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O confronto entre Palmeiras e Boca Juniors na Libertadores da América 2023 foi um dos mais aguardados da temporada. Ambas as equipes trouxeram ao campo toda a tradição e intensidade característica deste clássico sul-americano. Para quem gosta de se aventurar no mundo das apostas e jogos online, além de acompanhar grandes eventos como este, vale a pena explorar novas plataformas. Uma recomendação é o site  novoscasinos.com.pt, que oferece diversas opções de jogos de cassino online para os brasileiros.

O Palmeiras apenas empatou com o Boca Juniors no Allianz Parque por 1 a 1 e decidiu a vaga na final da Libertadores nos pênaltis. Pela terceira vez, os argentinos levaram a melhor nesse tipo de decisão ao vencer por 4 a 2 e pela quarta vez nos eliminou da competição. Uma sina triste, que tem em comum em quase todas as vezes a permissividade da arbitragem com a camisa azul e amarela.

A eliminação faz com que o Verdão só tenha agora o Brasileirão pela frente até o fim da temporada. Serão, como no ano passado, 13 finais – mas agora não temos uma enorme vantagem para manter, e sim para tirar. E está claro, cristalino, que o time atual é inferior ao de 2022. A missão é inglória.

Abel escalou o mesmo time que arrancou um bom empate em Buenos Aires, mas com uma postura diferente. Artur jogou bem mais por dentro, contando com o apoio dos volantes, que se aproximaram bastante dos homens de frente, proporcionando triangulações interessantes e estabelecendo como padrão o domínio da bola no campo de ataque.

O problema é que Artur não é homem de definição propriamente dito, apesar de ser o artilheiro do time na Libertadores. Há um consenso na torcida de o esquema funciona bem na ausência de Dudu, mas com Endrick nessa função, e não o camisa 14, que atravessa uma fase pouco inspirada há alguns meses.

Assim, embora tenha dominado todas as ações por mais de 20 minutos, o Palmeiras pouco assustou o goleiro Romero. O Boca, por sua vez, mantinha Cavani e Merentiel na frente, marcados de perto por nossa dupla de zaga. Numa dessas, Merentiel, bem aberto, aproveitou titubeio de Gustavo Gómez, entrou na área e bateu cruzado, forte, buscando Cavani, que fechava no segundo pau na pequena área e escorou para o gol, surpreendendo a todos.

O gol do Boca teve um efeito devastador no moral do time e da torcida do Palmeiras, que desde antes da bola rolar estava fazendo uma festa espetacular. O Boca até intensificou a cera, que teve início no terceiro minuto do jogo, mas nem precisava: o Verdão estava entorpecido com o efeito do gol sofrido e não criava nada. A sonegação de acréscimos no primeiro tempo – apenas 3 minutos – na realidade não prejudicou o Palmeiras, que não sabia o que fazer com a bola.

O intervalo fez muito bem ao time de Abel, que voltou com Endrick e Kevin nos lugares de Artur e Marcos Rocha – Mayke foi recuado para a lateral. Os dois meninos, sobretudo o camisa 9, estavam imbuídos e colocaram fogo no jogo.

Quanto mais o Palmeiras forçava o jogo, mais os jogadores do Boca se viram obrigados a apelar para o jogo físico, e começaram a se carregar de cartões – tinham passado em branco no primeiro tempo, com alguma complacência do juiz, mas na fase final não houve como fazer vistas grossas. E Rojo acabou expulso aos 20 minutos após cometer falta em Endrick.

O estádio se inflamou; a entrada de Flaco López no lugar de Gabriel Menino deixou o time com mais gente pisando na área e a pressão deu resultado: Piquerez aproveitou uma sobra após jogada de bola parada e disparou um míssil de longe, que Romero, com muita gente à sua frente, aceitou. Com um jogador a mais, o Palmeiras chegava ao empate e o estádio estava bombando.

Foi aí que o Boca furou a bola e a arbitragem fingiu que não viu. O time do Palmeiras aceitou o antijogo argentino, não pressionou Andrés Matonte, e nosso time não conseguiu aproveitar o momento extremamente favorável. A entrada de Luis Guilherme socorreu Veiga, que estava extenuado mas foi preservado, ironicamente, para a decisão por pênaltis.

O Palmeiras só voltou a exercer uma pressão mais forte a partir dos acréscimos – ridículos cinco minutos determinados pelo juiz uruguaio. E o Verdão ainda assim, por muito pouco, com Rony, de bicicleta, e com Endrick, em jogada dentro da área, não conseguiu o gol da vitória.

Nos pênaltis, mais uma vez, deu Boca – mesmo com Weverton defendendo a primeira cobrança dos argentinos, de Cavani. Romero se adiantou na cobrança de Raphael Veiga e, lembrando Córdoba no início deste século, foi decisivo e levou os xeneizes a mais uma final. O time do Boca pode tudo na Libertadores.

Ainda temos o Brasileirão, mas a enxurrada de críticas é inevitável. Jogadores e comissão técnica serão alvo de cobranças, mas a parte mais pesada, se houver alguma justiça, deve ser direcionada à diretoria, que é a responsável pela evolução do elenco ano a ano. Está muito claro que o time de 2023 não tem nem perto a pegada e o poder de decisão do time de 2022, talvez o melhor desde que Abel assumiu o comando técnico do Palmeiras. A responsabilidade disto está sobre os ombros daquela que se orgulha de ser a melhor dirigente do país – segundo sabe-se lá quem.

Ainda dá para buscar, mas vai ser muito difícil. O time precisará se reerguer rápido e vencer o Santos, em Barueri, para sonhar em embalar de novo no campeonato local. Com o foco reajustado, sem distrações, é possível buscar 10 vitórias nos 13 jogos que restam. Mas já não dá para esperar apoio incondicional. A pancada foi grande e só uma resposta rápida, em sequência, dará a paz que o time precisa para tentar cumprir essa missão.

VAMOS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo