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Palmeiras e São Paulo empataram sem gols esta noite no Morumbi, numa partida marcada pela proposta de jogo física do time da casa e da bananice de Wilton Pereira Sampaio, que seguramente está no top 5 de piores juízes brasileiros de todos os tempos.

Com a igualdade, o Verdão chegou a 5 pontos e é apenas o 12° colocado na tabela, após 4 rodadas. O time marcou apenas um gol e e o segundo pior ataque da competição, à frente apenas do Cuiabá, que não marcou nenhum. Mas o Verdão ostenta a melhor defesa, com apenas um gol sofrido – contra o Inter, em Barueri. Nosso próximo jogo pelo Brasileirão será justamente contra o Cuiabá, na Arena Pantanal.

Com poucas pistas de como o adversário viria para o jogo, já que este é apenas o segundo jogo de Luis Zubeldía no comando do time do Morumbi, Abel optou por escalar Marcos Rocha na direita, com liberdade para atacar, com responsabilidade. O camisa 2 executou o apoio a Estêvão e o time forçou bastante o jogo por esse flanco.

O São Paulo entendeu a proposta e fechou a rota, com Welington e Alan Franco apoiados por Bobadilla e, por vezes, por André Silva, o que fazia com que a defesa sustentasse a superioridade numérica. O Verdão não conseguia balançar a defesa adversária invertendo o lado, já que quando a bola chegava em Richard Ríos e principalmente em Raphael Veiga, o pau torava. O time de branco bateu à vontade, sob o olhar medroso do juiz.

O Verdão não se intimidava e batia de volta, o que fez com que o jogo ficasse mais do jeito que o São Paulo queria: físico, pouco ou nada jogado, o que diminuiu a clara diferença que existe hoje entre os dois times – tanto técnica quanto tática.

Para piorar, Endrick estava numa noite muito pobre, nada inspirada. Assim, o primeiro tempo transcorreu sem grandes chances de gol – a melhor oportunidade foi com Gustavo Gómez, que testou após escanteio da direita cobrado por Veiga – Rafael caiu para a esquerda e pegou bem.

Para o segundo tempo, Abel nem esperou os 15 minutos para trocar Flaco López por Lázaro, puxando Endrick para o comando e aproximando Veiga do flanco direito. Funcionou no começo e Endrick construiu a melhor chance do jogo ao roubar a bola de Arboleda dentro da área e rolar para Lázaro; sem goleiro, o camisa 17 tocou em direção ao gol, mas em cima de Alisson, que fazia a proteção.

O São Paulo ainda tentava ligar jogadas rápidas, principalmente depois da entrada de Ferreirinha, que aproveitava a inversão de nossos laterais, após a troca dupla que mandou a campo Mayke e Vanderlan. O camisa 12 entrou para atacar, mas acabou preso pelo rápido ponteiro esquerdo que veio do Grêmio e o SPFC conseguiu uma boa chance com Calleri, que tocou de letra e a bola triscou a trave direita de Weverton.

No final, sem perder a característica física que marcou todo o jogo, os dois times acabaram se satisfazendo com o empate, que persistiu até o fim frustrando o Morumbi, que recebeu um grande público – composto exclusivamente por são-paulinos. Ninguém ganhou, mas quem perdeu foi o juiz, em mais uma atuação horrível, que irritou a todos, dos dois lados.

O Verdão agora pensa no Botinha de Ribeirão, adversário pela Copa do Brasil na quinta-feira, no Allianz Parque, antes de voltar a pensar em Brasileirão – o time terá que viajar a Cuiabá para jogar no domingo, perfazendo três jogos em seis dias. Abel obrigatoriamente terá que ativar o modo de gestão de energia. Que o Veiga seja o primeiro da fila, porque está precisando muito. VAMOS PALMEIRAS!

Pós jogo

Ficha Técnica

Notas

Melhores momentos

Lance a lance

Primeiro tempo

Segundo tempo