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Foi um passeio na Serra Gaúcha. A tarefa do Palmeiras foi facilitada pelo posicionamento do Juventude, que decidiu subir as linhas para tentar marcar nossa saída de bola.

O Palmeiras sabe muito bem sair jogando com marcação alta e aproveitou demais o espaço nas costas dos laterais, sobretudo pelo lado de William Matheus. Gustavo Scarpa, tentando emular o papel de Raphael Veiga, encostou  nas beiradas e abriu os espaços. Rony começou aberto, mas jogou sempre em direção à área, abrindo o corredor esquerdo e aumentando a preocupação da dupla de zaga adversária.

E com essa dinâmica o time chegou fácil ao primeiro gol, com Zé Rafael aproveitando o espaço na entrada da área para fuzilar César com a canhota. Em dez minutos, o Palmeiras já tinha achado a chave da porteira.

As chances se sucederam e desta vez não podemos reclamar do desempenho das finalizações. Nossos jogadores capricharam e quem fez bonito foi o goleiro do Juventude, seguramente o melhor jogador em campo – isto numa partida em que praticamente todo o time do Palmeiras jogou muito bem.

Rony tentou mais uma bike; Scarpa tentou mais um olímpico. Cheios de confiança, os jogadores do Palmeiras exibiram muita técnica – vimos até um passe escorpião de Danilo dando certo.

Quem parece ainda precisar de uma dose de confiança é Jorge, sobretudo depois do episódio de violência que foi vítima. É claríssimo que ele tem recursos para ser titular do Palmeiras, abrindo uma excelente disputa com Piquerez, mas na mesma medida que a maioria do elenco esbanja técnica, cheios de confiança, é possível sentir o camisa 6 com a perna presa, pesada, num sintoma claro de insegurança. Seria um golaço da torcida se o jogador fosse objeto de um movimento de apoio, aproveitando o ótimo momento coletivo por que passa o time. #VamosJorge!

Depois do segundo gol, em que praticamente matou a partida, o Palmeiras entrou em modo de gestão de energia. Ainda assim, seguiu criando oportunidades e obrigando César a se desdobrar para evitar um placar mais dilatado – algo que só acabou acontecendo num lance fortuito, nos acréscimos do segundo tempo.

Uma goleada tranquila num estádio notoriamente hostil a qualquer adversário, mesmo sem dois jogadores que seriam titulares em qualquer time do país. O Palmeiras consegue mostrar altíssimo padrão mesmo fazendo rodízio dos jogadores; mesmo desenvolvendo jogadas e desenhos novos, aproveitando ao máximo as características de cada jogador. O trabalho de Abel Ferreira é extraordinário e (quase) toda a torcida do Palmeiras só tem a agradecer a esse grupo fenomenal que habita a Academia de Futebol. VAMOS PALMEIRAS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo