A Federação Paulista de Futebol e a Confederação Brasileira de Futebol divulgaram esta semana as datas para realização das competições paralisadas em março em função da pandemia da COVID-19.
A FPF definiu que o estadual, que ainda precisa de seis datas para ser concluído, volta no próximo dia 22, terminando no sábado, dia 8 de agosto. Serão duas rodadas para terminar a fase de classificação, mais duas rodadas para as quartas-de-finais e semifinais (só jogos de ida), mais duas rodadas para as finais, em ida e volta.
A CBF, por sua vez, divulgou que pretende manter o Brasileirão com pontos corridos em turno e returno. As 38 rodadas serão alocadas entre 9 de agosto e 24 de fevereiro. Isso já causa um primeiro problema, relacionado aos finalistas do Paulistão, que precisariam ter seus jogos da primeira rodada do Brasileirão adiados, pois não podem jogar no dia 8 para decidir o estadual e no dia 9 começar a caminhada no nacional. Provavelmente terão seus jogos encaixados numa data de Copa do Brasil.
Considerando que o intervalo definido pela CBF compreende 29 semanas, temos 58 datas disponíveis, que podem ser distribuídas da seguinte forma: 38 para o Brasileirão, 11 para concluir a Copa do Brasil e ainda sobrariam 9 datas para as competições da Conmebol, que ainda não definiu seus calendários.
A Libertadores parou com duas rodadas da fase de grupos jogadas, necessitando ainda de onze datas para ser concluída. A Sul-Americana, por seu formato, também precisa de onze datas. Não se sabe ainda que critérios a Conmebol usará para preparar seus calendários e possivelmente as entidades precisarão fazer ajustes em seus planos para acomodar todas as disputas, que podem até invadir o mês de março.
O grande ajuste, que seria a adequação dos calendários ao europeu, não teve nenhum aceno, mas ainda não pode ser descartado.
É de se esperar bom senso da CBF no sentido de adiantar as partidas da Copa do Brasil o quanto for possível, para que tenhamos, ao menos, um grande campeão antes do final do ano.
Nem todos os clubes poderão receber as partidas em seus estádios por questões de segurança definidas pelas autoridades de saúde. Cidades classificadas como de risco maior para a saúde das delegações estão vetadas e os clubes precisarão recorrer a locais alternativos.
E claro: todos os jogos, por enquanto, deverão ser realizados sem a presença de público nos estádios. Mas ao menos servirão para aplacar a falta que o futebol vem fazendo nos corações dos torcedores.
Seguimos aguardando a definição dos calendários detalhados, com as datas e locais de cada jogo, principalmente os do Palmeiras. A primeira partida do Palmeiras deve ser o Derby em Itaquera, pela penúltima rodada da fase de classificação do estadual, podendo eliminá-los em caso de vitória ou empate. VAMOS PALMEIRAS!
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
Que campeonato estadual não é um parâmetro muito seguro para prever o desempenho final de um clube numa temporada, todos estão cansados de saber, embora boa parcela da torcida ainda se deixe levar pelas tentações de pedir cabeça de treinador e de exigir reformulação total no elenco em caso de uma eliminação precoce. Aliás, para isso, basta perder um jogo.
Se um treinador não é mantido ao fim da temporada, bem como a base do elenco, é porque um novo ciclo está começando e os resultados não tenderão a chegar de imediato. É claro que existem os casos em que a química se estabelece rapidamente, mas são as exceções que consagram a regra. Para esses clubes, os primeiros meses do ano são de testes e experiências.
Nosso calendário é apertado e prevê fogueiras chatas de serem puladas para os times que não conseguem garantir uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores. As eliminatórias iniciais – chamadas por aqui de “pré-Libertadores” – já andaram fazendo suas vítimas nas últimas disputas. O ano de 2020 consagrou o primeiro bieliminado brasileiro nestas fases iniciais e o SCCP já virou freguês do Guaraní da capital paraguaia.
Pior ainda é a situação de quem não consegue vaga nem para essas chaves preliminares da Libertadores. Paralelamente aos estaduais, times de camisas tradicionais se veem obrigados a jogar ainda nas primeiras semanas do ano mata-matas pela Copa do Brasil e pela Sul-Americana, colocando em altíssimo risco os planejamentos esportivo e financeiro da temporada – e comprometendo até o ano seguinte em caso de fracasso precoce.
Vexames em profusão
Nem vamos mencionar o Cruzeiro, cuja torcida arrotou por anos a condição de “incaível” e hoje está afundado nos problemas causados por seus dirigentes corruptos, tornando-se um candidato fortíssimo a ser o primeiro clube grande a não subir para a Série A após uma queda.
O Inter suou, mas conseguiu vencer as fases preliminares e
caiu no grupo do rival Grêmio, como quarta força da chave. Se tivesse se
garantido direto na chave, pelo menos teria a chance de estar num grupo mais
ameno.
O futebol carioca, com a óbvia exceção do Flamengo, vai dançando miudinho neste início de temporada. O Vasco vai avançando com apertos: empate com o Altos do Piauí na primeira fase da Copa e vitória magrinha em casa sobre o Oriente Petrolero, para garantir com um 0 a 0 a vaga na segunda fase. O Botafogo só tem a Copa do Brasil, já que não pegou nem Sul-Americana, e avançou nas duas primeiras fases com empates suados contra Caxias e Náutico – na segunda fase, passou nos pênaltis. O Fluminense já foi eliminado na Sul-Americana pelo inexpressivo La Calera do Chile e passou pelo Moto Club quando chegou a estar perdendo por 2 a 0. É muito sufoco.
E o grande vexame destas primeiras semanas de 2020 é o
Atlético-MG, que conseguiu no espaço de uma semana ser eliminado das duas
competições: tomou um sacode do pequeno Unión Santa Fé na ida e não conseguiu
reverter na volta, para uma semana depois ser eliminado nos pênaltis pelo
modestíssimo Afogados da Ingazeira na segunda fase da Copa do Brasil. Trabalhos
em início colocados à prova muito cedo fracassam e comprometem demais o resto
do ano.
Premiação aumenta o degrau
Cesar Greco/Ag.Palmeiras
Enquanto esses clubes contabilizam os prejuízos esportivos e financeiros de ficarem de fora das fases agudas das copas, Palmeiras, Flamengo, Santos, Grêmio, SPFC e Athletico-PR se preocupam sem muita pressão em desenvolver seus times para os próximos meses. Um eventual fracasso nos estaduais não será nenhum desastre para esses clubes, já que este tempo tende a ser muito mais bem aproveitado para acertos no time. Sobretudo para os clubes que trocaram de treinador, casos de Palmeiras, Athletico e Santos, esse período sem tanta pressão vale ouro.
A premiação por estar nas fases mais adiantadas estão
garantidas – pelo menos até um certo ponto, já que esses clubes, além da vaga
direta na Libertadores, já entram direto nas oitavas da Copa do Brasil – se
derem sorte, podem ainda pegar um confronto fraco e ter o caminho até as
quartas bem facilitado. Sucesso financeiro e esportivo à vista.
O aumento súbito das premiações nos últimos anos cria um degrau financeiro entre os clubes. Quem está na parte de cima, tende a continuar; quem está na de baixo, tende a descer mais. É muito difícil imaginar como um time endividado, com orçamento apertado, consiga montar um time competitivo para ficar entre os oito primeiros e reverter a tendência para os anos seguintes sem as premiações gordas que deixam de alcançar. De todos, o que tem mais chance disso é o SCCP, porque ganha muito dinheiro das televisões.
Eis o sarrafo
Cesar Greco/Ag.Palmeiras
O melhor caminho para se estabilizar na elite nesta nova ordem do futebol brasileiro, que não comporta mais doze clubes grandes mais as surpresas e ficará restrito a seis ou sete clubes se revezando nas conquistas, é conseguir a vaga direta na Libertadores todos os anos. E Palmeiras e Grêmio têm sido os clubes mais bem sucedidos nessa tarefa nos últimos cinco anos – são os únicos clubes que entraram direto na fase de grupos desde 2016. O Flamengo vem conseguindo alcançar esta meta nas últimas quatro temporadas.
O mata-mata do estadual é uma disputa traiçoeira, ainda mais
com as arbitragens da FPF. Não podemos cair nas armadilhas de uma eventual
eliminação. A imprensa tecerá suas artimanhas e parte da nossa torcida vai
embarcar. Que seja uma parcela pequena, que o grosso da torcida palmeirense
saiba avaliar a temporada olhando para o quadro completo e não focando num
pequeno torneio de 20% da temporada e de prestígio duvidoso, que sobrevive
apenas devido às grandes rivalidades construídas no passado.
Nosso foco precisa estar nas grandes conquistas, e para isso, o objetivo neste momento é desenvolver o time para chegar forte na briga pelos três troféus mais importantes da temporada. E assim como no ano passado, se tudo der errado, na pior das hipóteses é absolutamente necessário chegar na vaga direta da Libertadores. Falhar nesta meta é que significa o fracasso total da temporada. Não à toa, os times que não alcançaram este objetivo mínimo em 2019 parecem bem pouco cotados para conquistar o Brasileirão de 2020.
VAMOS PALMEIRAS!
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
Duas semanas após demitir Mano Menezes, o padrasto, o Palmeiras anunciou finalmente seu técnico para a temporada 2020. Ao ver frustrada a tentativa de trazer Jorge Sampaoli para o clube, o Verdão optou por dar mais uma chance a Vanderlei Luxemburgo, que fez uma campanha relativamente boa no Vasco, depois de mais de um ano desempregado.
Luxa treinará um time de ponta novamente após dez anos. Seu último comando num time realmente forte foi efetivamente em 2008/2009, quando passou pelo Palmeiras, conquistou o título estadual e passou perto de conquistar o Brasileirão – acabou agredido pela organizada no aeroporto; o time sentiu a pressão e perdeu rendimento nas rodadas finais.
Ao lado de Felipão e de Osvaldo Brandão, Vanderlei Luxemburgo é um dos maiores vencedores da História do Palmeiras. Sob seu comando, o Verdão conquistou dois Brasileirões, um Torneio Rio-SP e quatro estaduais – numa época em que eles eram bem mais valorizados. O título paulista de 1993, por tudo que o cercou, é tido como um dos mais importantes de todos os troféus levantados pelo Palmeiras. Além disso, dois dos maiores esquadrões de nossa galeria tiveram sua assinatura: o time bicampeão paulista e brasileiro de 93/94; e o avassalador campeão paulista de 1996, que marcou 102 gols em 30 partidas.
Parece ter sido apoiado nessa história vencedora que
Luxemburgo foi contratado, após as negociações com Sampaoli terem feito água. O
veterano treinador, a despeito de ter deixado o candidatíssimo a rebaixamento
Vasco da Gama na zona intermediária da tabela, não parece ter evoluído com os
conceitos táticos do futebol contemporâneo. É verdade que teve poucas chances
de mostrar todo seu potencial os últimos dez anos. O Palmeiras de 2020 será sua
última chance.
Perda de prestígio
Fernando Dantas/Gazeta Press
Depois de ter frustradas três tentativas para contratar um diretor de futebol para o lugar de Alexandre Mattos, o Palmeiras ficou com o “plano D”, Anderson Barros. Na sequência, passou por mais um grande desapontamento ao ver a recusa de Jorge Sampaoli – disfarçada de pedida astronômica.
O Palmeiras, de astro do mercado, objeto de desejo de dez
entre dez profissionais, agora é o número dois no potencial – algo até natural
na dinâmica do esporte, já que poucos conseguem se manter no topo por muito
tempo. Só que o Verdão já não é nem a segunda escolha entre os melhores
executivos e treinadores.
Profissionais renomados hoje ponderam o trabalho na Academia de Futebol. É sabido que a pressão dentro do Palmeiras é desproporcional, maior do que em qualquer outro clube. A torcida apedreja ônibus e ameaça treinador de morte. A imprensa tem uma má vontade natural com tudo que envolve nosso dia-a-dia. As arbitragens vivem nos roubando livremente. Os tribunais brincam em nossas denúncias e julgamentos. E os rumores de problemas financeiros e de ingerência de neófitos na direção são recorrentes.
Com esse cenário, mesmo com um elenco ainda muito profícuo, não é difícil compreender porque só profissionais em baixa, com perspectiva curta, aceitaram trabalhar por aqui.
Mesmo assim, dá pra ganhar
A célebre preleção de Luxemburgo, vazada na internet, antes da partida entre Flamengo e Vasco no Brasileirão (4 a 4), mostra que o jeito de liderar um grupo permanece o mesmo – há onze anos, uma fala muito parecida foi registrada no vestiário antes do Palmeiras golear a Ponte Preta por 5 a 0 e conquistar o estadual de 2008. Em sua primeira passagem, a energia vista antes da prorrogação do Paulista de 93 foi latente e o Palmeiras foi campeão depois de dezesseis anos.
Isso, não tem modernidade que mude. E com um elenco que segue sendo bom – e para o qual, esperamos reforços – a possibilidade de triunfo é bem palpável, sobretudo nos mata-matas, quando uma de nossas maiores queixas em relação a nosso time foi a falta de pegada.
Mas é impossível não se encher de dúvidas quando traçamos as perspectivas para o Brasileirão. Luxa talvez seja suficiente para liderar um grupo de forma competitiva para chegar aos 75 pontos, quem sabe 80. Ficaremos, certamente, entre os dois ou três primeiros, mais uma vez. Mas será suficiente para o título?
A competição está mais complicada com a ascensão do Flamengo e nossa meta, hoje, tem que ser perto de 90 pontos. Se o atual campeão brasileiro não sofrer uma queda de rendimento, parece difícil acreditar que nossa campanha sob o comando de Luxemburgo será páreo. E o Palmeiras não pode se contentar em se posicionar com postulante ao título confiando numa queda do rival. Temos que acompanhar a subida de nível. Esse é o maior desafio de Luxemburgo, e estaremos torcendo muito para que ele surpreenda e eleve o rendimento do Verdão também nos pontos corridos.
Afinal, se torcemos até para o time sob o comando do Mano Menezes, como não apoiaremos um time comandado pelo pofexô, ca pica apontada po xéu? VAMOS PALMEIRAS!
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
Atenção para a agenda de transmissões das categorias de base
do Palmeiras no próximo fim-de-semana. Os campeonatos das cinco categorias vão
chegando ao funil e o Palmeiras segue forte, avançando sempre como primeiro
colocado em todas as chaves.
Sub-11
O Palmeiras visita o Audax, no jogo de ida das semifinais. A
partida acontece no domingo às 9h e terá transmissão
MyCujoo/Verdazzo. A outra semifinal é entre Santos e SPFC.
Sub-13
O Sub-13 do Palmeiras, sensação da base em todas as
categorias do campeonato paulista, vai a Cotia enfrentar o SPFC, no jogo de ida
das semifinais. A campanha invicta registra 15 vitórias e um empate, 90 gols
marcados e 5 sofridos em 16 partidas.
A partida acontece no domingo às 10h30, com transmissão MyCujoo/Verdazzo. O outro
confronto das semis é entre Marília e Santos.
Sub-15
Depois de vencer a Ponte Preta por 1 a 0 em Águas de Lindoia,
as crias da Base recebem os campineiros no jogo de volta das quartas-de-finais,
em mais um jogo com transmissão
MyCujoo/Verdazzo. O jogo será no sábado às 9h
Sub-17
Mesmo bastante desfalcados pelos atletas que servem à
seleção brasileira que disputa o Campeonato Mundial, nossos meninos venceram o
Audax por 2 a 1 em Osasco e agora recebem o adversário no CT II, no sábado, às
11h com transmissão MyCujoo/Verdazzo.
Sub-20
No domingo, às 14h, com transmissão pela TV Band, o time visita o Cruzeiro pelas
quartas-de-final do Campeonato Brasileiro, jogo de ida.
No campeonato paulista, o time passou ontem pelo Botafogo no Pacaembu por 1 a 0 (depois de vencer na ida por 3 a 0) e avançou às semifinais.
O Verdazzo e a empresa MyCujoo fecharam uma parceria para transmissão dos jogos do Palmeiras na base e feminino.
Assim, o torcedor palmeirense poderá acompanhar aqui no Verdazzo as transmissões dos principais jogos envolvendo o Verdão nessas categorias.
Para inaugurar a parceria, amanhã, quarta-feira, a partir das 15h, você poderá acompanhar Palmeiras x Bahia, pelo Brasileirão sub-20, com transmissão da equipe MyCujoo.
O Palmeiras ocupa a quarta posição na tabela, já classificado para o mata-mata. O Bahia já não tem chances de avançar à próxima fase. O jogo vale pela última rodada da fase de classificação.