Cerro Porteño X Palmeiras
09/08/2018 - 21:45 | Libertadores da América | General Pablo Rojas |
O time assumiu rapidamente a identidade de Felipão. Jogando sem arriscar, descendo na boa, o Verdão beliscou dois gols graças ao oportunismo de Borja, que fez muita falta nesse tempo de recesso, e se impôs frente ao adversário com uma confiança extraordinária.
Essa atitude, se mantida, será suficiente para que um time com a qualidade técnica do Palmeiras encare qualquer adversário num mata-mata com chances reais de avançar. Eliminando os adversários, a confiança cresce mais ainda, e assim se fecha o círculo virtuoso dentro de campo.
Não há como não criar empolgação, mas temos que lembrar que mata-mata é como um castelo de cartas. Basta um erro e tudo vai por terra. Não há time neste continente que não esteja olhando para o Palmeiras como um dos maiores favoritos à conquista. Isso é ruim, à medida que todos os nossos movimentos serão estudados. Mas é bom, porque impõe um respeito que no primeiro vacilo vira medo – é o que basta para um time comandado por Luiz Felipe Scolari nocautear.
No fim-de-semana, a chavinha vira para o Brasileirão; Felipão vai se reencontrar com a torcida no Allianz Parque no jogo contra o Vasco. Já é domingo? VAMOS PALMEIRAS!
Acompanhe a transmissão ao vivo feita pelo Verdazzo, com a narração de Bruno Zanholo e comentários de Conrado Cacace.
Ficha Técnica
Escalações
Cerro Porteño
Antony Silva
Raúl Cáceres
Marcos Cáceres
Juan Escobar
Marcos Acosta

Arzamendia
Rodrigo Rojas 

Valdez
Marcelo Palau
Hernán Novick
Jorge Rojas

Benitez
Diego Churín
Óscar Ruiz
Luis Zubeldía
Notas
Jogador
Descrição
Nota

WevertonNão precisou fazer nenhuma intervenção. Iniciou o lance do segundo gol em mais uma excelente reposição. 6.5 
MaykeFicou quietinho ali no canto, marcando direitinho e tomando conta de seu setor. 6.5 
Antônio CarlosVive um momento brilhante, tirando tudo e conquistando a confiança da torcida. Se não conquistou a sua ainda, falta o que? 8.5 
Edu DracenaSó na experi. 7 
Diogo Barbosamais uma vez deu pistas de como pode ser útil ao puxar um excelente contra-ataque no lance que definiu o jogo. 7 
Felipe MeloEntre rachadas legítimas e algumas pirotecnias, fez uma partida brilhante, para impor respeito. 8.5 
HyoranTalvez o menos efetivo do time - seu jogo foi prejudicado por chuteiras que o fizeram escorregar o tempo todo. 6.5 
JeanEntrou, fechou o meio e garantiu o bicho. 6 
MoisésDepois de um começo tímido, achou seu lugar no campo e brilhou no lance do segundo gol. 7.5 
Thiago SantosNem precisou tomar banho. s/n 
Bruno HenriqueCoadjuvante no meio, preencheu os espaços para que Felipe Melo brilhasse. 7 
DuduMesmo sem lances de muito brilho, mostrou uma atitude que não víamos havia tempo. Recuperou a motivação. 7 
BorjaFez uma partida para nos ajudar a lembrar como é bom jogar com um NOVE-NOVE. 9 
DeyversonDividiu uma bola e vibrou muito. É uma figura. s/n
Melhores momentos
Lance a lance
Primeiro tempo
O time da casa tentou imprimir volume de jogo no início, pressionando o Palmeiras no campo de ataque, mas nossa defesa se mostrou muito tranquila, cercando todas as tentativas e vencendo os duelos até com alguma facilidade. Aos poucos o ânimo dos paraguaios foi diminuindo e o Verdão passou a tomar conta da partida.
13'
Palmeiras
Moisés percebeu o espaço na intermediária, avançou e arriscou de fora, mas a bola se perdeu pela linha de fundo.
21'
Palmeiras
Na primeira vez em que foi acionado em velocidade, Dudu ganhou do lateral e cruzou na linha da pequena área, mas Escobar afastou antes que Borja entrasse para escorar para o gol.
28'
Cerro Porteño
Num lance fortuito, a bola de Óscar Ruiz foi cruzada e Bruno Henrique estava inteiro na jogada, mas Antônio Carlos se antecipou e raspou de cabeça na bola, que acabou sobrando para Rodrigo Rojas dominar e chutar forte – a bola passou sobre o travessão de Weverton.
30'
Palmeiras
Dudu arriscou de longe e Silva quase se complicou num chute que não era perigoso.
40'
Cerro Porteño
Rodrigo Rojas arriscou de fora, mas a bola subiu demais e passou sem perigo.
Com o Palmeiras controlando o jogo, com cara de Libertadores, o primeiro tempo terminou sem gols e com pouca emoção. Amarrado, truncado, como o general gosta.
Segundo tempo
Felipão obviamente não mexeu; o Cerro Porteño também voltou igual mas com mais disposição para atacar, já que precisava do resultado.
1'
Palmeiras
GOL DO PALMEIRAS! Dudu bateu falta da esquerda; Churín subiu para tentar cortar mas tocou para trás; Borja surgiu por trás da zaga e bateu prensado com Marcos Cáceres, mandando a bola para as redes de Silva.
O gol mexeu demais com a confiança dos paraguaios. O Palmeiras estava muito à vontade no gramado, administrando o placar sem sofrer nenhuma ameaça enquanto os paraguaios se enrolavam em seus próprios nervos. Felipe Melo comandava a parede à frente da retaguarda, e Antônio Carlos tirava todas com imponência.
25'
Palmeiras
GOL DO PALMEIRAS! Weverton defende um chute cruzado que desviou no árbitro e lança rápido para Diogo Barbosa; o camisa 6 puxou o contra-ataque com muita velocidade, tabelou com Borja e recebeu dentro da área; em vantagem sobre Raul Cáceres, bateu cruzado para grande defesa de Silva, que rebateu para a frente – Hyoran quase chegou para conferir.
A bola ainda sobrou para a disputa de Moisés com Acosta; nosso camisa 10 ganhou, fez que tocaria para o meio mas deu um tapa para Borja, que passou por trás dele pela direita e ficou livre para fuzilar Silva, que levou o gol por baixo das canetas.
30'
Cerro Porteño
Na cobrança de lateral pela esquerda, Benítez tirou a casquinha, Valdez ajeitou e Óscar Ruiz bateu por cima, com perigo.
31' Jean entrou para encorpar o meio no lugar de Hyoran.
35'
Cerro Porteño
Em bola aérea em nossa área, Benitez se preparava para fuzilar Weverton quando foi atacado por Felipe Melo e Antônio Carlos, que tirou a bola do paraguaio em cima da hora e vibrou como se tivesse feito um gol. E foi quase isso mesmo.
38' Deyverson entrou no lugar de Borja, que está a um gol da artilharia da Libertadores.
41' Thiago Santos substituiu Moisés, que correu uma maratona em Asunción.
45'
Cerro Porteño
Novick bateu de longe apenas para fazer graça – a bola saiu por cima. Nocauteado, o Cerro Porteño esperou pelo apito final enquanto nossos jogadores trocavam passes.
Escalações

Cerro Porteño
![]() Antony Silva |
![]() Raúl Cáceres |
![]() Marcos Cáceres |
![]() Juan Escobar |
![]() Marcos Acosta ![]() |
![]() ![]() Arzamendia |
![]() Rodrigo Rojas ![]() ![]() |
![]() ![]() Valdez |
![]() Marcelo Palau ![]() |
![]() Hernán Novick |
![]() Jorge Rojas ![]() |
![]() ![]() Benitez |
![]() Diego Churín ![]() |
![]() Óscar Ruiz |
![]() Luis Zubeldía |
Jogador | Descrição | Nota |
![]() | Weverton Não precisou fazer nenhuma intervenção. Iniciou o lance do segundo gol em mais uma excelente reposição. | 6.5 |
![]() | Mayke Ficou quietinho ali no canto, marcando direitinho e tomando conta de seu setor. | 6.5 |
![]() | Antônio Carlos Vive um momento brilhante, tirando tudo e conquistando a confiança da torcida. Se não conquistou a sua ainda, falta o que? | 8.5 |
![]() | Edu Dracena Só na experi. | 7 |
![]() | Diogo Barbosa mais uma vez deu pistas de como pode ser útil ao puxar um excelente contra-ataque no lance que definiu o jogo. | 7 |
![]() | Felipe Melo Entre rachadas legítimas e algumas pirotecnias, fez uma partida brilhante, para impor respeito. | 8.5 |
![]() | Hyoran Talvez o menos efetivo do time - seu jogo foi prejudicado por chuteiras que o fizeram escorregar o tempo todo. | 6.5 |
![]() | Jean Entrou, fechou o meio e garantiu o bicho. | 6 |
![]() | Moisés Depois de um começo tímido, achou seu lugar no campo e brilhou no lance do segundo gol. | 7.5 |
![]() | Thiago Santos Nem precisou tomar banho. | s/n |
![]() | Bruno Henrique Coadjuvante no meio, preencheu os espaços para que Felipe Melo brilhasse. | 7 |
![]() | Dudu Mesmo sem lances de muito brilho, mostrou uma atitude que não víamos havia tempo. Recuperou a motivação. | 7 |
![]() | Borja Fez uma partida para nos ajudar a lembrar como é bom jogar com um NOVE-NOVE. | 9 |
![]() | Deyverson Dividiu uma bola e vibrou muito. É uma figura. | s/n |
O time da casa tentou imprimir volume de jogo no início, pressionando o Palmeiras no campo de ataque, mas nossa defesa se mostrou muito tranquila, cercando todas as tentativas e vencendo os duelos até com alguma facilidade. Aos poucos o ânimo dos paraguaios foi diminuindo e o Verdão passou a tomar conta da partida.

Moisés percebeu o espaço na intermediária, avançou e arriscou de fora, mas a bola se perdeu pela linha de fundo.

Na primeira vez em que foi acionado em velocidade, Dudu ganhou do lateral e cruzou na linha da pequena área, mas Escobar afastou antes que Borja entrasse para escorar para o gol.

Num lance fortuito, a bola de Óscar Ruiz foi cruzada e Bruno Henrique estava inteiro na jogada, mas Antônio Carlos se antecipou e raspou de cabeça na bola, que acabou sobrando para Rodrigo Rojas dominar e chutar forte – a bola passou sobre o travessão de Weverton.

Dudu arriscou de longe e Silva quase se complicou num chute que não era perigoso.

Rodrigo Rojas arriscou de fora, mas a bola subiu demais e passou sem perigo.
Com o Palmeiras controlando o jogo, com cara de Libertadores, o primeiro tempo terminou sem gols e com pouca emoção. Amarrado, truncado, como o general gosta.
Felipão obviamente não mexeu; o Cerro Porteño também voltou igual mas com mais disposição para atacar, já que precisava do resultado.

GOL DO PALMEIRAS! Dudu bateu falta da esquerda; Churín subiu para tentar cortar mas tocou para trás; Borja surgiu por trás da zaga e bateu prensado com Marcos Cáceres, mandando a bola para as redes de Silva.
O gol mexeu demais com a confiança dos paraguaios. O Palmeiras estava muito à vontade no gramado, administrando o placar sem sofrer nenhuma ameaça enquanto os paraguaios se enrolavam em seus próprios nervos. Felipe Melo comandava a parede à frente da retaguarda, e Antônio Carlos tirava todas com imponência.

GOL DO PALMEIRAS! Weverton defende um chute cruzado que desviou no árbitro e lança rápido para Diogo Barbosa; o camisa 6 puxou o contra-ataque com muita velocidade, tabelou com Borja e recebeu dentro da área; em vantagem sobre Raul Cáceres, bateu cruzado para grande defesa de Silva, que rebateu para a frente – Hyoran quase chegou para conferir.
A bola ainda sobrou para a disputa de Moisés com Acosta; nosso camisa 10 ganhou, fez que tocaria para o meio mas deu um tapa para Borja, que passou por trás dele pela direita e ficou livre para fuzilar Silva, que levou o gol por baixo das canetas.

Na cobrança de lateral pela esquerda, Benítez tirou a casquinha, Valdez ajeitou e Óscar Ruiz bateu por cima, com perigo.
Jean entrou para encorpar o meio no lugar de Hyoran.

Em bola aérea em nossa área, Benitez se preparava para fuzilar Weverton quando foi atacado por Felipe Melo e Antônio Carlos, que tirou a bola do paraguaio em cima da hora e vibrou como se tivesse feito um gol. E foi quase isso mesmo.
Deyverson entrou no lugar de Borja, que está a um gol da artilharia da Libertadores.
Thiago Santos substituiu Moisés, que correu uma maratona em Asunción.

Novick bateu de longe apenas para fazer graça – a bola saiu por cima. Nocauteado, o Cerro Porteño esperou pelo apito final enquanto nossos jogadores trocavam passes.