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O Palmeiras venceu o Vasco por 2 a 0 e segue no pelotão de cima do Brasileirão. Com a vitória, o time chegou a 14 pontos e está a apenas 3 do líder, após oito rodadas.

A grande expectativa era em torno do retorno de Dudu, que acabou ficando no banco e não foi acionado por Abel. Em compensação, todo o time jogou muito bem, o que amenizou um pouco a frustração geral por não ver o camisa 7 em campo.

O placar de 2 a 0 nem de longe reflete o que foi o jogo. Uma noite muito inspirada de quase todo o time, somada à fragilidade tática e técnica do time carioca proporcionaram um domínio massacrante do Palmeiras.

Em sua segunda partida no comando do Vasco, o técnico Álvaro Pacheco montou um esquema arriscado: um 5-2-3 que almejava segurar as investidas do Verdão e ligar rápido com um tridente no ataque formado por Rossi, Vegetti e David. Falhou miseravelmente.

Os dois meio-campistas não deram nem para o começo na tarefa de proteger a linha de cinco da retaguarda. Veiga, com muita liberdade, encostou em Estêvão, Lázaro flutuava e Piquerez e Zé Rafael equilibravam o ataque pelo lado esquerdo. Todos eles com o espírito imbuído. Foi um amasso.

Raphael Veiga, especialmente, estava cheio de vontade, chutando a gol várias vezes em jogadas trabalhadas de pé em pé. Com um toque envolvente, o Palmeiras chegava fácil ao gol de Léo Jardim,  que antes dos 15 minutos já tinha feito três grandes defesas.

Aos 25, não deu pra ele: Marcos Rocha apoiou e esticou para Estêvão, que fez um carnaval na lateral da área e, mesmo cercado por três adversários, achou o espaço para rolar em direção à marca do pênalti, onde Piquerez se apresentou e tocou no contrapé de Léo Jardim, abrindo o placar.

A lesão do zagueiro Rojas fez com que o treinador do Vasco mandasse a campo  o meio-campista Sforza, o que alterou um pouco o sistema defensivo do adversário. Ficou um pouco menos fácil chegar à área carioca, mas mesmo assim o Palmeiras terminou o primeiro tempo com ampla superioridade.

Para o segundo tempo, o Vasco voltou com mais disposição e tentou agredir o Verdão, como cabe a um time grande. Mas o elenco vascaíno é muito limitado e só vontade não basta para enfrentar o Palmeiras no Allianz Parque.

Rapidamente nosso time tratou de retomar o controle do jogo e chegou ao segundo gol em jogada de Estêvão: após tabela frustrada com Marcos Rocha, a bola ia ficando com Lucas Piton, mas o camisa 41 não desistiu da jogada, aproveitou o cochilo do lateral vascaíno para recuperar a bola e rolar para Rony, dentro da pequena área – sem goleiro, o camisa 10 apenas escorou para as redes.

Seguiram-se dois lances polêmicos: o Vasco chegou a diminuir o placar com Vegetti, aproveitando cruzamento após escanteio rechaçado, mas o VAR anulou acusando falta de Vegetti sobre Murilo, corretamente assinalada. Pouco depois, em tabela de Marcos Rocha com Mayke, o camisa 12 cruzou para a chegada de Zé Rafael, que estufou as redes do Gol Sul, mas o VAR, na lei da compensação, inventou uma falta de Aníbal Moreno no início da jogada.

O gol não fez falta e a partida se encaminhou para o fim com os dois times em paz com o placar. O péssimo Ramon Abatti Abel encerrou o jogo e foi amaldiçoado pelos dois times.

Há vida após Endrick. Mas não podemos tomar a partida como parâmetro: dificilmente enfrentaremos outro time com a defesa tão exposta até o fim do campeonato. As 28 finalizações (22 só no primeiro tempo) mereciam ter proporcionado pelo menos 4 ou 5 gols. Felizmente, não fizeram falta e o Verdão segue firme rumo à liderança do campeonato.

E a torcida não vê a hora de ver de novo em campo o DUDU. Viu Abel? VAMOS PALMEIRAS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo