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O Palmeiras se despediu do Brasil para embarcar para os Estados Unidos, onde disputará a Copa do Mundo de Clubes, perdendo do Cruzeiro por 2 a 1 no Mineirão. O placar é resultado de um início forte do time da casa, que aproveitou uma bobeira da defesa a 1 minuto de jogo e contou com muita sorte aos 4, em dois lances de bolas paradas, para abrir 2 a 0 muito cedo.

A partir dos 15 miutos, quando o Palmeiras se recuperou moralmente dos golpes, o Cruzeiro passou a jogar de forma reativa, tentando controlar o placar, e conseguiu. O Palmeiras dominou as ações; teve mais posse de bola e praticamente não foi mais atacado, teve uma infinidade de escanteios a favor, finalizou muito mais que o time da casa, mas sem nenhuma eficiência.

No primeiro tempo, sofrendo demais com a falta de mobilidade de Raphael veiga e de MAuricio, e com Estêvão abusando da individualidade, o Palmeiras só foi ameaçar o gol de Cássio já perto do intervalo, em chutes de Piquerez e Giay – no tiro do uruguaio, Cássio precisou se esticar para tirar a bola da forquilha. Mas foi pouco.

No segundo tempo, com as entradas de Paulinho e Vitor Roque, o time melhorou a presença ofensiva, mas esbarrava nos erros constantes do camisa 9, que além de estar numa noite sem nenhuma inspiração, tomava as decisões menos inteligentes possíveis.

Ainda assim, Cássio começou a trabalhar. Na segunda mexida, Abel tirou Ríos, amarelado, para a entrada de Lucas Evangelista, um pouco mais adiantado – mas a troca de Emi Martínez por Aníbal Moreno não deu para entender. Abel queimou uma mexida tirando um dos melhores do Palmeiras e desperdiçou a chance de colocar o time mais em cima do Cruzeiro ao colocar Moreno.

Mesmo assim, o Palmeiras foi naturalmente se abrindo mais, em busca do gol, e passou a dar a chance para o Cruzeiro encaixar contra-ataques. Aos 29, o primeiro chute a gol do Cruzeiro em mais de 60 minutos, com Matheus Pereira finalizando para fora, da entrada da área. Pouco depois, Lucas Silva também conseguiu um arremate que assustou Weverton.

Mas o Palmeiras seguia pressionando e chegou ao gol aos 41: Lucas Evangelista enfiou para Allan, que passou por trás de Kaiki e finalizou cruzado – a bola beliscou a casquinha da trave, por dentro, e beijou a bochecha da rede.

Infelizmente o gol veio tarde demais e o Cruzeiro furou a bola até o apito do juiz, o péssimo Rodrigo José Pereira de Lima, que foi caseiro, permissivo, confuso, desnecessariamente detalhista e que cometeu erros bizarros, do tipo dar bola ao chão após ter feito obstrução num jogador do Cruzeiro.

O Cruzeiro aproveitou o momento inicial para estabelecer uma pressão, contou com nossos erros e com a sorte para abrir o placar, e soube jogar o jogo. O Palmeiras entrou disperso e pagou por seus erros, mesmo mantendo o plano de jogo, sem se desesperar, e encarando o adversário. Não fomos amassados e nem ficamos encolhidos sofrendo lá atrás.

Sofremos foi com a falta de mobilidade e de inspiração de nossos jogadores, que não tiveram pegada suficiente para empatar o jogo – algo perfeitamente alcançável se o time tivesse feito por merecer.

Não sabemos o quanto o fator “Copa do Mundo de Clubes” influenciou na cabeça dos jogadores e nas tomadas de decisões do treinador. O fato é que não foi um jogo normal do Palmeiras e o resultado refletiu essas anormalidades.

Certamente essa partida será esquecida, no máximo, até a terça-feira. Agora a chavinha do Brasileiro fica na gaveta e atolamos o dedo no botão dos Estados Unidos. O Verdão vai representar o Brasil na Copa do Mundo. Temos tudo para fazer um belo papel, e sonhar ainda não paga imposto. Só se decepciona quem não administra bem seus sonhos. Vamos com tudo para voltarmos de cabeça erguida. mesmo se o resultado não for o melhor possível. Como hoje: perdemos, mas lutamos, com coragem. NOS VEMOS NOS EUA! VAMOS PALMEIRAS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo