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Foi difícil, mas o Palmeiras conseguiu vencer o Independiente Del Valle no Allianz Parque e garantiu o primeiro lugar do grupo, alcançando também a liderança geral da Fase de Grupos da Libertadores, a uma rodada do fim.

O placar foi construído no primeiro tempo e parecia que a vitória se encaminharia de forma tranquila, mas o time equatoriano corrigiu seus problemas no segundo tempo e valorizou nossa vitória até o fim. A partida marcou um recorde histórico: Gustavo Gómez marcou seu 36° gol com a camisa do Palmeiras e se tornou o maior zagueiro-artilheiro da História do clube ao lado de Luís Pereira.

O Verdão começou atacando pelos flancos, aproveitando a disposição de Estêvão e Piquerez. O time equatoriano estava formado num 4-1-4-1, mas a marcação mista tinha jogadores que faziam marcação individual sobre Lázaro e Ríos, o que fazia com que a última linha do adversário ficasse até com seis jogadores – o que atraía Zé Rafael para o ataque e abria um clarão em suas costas, por onde os contra-ataques foram tentados, sem sucesso.

A tática kamikaze do Del Valle resultou em dois gols já na parte final do primeiro tempo: aos 36, Richard Ríos cobrou com muita violência uma falta da intermediária e contou com a ajuda crucial de Villar para abrir o placar; aos 45, a bola foi cruzada da direita no segundo pau; Flaco López escorou para o meio e a bola bateu no braço aberto de Landázuri – pênalti histórico que Gustavo Gómez converteu.

Antes disso, o Verdão teve algumas boas chances, além de um gol anulado de Zé Rafael, por impedimento. Foi um bom primeiro tempo do Palmeiras, que possivelmente relaxou no intervalo e voltou acreditando que o placar seria aumentado naturalmente.

As mexidas de Javier Gandolfi deram resultado: ele trocou os dois pontas por meias mais afunilados e deu mais força ao meio-campo de seu time. Endrick, muito forte no jogo, precisou sair sentindo mais uma vez uma pancada na coxa – no mesmo lugar da lesão anterior.

Contra um Palmeiras em intensidade reduzida, o time do Equador começou a achar espaços inéditos e, com Díaz bastante inspirado, chegou ao gol: após excelente drible sobre Gómez (intencional ou não), o camisa 19 cortou para dentro e bateu de direita, vencendo Weverton, que tentou adivinhar o canto – talvez teria tido melhor sorte se tivesse esperado o chute.

Seguiu-se uma pressão do Del Valle que parou em nosso sistema defensivo. O time visitante tentou acelerar o jogo, mas o Verdão, de forma experiente, cadenciou o ritmo e manteve o controle da partida.

Algumas mexidas de Abel foram questionáveis: tirou Estêvão, que estava pegando fogo e atormentando o lado esquerdo da defesa equatoriana, para colocar Mayke; já perto do fim decidiu fechar a casinha colocando Luan no lugar de Ríos e aceitou a pressão, correndo o risco de ver a bola passando perto da entrada da área a todo momento.

Poderia ter sido mais tranquilo; os mais de 30 mil palmeirenses terminaram o jogo todos em pé, tensos com a possibilidade do adversário encaixar um ataque, mas nosso time conseguiu segurar a vitória e comemorou a classificação.

A briga agora é com o River Plate, pela liderança geral. Temos dois gols de vantagem, mas eles têm um adversário bastante frágil e jogarão depois de nós, contra o Táchira, em casa. Uma suposta vitória por 3 gols sobre o San Lorenzo no Allianz Parque obrigará o River a ganhar de 6 dos venezuelanos. A briga está aberta, mas se tem uma coisa que combina com o primeiro lugar geral da Libertadores é o Palmeiras, que terá uma semana de descanso até o próximo jogo – esperamos, com Endrick já recuperado. VAMOS PALMEIRAS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo