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De maneira quase mecânica, muito natural, o Verdão venceu o Avaí por 3 a 0 e chegou mais perto da conquista do Brasileirão 2022.

Um gol logo no início do jogo deu ao Verdão a tranquilidade para fazer seu jogo sem pressão; nosso time fechou todas as saídas do adversário e construiu o placar como quem vai à padaria.

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Ciente de que precisava abrir o placar o mais cedo possível, o Palmeiras imprimiu forte pressão na saída do Avaí desde os primeiros movimentos. E aos 3 minutos Dudu forçou o erro de Raniele, que foi bem aproveitado por Rony, que sofreu pênalti de Vladimir. Scarpa bateu com emoção, mas deu certo e o Verdão deu o primeiro golpe no moral do time catarinense.

O jogo corria solto – nem o adversário, nem o árbitro recorreram ao recurso de picotar o andamento da partida. O Avaí fazia suas tentativas buscando alguns espaços em nossa defesa, mas o Palmeiras retomava a bola e construía ataques rápidos.

As duas extremas funcionavam bem, sobretudo pelo dado direito, com o apoio de Marcos Rocha para fazer as triangulações com Mayke e Scarpa. A defesa do Avaí, no entanto, estava bem postada pelo alto e tirava tudo – a participação de Bruno Silva no jogo aéreo foi importante para o time visitante resistir aos ataques palmeirenses. Apesar do enorme domínio, o Palmeiras não finalizou muitas vezes. O placar de 1 a 0 no primeiro tempo foi justo.

As mexidas de Lisca no intervalo não surtiram qualquer efeito. O Palmeiras voltou jogando muito tranquilo; nem parecia ser um jogo-chave para a conquista de um Campeonato Brasileiro – talvez a apatia do adversário, sendo derrotado pela sexta vez seguida, tenha contribuído para tamanha suavidade.

O segundo gol foi uma pintura – a começar pela recuperação e pelo passe de três dedos de Rony, na medida para Dudu fazer a jogada aguda, em direção ao gol. Depois de humilhar dois marcadores, o Baixola estufou as redes do Gol Sul e tirou do ar a desagradável sensação de que um empate poderia acontecer a qualquer momento – não que houvesse qualquer perigo pelo desenrolar do jogo, apenas o placar justo e a possibilidade de um erro grosseiro ou de um roubo do juiz é que causavam essa apreensão.

Com o jogo resolvido, Abel foi para as mexidas e a mais interessante foi a entrada de Vanderlan pela ponta esquerda – um claro sinal de que o prestígio de Wesley no elenco está mais em baixa do que nunca.

Endrick entrou no lugar de Rony e brilhou: foram duas excelentes finalizações, salvas por Vladimir, e um passe que resultou no primeiro gol de Vanderlan com a camisa do Palmeiras, após falha do goleiro do adversário.

Mais de 40 mil palmeirenses viveram mais uma bela noite no Allianz Parque. Não há nenhum motivo para corneta – talvez o único senão fique por conta da escolha por usar o terceiro uniforme, num jogo em casa. De gosto duvidoso, o fardamento faria melhor seu papel se usado nos jogos fora de casa, sem romper a imponente combinação do uniforme esmeraldino com nosso estádio. E quando a reclamação é apenas sobre o uniforme, é porque está tudo bem.

Falta pouco. Mesmo que o Internacional vença todos os seus seis jogos restantes (incluindo o confronto contra o Palmeiras, na última rodada), bastam ao Palmeiras oito pontos nos próximos quatro jogos para chegar à conquista do #11. A torcida cantou: tá chegando a hora! E está mesmo. VAMOS PALMEIRAS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo