Ressaca moral tem dia e hora para terminar, para começar a salvar 2018

CucaA partida de ontem contra o Vasco foi altamente depressiva para nossa torcida, não apenas pelo fato do time ter deixado a vitória escapar num lance de escanteio a três minutos do fim, mas principalmente pelo estado anímico lamentável com que o time se apresentou durante os 90 minutos. Com as exceções de Thiago Santos, Luan e Keno, nossos jogadores demonstravam explicitamente que ainda estavam vivendo a ressaca moral da eliminação da Libertadores ocorrida na última quarta-feira.

Com dezenove jogos por jogar na temporada, com objetivos pouco desafiadores, seria realmente complicado exigir logo na partida seguinte à maior decepção do ano que os jogadores entrassem em campo como se nada tivesse acontecido. São pessoas, não máquinas, e estão sujeitos a variações de humor e são dependentes de motivação como qualquer um de nós. É possível relevar uma partida com esse cenário.

Mas se essa apatia perdurar, o Palmeiras vai seguir perdendo pontos que teoricamente seriam fáceis de se conquistar e essa sangria pode colocar em risco até a classificação para a Libertadores.

Nossa torcida é exigente e passional. Sinais de desinteresse, como os que vimos em campo ontem, não são tolerados pela maioria – mesmo num cenário de ressaca. Até os mais pacientes entrarão no modo revolta, e tome grito de “time sem vergonha” nas arquibancadas. Pichações, “conversas” na Academia e chutes nos carros serão os episódios seguintes. Os jogadores então se sentirão mais desconfortáveis ainda e naturalmente romperão qualquer compromisso com resultados até o fim do ano. Essa espiral negativa comprometerá toda a preparação para 2018, que é onde já devemos estar pensando.

Bola está com Cuca

Cabe a Cuca reverter essa tendência. Apesar de termos muitos motivos para desejar que a Chapecoense ainda conquiste muitos pontos neste campeonato, não podemos dar chances ao time catarinense na partida do próximo domingo. Ser “campeão do segundo turno”, ideia lançada em coletiva na sexta-feira, não pareceu ser um estímulo que convencesse a alguém. É preciso encontrar desafios mais inteligentes.

A semana livre, tão desejada desde o início de maio, finalmente chegou e nosso treinador terá tempo suficiente para não apenas iniciar a correção dos problemas táticos que o time apresenta, mas também para motivar o grupo a voltar a jogar bola. Passada a ressaca, o ano que vem tem que voltar a ser enxergado como algo glorioso e todos têm que desejar fazer parte desse projeto. Talvez virar a página de 2017 seja o caminho para juntar os cacos e seguir em frente – e isso se aplica também à torcida.

Esta ressaca moral tem dia, hora e local para terminar: dia 20 de agosto, às 19h, no Allianz Parque.

A torcida do Palmeiras não para de surpreender

Michel Bastos
César Greco/Ag.Palmeiras

O Palmeiras venceu o Vitória ontem pela manhã no Allianz Parque e deu um alento à torcida, com razão desconfiada depois das três partidas anteriores em que o Verdão havia sido derrotado. É verdade que o time, apesar dos quatro gols marcados, não jogou exatamente um futebol massacrante, envolvente, empolgante. Mas de maneira geral, o Palmeiras foi dominante.

O Vitória foi superior nos 25 minutos em que esteve à frente no placar, muito mais em razão da ansiedade de nossos jogadores e da torcida presente ao estádio, situação que foi quebrada com a marcação do pênalti. E FOI PÊNALTI: Mina foi puxado pelo calção, algo difícil de perceber nas imagens logo após a partida, mas que com as imagens que surgiram depois, ficou nítido.

Outro rápido momento de superioridade do visitante foi entre os 15 e 20 do segundo tempo – uma pressão que teve início no vacilo de Mina que Neílton desperdiçou, e acabou na cabeçada de Wallace no travessão – a entrada de Michel Bastos reverteu o momento e o Palmeiras construiu a goleada.

O árbitro, péssimo, nos prejudicou muito. OK, ele marcou o pênalti que a imprensa insiste em dizer que não foi, houve mais dois: um em Felipe Melo, empurrado com as duas mãos num escanteio aos 17 do primeiro tempo; e outro em Willian Bigode, atropelado quando se preparava para marcar, aos 7 do segundo tempo. Mesmo assim, a imagem que a imprensa está vendendo é a de que fomos ajudados.

Haja mau humor

TecladoParte de nossa torcida, mal-humorada, com muita vontade de reclamar, está inacreditavelmente comprando a versão da imprensa apenas para reforçar o argumento de que tudo está uma porcaria.

O Palmeiras foi superior em mais de 60 minutos do jogo, sendo que em 25 deles o problema não foi técnico nem tático, e sim de nervosismo. O Vitória finalizou apenas 4 vezes – duas entraram, indefensáveis, golaços – e teve gente que ainda quer reclamar do Fernando Prass.

Tivemos três partidas com resultados ruins, em que nosso futebol oscilou – em todas fomos melhores em um tempo e piores em outro – insuficiente para conseguir ao menos três empates. Nosso goleiro, sempre tão seguro, teve lances em que deixou dúvida se as bolas eram defensáveis ou não. Essa sequência ruim parece ainda ter mais importância que a boa vitória de ontem. O mau humor e a vontade de reclamar ainda parecem muito maior do que a disposição de enxergar que o time fez o que dele se esperava ontem – e até mais.

Goleamos, mas não parece

Nossa torcida ontem foi mais uma vez fantástica – pelo menos no estádio. Mais de 36 mil pessoas, num jogo contra um adversário menor, depois de três derrotas sendo a última num Derby, é algo admirável – e não importa se boa parte desse volume estava garantido antes mesmo da quarta-feira, turbinado pela invasão de vans vindas das cidades do interior, trazendo grupos atraídos pelo conveniente horário em que a partida foi disputada.

Mesmo com o time atrás no placar, segurou o nervosismo e não houve vaias. A impaciência era latente, mas a postura de apoio prevaleceu e o time respondeu. Esse foi o pessoal do estádio.

Mas nossa torcida, bipolar e intensa, não para de surpreender. Nas redes sociais e nos próprios comentários deste site, parece que perdemos de novo. Parece que fomos dominados e achamos quatro gols na sorte. Mesmo com o placar oferecendo uma enorme chance de virar as páginas das três derrotas de uma vez só, com momentos muito interessantes dentro de campo – o ritmo que o time imprimiu entre os 20 e os 35 do segundo tempo, quando fez dois gols, foi sensacional e matou o jogo.

Rosto franzido

“Tá, mas foi só o Vitória”. Pincei este comentário para ilustrar mais este episódio de nossa torcida na internet. Dá pra imaginar o rosto do cidadão todo franzido digitando isto após ver o jogo pela TV. É quase divertido imaginar o que seria lido nas redes sociais em 1972 ou em 1993 se elas existissem então. Mas não é preciso viajar na maionese e ir tão longe: basta ter memória boa e lembrar de muita coisa escrita mesmo em 2016.

O que conforta é supor que esta parcela mal-humorada que invade a internet para encher o saco mesmo após uma recuperadora goleada é apenas uma minoria ruidosa que tem poucas chances de ir ao estádio, e que a maioria silenciosa conseguiu enxergar coisas boas na partida de ontem, já virou as páginas das derrotas e já está mirando os próximos jogos, em que temos coisas grandes por conquistar- mesmo sem perder de vista os defeitos que mostramos ontem. VAMOS PALMEIRAS!


O Verdazzo é patrocinado pela torcida do Palmeiras.

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O que está acontecendo com Fernando Prass?

A derrota de ontem para o Cruzeiro, a despeito de estar prevista no planejamento de pontos – mesmo na versão ajustada após o primeiro quartil – deixou parte de nossa torcida à beira de um ataque de nervos. E o eleito para carregar a cruz acabou sendo Fernando Prass.

O fato ganhou espaço na grande mídia, como esta matéria, no portal da RGT. E embora os tweets selecionados nas ilustrações sejam respeitosos com nosso camisa 1, o que se viu nas redes sociais extrapolou os limites da irracionalidade típica dos momentos que sucedem uma derrota.

Reticências

Gol Barcelona
Reprodução

Um dos pré-requisitos para um goleiro é passar confiança, não apenas para a defesa, mas também para a torcida. Nos últimos dois jogos Prass sofreu gols em que a bola desviou no meio do caminho, mas mesmo assim ficou aquela desconfiança de que ele poderia, usando os reflexos, ter evitado os gols. São lances rápidos em que a impressão de quem vê nem sempre condiz com a possibilidade real de quem está lá, guardando a meta. Mas quando lances parecidos ocorrem em jogos seguidos, é inevitável que surjam reticências.

Some-se a esses lances uma falha de fundamento que incomoda, a tendência crônica de socar as bolas altas para o chão em vez de tirá-la da área e aliviar de vez o perigo, e principalmente o desconhecimento da maioria absoluta da torcida de como é estar numa pequena área defendendo um gigantesco espaço de 7,32m por 2,44m: o gol do Thiago Neves foi mérito absoluto do meia; Prass fez exatamente o que deveria ter feito e o toque por cima foi de uma precisão que às vezes parece que só acontece contra o Palmeiras. Diante das falhas possíveis e da que efetivamente não aconteceu, caiu o pano vermelho na frente dos olhos dos experts de Twitter e houve até quem visse falha no terceiro gol, onde ele também foi corretíssimo.

Mas se fossem apenas nestes dois jogos, talvez a ira não tivesse sido despertada. Ocorre que Prass vem oscilando desde o Paulistão, quando levou alguns gols defensáveis, permitindo que pulguinhas se instalassem atrás de muitas orelhas verdes.

O camisa 1 garantiu a vitória contra o CAG numa defesa dificílima perto do fim do jogo, foi espetacular na Fonte Nova e na Vila Belmiro, e mesmo na tranquila vitória contra o Fluminense fez intervenções magníficas. Isso depois de ter falhado contra o Coritiba e no clássico contra o SPFC.  São essas oscilações que fazem com que parte da torcida passe a se preocupar com o desempenho de um de nossos maiores ídolos recentes.

Sinais?

Fernando Prass e Cuca
Fabio Menotti / Ag.Palmeiras

Aos 39 anos, completados ontem, Prass dá sinais de que pode estar perdendo o reflexo e a explosão – o que não significa que isso está de fato acontecendo. Temos uma excelente comissão técnica que trabalha incessantemente. Oscar Rodriguez treina Fernando Prass desde 2014 e é um dos responsáveis por tudo o que ele nos proporcionou desde então; certamente está bastante atento a esses lances e sabe avaliar com muito mais precisão que qualquer um de nós o que está acontecendo e se algo mais drástico precisa ser feito.

A gratidão a Fernando Prass pelos pênaltis defendidos nos clássicos, pela defesa no chute do Fred aos 46 do segundo tempo, entre tantas outras defesas miraculosas não o torna imune a críticas. Mas deveria torná-lo imune a desrespeito. É revoltante ler algumas manifestações de torcedores, que são tão mimados e compromissados apenas com as vitórias e não com nossa camisa, que chegam a parecer torcedores do SPFC.

Hora de ser inteligente e leal

Prass: Acabou, Petros!Tudo o que nosso goleiro não precisa às vésperas de um Derby importantíssimo é de desconfiança, por mais que seja experiente, capaz de superar as críticas e fazer bem seu trabalho. Manifestações pedindo Jailson em redes sociais não influenciam em nada as tomadas de decisão da comissão técnica, mas dão combustível para a imprensa e tumultuam o ambiente.

Fernando Prass, assim como todo o nosso elenco, precisa de apoio principalmente nas derrotas. Manifestações de carinho e confiança, além de serem mais inteligentes e adequadas ao momento, coadunam com nosso Hino, mantendo a lealdade como padrão.

Palmeiras coloca estrela vermelha na camisa para celebrar o Mundial de 1951

Em sessão ordinária do Conselho Deliberativo do clube, a diretoria do Palmeiras apresentou uma mudança discreta, porém importante na camisa a ser usada pelos jogadores nas partidas: a introdução da estrela vermelha logo acima do escudo do clube – ou, no caso, do “P” – para fazer referência à conquista da Copa Rio, em 1951.

A divulgação da mudança imediatamente provocou uma enorme discussão na torcida; a maioria se posicionou contrária ao adereço.

Estrela VermelhaA estrela está prevista em nosso estatuto há muito tempo. É bem possível que a Copa Rio não fosse tão contestada pelos ignorantes de plantão se o Palmeiras a tivesse valorizado como merecido desde o dia seguinte à conquista. Mas o Palmeiras conquistava tantos campeonatos que o Mundial de Clubes Campeões acabou ficando em segundo plano e esquecido por muitos anos.

Muitas das críticas da torcida se baseiam na ideia de que a colocação da estrela seria como passar recibo às provocações dos adversários. “Não precisamos de estrelinha para afirmar nossa grandeza”, dizem, com boa dose de razão.

Existe também uma corrente bem menos razoável que repudia o símbolo, pois a relaciona com o PT, partido que vem sendo um dos esteios da bipolarização política irracional por que passa o país. A mera visualização de uma figura vermelha com cinco pontas dispara um gatilho mental e o sujeito começa a hiperventilar de ódio com as pupilas dilatadas.

Para esses, mais radicais, vale a pena lembrar que o símbolo do comunismo é a foice e o martelo. Uma estrela vermelha é um símbolo universal; um partido político não pode se sobrepor a isso. Quanto ao argumento do desprezo à autoafirmação, pode até ser válido, desde que se dê ao fato mais importância do que ele realmente tem.

Desnecessária, mas inofensiva

Estrela VermelhaA colocação da estrela vermelha sobre o escudo não é novidade. No final da década de 80 e início de 90,o Palmeiras chegou a exibi-la em seu uniforme, junto a mais duas estrelas brancas, que celebravam os Brasileiros de 72 e 73.

A decisão da diretoria é apenas uma correção histórica, feita com décadas de atraso. Diante de tamanho intervalo de tempo, é desnecessária, mas também é inofensiva, não arranca pedaço nenhum. Não merece mais que um ou dois tweets de revolta.

No longo prazo, ela tende até a acabar com essa provocação de outras torcidas a respeito de “não ter mundial”. Daqui a dez ou quinze anos, se o adereço permanecer em nossa camisa, qualquer torcedor saberá que o Palmeiras venceu um Mundial em 1951 desde que conheceu nossa camisa e não terá força para contestar nada. Terão que procurar outra coisa para tentar nos provocar. Se é que alguém em nossa torcida ainda se preocupa com isso.

Conselho ocioso

As reuniões do Conselho Deliberativo têm sido muito pouco produtivas. Debatem as piscinas, a bocha, ou estrelinhas, quando poderiam estar discutindo pautas muito mais relevantes – por exemplo, as mudanças no estatuto que realmente trarão avanço ao clube, ou a apuração de responsabilidades na escandalosa contratação de Wesley, em 2012.

Mas as pautas do Conselho Deliberativo, sabemos, obedecem às vontades de um certo cacique que acha que o marketing do Palmeiras seria bom se batesse na porta da Vulcabrás, entre outros conceitos brilhantes.

É com isso que nossa torcida deveria se revoltar.

Sarrafo do Palmeiras atingiu nível de clubes europeus

Cuca
Divulgação

Na entrevista de apresentação de Cuca, um dos trechos que mais chamou atenção foi quando o treinador mencionou a pressão que o Palmeiras tem sobre si de ganhar todos os campeonatos que disputa pelo fato de ter o maior poder de investimento dentre os clubes brasileiros.

De forma correta, Cuca diagnosticou um dos maiores problemas vividos pelo time nesta temporada. É de se supor que Eduardo Baptista, sob esta intensa cobrança, tenha cometido equívocos que foram cruciais para a oscilação do time, culminando com a eliminação do Paulista pela Ponte Preta e gerando uma apreensão generalizada. A ansiedade pelas conquistas, diante de tanta responsabilidade, subiu o sarrafo do Palmeiras a níveis europeus – algo que não queremos e não precisamos ter que enfrentar.

De onde parte essa pressão?

O clube concluiu as obras do Centro de Excelência e orgulhosamente o mostrou ao mundo em fotos e vídeos, nos próprios canais e via imprensa. Divulgou um balanço que transmite tranquilidade e uma enorme capacidade de investimentos, ainda turbinado por um patrocinador que aproveita todas as brechas para deixar muito claro que injeta dinheiro no clube – o que possibilitou reforços do naipe de Borja, Felipe Melo e Guerra.

Tudo isso causa uma sensação de onipotência que, ao mesmo tempo que impõe respeito aos adversários, suscita uma espécie de revolta na imprensa, clubista e antiprofissional, que parece não se conformar que o Palmeiras venceu uma crise gravíssima – de forma irretocável – e vive atacando nosso modelo econômico, como se fosse pecado ser bem-sucedido.

Esse poderio estrutural, técnico e financeiro sobrecarrega a comissão técnica e os jogadores. Cuca, de seu retiro, percebeu isso e tratou logo em sua chegada de aliviar essa pressão. Naquele tom de voz manso que já estamos acostumados (e que sentíamos saudades), disse que o Palmeiras precisa comer mais pelas beiradas. Sua expressão fechada sugeria estar desconfortável sendo o centro de tanta atenção – de fato, nos noticiários e nos infinitos programas de debate da TV, nem parecia que nosso rival acabara de ganhar um título paulista.

Como aliviar essa pressão?

Lembram o quanto a imprensa mencionou o valor pago por Erik no ano passado? Pois com Borja isso vai ser potencializado. O palmeirense precisa ter em mente que os críticos vão aumentar o cerco. Vão falar em mecenato, em Crefisa, e colocarão quanta pressão puderem. Os torcedores rivais, alimentados por eles, aumentarão o coro. Isso já vem chegando aos ouvidos da torcida do Palmeiras, que acabou aceitando a obrigação de ser o campeão de tudo. E isso não corresponde à realidade do futebol. Nossa torcida não pode cair nessa provocação e transferir esse peso para nossos jogadores e comissão técnica.

Mesmo não tendo sido campeões paulistas, como em 2016, somos o protagonista do ano. A conquista do Brasileirão aumentou ainda mais a responsabilidade. Temos que saber lidar com a superioridade, e saber que a obrigação de nosso time é disputar os títulos, mas que eventualmente perdê-los faz parte do esporte, sobretudo em competições mata-mata.

A soberba e o oba-oba, que podem ser resumidos na popular expressão “entreguem as taças”, que é sempre usada em tom de brincadeira, devem ser extirpadas.

Nossa patrocinadora poderia ajudar, recolhendo um pouco seus cavalos, deixando de lado o bordão “patrocinador forte significa time forte” e se contentando em aparecer em nossa camisa, ao menos neste momento de turbulência – ajudaria a diminuir os ataques da imprensa e dos rivais.

Quem trabalha no Palmeiras sabe que a pressão é grande e constante. A camisa do Palmeiras, por si só, já confere a quem a enverga um peso extraordinário de forma natural; não aumentar essa responsabilidade é uma decisão sábia que todos os palmeirenses precisam tomar. Com todos fazendo suas partes, o grupo terá muito mais tranquilidade para trabalhar e assim transformar a superioridade potencial em real, o que facilitará o caminho rumo aos títulos. No final, será bom para a torcida e bom para a patrocinadora. Todos ganham.


O Verdazzo é patrocinado pela torcida do Palmeiras.

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