Campeonatos
Copa Mercosul 2000

A Copa Mercosul 2000 foi disputada por 20 clubes entre agosto e dezembro, sendo sete brasileiros, seis argentinos, três chilenos, dois paraguaios e dois uruguaios. Foram formados cinco grupos de quatro, avançando para as quartas-de-final os campeões de cada grupo, mais os três melhores segundos colocados.
O grupo do Palmeiras tinha ainda Cruzeiro, Independiente-ARG e Universidad Católica-CHI. O Verdão não teve problemas com os argentinos e com os chilenos, mas foi surpreendido pelo Cruzeiro em casa – mesmo assim, foi suficiente para avançar entre os melhores segundos colocados.
No cruzamento das quartas-de-finais, o Cruzeiro de Felipão, Cléber e Oséas novamente cruzou nosso caminho, e desta vez quem levou a melhor foi o Verdão. Na ida, contando com uma noite infeliz do goleiro Jefferson, o Palmeiras chegou a abrir 3 a 0, mas permitiu a reação dos mineiros, que encostaram em 3 a 2. No Mineirão, o Palmeiras suportou a enorme pressão dos mineiros, foi competente nas bolas paradas e conseguiu mais uma vitória: 2 a 1.
Nas semifinais, o adversário foi outro mineiro: o Atlético, que havia eliminado o Boca Juniors-ARG. E o Verdão não deu chances: 4 a 1 no Palestra e 2 a 0 no Mineirão, que àquela altura já tinha virado nossa segunda casa.

As finais foram contra o Vasco e o regulamento previa que caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada lado, o título seria decidido numa partida extra e o time de melhor campanha – no caso, o Palmeiras – seria o mandante. No primeiro jogo, com enorme auxílio de Sérgio, o Vasco abriu 2 a 0.
O segundo jogo foi apertado e se o Vasco arrancasse o empate, seria campeão. Mas Sérgio fez uma partida gigante e o Verdão venceu por 1 a 0, gol de Neném, de falta – como faria o titular Arce.
O terceiro jogo foi inacreditável. O Verdão abriu o placar com Arce aos 36, após pênalti de Júnior Baiano, e emendou o segundo logo na saída de bola, com Magrão. Atordoado, o Vasco virou presa fácil e o terceiro saiu ainda no primeiro tempo, com Tuta. O Verdão jogava pelo empate e a vantagem de 3 a 0 era quase inalcançável. Quase.
Aos 13 minutos do segundo tempo, Juninho Paulista se atirou na área e o juiz Márcio Rezende de Freitas escandalosamente apitou o pênalti. Como a vantagem era grande, pouca gente se importou com o gol de Romário. Mas o Vasco voltou mesmo para o jogo quando fez o segundo gol aos 24, em mais um pênalti inventado pelo árbitro.
O Palmeiras aparentemente segurou os nervos e a conquista estava próxima, mas aos 40 minutos Romário tentou emendar uma bola alçada e errou o chute, a bola espirrou para onde ninguém esperava, menos Juninho Paulista, que estava livre e empatou o jogo. E já aos 48, na pressão, em mais uma bola espirrada o Vasco fez o gol da virada com Romário.
O título foi um prêmio ao Vasco, que soube reagir a um resultado adverso e fez um excelente segundo tempo, mas jamais poderemos nos esquecer que tudo começou com a marcação de dois pênaltis inexistentes, autoria do sr. Márcio Rezende de Freitas, que já havia alterado o campeão de um Brasileirão em 1995 e repetiria a façanha em 2005.
Lista e estatística dos jogadores
| Jogador | Pos | Jogos | Gols | Aprov |
Adriano Louzada | ATA | 7 | 4 | 81% |
Alberto | ATA | 3 | 0 | 77.8% |
Arce | LAT | 11 | 3 | 60.6% |
Asprilla | ATA | 2 | 0 | 66.7% |
Basílio | ATA | 11 | 1 | 66.7% |
Beto | MEI | 2 | 0 | 100% |
Chocolate | MEI | 1 | 0 | 33.3% |
Fernando | MEI | 11 | 0 | 60.6% |
Flávio | MEI | 12 | 0 | 63.9% |
Galeano | MEI | 7 | 1 | 71.4% |
Gilmar | ZAG | 9 | 0 | 70.4% |
Jorginho | LAT | 1 | 0 | 100% |
Juliano | ATA | 4 | 0 | 75% |
Juninho | MEI | 12 | 3 | 63.9% |
Lopes | MEI | 6 | 2 | 61.1% |
Magrão | MEI | 13 | 2 | 66.7% |
Neném | LAT | 4 | 1 | 75% |
Paulo Turra | ZAG | 7 | 1 | 76.2% |
Rodrigo Taddei | MEI | 10 | 0 | 73.3% |
Sérgio | GOL | 13 | 0 | 66.7% |
Thiago Matias | ZAG | 8 | 0 | 70.8% |
Tiago Silva | MEI | 12 | 0 | 63.9% |
Titi | MEI | 2 | 0 | 100% |
Tuta | ATA | 5 | 5 | 80% |






























