Aos 19 anos, o atacante já quebrou recordes e conquistou títulos importantes na base do Verdão
Thalys está em alta no Palmeiras. Fez sua estreia no profissional na primeira rodada, marcou seu primeiro gol na segunda e já marcou mais um no clássico contra o Santos.
As performances renderam elogios do técnico Abel Ferreira. O português chegou a dizer que o camisa 39 já está à frente de Flaco López como melhor centroavante do elenco.
No clube há quatro anos, o garoto já bateu recordes e conquistou títulos como protagonista na base do Verdão.
Em 2023, ano em que foi campeão e artilheiro do Brasileirão Sub-20, Thalys falou com exclusividade ao Verdazzo.
Ele diz quer se tornar ídolo do Palmeiras e que não se vê movido por dinheiro ou fama no futebol. Ele quer jogar bola e fazer história.
No YouTube, a reportagem do Verdazzo traz um resumo da trajetória dele na base, seguido de um bate-papo exclusivo com o jogador.
Palmeiras fechou parceria com empresa líder em tecnologia esportiva de dados preditivos e IA e o Verdazzo bateu um papo com um dos representantes da companhia
Na noite desta terça-feira, a tradicional Live do Verdazzo recebeu Augusto Oazi, que trabalha para a Opta Vision, plataforma líder em tecnologia esportiva de dados preditivos e IA que fechou parceria com o Palmeiras.
Em mais de uma hora de bate-papo, Augusto comentou sobre as ferramentas que o Verdão utilizará através da Opta Vision e também trouxe exemplos práticos do sistema.
“O contrato do Palmeiras com a Opta foi para mudar a parte de relatórios, já que o Palmeiras dependia de empresas terceiras para fazer as análises e, se o clube quisesse alterar algo [no relatório], precisaria pedir para essa empresa. Além disso, quando o contrato com este tipo de empresa terminava, todo o conhecimento ia embora. A ideia do Palmeiras foi comprar os dados direto da fonte, que é a Opta, e através dos dados, fazer o que quiser”, disse Augusto.
Assista à Live do Verdazzo com Augusto Oazi:
Palmeiras e Opta
As métricas Opta Vision enriquecidas com IA permitirão que a equipe de ciência de dados do Palmeiras disponibilize mais informações para a comissão técnica e para as equipes de análise de desempenho e mercado, por meio de novas métricas preditivas que quantificam melhor a tomada de decisão de um jogador e adicionam maior contexto ao seu desempenho geral.
Eles também poderão usar os dados de condicionamento físico do Opta Vision para avaliar o desempenho dos jogadores que estão sendo monitorados.
Essas métricas, juntamente com vários novos insights em nível de equipe, também permitirão que os analistas de desempenho do clube evoluam seu fluxo de análise de partidas por meio da realização de análises preditivas dos adversários ao longo da temporada.
A plataforma ProVision, da Stats Perform, onde estão as principais tendências de desempenho, pontos fortes e fracos, derivados do Opta Vision, pode ser usada para informar planos de jogo e apresentar insights aos jogadores por meio de visualizações e vídeos.
Além de fornecer soluções de desempenho para apoiar a equipe técnica do clube, o acordo do Palmeiras com a Stats Perform também verá os dados da Opta usados pelos departamentos de Marketing e Comunicação do clube para se relacionar com a base global de torcedores. Os dados serão usados para alimentar diversos recursos no site oficial do clube, bem como no aplicativo oficial do torcedor palmeirense.
O torcedor do Palmeiras está absolutamente satisfeito com o time, algo que não acontecia desde 1996, com o mágico, mas fugaz esquadrão do ataque dos 102 gols comandado por Vanderlei Luxemburgo.
Aquele time mesmerizou o país. Não havia quem dissesse: “não joga bonito”. O encantamento que provocou no Brasil só não rompeu fronteiras porque a Internet ainda engatinhava e as comunicações globais ainda tinham limitações. Era unanimidade enquanto padrão de beleza de jogo, com eficiência.
O quarteto Djalminha-Rivaldo-Müller-Luizão girava a bola rapidamente no que hoje se chama último terço, sempre apoiados por Cafu e Junior nas extremidades e por Flávio Conceição e Amaral por dentro.
Uma constelação que proporcionava goleadas acachapantes ao mesmo tempo que encantava. A bola girava de pé em pé, controlada por atletas com destreza e precisão assombrosas que faziam os adversários parecerem amadores. Um time que, mesmo vestindo a camisa do Palmeiras, mereceu todos os elogios possíveis também de adversários e da imprensa. Inquestionável. Absoluto.
Contextos diferentes
Cesar Greco
O time de Abel Ferreira está num contexto diferente. Mais de um quarto de século depois, o atual elenco do Palmeiras combina todas as qualidades necessárias para vencer, mesmo com as limitações causadas por uma gestão financeira duvidosa, sobretudo entre os anos de 2018 e 2021.
Sem os recursos quase infinitos da Parmalat, asfixiado pela pandemia (como todos os clubes), o Palmeiras se reinventou com Abel Ferreira e vai demolindo marcas. Mas para isso, precisou desenvolver um modelo de gestão de elenco que abre mão de contratar craques consagrados. Uma espécie de “bom e barato” repaginado, verdadeiramente evoluído. O atual “bom” é realmente bom; o atual “barato” não é tão barato assim, mas é acessível. E as categorias de base, mantidas com excelência, complementam o quadro.
O Palmeiras de hoje não tem em seu elenco nenhum jogador que chegou ao clube como superastro. Se hoje são cogitados até para jogar Copa do Mundo, é graças ao que evoluíram nestes anos vestindo verde, sob a liderança de Abel, o grande artífice desta dinastia.
Não dispomos de ninguém com o talento natural de um Djalminha ou de um Rivaldo – ou de um De Arrascaeta, ou de um Pedro – mas nossos herois de hoje compensam essa falta com um estoicismo assombroso, combinando extrema dedicação nos treinamentos físicos com controle mental, aprendizado tático e aprimoramento técnico constantes.
Abel e sua comissão técnica extraem cada gota de potencial dos atletas e as transformam em resultados. E a torcida absorve esse processo em delírio, porque todo esse pacote vem embrulhado com um cartão onde está escrito “raça” – algo que o time de 1996 não teve, por exemplo, na final da Copa do Brasil.
Müller puxou a fila e aquela equipe não manteve o mesmo padrão com as saídas de Rivaldo e Amaral. Nem Vanderlei Luxemburgo, que estava no auge, conseguiu manter a chama acesa, mesmo com recursos da co-gestora para repor as peças. 74,1% foi o aproveitamento palmeirense ao final daquele ano.
O Palmeiras de 2022, um time há dois anos em evolução constante cujo trabalho visa o equilíbrio com consistência, tem 76,8% de aproveitamento.
Joga bonito x Consistência
O futebol evoluiu muito neste quarto de século. Toques rápidos de pé em pé continuam sendo referência de jogo bonito, mas é cada vez mais difícil praticá-los com consistência. A tal da beleza, em nosso contexto, precisa de uma constelação de craques que traz efeitos colaterais indesejados.
Alguns grandes times europeus conseguem. No Brasil, turbinados financeiramente, o Flamengo e o Atlético até vêm conseguindo, mas em ciclos curtos: ou o time fica rapidamente manjado, ou fica dependente de um jogador, ou entra em alguma crise por estrelismo, ou perde uma peça-chave de difícil reposição. Não se mantêm fortes e equilibrados por muito tempo. É preciso sempre recomeçar.
O Palmeiras não é ajudado com dinheiro da televisão fechada e não tem mecenas. Contamos apenas com um bom patrocinador, com recursos limitados, e com a força de nossa torcida no Avanti e nas bilheterias.
Por isso, o caminho escolhido precisa ser o da consistência, administrando as vaidades do elenco e mantendo as finanças equilibradas. Dentro do cenário atual, é um trabalho magnífico, que mantém o Palmeiras no protagonismo e consegue resultados ano após ano, mesmo sem a ~beleza~ que é cobrada por tanta gente, dentre torcedores rivais e jornalistas.
Cesar Greco
Abel Ferreira trabalha com o que tem nas mãos e entrega o que nenhum outro treinador entregou, em fases até mais abastadas. Nosso comandante lê como e o que cada atleta pode entregar, e desenvolve um coletivo que maximiza a soma desses potenciais individuais.
Por isso, certamente faria melhor que faz Jorginho com esse elenco do Atlético-GO, que Cuca com o do Atlético-MG e que Mano Menezes com o Inter. Porque está fazendo muito melhor que Mano fez aqui em 2019, melhor que Luxa em 2020, só para listar seus dois antecessores imediatos. E sabe-se lá o que faria com um elenco como o do Manchester City. Certamente não jogaria com o mesmo modelo de jogo do Palmeiras. Quem sabe, até, jogaria ~bonito~.
Não precisamos ser elogiados por ninguém pela beleza do jogo. Na verdade, não precisamos ser elogiados por nada – o que nosso time vem nos entregando já nos basta. Se queremos que esta fase do Palmeiras se prolongue, não devemos esperar que o time dê o tipo de espetáculo que nos estão cobrando.
Se querem elogiar e reconhecer o trabalho feito, ótimo. Se não quiserem, que sigam roendo os cotovelos. A estas raposas, só resta dizer que as uvas estão verdes.
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O Almanaque do Verdazzo é o maior banco de dados do mundo sobre um time de futebol específico. Todos os jogadores que já defenderam o Verdão, mesmo que só por uma partida, estão aqui, com imagens e estatísticas.
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Só o torcedor do Palmeiras tem à disposição, totalmente de graça, toda a História do time contada em detalhes, indexada e estruturada. O Almanaque do Verdazzo é o tira-teima definitivo para qualquer discussão em redes sociais ou mesa de bar. Aproveite!
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