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O Palmeiras jogou para o gasto e venceu a Portuguesa na primeira partida de 2025 e já assumiu a liderança do Grupo D do campeonato paulista. Mesmo mostrando todos os sinais das férias que terminaram há poucos dias, o Verdão foi amplamente superior à Lusa e chegou à vitória com facilidade.

A proposta do visitante foi aquela, manjada: se encolher e tentar encaixar uma bola vadia, ou aproveitar alguma bola parada. Muito recuada, permitiu que o Palmeiras atacasse com até oito jogadores, convidando para o ataque-contra-defesa.

Abel ensaia repetir a tática de Felipão usada em 2018 e 2019, com dois times distintos. Nada menos que 12 jogadores não foram sequer relacionados para o jogo e o banco tinha apenas 9 jogadores – 4 que acabaram de subir da base, 2 goleiros, mais Giay, Atuesta e Michel.

Mas mesmo com um time misto, o Verdão conseguiu sobrepujar a parede lusa e com 11 minutos já abriu o placar, com Mauricio aproveitando uma bola interceptada por Vanderlan para girar em cima da defesa, invadir a área e tocar firme no canto do goleiro.

O grande destaque do jogo foi Richard Ríos, que parecia se multiplicar em campo. O colombiano comandou o meio-campo, defendendo e atacando com intensidade. Diante da postura do adversário, aproveitou o espaço para tabelar e chegar na área para finalizar – perdeu dois gols dentro da área ainda no primeiro tempo.

Marcos Rocha e Fabinho também arriscavam subidas ao ataque diante de tanto espaço, sem que a Portuguesa esboçasse encaixar um contra-ataque. Estava muito fácil. Mesmo assim, o primeiro tempo ficou no 1 a 0, muito mais por conta da ferrugem que nosso time ainda tentava tirar.

No segundo tempo, um susto: após escanteio, a bola resvalou no braço de Murilo e o juiz marcou pênalti – mas após consulta ao VAR, voltou atrás, considerando que a bola bateu primeiro no abdome do zagueiro, ou por considerar que o braço não estava aberto o suficiente para caracterizar o penal.

Numa jogada de escanteio, ensaiada, a bola foi recuada para Marcos Rocha que achou Mauricio em infiltração e encaixou um passe magistral. O camisa 18 só teve o trabalho de tirar do goleiro para fazer seu segundo gol da noite.

Abel promoveu as entradas de Benedetti, Allan, Luighi e até Atuesta teve sua chance. O ritmo do jogo diminuiu bastante e os dois times esperaram pelo apito final.

Foi uma partida muito fraca em termos táticos, com os dois times jogando muito mais por impulso do que seguindo estratégias à risca. Não foram vistos movimentos coordenados, os jogadores se mantiveram muito espaçados – o que, por outro lado, fez com que as disputas fossem mais animadas e o improviso prevalecesse – para quem tem um Estêvão, isso não é nada mau.

Seguimos curiosos com a sequência da temporada. Vários jogadores devem estrear no domingo, enquanto vários dos que jogaram nesta partida devem descansar. O estadual deve fazer, mais do que nunca, o papel da pré-temporada. Vejamos como o elenco se porta, tanto nos jogos menos importantes, quanto nos clássicos, enquanto espera por mais reforços. VAMOS PALMEIRAS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo