A Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro derrubou a liminar que rompia o vínculo entre Gustavo Scarpa e o Fluminense. Foi com base num mandado de segurança, concedido por um desembargador em janeiro por atrasos salariais, de direito de imagem, férias e 13º entre 2016 e 2017, que o jogador se viu livre para acertar com o Palmeiras.
Com a decisão, no entanto, o jogador não deverá ter seu vínculo com o Palmeiras afetado. A derrota é do atleta, que eventualmente, em caso de revés definitivo no Tribunal Superior do Trabalho, a quem deve recorrer, terá que indenizar seu ex-clube.
O Palmeiras não corre risco algum a não ser o de ser caracterizado como devedor solidário – mas aí existe outro acerto, entre o Palmeiras e o atleta, que se responsabilizou em contrato por todas as eventuais consequências da forma como rompeu com seu ex-clube.
Gustavo Scarpa não alterou sua rotina atual de treinamentos na Academia de Futebol – na tarde desta quinta-feira, ele participou das atividades normalmente.
“Receitas Jurídicas”
O Fluminense, que foi o causador de toda a situação ao não pagar seus atletas nos prazos devidos, agora tenta atrapalhar a vida de quem trabalha sério – e o faz, ironicamente, apenas em busca de dinheiro. No balanço do clube, deve haver um item de receita exclusivo entre os clubes da Série A: “Receitas Jurídicas”. É um clube anacrônico e decadente, um retrato exato do que se transformou o futebol carioca.
O número de Séries B devidas e não pagas pelo clube com auxílio da mais fina tapeçaria já é tão grande que confunde. E mesmo com essas ajudinhas, algumas delas hipocritamente comemoradas com champanhe, até pela Série C andou.
É assim, tapando buracos aqui e ali, vendendo o almoço para pagar o jantar e se salvando de rebaixamentos por métodos duvidosos ano após ano, que o clube caminha a passos largos para ser um ex-grande do futebol brasileiro. Os tribunais podem adiar, mas o destino do Fluminense é virar um América, mais cedo ou mais tarde.
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
Em mais uma semana sem jogos pelo Brasileirão por causa das Eliminatórias da Copa do Mundo, o assunto nos grupos e fóruns de palmeirenses sempre acaba desviando um pouco – e há quem não veja nenhum problema nisso, mas há também que fique bem incomodado. A CBF conseguiu destruir o carinho de parte da população por sua seleção e a rejeição de parte do público é uma consequência natural.
Nesta passagem específica, entretanto, a presença da Seleção Brasileira como assunto principal entre os palmeirenses tornou-se inevitável: além da partida contra o Chile, que fecha as Eliminatórias para a Copa de 2018, estar marcada para o Allianz Parque, o grupo está usando as dependências da Academia de Futebol para os treinamentos.
Dupla de ataque
Fabio Menotti/Ag.Palmeiras
Duas personalidades em especial chamam muito a atenção: Gabriel Jesus e Neymar. O jogador brasileiro em maior evidência no mundo, acompanhado de seu staff, conheceu a Academia de Futebol e deixou-se fotografar usando a camisa do Palmeiras visível por baixo do material da CBF. Já nosso menino de ouro, destaque na Premier League, não escondeu a emoção por voltar ao lugar “onde tudo começou”.
Gabriel Jesus é o passado e o futuro do Palmeiras. Um dos maiores símbolos das conquistas recentes, nosso camisa 33 é o jogador extra-classe com maior probabilidade de jogar pelo Verdão no futuro – mas por sua idade, isso só deve acontecer no final da próxima década. Até lá, ele deve trilhar uma carreira monstruosa na Europa e desenvolver por completo todo seu potencial. Certamente voltará melhor do que saiu.
Já Neymar vive seu auge físico e técnico. Badalado, com um trabalho de assessoria de imprensa que chega a ser irritante, vira notícia em tudo o que faz. Sua presença na Academia de Futebol, no entanto, despertou a curiosidade geral por sua relação com o Palmeiras, revelada em fotografia dos tempos da base, mas só recentemente levada a sério – se é que o trivial fato justifica tanta atenção.
Contatos
Fabio Menotti/Ag.Palmeiras
A presença da delegação da CBF na Academia de Futebol proporciona ao Palmeiras mais do que as embaraçosas, porém inevitáveis, cenas de tietagem e deslumbre. A excepcional estrutura física chama a atenção da imprensa que não está habituada a frequentar o local. Mais importante que isso é a boa impressão causada nos atletas.
O Palmeiras vem se destacando dos demais clubes brasileiros junto aos agentes de atletas por seu poderio financeiro e da consequente capacidade de pagamento. Mas para jogadores de nível internacional, nada melhor para sentir de perto um ambiente onde pode ser a futura casa quando a carreira no exterior se encerrar do que um ciclo de treinamentos como este.
A maioria dos atletas que atuam na Europa tende a jogar seus últimos anos de carreira sobrando tecnicamente em clubes brasileiros. Esta visita deixa claro para os convocados por Tite que, se aceitarem eventuais convites do Palmeiras, poderão jogar num local onde é possível manter o nível de trabalho e conforto que estão acostumados nos clubes europeus, além de firmar bons contratos e saber que vão receber em dia, com fortes possibilidades de continuar conquistando títulos.
Protagonista; o time de todos os anos
Mesmo num ano que tende a terminar sem conquistas, o Palmeiras segue sendo o clube onde dez entre dez atletas querem estar, desde as jovens promessas do futebol nacional, até os principais atletas que atuam no futebol europeu, visando o retorno ao Brasil. Este protagonismo, é sempre necessário mencionar, deve-se ao brilhante trabalho de reconstrução por que passou o clube nos últimos cinco anos.
Para que o clube mantenha esse nível de excelência e continue sendo o time de todos os anos, a comunidade palmeirense precisa se manter atenta e cobrar desta e das próximas diretorias para que mantenham o atual nível de excelência profissional, blindando o trabalho das nefastas e históricas influências políticas que sempre surgem como ameaça. VAMOS PALMEIRAS!
O Verdazzo é patrocinado pela torcida do Palmeiras.
O Palmeiras vai encaixando o jogo cada vez mais e a torcida aparentemente recuperou a confiança, bastante abalada após a derrota no Derby. Felipe Melo, insatisfeito com o banco, deu declarações desastradas e foi afastado do grupo. O ambiente parece estar 100% em harmonia.
Uma notinha do portal UOL, no entanto, acusa Tchê Tchê de estar insatisfeito com a reserva, condição a que foi relegado com a ascensão de Bruno Henrique e com a afirmação de Thiago Santos.
Não existe ninguém insaível
Nem Tchê Tchê, nem Felipe Melo, e provavelmente nenhum jogador do elenco do Palmeiras é um craque extra-classe – o que tínhamos no ano passado seguiu para o bilionário mercado europeu. Ninguém é insaível , como o próprio Tchê Tchê já foi chamado aqui como forma de elogio. O projeto do Palmeiras prevê um elenco forte e equilibrado, com peças de reposição à altura para combater os efeitos de um calendário tão puxado; apenas onze jogam e quem quiser estar nesse grupo precisa se provar constantemente, jogo após jogo.
Fernando Prass, convocado para a Seleção no ano passado, foi superado por Jailson e não fez biquinho. Pode estar descontente e frustrado – e é ótimo que esteja mesmo e que não se acomode. Faz o certo ao não demonstrar em público, respeitando o colega, o treinador e o grupo. Segue treinando forte e terá, no próximo domingo, uma chance de mostrar que merece a titularidade de volta.
Dois caminhos
Cesar Greco / Ag.Palmeiras
Nosso camisa 8 jamais demonstrou um perfil individualista e parece ser bem pouco provável que esteja realmente contrariado com sua condição de reserva. Merece um voto de confiança.
De qualquer forma, não se pode levar muito a sério esses “relatos de observações sobre o que o jogadores estão pensando”, para não dar outro nome.
Mas se Tchê Tchê – ou qualquer outro jogador – estiver realmente com um acesso de prima donna, precisa ser chamado num canto para uma conversa. Cícero Souza, nosso gerente de futebol, vinha acertando sempre nesse tipo de situação – Felipe Melo foi o primeiro caso em que a situação saiu do controle.
Como bem mencionou um dos padrinhos do Verdazzo no grupo de Whatsapp: pela bola que vinha jogando, Tchê Tchê deveria estar é grato, por estar sendo relacionado para o banco.
O Palmeiras tem dois exemplos recentes de como agir em ocasiões de chá de banco. Os reservas podem decidir entre seguir o caminho de Felipe ou o de Fernando. A escolha certa parece muito óbvia.
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A passagem de Felipe Melo pelo Palmeiras evidenciou uma coincidência o que os torcedores mais atentos já desconfiavam: a camisa 30 do Palmeiras deve ser evitada. Não há nenhum relato de sucesso desde que o Palmeiras passou a usar a numeração fixa, em 2007. A lista abaixo teve a ajuda fundamental do Blog do IPE.
Cristiano
Veio no bonde do Paraná, a pedido de Caio Júnior. Teve como maior destaque uma bicicleta que quase terminou em gol, num Derby em que o Palmeiras venceu por 3 a 0. Mas era grosso demais e recebeu o “sobrenome” de Calça Jeans, que depois foi herdado por Luan, o ambicanhoto. Fez 15 jogos e marcou dois gols.
Judas
Esse veio da Ucrânia como refugo e renasceu para o futebol no Palmeiras. Foi fundamental para a conquista do Paulista de 2008 e virou ídolo, a ponto de ser trazido de volta a peso de ouro depois que trocou o Palmeiras pelo Cruzeiro. Virou parça do Valdívia, fez leilão com o Flamengo para valorizar seu salário, simulou lesão para deixar a concentração e arruinou o vestiário comandado por Felipão, acabando afastado do grupo. Fez 122 jogos e marcou 39 gols.
Ortigoza
Atacante de recursos limitados, notabilizou-se pelo cabelo que lembrava o personagem “Coalhada” de Chico Anysio. O paraguaio era figurante no time de 2009 que quase chegou à conquista do Brasileirão, mas que sucumbiu de forma traumática na reta final. Fez 42 jogos e marcou razoáveis 8 gols.
Bruno Paulo
Lembra dele? Não? Nem eu. Os registros apontam dois jogos em nenhum gol em 2010.
Diego Souza Xavier
Meia de razoável destaque nas categorias de base, não conseguiu espaço no time de cima. Fez dois jogos em 2012 e não marcou nenhum gol.
Bruno Dybal
Outra cria da base que não deu certo. Três jogos, nenhum gol, também em 2012.
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Bruno César
Chegou em 2014 como principal esperança de renovação do elenco. Com sérios problemas com a balança, o máximo que conseguiu foi o apelido de Bruno Cheddar. Fez 2 gols em 20 jogos com a camisa do Palmeiras.
Alan Patrick
Em 2015, já sob a gestão de Alexandre Mattos, o Palmeiras montou um elenco que seria a base de um novo ciclo – e de fato, o time conquistou a Copa do Brasil no fim do ano – mas sem Alan Patrick, que ficou aqui por apenas seis meses e não agradou nos 13 jogos que disputou, quando marcou apenas um gol.
Fellype Gabriel
Oswaldo de Oliveira pediu então um jogador que lhe agradava muito em seus tempos de Botafogo: Fellype Gabriel, meia armador que atravessava sérios problemas físicos. Ficou no Palmeiras por mais de um ano e jogou apenas 20 minutos numa derrota para o Vasco.
Régis
Uma das apostas de Mattos para o meio-campo no início de 2016, Régis perdeu a disputa com Allione e Cleiton Xavier, ficando relegado a segundo plano no elenco. Fez apenas quatro partidas, sem ir às redes.
Leandro Pereira
O centroavante que teve passagem razoável pelo Palmeiras em 2015 com a camisa 17 (30 jogos e 10 gols) voltou em 2016 e usou a fatídica 30. Foi campeão brasileiro, entrou em 11 jogos e fez dois gols, mas era a última opção para o ataque, atrás de Lucas Barrios, Alecsandro, e até de Erik e Rafael Marques.
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Uma bomba caiu sobre o Palmeiras na noite de sexta-feira: Felipe Melo teria sido afastado do elenco após uma divergência com Cuca, que teria tomado a decisão furioso. Ainda segundo os relatos iniciais, o Pitbull teria dito que “tem sacanagem” no time e nosso treinador, ao ficar sabendo, imediatamente tomou a medida.
Outra corrente, menos ruidosa, atribuiu o afastamento a uma decisão meramente técnica: Felipe Melo não se encaixaria no esquema de marcação idealizado pelo treinador. Ao jogar mais posicionado, característica que desenvolveu após anos de carreira em clubes europeus, deixava espaços importantes para os meias adversários, ao contrário dos outros volantes do elenco que não tinham problemas em fazer a marcação individual desejada por Cuca.
No dia seguinte, sábado, teve jogo. O Palmeiras não apenas ganhou, como jogou bem, o que diminuiu bastante a pressão acerca dessa tomada de decisão. A crise foi muito bem contornada: foi comunicado durante o dia que o assunto seria devidamente abordado após a partida, para que o foco dos atletas e comissão técnica não se perdesse. Na coletiva, Cuca conduziu o assunto com autoridade, não permitindo perguntas e fazendo uma declaração simples e direta que durou cerca de três minutos, e encerrou o assunto.
Nesse comunicado, prevaleceu a versão da escolha técnica. Cuca recorreu à mesma situação que permitiu liberar Alecsandro e Rafael Marques: que trata-se de um jogador que não tinha espaço na configuração tática desejada, e que por ser “muito bom” não pode ser apenas uma opção de banco.
“Opção tática”
Divulgação
A justificativa de Cuca faz sentido até a página dois. Se o Palmeiras deseja ter um elenco forte, que não sofra com as inevitáveis lesões que o calendário impõe, precisa ter jogadores “muito bons” no banco sem chiadeira. O perfil de jogadores a serem contratados inclui um forte espírito de grupo e maturidade profissional para saber que nem sempre serão titulares – algo bem mais comum nos clubes europeus do que no Brasil, onde ainda prevalece a cultura do “time titular”.
Felipe Melo foi contratado com o aval de Eduardo Baptista e de fato foi um dos grandes pilares técnicos do time no período em que o treinador esteve no comando do Verdão, após um começo difícil. Mas também é fato que acabou sendo um ponto vulnerável após a mudança de treinador e a chegada de Bruno Henrique foi um sinal claro de que isso foi detectado por Cuca logo após as primeiras movimentações.
O temperamento do Pitbull
Reprodução
Felipe Melo é um cara midiático. Construiu um personagem, que só quem o conhece de perto sabe dizer se corresponde ou não à realidade. Abraçou a personalidade do jogador durão e raçudo, notoriamente um perfil que agrada a qualquer torcida. Sabe que só pode fazer isso sem ser execrado pela imprensa brasileira quem tem bola no pé – isso ele tem, e bastante.
Ganhou música da torcida sem sequer ter estreado e passou rapidamente a ser tratado como um dos destaques do elenco pela imprensa – muito mais pelo potencial de cliques e audiência do que por seu desempenho em campo.
Inevitavelmente, quem ganha holofotes de forma tão rápida sem mostrar um futebol compatível desperta um certo desconforto no grupo – para usar um termo bem suave. O jeito de Felipe Melo se comportar no dia-a-dia, com desentendimentos com Omar Feitosa e Roger Guedes, bem como sua iniciativa de atuar como “segundo técnico” à beira do campo quando não está jogando, não o ajudaram em nada.
Talvez os episódios de desentendimento tenham sido considerados normais pelo grupo e superados; talvez não.
Talvez Cuca tenha lidado bem com o fato de ter “ganho” um novo auxiliar; talvez não.
De qualquer forma, parece certo que faltou Semancol ao volante, que se não fez inimigos em sua passagem pelo clube, pouco provavelmente fez grandes amigos.
Mesmo a imprensa, que tinha em Felipe Melo uma fonte abundante de polêmicas e de audiência, não conseguiu digerir os posicionamentos pessoais do jogador, construindo uma indisfarçável antipatia.
Cabe a ressalva: é importante mencionar que a imagem truculenta que o jogador fez questão de construir em torno de si não era traduzida dentro de campo. Suas disputas de bola eram de fato duras, mas sempre leais. Não houve um episódio sequer em que ele deu margem para que adversários saíssem de campo revoltados com a forma com que ele disputava as jogadas ou discutia em campo. Claro, houve o episódio o Uruguai, em que ele acabou sendo vítima de sua própria autopromoção. Curioso constatar que ele foi encurralado no canto do gramado e ninguém foi em seu socorro – mas também não há como cravar que isso seja consequência de um isolamento do atleta.
Foi bom ou foi ruim?
Há muita especulação em torno do caso, muito diz-que-me-diz, e o torcedor é quem escolhe em que versão acreditar. Diante da falta de informações seguras, o mais sensato parece ser deixar todas as possibilidades em aberto e virar a página. Mas mesmo com toda essa cautela, é possível se posicionar.
Tecnicamente, Felipe Melo era um jogador importante. Taticamente, não se encaixava para ser titular, mas era uma ótima opção de banco para situações específicas. É pouco provável que Cuca tenha aberto mão de ter um jogador experiente e talentoso no banco, a não ser que tenha detectado algum problema em potencial – algo que ele declarou na coletiva após o jogo. Essa é a hipótese menos apocalíptica, para quem não se convence dos relatos de brigas, como já andou saindo por aí.
Cuca já tomou decisões semelhantes no passado e o tempo mostrou que ele estava correto. Robinho e Lucas eram atletas que tinham bom desempenho com Marcelo Oliveira, mas que não se encaixaram no modelo desenvolvido por Cuca e rapidamente foram envolvidos numa troca com o Cruzeiro que à época causou revolta.
Cabe à torcida passar por cima da adoração sobre o jogador, seja ela legítima ou artificial, e confiar nas decisões de nosso treinador. Cuca não é infalível e também comete erros, mas tem uma boa pilha de créditos e ainda goza de muito moral para tomar uma decisão importante como esta.
E agora?
Cesar Greco / Ag. Palmeiras
Já começaram a aparecer matérias destacando o volume de recursos que o Palmeiras investiu para ter Felipe Melo. Sentindo aquele prazer sádico pela demissão do atleta, já que desenvolveram por ele antipatia pessoal, a imprensa tenta tumultuar o ambiente batendo mais uma vez na tecla do desperdício de dinheiro.
É melhor pecar por excesso do que por falta. O Palmeiras acumulou recursos com méritos próprios e os aplica como bem entender. Diante das ambições traçadas para 2017, investiu de acordo com elas. Acerta-se e erra-se. A incompatibilidade tática de Felipe Melo com Cuca, bem como a de vários outros jogadores contratados no início deste ano, já foi vastamente discutida no Verdazzo e sempre caímos na mesma origem: a necessidade de Cuca fazer seu período sabático, previamente acordada. Todas as dificuldades decorrem dessa ruptura.
Resta ao Palmeiras tentar diminuir o prejuízo ao máximo e direcionar a sequência da carreira do jogador para um clube do exterior. Com apenas cinco jogos disputados o Brasileiro, Felipe Melo pode reforçar um rival direto nesta disputa. Sendo demitido da forma como foi, o Pitbull sai com o rabo entre as pernas e com muita vontade de mostrar em seu próximo clube que Cuca estava errado. Pelo menos no começo, vai jogar muito e fazer qualquer coisa que seu próximo técnico pedir. Não parece ser uma boa ideia tê-lo como adversário.