Eduardo Baptista zerou o saldo com a torcida ao conceder coletiva épica

Eduardo Baptista concedeu uma entrevista coletiva pós-jogo tão épica quanto tudo o que aconteceu no gramado do estádio Campeón Del Siglo. Bastou uma pergunta, sobre a condição de jogo de Willian Bigode, que marcou dois gols na partida, para desencadear uma reação que já começou irritada e cujo tom só foi subindo à medida que as palavras pulavam de sua boca como balas de uma metralhadora. Eduardo estava muito puto.

O responsável por isso foi Juca Kfouri, que nesta matéria em seu blog no UOL acusou o treinador de ser “maleável” e de ceder a pressões de Alexandre Mattos para escalar Roger Guedes no lugar de Willian na partida de sábado passado. Atribuiu a informação a fontes que não querem ser reveladas.

É muito fácil ser jornalista. Basta invocar o direito garantido por lei de preservar a fonte e escrever absolutamente o que quiser. No caso, o articulista descreveu nosso treinador como uma pessoa manipulável e sem pulso, justamente num momento em que vinha sendo fortemente cobrado pela eliminação no Paulistão.

Eduardo reagiu. Veja o vídeo abaixo, publicado na página “Mídia Palmeirense”do Facebook.

Zerado

A virada histórica em campo, seguida desta declaração épica, praticamente zerou o saldo de Eduardo Baptista com a torcida e o treinador ganhou bastante fôlego para remontar o time para a conclusão da fase de grupos da Libertadores e para os inícios do Brasileiro e da Copa do Brasil.

Dentro de campo, ele continua tentando achar saídas para a crise tática do time. No primeiro tempo, tentou aprimorar o esquema ensaiado no sábado contra a Ponte, e foi um retumbante fracasso. No segundo tempo, na base da tentativa e erro, parece ter encontrado um encaixe interessantíssimo com Michel Bastos na lateral esquerda; Tchê Tchê inspirado é sempre uma ajuda indispensável, e Willian Bigode quando joga como segundo centroavante ao lado de Borja é letal. Pode ser um caminho a ser seguido – resta saber o que fará com Dudu.

Fora de campo, uma das maiores queixas da parte da torcida que se mostrava mais insatisfeita com o treinador era a de sua suposta apatia e frouxidão. Talvez animado por esse falatório é que o blogueiro do UOL decidiu acreditar em suas desinteressadas fontes e soltou o veneno. Pois levou uma invertida que ninguém esperava.

Ao mesmo tempo, o episódio serviu também para unir ainda mais o grupo em torno dos objetivos do ano. As pequenas e corriqueiras desavenças que aconteceram durante esta trajetória, se já não estavam perfeitamente contornadas, agora estão. Nada como uma treta!

Não se pode confiar na imprensa

Nossa torcida precisa aprender de uma vez por todas a não confiar na imprensa quando as fontes são ocultas – normalmente “um diretor”, “um conselheiro” ou “pessoas próximas” a alguém. A prerrogativa de proteger a fonte é usada de forma torpe por jornalistas esportivos que têm por único objetivo praticar o clubismo. Uma falsa imagem de nosso treinador foi cuidadosa e gradativamente pintada por esses péssimos profissionais; nossa torcida, ingênua, comprou, e se surpreendeu ao conhecer o verdadeiro Eduardo.

Não alimentem boatos maldosos plantados por esses caras. Não proliferem textos, áudios e vídeos sacanas desses maus profissionais. Quando eles aparecerem em suas telas, desliguem a TV. Não visitem mais seus sites ou blogs. Prefiram prestigiar a mídia palmeirense, assumidamente parcial: sempre ao lado do Palmeiras.

(Abrem-se parênteses aqui para sustentar o respeito aos setoristas, que defendem seus salários no dia-a-dia da Academia de Futebol e nem que quisessem poderiam ser sacanas com o Palmeiras: afinal, eles estão lá todo dia e numa dessas podem se vir sozinhos com o Felipe Melo numa alameda qualquer, e aí experimentariam a responsabilidade de nosso camisa 30.)

Parabéns professor Eduardo. Estamos a seu lado. Até os cornetas que querem o bem do Palmeiras estão – ou passaram a estar.

Já aqueles cornetinhas que só querem ter razão e que casaram com suas próprias opiniões, que sentem ao lado do jornalista que não revela suas fontes no bonde que vai para o quinto círculo do inferno.


O Verdazzo é patrocinado pela torcida do Palmeiras.

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Inconformada com predomínio do Palmeiras, imprensa tenta partir para o bullying

O Palmeiras concretizou a compra do zagueiro Luan, do Vasco. Pagará ao time carioca cerca de R$ 10 milhões, em cinco parcelas. A negociação confirma o processo de renovação por que deve passar nosso setor de zaga nos próximos anos – Luan chega para compor o elenco em 2017 e assumir a titularidade em breve.

O valor a ser pago pelo atleta foi uma pechincha. O Palmeiras fez valer seu poderio financeiro e impôs ao Vasco uma transação que, diante do nível do atleta, quase chega a ser humilhante.

Os dois clubes fizeram, até agora, sete jogos como mandantes nesta temporada. O Vasco arrecadou cerca de R$ 1,3 milhão, ao passo que R$ 11,8 milhões entraram nos cofres do Palmeiras. A diferença é maior que o valor acertado entre os clubes. Frise-se: em apenas 3 meses.

O modelo que vem sendo praticado o Palmeiras alcançou o ciclo virtuoso: um time forte jogando num estádio bem localizado e moderno, com um bom plano de sócio torcedor, atrai multidões mesmo com o preço do ingresso acima do praticado no mercado. O clube alcança rendas altíssimas que lhe proporcionam condições para ter um time mais forte ainda.

Depois de apanhar muito e sofrer por anos nas mãos dos rivais, o Palmeiras se organizou. Deixou para trás velhos costumes para se profissionalizar. O processo de modernização ainda não está completo, mas hoje é seguro afirmar que o Palmeiras tem todas as condições de montar times para dominar o futebol brasileiro e sul-americano nos próximos anos – sem esquecer que os títulos precisam ser ganhos sempre dentro do campo. Se a política interna não atrapalhar, o cenário é bem provável.

Pirraça

A mídia esportiva tem tido um comportamento pirracento com o poderio recém-desenvolvido pelo Palmeiras. De nariz torcido, fala em mecenato. Critica a Crefisa, patrocinadora que vem tendo uma exposição que jamais sonharia nem com campanhas publicitárias no Jornal Nacional, pelo que considera um exagero no volume investido. Dizem achar ruim um possível desequilíbrio que esse poder econômico tende a gerar.

Hipócritas.

A imprensa nunca achou ruim pelas vantagens financeiras recebidas pelo Flamengo, que por anos foi o único clube a ser patrocinado com dinheiro público (Lubrax, produto da Petrobrás) e sempre recebeu fatias desproporcionalmente mais generosas da TV. O dinheiro da RGT também pende para o lado do SCCP, que de uns anos para cá também é patrocinado por um banco público seguindo um modelo de fatiamento do bolo bastante questionável.

A imprensa não encheu o saco do Fluminense pelo aporte desproporcional da Unimed que lhe rendeu dois campeonatos brasileiros. Nem questiona o fluxo financeiro do Atlético Mineiro, sustentado há anos pelo caixa do BMG. O problema parece ser só com o Palmeiras, mesmo com o dinheiro sendo fruto da força de sua torcida e de um patrocinador privado.

Bullying

Alguns canais chegam a ensaiar um bullying com o clube e com a torcida. Usam tom jocoso e fazem chacota em seus programas para acusar falsamente o Palmeiras de usar artifícios moralmente condenáveis.

Na recente investida do Palmeiras para ter o meia Valdívia, do Inter, a imprensa chegou a distorcer os fatos para acusar o Verdão de falta de ética.

O falso moralismo também é visto nos atos dentro de campo: no último Derby, o Palmeiras foi pintado como o time do mau exemplo pelo lance em que o juiz expulsou Gabriel erradamente, induzido por Keno. Dudu recentemente participou do programa Bem, Amigos do SporTV e foi submetido a situações constrangedoras. Um lance corriqueiro, vastamente praticado no universo do futebol, gerou até um movimento para defender a ética – rapidamente esquecido pelo país em que até juizes e gandulas simulam ter sido agredidos.

Aqui não pega

Para um bullying pegar, a vítima tem que ser fraca. Não é o caso do Palmeiras, é preciso informar a esses incautos. O máximo que a imprensa vai conseguir ao tentar transformar nossos méritos em atos imorais é afastar mais ainda nossa torcida de seus programas e estimular que mais e mais canais de mídia independentes, feitos por palmeirenses, se desenvolvam.

A tecnologia joga a favor de nossa torcida, que pode produzir e consumir conteúdo honesto. Parcial, mas transparente. Ninguém aguenta mais clubismo velado. É muito melhor ler um texto assumidamente torcedor do que buscar por uma opinião isenta e ver um jornalista com a camisa do clube por baixo, afinando a voz para defender seu patético ponto de vista. Bullying nunca pega no mais forte da turma.

Enquanto os próprios jornalistas não passarem a fiscalizar sua classe, enquanto seguirmos vendo os bons profissionais de imprensa fecharem os olhos para as atrocidades cometidas por seus colegas que praticam o clubismo velado, o vento soprará cada vez mais nessa direção. É realmente uma pena.


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Evolução do Palmeiras tem nome; FlaPress entra em pânico

Com a exibição de gala do último sábado, o Palmeiras mostrou a tão esperada evolução que a torcida vinha cobrando – e num jogo que, em tese, não deveria servir para isso, pois se tratava de um clássico, onde a garra e o coração normalmente transcendem a estratégia e a obediência tática.

De forma surpreendente, Eduardo Baptista conseguiu encaixar seu 4-1-4-1. As duas linhas finalmente ficaram mais próximas; a compactação tornou o time bem mais sólido na defesa e capaz de dominar o meio do campo – sem Cueva, o SPFC foi engolido sem a menor dificuldade no setor.

Thiago Santos conseguiu balançar entre as laterais com tranquilidade, pois estava bem coberto. Os espaços eram muito mais facilmente preenchidos. E a saída de bola, fortalecida pela volta de Mina ao time titular, funcionou perfeitamente – Fernando Prass não precisou recorrer aos chutões que vimos na Argentina. Com uma boa saída de bola, pudemos ver mais triangulações pelas laterais e com isso, mais chances de gol. Tudo isso com Dudu extremamente inspirado e o entrosamento entre Guerra e Borja reaparecendo. Só pode dar muito certo.

Danilo das Neves Pinheiro

Linhas compactadas, saída de bola, ocupação de espaço, triangulações. Tudo isso tem um nome: Danilo das Neves Pinheiro, o popular Tchê Tchê. É impressionante como o Palmeiras rende com esse rapaz em campo. A lendária camisa 8 do Palmeiras, que já foi de Leivinha, Jorge Mendonça e Mazinho, ganhou um dono à altura, com todo o respeito ao Lucas Barrios.

Tchê Tchê comemora seu gol contra o SPFC - 11/03/2017
César Greco / Ag.Palmeiras

Com Tchê Tchê, qualquer esquema tende a encaixar. Sua movimentação, intensa, diminui os espaços do adversário quando o Palmeiras não tem a bola e sempre dá opções de passe quando temos a posse. Parece que jogamos num “5-2-4-2”. Como bônus, este ano, vem mostrando uma faceta não tão desenvolvida em 2016: 2 gols em 4 jogos, os dois em chutaços de fora da área.

Uma fatalidade o afastou de campo no primeiro jogo do Paulista: uma queda contra o Botafogo lesionou gravemente o úmero esquerdo. Rapidamente, recuperou-se e voltou a mostrar futebol em altíssimo nível. Com Tchê Tchê em campo, o encaixe do time aparece com muito mais facilidade, mesmo com 5 titulares de fora, e o Palmeiras surgiu de fato com um dos grandes candidatos aos títulos que disputa. Eduardo Baptista e toda a torcida do Palmeiras agradecem.

Flapress em pânico

A imprensa flamenguista percebeu que o monstro acordou e tenta de todas as formas desmerecer nosso crescimento. Com uma cara de pau deslavada, tentam atribuir ao aporte financeiro da Crefisa todo o sucesso do Palmeiras. Convenientemente, se esquecem de algumas coisas:

  • O que a Crefisa faz não é nada diferente do que a Kalunga fez no SCCP e do que a Unimed fez ao Fluminense por muitos anos. E se procurar, teremos mais exemplos semelhantes, como o BMG no Atlético-MG, ISL no Grêmio e Flamengo e Hicks Muse e MSI no SCCP – nunca se viu nenhuma matéria desmerecendo os títulos conquistados por esses times durante essas parcerias;
  • A Crefisa é uma empresa privada e faz o que quiser com seu dinheiro. Se o marketing da empresa julga positivo investir “x” no Palmeiras, ninguém tem nada a ver com isso;
  • A Petrobras patrocinou o Flamengo por mais de uma década enquanto a maioria dos clubes do Brasil tinham patrocínios ínfimos batalhados no mercado;
  • O Flamengo segue sendo agraciado por uma empresa pública – agora, a Caixa – com um contrato muito maior do que o de todos os outros times, exceto o SCCP;
  • O Flamengo e o SCCP ainda usufruem de uma verba da televisão muito maior que todos os outros clubes;
  • A Crefisa banca cerca de 20% do orçamento do Palmeiras; o restante vem de receitas fantásticas como sócio-torcedor, bilheteria, contrato de TV e uma administração financeira que tem como premissas não adiantar parcelas de nenhum contrato e que, assim, paga menos juros bancários.

Sabendo de tudo isso, a torcida palmeirense não pode passar recibo. Não devemos dar moral para esse trabalho de assessoria informal que a imprensa rubro-negra tenta prestar a seu clube. Ignorar, não entrar em debate vazio e diminuir a audiência desses párias é o que a nossa torcida fará de mais inteligente. VAMOS PALMEIRAS!