois sistemas são indissociáveis, influenciam um ao outro. Assim, uma defesa forte é tão importante quanto um ataque forte. A forma de jogar vem da característica dos jogadores.

O catenaccio, por aqui conhecido como “retranca”, foi um método eficaz de se conseguir resultados há algumas décadas, quando polichinelos eram usados para manter os jogadores em forma. Era um sistema predominantemente defensivo, físico, desenvolvido para nivelar o jogo entre equipes com grandes diferenças técnicas. Pouco se assemelha aos modernos sistemas do futebol atual.

A capacidade de compreensão de futebol desses comunicadores é semelhante à eficácia de polichinelos na preparação física. O máximo que conseguem fazer é reduzir um futebol extremamente eficiente a uma “retranca”. Criticam o modo como o Palmeiras de Abel vence usando parâmetros como “beleza” – ou a falta dela. Isso sem falar na sorte, já que além de vencer todos os jogos em lances fortuitos, ainda tem o vento a seu favor.

A imprensa tem um papel a cumprir para melhorar o futebol brasileiro – e não apenas os que falam com o público, mas principalmente os editores, que traçam a linha-mestra de cada redação. Por várias razões estruturais, infelizmente esse parece um desafio que poucos parecem aceitar. O público brasileiro, conduzido por comunicadores limitadíssimos, segue discutindo futebol reduzindo a pauta a “ofensivo x defensivo”. É o “jogo falado” a que se referiu Abel, bem distante do “jogo jogado”.

O que podemos fazer para ajudar a reverter esse cenário está na ponta de nossos dedos: o mouse, o controle remoto, a tela do celular. Escolha bem quem forma sua opinião. Se o profissional reduz Abel Ferreira a colonizador, retranqueiro, supremacista, ou outro adjetivo desse naipe, fuja. Se os números desses puladores de polichinelos despencarem, os verdadeiros profissionais, os que estudam futebol e ainda se preocupam em melhorar a discussão em torno do esporte, ganham espaço.

E o Palmeiras que trate de absorver ao máximo o conhecimento de Abel Ferreira para não repetir os erros que o Flamengo cometeu. Quando Abel seguir seu caminho, seu legado precisa ser aproveitado e nosso clube tem que estar pronto para seguir em frente. Algo está sendo feito nesse sentido?


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